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quinta-feira, 17 de março de 2011

EQUINÓCIO DA PRIMAVERA 2011 MOMENTOS DE REFLEXÃO SOBRE A CATÁSTROFE NUCLEAR E TERRAMOTO DO JAPÃO, COM POESIA JAPONEZA,AO NASCER DO SOL, ALDEIA DE CHÃS




















Ao soprar o vento leste,
Exalem seu perfume,
Oh flores da ameixieira!
Mesmo longe do seu mestre,
Não se esqueçam da Primavera.

Suguwara-no-Michizane , século IX,
poema escrito às suas amadas ameixoeiras,
pouco antes da sua morte















.Para quem viaja ao encontro do sol,

é sempre madrugada

Matsuô Bashô (1644-1694).....

O PAÍS DO SOL NASCENTE ESTÁ ENSOMBRADO PELO QUE JÁ SOFREU E PELO QUE AINDA PODERÁ VIR A SOFRER - A TERRA ONDE O SOL NASCE MAIS CEDO - DE ORIENTE PARA OCIDENTE - DEPOIS DE ILUMINAR O PACÍFICO, ESTÁ DE LUTO:

O JAPÃO TREMEU E FOI VARRIDO PELA DEVASTAÇÃO DAS ÁGUAS E PAIRA AGORA SOBRE A SUA ATMOSFERA UMA HECATOMBE NUCLEAR, CUJA NUVEM RADIOACTIVA SE ESTENDE AGORA POR OUTRAS ÁREAS E PAÍSES.
.Para quem viaja ao encontro do sol,

NÓS QUEREMOS ESTAR SOLIDÁRIOS, COM O SOFRIMENTO, NAS HORAS GRAVES QUE AGORA VIVE...

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O ACTOR JOÃO CANTO E CASTRO VAI ESTAR PRESENTE COM A SUA VIOLA DE CORDAS OU VIOLINO - COM SONS QUE NOS FARÃO AINDA DESLUMBRAR MAIS E FAZER REFLECTIR SOBRE OS FENÓMENOS DE MÃE-NATUREZA

A cerimónia tem início às 07.00 horas da manhã, momento em que o sol atravessa a gruta da Pedra da cabeleira de Nossa Senhora - Com a participação do actor Canto e Castro e Jorge Carvalho.

MOMENTOS DE MÚSICA(violino), DE POESIA E DE DE REFLEXÃO SOBRE A AMEAÇA NUCLEAR QUE PAIRA SOBRE O JAPÃO E QUE SE ESTENDE JÁ A OUTROS PAÍSES, APÓS O VIOLENTO TERRAMOTO E O DEVASTADOR TSUNAMI OCORRIDO NO JAPÃO A 11 DE MARÇO - COM A LEITURA DE POESIA DE POETAS JAPONESES E DE CASIMIRO DE BRITO, O AUTOR PORTUGUÊS, COM UMA VASTA OBRA INSPIRADA NA POESIA DOS GRANDES CLÁSSICOS DO JAPÃO





Lembramos que há fenómenos naturais que ultrapassam a vontade humana e que são imprevisíveis, mas há outros que são o resultado das agressões ao meio-ambiente. O terramoto e o tsunami que devastou grandes áreas da costa japonesa, ocorreram como sinal de que o planeta está vivo e que ainda não se transformou numa massa inerte, como a Lua. Porém, a explosão de várias centrais nucleares, construídas em sítios altamente sísmicos, é algo sobre que importa reflectir, com urgência e especial atenção.

 
Se , por um lado, nesses produtos da moderna tecnologia se obtém energia dita limpa, por outro, poderão resultar tragédias que causarão o pavor e a morte a partes ao até a todo o planeta. Quais as consequências e que alternativas, para que não aconteçam as tragédias que estão a contaminar grandes áreas, além do próprio Japão e a colocar em risco de vida as suas populações? - Essa é uma questão que, a Comissão da Celebração do Equinócio, nos Templos do Sol, propõe a todos quantos queiram participar no referido evento.

