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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pedra do sol - dois dias depois do Equinócio do Outono - Canto a Deus a terra e o sol que me viu nascer… Paz na Terra aos homens de Boa vontade! Que se erradique a Ébola e se acabe com a Guerra

Já não está no alihamento  - pois o sol já nasce não ao centro mas quase ao cantinho do lado direito - porém neste dia ainda é possível assistir ao maravilhoso deslumbramento







Abençoado Divino Sol! 
Que teus luminosos raios erradiquem a ébola, acabem com a Guerra  e tragam paz na Terra aos homens de Boa Vontade 


Canto a Deus a terra e o sol que me viu nascer…

Envolto em ténue névoa,
fluindo em etéreo véu de brancura e mistério,
a sós, em perfeita harmonia comigo próprio e com os astros,
longe do bulício da cidade,
longe de tudo, do tumulto da vida e do mundo,
aspirando os odores de terra, das flores e das fragas,
canto o vosso cântico, ó Senhor Deus, meu Sol eterno!
Não, não estou só. Neste sítio tão calmo, de solidão e de espaço.
Tudo é igual a mim. Sou tudo o que me rodeia.
A abóbada do ar que me cobre. A luz que cai do alto e unge os meus olhos.
A pedra que piso e me faz pulsar o peito da adolescência perdida.
A débil névoa que me envolve e me transfigura.
Tudo habita em mim e eu habito o coração de tudo .
Oh, aqui, onde me encontro, não há tempo nem lugar definidos,
tudo é assombro, esplendor,
tudo faz parte do mesmo Deus,
tornei-me seu corpo puríssimo,
uni-me à sua divindade,
tudo tem a matriz do Criador,
Diante de mim próprio, só há eternidade, eternidade! 
Só vejo beleza, só vejo claridade!

 

No entanto, o enigma persiste....
Contemplo com espanto o indizível,
vivo fora do meu corpo, vivo em espírito,
mas claramente vejo que o segredo se mantém - Quem o decifra?...
Ó luz gloriosa de um céu de aurora! - Calmo repouso matutino
da minha sedenta alma, serena e doce esperança  do meu ardente olhar!

 

 

(...) 
Oh, às vezes, quão grande e santa é a Natureza!
Eu vos saúdo, ó alvejante astro amigo, meu lírio branco e delicado!
Eu vos bendigo, ó transcendente e mística beleza!
Vinde, vinde até mim,  ó doce esperança a ornar a sagrada mesa 
dos vossos sacros altares  de dura pedra
que o natural poder dos elementos vos concebeu!
Vinde, ó benévola luz, irradiando dos astros inertes e vivos!
Vinde adornar de  brilho os vossos genuínos templos!
Vinde ver como é santo o sentimento
e quão belo é o infinito,
quando, os corações, profundamente meditando
imersos em doce pensamento,
extasiados vos contemplam

Exderto -  Jorge Trabulo Marques


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