expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sábado, 13 de setembro de 2014

Dia 23 - Celebramos o Equinócio do Outono 2014, ao nascer do sol, com poemas do “Jardim da Alma”, de Maria da Assunção Carqueja Rodrigues, na Pedra da Cabeleira de Nª Srª, ao som de violinos e guitarra, pelo dueto ALE&OLE.

 (atualização) Com a presença do Prof. Adriano Vasco Rodriugues -



Mas nós queremos Celebrar a Luz do Amor, da Vida e da  Paz - Partilhe connosco esse propósito - Junte-se a nósPedra do Sol Cabeleira de Nª Srª 40º 59´ 39.94" N - 7º 10´ 35-46" Wc

 

 
Independentemente das condições atmosféricas, vamos saudar a estação das vindimas com a poesia de Maria Assunção Rodrigues - de quem já partiu para a eternidade mas cujo legado poético nos convida «a celebrar a vida,  "O saber sonhar" e, fundamentalmente o amor que tem "luz e cintilação", o amor força, rumo, calor e refúgio»

 


Depois não deixe de ler a nossa última postagem sobre este mesmo eventohttp://www.vida-e-tempos.com/2014/09/celebrar-equinocio-do-outono-2014-dia.html



"A luz resplandece nas trevas, e contra ela as trevas não prevaleceram. (..)Havia a verdadeira luz que, vinda ao mundo, alumia a todo o homem.



Equinócio do Outono 2013 -- Calendário Solar - véspera - Templo da Pedra da Cabeleira Chãs  - Ainda com os vestígios dos grandes incêndios do Verão


Sob o signo do terrível cenário de vários conflitos armados, a que se junta o da peste,   vamos celebrar o Equinócio, com os olhos no Sol Nascente, o astro que dá vida, que tudo purifica e fecunda, mas sabendo que o  Planeta Terra atravessa um dos momentos mais críticos dos últimos anos, assolado pela guerra e pela peste, que alastra nalguns países de África, sem controlo e sem fim à vista, ameaçando propagar-se aos demais continentes. Face à crescente desumanização e a tamanhas afrontas, claro que o nosso espírito não deixará de contemplar o sol como última esperança, apelando que os seus raios espalhem a luz pacificadora e regeneradora onde se espalha a morte pela ébola ou  se lançam terríveis cortinas de trevas, de fogo e destruição.

Amuleto em osso pré-histórico encontrado na área

VAMOS CELEBRAR A ESTAÇÃO DAS COLHEITAS E DOS FRUTOS - dia 23, entre as 08.00-08.30 - Saúde o brilho e a nostalgia do Outono, associando-se a um momento de invulgar beleza e alegria,  à entrada e ascensão do auspicioso esplendor do sol através da graciosa cripta de um dos mais impressionantes e invulgares  calendários Pré-históricos da Humanidade 

A Comissão Organizadora da Celebração dos Equinócios e do Solstício do Verão, à semelhança das anteriores festividades, pretende celebrar os ciclos da Natureza, evocando antigas tradições desapreciadas dos povos que aqui viveram, de cujo passado há ainda abundantes vestigios. E ao mesmo tempo recolher contributos científicos, multidisciplinares, para um melhor aprofundamento histórico e místico desta área e da região. Conta com o apoio municipal e da Junta de Freguesia.


O começo  da última estação do circulo solar do ano  - penúltima da roda do ano celta -  ocorre no dia 23 de Setembro, astronomicamente às 03h29m, TMG. Instante que marcará o início do Outono no Hemisfério Norte, sendo o dia  igual à noite, em que o sol, no seu movimento aparente, passa pelo equador celeste, projetando a sua luz solar durante 12 horas em qualquer ponto de Terra -..Com a diferença de que os dias passarão a ser mais curtos e as noites mais longas "por 89,815 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Dezembro às 23h03m". Equinócio de Outono 2014 | Observatório Astronómico de Lisboa


O primeiro dia do Outono, que marcará a despedida do Verão, vai ser assinalado no próximo dia 23, entre as 08.00-08.30, no Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nª Srª, ao o som do violino de Olena Sokolovska e da guitarra de  Pedro Ospina, com a leitura de poemas de Maria da Assunção Carqueja, natural de Felgar, concelho de Moncorvo, que faleceu no dia 9 de Setembro de 2013, no Porto, vítima de doença prolongada, .8 anos depois da conceituada investigadora e poeta, ali ter  estado com o seu marido, Adriano Vasco Rodrigues, o historiador e investigador, autor de mais de uma centena de obras, muitas das quais do distrito da Guarda, tendo sido ele o primeiro estudioso, que, em 1952, a classificou aquele monumental megálito, como local de culto e altar sacrificial, no livro como Terras da Meda – Natureza e Cultura, editado pela. Câmara. Municipal da Meda, 1983.
E, porque, nessa “manhã é outro dia”, título de um dos seus vários livros de poesia, eis o convite, que,  se fosse viva, talvez nos  fizesse, através deste belo poema:


“Tens que ir … atrás do Sol!