Durante o acto evocativo, serão lidos poemas japoneses , alusivos à Primavera, já manchada pelo drama actual vivido nas Terras do Sol Nascente


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A CELEBRAÇÃO DA PRIMAVERA, ASSINALADA POR MOMENTOS DE POESIA E DE REFLEXÃO SOBRE A AMEAÇA NUCLEAR QUE PAIRA SOBRE O JAPÃO E QUE SE ESTENDE JÁ A OUTROS PAÍSES.

 
Primavera é recebida, domingo, dia 20, ao nascer do sol, no recinto amuralhado do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, em Vila Nova de Foz Côa.

A cerimónia tem início às 07.00 horas da manhã, momento em que o sol atravessa a gruta do enorme penedo
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Durante o acto evocativo serão lidos poemas de autores japoneses e do português Casimiro de Brito, o poeta luso que mais se debruçou e inspirou, sobre os clássicos da poesia japonesa.
 
Pretende-se com esta acção, reflectir sobre a ameaça nuclear que paira sobre o Japão e se estende já a outras regiões do globo.
A catástrofe surgiu na sequência do violento sismo, que ocorreu no Japão, no passado dia 11 de Março e que originou um devastador tsnunami.


O templo sacrificial, orientado no sentido nascente-poente, ergue-se no alto de um maciço rochoso, próximo de um antigo castro, no perímetro do Parque Arqueológico e a curta distância da Pedra do Solstício.
Tem a forma de um gigântico crânio, atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada pelo seu eixo no preciso momento em que o Sol nasce.
 
Situa-se nos arredores da aldeia de Chãs, no monte dos Tambores, cenário mítico, e já habitual, para assinalar a entrada da estação mais florida do ano


A Comissão Organizadora da Celebração dos Equinócios e do Solstício do Verão, à semelhança das anteriores festividades, pretende celebrar os ciclos da Natureza, evocando antigas tradições desapreciadas dos povos que ali viveram. E ao mesmo tempo recolher contributos científicos, multidisciplinares, para um melhor aprofundamento do passado histórico e místico daquela área.

 
A iniciativa conta com o apoio especial da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, (um obrigado de muito apreço ao seu Presidente, Sr. Eng. Gustavo Duarte(sem a sua compreensão era-nos muito difícil fazer esta festa - pois, em termos monetários, foi a única instituição que nos apoiou; ainda a colaboração dos proprietários dos sítios, onde se localizam os monumentos, (Dr. Teresa Marques e Fernando José); Junta de Freguesia de Chãs; Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Chãs(António Lourenço - incansável desde a primeira hora ele e Amélia Lourenço); Quinta CALCATERRA - Agroturismo em Mêda, Dr. Filipe Montinho e a Engª Ulrique Motinho - Desejamos as melhoras ao Eng. Moutinho- E igualmente uma palavra de reconhecimento aos nossos amigos do BLOGUE Foz-Côa Friends - Nomeadamente, João Pala e Maurício Lobreiro e o Pof. José Ribeiro. E, á agora, em meu nome pessoal, o agradecimento à prestimosa colaboração de todos os restantes elementos da Comissão Organizadora, Fernando Baltazar, Silvério Baltazar , Jacinto, e outros..


