- Veja no poste seguinte, com declarções de um vizinho.

É o segundo assalto do género e com o mesmo requinte de violência - Primeiro foi nas Quintãs e agora na Relva - povoações vizinhas e ambas pertencentes a Longroiva - Em Quintãs, foi tal a brutalidade sobre duas idosas que acabaram por ir viver junto dos filhos, em Lisboa. Sabemos que a GNR faz o seu patrulhamento de rotina - Mas será isso suficiente, ante aldeias que já começam a ter mais gente nos lares de que em suas casas? .. Achamos que deveria encarar-se a possibilidade de se instalarem sistemas de vídeo-vigilância, nomeadamente à entrada e saída dos acessos principais
É o segundo assalto do género e com o mesmo requinte de violência - Primeiro foi nas Quintãs e agora na Relva - povoações vizinhas e ambas pertencentes a Longroiva - Em Quintãs, foi tal a brutalidade sobre duas idosas que acabaram por ir viver junto dos filhos, em Lisboa. Sabemos que a GNR faz o seu patrulhamento de rotina - Mas será isso suficiente, ante aldeias que já começam a ter mais gente nos lares de que em suas casas? .. Achamos que deveria encarar-se a possibilidade de se instalarem sistemas de vídeo-vigilância, nomeadamente à entrada e saída dos acessos principais
Assalto com requintes de malvadez: intimidaram o casal com sucessivos tiros para o teto, encostaram uma faca na garganta da mulher, ao mesmo tempo que lhe puxavam os brincos e lhe amarravam as mãos atrás das costas, socando-a no peito sobre um corte onde já havia sido operada, provocando-lhe hematomas nos olhos e no rosto . E, ao marido, depois de o amarrarem por arames às grandes da cama, queimaram-lhes as pontas dos dedos das mãos. Deixaram a humilde casa, como se tivesse sido varrida por um furacão, roubando várias peças em ouro, 1500 euros e diversos bens utilitários e outros de valor estimativo inquantificável
Xavier
nasceu na Quinta de Cima, onde se deu o assalto. Diz que foi lá que
teve origem a povoação da Relva. Ainda lá conheceu onze famílias.
Ultimamente só lá vivia o pacífico casal.

A GNR de Meda e a PJ de Pinhel estiveram no local - Telefonámos para a GNR de Meda, que nos confirmou que o caso está agora nas mãos da PJ, que procede a um inquérito com a sua colaboração.
NA MADRUGADA DE DOMINGO PARA SEGUNDA-FEIRA
O assalto ocorreu, na
madrugada de domingo para segunda-feira, dia 23, entre as três e a quatro da manhã:
-Ficaram com a impressão de que haveria mais um quinto elemento da quadrilha,
fora de casa, como vigia e recetador das suas criminosas operações.
Deixaram-nos
incomunicáveis e incapazes de pedir socorro. Só, ao amanhecer, é que a
esposa, logrou soltar-se das amarras e ter coragem de ir à povoação para telefonar à filha.
"Parecia
que tinha rebentado um vulcão na minha casa”. Confessava-nos, Georgete Andrade, 63 anos, quando ela e o seu marido de 74 anos, acordam com o estrondo do
arrombamento da sua casa e de vários tiros intimidatórios.
Começaram
por sovar o marido e de o vergastar à cinturada e de lhe amarrar as mãos e
os braços aos ferros da cama com um arames,
forçando-o a indicar onde tinham o dinheiro e o ouro, através
de queimaduras com um isqueiro num dos dedos e outras brutais agressões e
sevícias.
"Tenho
quase 74 anos e nunca apanhei um susto como este" - desabafava-nos.
Jacinto Andrade, preferindo ainda mais o silêncio a exteriorizar o
sentimento da sua revolta, de indignação do pesadelo vivido.
NÃO
QUEREM VOLTAR A SUA CASA - FICARAM MUITO PERTURBADOS E CHEIOS DE MEDO - FORAM
PERNOITAR EM CHÃS, EM CASA DA FILHA E DO GENRO, NUM COLCHÃO IMPROVISADO.
"
Não
querem voltar a morar no mesmo sítio. Ficaram muito perturbados e cheios de
medo.
O facto
da casa ficar isolada do resto da povoação, propiciou a que os assaltantes não
se importassem de intimidar o casal, aos tiros e da forma mais desabrida e
selvática, forçando a que, Georgete Andrade e o seu marido, Jacinto
Andrade, passassem por momentos da maior angústia e terror – Pesadelo que só
terminaria depois do alvorecer, quando a esposa logrou soltar as amarras das
mãos e descer ao povoado, narrando o assalto e a violência de que foram alvos,
pedindo para pedir apoio à sua filha e genro, moradores na freguesia de Chãs –
A GNR e a Policia Judiciária, já se deslocaram a casa do casal e procedem a
investigações.

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