- Veja no poste seguinte, com declarções de um vizinho.
É o segundo assalto do género e com o mesmo requinte de violência - Primeiro foi nas Quintãs e agora na Relva - povoações vizinhas e ambas pertencentes a Longroiva - Em Quintãs, foi tal a brutalidade sobre duas idosas que acabaram por ir viver junto dos filhos, em Lisboa. Sabemos que a GNR faz o seu patrulhamento de rotina - Mas será isso suficiente, ante aldeias que já começam a ter mais gente nos lares de que em suas casas? .. Achamos que deveria encarar-se a possibilidade de se instalarem sistemas de vídeo-vigilância, nomeadamente à entrada e saída dos acessos principais
É o segundo assalto do género e com o mesmo requinte de violência - Primeiro foi nas Quintãs e agora na Relva - povoações vizinhas e ambas pertencentes a Longroiva - Em Quintãs, foi tal a brutalidade sobre duas idosas que acabaram por ir viver junto dos filhos, em Lisboa. Sabemos que a GNR faz o seu patrulhamento de rotina - Mas será isso suficiente, ante aldeias que já começam a ter mais gente nos lares de que em suas casas? .. Achamos que deveria encarar-se a possibilidade de se instalarem sistemas de vídeo-vigilância, nomeadamente à entrada e saída dos acessos principais
Eram os
únicos habitantes da velha Quinta de Cima - A leste da povoação de
Relva - Numa das únicas casas habitadas e térrea As demais, já
praticamente destelhadas, velhos currais e sem condições de habitabilidade -
Assalto com requintes de malvadez: intimidaram o casal com sucessivos tiros para o teto, encostaram uma faca na garganta da mulher, ao mesmo tempo que lhe puxavam os brincos e lhe amarravam as mãos atrás das costas, socando-a no peito sobre um corte onde já havia sido operada, provocando-lhe hematomas nos olhos e no rosto . E, ao marido, depois de o amarrarem por arames às grandes da cama, queimaram-lhes as pontas dos dedos das mãos. Deixaram a humilde casa, como se tivesse sido varrida por um furacão, roubando várias peças em ouro, 1500 euros e diversos bens utilitários e outros de valor estimativo inquantificável
Manuel Xavier, que vive na Quinta de Baixo, foi a primeira pessoa a saber do roubo violento ao Jacinto e Georgete – “Eram seis da manhã. Ela vinha até a chorar. Queixava-se do olho e que lhe deram uns sopapos.
Assalto com requintes de malvadez: intimidaram o casal com sucessivos tiros para o teto, encostaram uma faca na garganta da mulher, ao mesmo tempo que lhe puxavam os brincos e lhe amarravam as mãos atrás das costas, socando-a no peito sobre um corte onde já havia sido operada, provocando-lhe hematomas nos olhos e no rosto . E, ao marido, depois de o amarrarem por arames às grandes da cama, queimaram-lhes as pontas dos dedos das mãos. Deixaram a humilde casa, como se tivesse sido varrida por um furacão, roubando várias peças em ouro, 1500 euros e diversos bens utilitários e outros de valor estimativo inquantificável
Manuel Xavier, que vive na Quinta de Baixo, foi a primeira pessoa a saber do roubo violento ao Jacinto e Georgete – “Eram seis da manhã. Ela vinha até a chorar. Queixava-se do olho e que lhe deram uns sopapos.
Xavier
nasceu na Quinta de Cima, onde se deu o assalto. Diz que foi lá que
teve origem a povoação da Relva. Ainda lá conheceu onze famílias.
Ultimamente só lá vivia o pacífico casal.
Julgávamos que vínhamos aqui passar uns dias à nossa
aldeia, só com o pensamento em energias solares, mas fomos surpreendidos por factos de acções de selvática e criminosa violência, que não esperávamos acontecerem nestas pacatas terras e que, por já
não serem inéditos e atentarem contra a segurança de pessoas e bens, começam a preocupar
seriamente as populações.
A GNR de Meda e a PJ de Pinhel estiveram no local - Telefonámos para a GNR de Meda, que nos confirmou que o caso está agora nas mãos da PJ, que procede a um inquérito com a sua colaboração.
NA MADRUGADA DE DOMINGO PARA SEGUNDA-FEIRA
Um casal de idosos, morador numa modesta
casa, arredores da pequena povoação de Relva, freguesia de Longroiva, concelho
de Meda, sofreu o pior susto das suas vidas. Quatro meliantes encapuzados,
depois de arrombarem a porta de sua casa, com um pesado tronco, e sob a ameaça
de vários disparos para o teto, dirigem-se ao quarto onde dormiam, para serem
de seguida brutalmente espancados e amarrados, forçados a dizerem
aos assaltantes onde tinham dinheiro e ouro - Com a justificação de que era para a droga - O qual lhe foi roubado, juntamente com a televisão, aparelhagem de som, a caçadeira, entre outros bens, deixando todas as gavetas remexidas, tudo espalhado pelo chão e o casal em estado choque.