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Vários órgãos de comunicação social - nacionais e estrangeiros, já ali se deslocaram, - Alguns
Associação da Imprensa estrangeira, em Portugal, chegaram mesmo a colaborar na festa do solstício - imagem ao lado. - Uma palavra de muito apreço para o jornalista da RTP. Jorge Esteves - Que, para ali estar nas manhãs do Equinócio, quase não dorme - O trabalho dele, no distrito, tem sido valiosíssimo
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Diversos investigadores têm-se debruçado sobre o estudo dos dois monumentos megalíticos: - Um apontado aos Equinócios e o outro ao Solstício do Verão. Desde o historiador Prof. Adriano Vasco Rodrigues, que foi quem primeiro classificou a Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, como local de culto ou de sacrifícios, remontando ao período "da transição do paleolítico para o neolítico", ao arqueólogo Prof. António Sá Coixão, outro dos historiadores e investigadores que, à semelhança de Vasco Rodrigues, tem desenvolvido um trabalho notabilíssimo nos concelhos de Foz Côa e Meda. Por sua vez, o Prof. Moisés Espírito Santo autor da Sociologia das Religiões, deslocou-se, por duas vezes, ao local, tendo oferecido à Comissão Organizadora, um importante estudo da toponímia da área envolvente, concluindo que alguns dos nomes se relacionam com o culto do sol. Outro dos entusiastas pelos dois calendários pré-históricos, tem sido o astrónomo MÁXIMO FERREIRA, que também já ali dirigiu em visita de estudo. O director da Revista Altitude, Lima Garcia poeta, docente, um homem de cultura,, já ali nos leu alguns dos seus belos poemas e traçou-nos o seu ponto de vista histórico sobre o distrito e esta zona. Quem veio propositadamente da Austrália, com o objectivo de fazer um levantamento sobre dos sítios, de Radiestesiafoi o Autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra - Tom Graves Mas, já agora, não queremos deixar de nos referir às duas visitas que Mila Simõesde Abreu, ali fez. A última das quais levando vários arqueólogos e estudantes do programa ERASMO, a que já nos referimos noutro post. A Mila é uma referência incontornável na defesa do Vale Sagrado, Se não fosse a sua coragem e determinação, o Côa, era mais uma albufeira, igual a tantas outras, e, por sinal, na área mais rica do seu vale - património arqueológico, paisagístico e agrícola. À curiosidade da Mila não pode passar nada despercebido.


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Quanto à colaboração dos arqueólogos do Parque Arqueológico do Vale do Côa - Foz Côa, registamos com o agrado o facto de terem sido os primeiros investigadores a juntarem-se às primeiras celebrações. Pena que não tivessem continuado. Em todo o caso, compareceram no momento em que não tivemos apoios de mais ninguém.
O nosso objectivo, não é apenas evocar o passado, recuperar tradições esquecidas , mas aprofundar o conhecimento arqueológico e histórico da área, contar com os contributos de vários saberes, e, obviamente, a opinião dos técnicos do PAVC, é muito importante - Ainda, há bem pouco tempo, lhes entreguei, para estudo, um minúsculo amuleto em osso, encontrado próximo da Pedra da Cabeleira, que os maravilhou - E também já lhe dei alguns objectos de cerâmica e percutores.
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Impressionados pela tragédia que se abateu sobre o Japão, com o fortíssimo terramoto do dia 11 de Março, seguidos por um devastador tsunami, lembramo-nos, pois, de dedicar aquele momento do sol a atravessar a gruta do calendário pré-histórico, com a leitura de poesia de inspiração japonesa, aos milhares de vítimas, que perderam a vida por força de tão violento e brutal fenómeno da natureza.Radiação aumenta na central e pode obrigar ao uso de sarcófago de betão 
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- Até porque a mais bela poesia, de inspiração haikai (e pena é que a dediquemos por força de tão horrível tragédia) é a dos grandes poetas japoneses, nomeadamente a inspirada na Primavera, cujos poemas assentam na simplicidade, coesão e no culto da natureza, apelando à imaginação do leitor..

JÁ NADA PODERÁ SER COMO DANTES - VÁRIAS VILAS E CIDADES FORAM COMPLETAMENTE ARRASADAS E RISCAS DO MAPA . A PRIMAVERA VAI FLORIR, ONDE A VAGA DA DEVASTAÇÃO, NÃO CHEGOU MAS AS FLORES DAS CEREJEIRAS, NÃO VÃO ENCHER DO MESMO ENCANTO OS SORRISOS E OS PAIS DAS CRIANÇAS


LEITURA DE POEMAS DE ALGUNS POETAS JAPONESES – MAS, SOBRETUDO, DE CASIMIRO DE BRITO, O POETA ALGARVIO QUE TEM UMA VASTA OBRA INSPIRADA NA POESIA DOS GRANDES POETAS JAPONESES


Contamos ler alguns poemas de autores japoneses e de Casimiro de Brito, o poeta português que mais se debruçou e inspirou na poesia do sol nascente – O país mais a leste, no mapa mundi, para lá do qual se estende o vasto pacífico –

Um antigo provérbio japonês defende que os poemas apenas se deixam encontrar por quem os merece. Quis o caso que agora fossemos ao encontro, justamente de um acaso que acabaria por marcar a obra poética de Casimiro de Brito – Mas , é tal coisa, nada surge por mero caso.


