
"O pensar e o sentir
não se podem transmitir
na sua totalidade.
Fica uma parte da verdade
sem ter expressão nem voz!
Que contemplamos na flor?
Formas, aromas e cor?
Vibrará ao sol nascente
e gostará do luar?
Que será que ele sente
se alguém a for cortar?
E o frágil passarinho...
Não se sentirá sozinho
numa gaiola fechado?
Sua vida não é triste
mesmo sendo bem tratado?
Para ele... que mundo exite?
Alguém entende o seu canto
de alegria ou pranto?
Há tanto em cada ser
secreto e misterioso
que mais ninguém pode ver
mesmo sendo curioso!"
- Um dos belos poemas da poet, natural de Felgar, Moncorvo, que hoje vamos homenagear junto ao altar da Pedra do Sol Cabeleira de Nossa Senhora
VINDE E SEDE BEM-VINDOS
Vinde Ver os antigos sacrários! Vinde Visitá-los!
Tal como diz o imortal poeta, o iluminado!
Vinde comparar os altares erguidos por nossas mãos
com os sagrados lugares da Natureza, que,
unindo a Terra aos Céus,
não limitam, nem os nossos passos,
nem cerceiam a nossa imaginação,
na infindável procura de se encontrarem,
os verdadeiros laços que nos unem a Deus,
em uníssono diálogo e profundo cântico interior
com a Criação, a Sua Suprema Vontade,
as maravilhas e alegria dos seus prodígios!

Vinde estender o vosso olhar sobre os grande espaços abertos,
onde as mais poderosas energias da terra e do cosmos
se fundem e expandem, subtilmente,
vos saúdam e acolhem, alegremente,
para que, assim, bem recebidos,
nos altares destes puríssimos ares,
possais contemplar o que é divino,
e que, a todos, fala
a linguagem
da imortalidade!
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