- - Por Jorge Trabulo Marques - Coordenador do evento
Celebramos a estação das colheitas e dos frutos ao som de viola e de violino, por Olena e Pedro Ospina, que magnificamente acompanharam a leitura de maravilhosos poemas de Maria da Assunção Carqueja, falecida em 9 de Setembro do ano passado, a poeta e professora de filosofia, que, precisamente há oito anos,neste mesmo lugar, nos havia dado o prazer da sua presença, na companhia de seu marido Adriano Vasco Rodrigues, o professor, historiador e investigador com vasta obra públicada


Graças à amável e valiosa prestação do dueto ALE&OLE (Olena e Pedro Ospina), bem como das presenças calorosas e fraternas do Prof. Dr. Adriano Vasco Rodrigues, Prof Maurício Lobreiro, António Lourenço e João Gaspacho, que leram poemas de Maria Assunção Carqueja, do seu último livro póstomo, "As Nuvens Passam, e de outras obras das mesma autora –Apoios preciosos da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal
OUTROS VÍDEOS EDITADOS
Registo no dia seguinte (Magníficos momentos de Für Elise para celebrar o nascimento do sol no dia seguinte ao Equinócio do Outono), no Alinhamento Sagrado da Pedra do Sol, próximo da aldeia de Chãs, norte de Portugal - Ontem dia, 23, o céu esteve muito nublado. Não foi possível observar os raios solares a atravessarem a gruta deste fantástico calendário pré-histórico. - Mas a diferença do alinhamento de ontem para hoje é mínima
(vídeo gravado dia 24-09-2014 - adicionado a este post)

A MINH’ALMA NASCEU…
A minh’alma nasceu lá
entre montes
curvados no azul do
infinito…
Bebeu água das fontes
que brotam entre rochas de
granito…
Espreitou aves e ninhos
nas silvas e giestas dos caminhos!
A minh’alma nasceu na paz
d’aldeia,
mirando o céu azul e o
luar….
E foi á luz da candeia
que aprendeu a sonhar,
enquanto crepitavam na
fogueira
A minh’alma nasceu na
natureza
agreste, de montanhas e
fraguedo,
mas sentiu bem a beleza
do sol, brilhando entre o
arvoredo
e dos laranjais em flor,
do trigo já doirado do
calor!...
A minh’alma ouviu contos
aos serões
nas longas noites quentes
do Estio,
e viu brilhar a luz dos
lampiões
pelos caminhos do rio,
e, logo de madrugada,
carros de bois gemendo na
calçada
A minh’alma nasceu ao som
dum sino
batendo as horas do dia,
voz do povo e do divino,
rezava ao pôr-do-sol
“Avé-Maria”!
Doce e triste saudade me
ficou
desse outro tempo qu’o
tempo levou!
Maria de Assunção Carqueja
- Bélgica. Geel 1955

Terminada
a celebração do Equinócio do Outono na Pedra do Sol da Cabeleira de Nossa Senhora, o
grupo dos participantes no ritual místico e histórico, foi amavelmente
recebido em casa de Amélia Lourenço e de seu marido António Lourenço para saborear
um cálice de joropia, acompanhado por amêndoas, figos secos e uns pedaços de
um apetitoso bolo - E que bem não caiu tão apetitosa surpresa em tão agradáveis momentos de confraternização


OUTRA
FESTA - DEPOIS DA CELEBRAÇÃO NA PEDRA DO SOL
-
De
seguida, o grupo dirigiu-se para Vila Nova de Foz Côa para se associar a um
almoço ao distinto convidado Prof. Dr. Adriano Vasco Rodrigues - Pessoa sempre
muito afável, excelente comunicador, com o qual foi um prazer conviver, dado o
brilho da sua sensibilidade, sabedoria e até humor.
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