O assalto ocorreu, na
madrugada de domingo para segunda-feira, dia 23, entre as três e a quatro da manhã:
-Ficaram com a impressão de que haveria mais um quinto elemento da quadrilha,
fora de casa, como vigia e recetador das suas criminosas operações.
Deixaram-nos
incomunicáveis e incapazes de pedir socorro. Só, ao amanhecer, é que a
esposa, logrou soltar-se das amarras e ter coragem de ir à povoação para telefonar à filha.
."Por
favor não batam ao meu homem, que lhe deu um avc, é doente!
– Batam-me a mim” –
Implorava-lhes a esposa, alguns anos mais nova de que o marido, depois de ser violentamente
socada, agredida nos olhos, no rosto e no peito, por onde a apanhassem e
amarrada pelas costas – Declarações que nos foram prestadas, ontem à
noite, quando jantavam em casa da filha e do genro, neta e neto, onde também já
se reuniam outros elementos da família, alguns dos quais a residir em Espanha,
tendo-se deslocado, propositadamente, para lhe prestarem o seu apoio e
solidariedade.
"Parecia
que tinha rebentado um vulcão na minha casa”. Confessava-nos, Georgete Andrade, 63 anos, quando ela e o seu marido de 74 anos, acordam com o estrondo do
arrombamento da sua casa e de vários tiros intimidatórios.
Começaram
por sovar o marido e de o vergastar à cinturada e de lhe amarrar as mãos e
os braços aos ferros da cama com um arames,
forçando-o a indicar onde tinham o dinheiro e o ouro, através
de queimaduras com um isqueiro num dos dedos e outras brutais agressões e
sevícias.
"Tenho
quase 74 anos e nunca apanhei um susto como este" - desabafava-nos.
Jacinto Andrade, preferindo ainda mais o silêncio a exteriorizar o
sentimento da sua revolta, de indignação do pesadelo vivido.
NÃO
QUEREM VOLTAR A SUA CASA - FICARAM MUITO PERTURBADOS E CHEIOS DE MEDO - FORAM
PERNOITAR EM CHÃS, EM CASA DA FILHA E DO GENRO, NUM COLCHÃO IMPROVISADO.
"
Não
querem voltar a morar no mesmo sítio. Ficaram muito perturbados e cheios de
medo.
O facto
da casa ficar isolada do resto da povoação, propiciou a que os assaltantes não
se importassem de intimidar o casal, aos tiros e da forma mais desabrida e
selvática, forçando a que, Georgete Andrade e o seu marido, Jacinto
Andrade, passassem por momentos da maior angústia e terror – Pesadelo que só
terminaria depois do alvorecer, quando a esposa logrou soltar as amarras das
mãos e descer ao povoado, narrando o assalto e a violência de que foram alvos,
pedindo para pedir apoio à sua filha e genro, moradores na freguesia de Chãs –
A GNR e a Policia Judiciária, já se deslocaram a casa do casal e procedem a
investigações.
Não se
aperceberam que tivessem sotaque estrageiro mas do falar destas
bandas e do sul do país. Além dos capuzes negros, alguns envergavam luvas
mas também viram alguns de rostos meios descobertos, que, se a Polícia,
dispuser de fotos de suspeitos que agem nesta região ou quiser constituir robôs
fotográficos - pois, assaltos violentos, deste género, por
aqui, já começam a preocupar as autoridades - sim, voltando a ouvir
o casal, depois de refeito, talvez possam contribuir para a sua captura. Além das
investigações, que se desejam que possam conduzir à captura da perigosa
quadrilha, achamos que seria conveniente dar algum apoio social e psicológico
ao casal, dado o estado de choque e de desânimo em que ficaram
Conhecemos, desde há muito, esta família,
que é natural de Marialva; o patriarca era feirante com algumas pessoas de
Chãs, temo-las como pessoas pacíficas e afáveis. Há certamente por ali
trabalho de quadrilha profissional de quem, porventura, deveria conhecer,
minimamente, o lugar ou ter-se dirigido para fazer o prévio
reconhecimento - Pois, embora a casa fique
afastada do povoado principal, além de ser humilde, passa
praticamente despercebida no meio de um antigo lugarejo desabitado, conhecido por Quinta de Cima . De
referir que a neta, contou-nos ter achado estranho ter recebido vários
telefonemas, nos últimos dias, sem todavia, do lado de lá da linha, ouvir
qualquer voz. Por certo, quem sabe se já num possível controlo dos demais
familiares
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