Pelos vistos, Casimiro de Brito, tinha mesmo que ser inspirado por uma circunstância fortuita mas especial: diz um estudo sobre a sua poesia: “aos vinte anos, quando seguia o curso English by Radio, da BBC, o jovem Casimiro de Brito é seleccionado para passar uma temporada de aperfeiçoamento da língua num colégio em Londres. Na capital britânica, partilhou um quarto com um professor de Estudos Orientais — um acaso que viria a marcá-lo decisivamente. Aí, contactou pela primeira vez com a poesia chinesa e japonesa, deixando-se permear pela condensação e pela beleza enigmática

Poesia que ele não hesita em afirmar: "conheci uma poética que hoje considero a mais bela de todos os tempos (comparável só as nossas cantigas de amigo); entrei num campo de trabalho como eu gosto, a longo prazo, para sempre; entrei na vida (física, mental, sensível) de um ser celestial, a minha amiga japonesa, enfim, coisas bonitas que mudaram o meu caminho. Nunca mais deixei de respirar essa poesia e, sobretudo, nunca mais deixei de pensar (e de fazer) que é preciso conhecer mais do que a nossa tradição poética (Faria, 2006"

"Efectivamente, quase cinquenta anos e quarenta livros depois, Brito continua fiel às musas orientais, em particular às japonesas. Ao longo do seu trabalho de escritor, cultivou o haiku, elaborou homenagens a autores do sol nascente (Brito, 1985: 184), e acalenta ainda o projecto de recolher 1500 poemas traduzidos numa obra intitulada Livro dos Haiku. Casimiro de Brito

Levantamos casas para o amor
cidades bombardeamos para a morte
Plantamos a seara para o amor
racionamos o trigo para a morte
Florimos atalhos para o amor
rasgamos fronteiras para a morte
Escrevemos poemas para o amor
lavramos escrituras para a morte
o amor e a morte
somos
(Brito, 1995: 43).

A ideia de dedicarmos a celebração do equinócio à situação do Japão, surgiu-me, ao consultar o correio digital e ao deparar com uma mensagem do Shingo Munakata- que, embora em meia dúzia de linhas, exprime a sua inquietação.
Trata-se de um jogador de futebol japonês, que esteve um mês em minha casa, na sua viagem de trânsito do Brasil para a sua pátria. Quis um acaso que nos conhecêssemos, quando ele fazia um treino na Alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa, e eu também andava por ali a dar umas corridas, o que, aliás, é já uma prática habitual para os moradores da vizinhança.
Suspendeu a viagem porque manifestou desejo de jogar em Portugal e queria que eu fizesse algumas diligências, a pedido da empresa de Pélé, com a qual me pôs em contacto, ao saber que eu era jornalista e que o poderia ajudar, tendo falado com Kako, antigo jogador da selecção brasileira, que trabalha na agência do grande ídolo canarino. Como não sou a pessoa entendida nestas coisas futebolísticas, o Shingo, ainda chegou a passar uma declaração a um dos agentes da especialidade. Só que, as contratações de Janeiro de 2010 (pois foi nessa altura) já estavam no fim do prazo. E não lhe restou outra alternativa, de que retomar a viagem para o Japão.Shingo MunakataWikipédia,

---------- Forwarded message ----------
From: munakata shingo <>
oi jorge tudu bem?? como esta voce???
eu to aqui japao to jogando, mais voce viu terremoto???
nao creditar assimmm...

to bem meu amigo.

manda e-mail meu pae de portogal.....
abraco.