Tens que ir… É teu fado
andar sempre atrás da luz
mesmo que seja a teu lado
que a candeia reluz!...
… Procuras sempre com fé
aquilo que se não vê….

Criança, quiseste ver
lá onde o sol se escondia
e sem a ninguém dizer
tu partiste à revelia,
até ao cimo do monte,
espreitando o horizonte.

Foi-se o sol… e tu ficaste
desiludido e triste,
receoso… retornaste!
Onde se pôs…. tu não o viste!
Marcou-te a vida futura
essa fome de aventura!

Tens que ir!... Para trás
a vida segura e certa…
Tu serás sempre capaz,
de partir à descoberta!
Vês sempre o Sol de partida
todos os dias da vida!

Maria da Assunção Carqueja

MARIA DE ASSUNÇAO CARQUEJA RODRIGUES, " nasceu no Felgar, freguesia do concelho de Torre de Moncorvo, ainda frequentou o Colégio de Campos Monteiro, prosseguindo os estudos liceais em Lamego, no Colégio da Imaculada Conceição.
Em 1955, licenciou-se na Universidade de Coimbra em Ciências Históricas e Filosóficas, distinguida com gradum laudabiter honorifice. Também naquela Universidade fez o curso de Ciências Pedagógicas.
Embora tivesse recebido convites para leccionar no Ensino Superior, seguiu a actividade docente liceal.
De 1965 a 69 esteve vinculada ao Instituto de Investigação Cientifica de Angola, dirigindo, em Luanda, o Centro de Documentação Cientifica e trabalhando no departamento de Ciências Humanas.
Regressada a Portugal, voltou ao ensino, no Porto, onde foi metodóloga para a formação de docentes na área de Filosofia. Finalmente, na Bélgica, trabalhou como técnica científica de educação da União Europeia no ensino da Filosofia, Schola Europaea (1990-2000). – Mais pormenores em
:
Felgar - Maria da Assunção Carqueja

BENDIZEMOS AO SOL E NÃO ÀS TREVAS DA GUERRA


Numa altura em que, nalgumas partes da Terra, não cessam de atroar as vozes do ódio e da guerra,  pese os apelos à paz  - Papa fala em terceira guerra mundial e loucura bélica . , se lançam bombas indiscriminadamente, que não escolhem inocentes de culpados, ignorando que é o amor que promove a paz, a concórdia, pacifica  e regenera, sim, ao mesmo tempo que a peste vai semeando a morte e a devastação de aldeias inteiras, de bairros urbanos,  cuja alastramento se revela impossível de impedir e de prever, por alguns momentos livre-se dessas terríveis imagens, deixe de mergulhar nesses estados ansiosos de terror, de angústia e desânimo e venha celebrar connosco o raiar de uma brilhante e auspiciosa manhã outonal



 COMO CHEGAR À PEDRA DA CABELEIRA


A celebração começa às 8.OO horas, no momento em que o sol atravessa a gruta daquele monumento megalítico, termina às 08.30 - Para ir a Chãs, é conveniente chegar  pelo menos a esta aldeia às 7.30 - o mais tardar 8.40.  Quem vem da EN 105 e se desvia no cruzamento para Chãs, ao chegar a esta aldeia, um pouco à frente ao lado esquerdo da esplanada de um café, encontra  as rodas de antigo lagar de azeite, deixe a estrada (estacione a viatura - só se for em reportagem) vire à sua esquerda, desça em direção a poente, e, ao encontrar uma bifurcação, siga o caminho da direita - Vá indo por esse caminho,  até que, mais à frente passa ao lado de um pombal e do curral de gado. Não se desvie; continue pelo mesmo caminho, que, agora em vez de subir desce, até que, tomando o sentido norte, junto a um quintal e pequeno casebre, se desvia à sua esquerda. Siga a rodeira desse caminho, que então é a descer,  até que ao fundo (já quando assenta num plano arenoso), em vez de seguir esse caminho em frente, volte ao da  sua esquerda - Cem metros depois está junto à Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora.

 
DE VOLTA AO MACIÇO DOS TAMBORES 
 

Adriano vasco Rodrigues, que tivemos o prazer de cumprimentar, no passado mês de Agosto, no espetáculo Noites de Opera do Douro, no Museu do Côa, juntamente com a sua filha, gero e outras pessoas amigas, sim, e  a quem aproveitámos para anunciar a nossa iniciativa, disse-nos que iria fazer os possíveis de  ali voltar àquele santuário, do qual nutre  um carinho muito especial, quer pela singular beleza que o lugar lhe infunde, quer  pela atenção mística e cientifica que a sua curiosidade de arqueólogo e de  investigador lhe despertou.
CALENDÁRIO PRÉ-HISTÓRICO

O enorme penedo, orientado no sentido nascente-poente, possui uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento e sensivelmente a mesma altura, é iluminada no centro, no momento em que o Sol nasce. 