Já há algum tempo que não tinha notícias dele, porém, hoje, ao consultar o correio digital, deparei com uma mensagem que muito me comoveu, cujo conteúdo aqui reproduzo, a par de de uma das suas fotografias: no clube brasileiro CaxiasFutebol Clube

Ele tivera o início de uma carreira auspiciosa. Chegara a ser uma das mais notáveis vedetas do sub-20. Depois jogou em Espanha, Alemanha e no Brasil, mas a morte de sua mãe, haveria de se reflectir profundamente no seu desempenho em campo. Joga actualmente no Japão, mas longe de ser a vedeta que foi. No Brasil ainda chegou a ser apresentado como um craque Caxias apresenta japonês Mukanakta .Porém, longe do seu país e ainda muito sentido pela perda da sua amada mãe, não se enquadrou
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terça-feira, 15 de março de 2011

EQUINÓCIO DA PRIMAVERA 2011 – MONTE DOS TAMBORES – CHÃS – FOZ CÔA - AO NASCER SOL NO PORTAL DE UM DOS CALENDÁRIOS MAIS ANTIGOS DO HOMEM




 

FAÇA DA PRIMEIRA MANHÃ DA PRIMAVERA A MAIS BELA ALVORADA DA SUA VIDA - TEMPLOS DO SOL - MONTE DOS TAMBORES - CHÃS - V. NOVA DE FOZ CÔA - 07.00 HORAS - SE NÃO PUDER LÁ IR VEJA O VÍDEO SEGUINTE - AGUARDE UM BOCADINHO E DESLUMBRE-SE
















Amáveis filhos do Sol!
Vós, que venerais o brilho da sua fecunda imagem,
E vedes na redentora luz, que vos ilumina
o verbo, a voz primordial, a fonte divina,
o alento, o fulgor da vossa inspiração,
o fim, o recomeço, o ciclo da vida,
eis, perante os vossos olhos
a ígnea coroação,
o brilho fecundo!
O sublime esplendor
dos sagrados raios,
do mais belo símbolo do Mundo!
Vê-de, pois, como é bela e santa a Natureza
e quão belo e santo é o sentimento,
maravilhoso é o infinito,
quando os corações, as almas,
profundamente, puras e límpidas,
extasiadas, contemplam
a sua infinita grandeza!
Jorge Trabulo Marques

sábado, 5 de março de 2011

EQUINÓCIO DA PRIMAVERA 20 DE MARÇO 2011 NOS TEMPLOS DO SOL MONTE DOS TAMBORES CHÃS, FOZ CÔA: CELEBRE CONNOSCO O ESPLENDOR DUMA MANHÃ INESQUECÍVEL


Venha celebrar connosco o esplendor da manhã mais desejada do ano: o início da estação das flores. A entrada dos raios solares, às 07.00 horas, através da misteriosa cripta de um dos calendários mais primitivos da Humanidade.
Vale a pena contemplar a magia de uns momentos, verdadeiramente únicos, de grande sublimidade e rara beleza, respirar o ar fresco da manhã, inebriar-se com os perfumes das giestas, os aromas e as fragrâncias que se desprendem e elevam da terra, dos musgos e das pedras à medida que o orvalho vai sendo filtrado pela radiosa luz matinal - Receber a energia solar, vibrátil e gloriosa, do astro amigo e purificador - Na hora sua hora ascensional, mais radiante, mais sublime e apoteótica.

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Aproveite pois a oportunidade de ter um Domingo diferente e inesquecível - Se puder não deixe de participar e partilhar connosco a alegria de uma festividade, que os transportará aos mais recuados tempos da história, tal como ali foi vivida pelos povos que ali se fixaram e saudaram o início do ciclo da fertilidade, da renovação e da harmonia – trevas e luz, a noite e o dia, em perfeita equidade – Sinta essa felicidade, celebrando, com a natureza em flor, o verdadeiro esplendor da Primavera.