Um observador colocado em frente a essa pedra, a cerca de uns vinte metros a poente e no mesmo enfiamento perpendicularmente ao muro do recinto amuralhado (o único pedaço que não é circular)  sim, voltando-se para o eixo desse monumento, pode, em cada equinócio, ou ainda de véspera e no dia seguinte,  contemplar o Sol a preencher a abertura desse misterioso túnel e a espalhar os seus raios em forma de um deslumbrante leque luminoso! –Todavia, a  pedra, observada de trás, e de costas para nascente, faz lembrar um gigantesco crânio como que a soltar-se da laje, numa espécie de permanente desafio das leis do equilíbrio e da gravidade, dado estar bastante inclinado a poente e apenas se manter assente nalguns pontos.

Situa-se num dos pontos destacados de um planalto rochoso. Um impressionante afloramento granítico, conhecido por Tambores, com abundantes vestígios pré-históricos, entre os quais avulta o Castro do Curral da Pedra



A curta distância do local, e ainda dentro do perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Coa, que integra os vários núcleos de gravuras rupestres, situa-se o Pedra do Sol, alinhada com o ocaso no Soltício do Verão. - Entretanto, posteriormente, e além de uma  pedra  que parece estar orientada com a  constelação da Ursa Maior,  foram descobertos outros alinhamentos pelo investigador Albano Chaves - Ambas as estruturas graníticas, que supõe terem servido de locais de cultos e observatórios astronómicos, fazem parte dos chamados alinhamentos sagrados, sendo o Stonehenge, o mais famoso.

 O VÍDEO DA  CELEBRAÇÃO DO SOLSTICIO DO VERÃO - EM JUNHO  -EDITADO NUM DOS MAIS PRESTIGIADOS SITES INGLESES . No:  Wn.com - Celtic "Stonehenge" found in Germany



Summer Solstice at "Stonehenge Portuguese" with medieval music duo ALE&OLE Summer Solstice at "Stonehenge Portuguese" with 


A celebração do inicio das estações do ano é o momento mais importante dos dias sagrados que se destinam a sintonizar e harmonizar as pessoas com os ritos da Natureza, a despertar  e a captar energias nesses sítios. Quer as emanadas das correntes subterrâneas, as chamadas correntes telúricas, de que são privilegiados esses pontos nodais que os antigos povos souberam escolher e neles edificar os seus majestosos megálitos, quer as provindas do espaços infinitos ou provenientes do meio mais próximo e envolvente.


Os sons interiores ou exteriores, a voz do silêncio, as palavras, os gestos, a luz, tudo poderá contribuir para promover elevados estados de espírito e direcionar essas forças energética, místicas, para os objetivos que cada participante deseje alcançar. A saber distinguir, através dos olhos, do coração, dos sublimes estados de alma,   a intuir e a separar o que é falso e transitório, do que é perene e eterno, o que lhe aponta os caminhos de uma verdadeira sabedoria, o conduza aos laços com o cosmo e a eternidade. Os que não querem ver, ouvir e sentir, desprezam a luz e o silêncio, são atraídos pelas sombras, recusam-se a subir aos montes e a contemplar as estrelas ou o nascer e o pôr do sol,  vão atrás dos ruídos e da confusão, porém, os que desejam ver, escolhem a  tranquilidade, a paz, veem com o despertar de todos os sentidos, com os próprios olhos e o coração.






2 comentários:

Sara disse...

É possível obter mais informações sobre este evento, nomeadamente horário e programa?
Obrigada

Peregrino da Luz disse...

A celebração começa às 8.OO horas, no momento em que o sol atravessa a gruta daquele monumento megalítico, termina às 08.30 - Para Chegar a Chás, é conveniente chegar pelo menos a esta aldeia às 7.30 - o mais tardar 8.40. Quem vem da EN 105 e se desvia para Chãs, ao chegar a esta aldeia, onde se encontra as rodas de antigo lagar de azeite, vira à sua esquerda, desce em direção a poente, ao encontrar um cruzamento, segue o da direita, mais à frente passa ao lado de um pombal e do curral de gado, continua pelo mesmo caminho, que, junto a um quintal e pequeno casebre, se desvia à sua esquerda. Segue a rodeira desse caminho, que é a descer, até que o fundo, já quando assenta num plano, em vez de seguir esse caminho em frente, volta à sua esquerda - Cem metros depois está junto à Pedra da Cabeleira de Nossa senhora