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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Solstício do Verão 2104 - No Templos do Sol – Dia 21 é outro dia – Mas no maciço dos Tambores – “stonehenge Português” - é um dia diferente – Saúde e participe connosco na mesma alegria ao som de gaiteiros e violinos e muita luz!


É 2014 - Desculpe  a gralha -



                             


O tempo por aqui tem estado magnífico  - O sol tem brilhado, com todo o seu brilho estival  - Algumas nuvens ocasionais, de onde em onde apenas lhe conferem ainda maior beleza e esplendor! - Esteja sol ou céu nublado - Saudamos o Verão e faremos a nossa festa
             O “Stonehenge Português"




 Vídeo registado de véspera - dia 20 - À cautela  - e com um belo dia de sol - lemos versos de Guerra Junqueiro e registámos o alinhamento solsticial - Estava era muito vento.... pelo que só ficou o gesto e a intenção

É amanhã, Sábado, dia 21 que vamos celebrar a entrada do Verão. No entanto, hoje, dia 20, véspera do maior dia do ano, não podia deixar de ir à Pedra do Solstício para contemplar o alinhamento sagrado, num dos Templos do Sol que os antigos povos, que ali viveram edificaram para sua orientação astronómica e também festejarem, com os seus rituais, o dia que, certamente, para eles também deveria ser o mais desejado do ano.

 



 

Participe nas  celebrações do início da estação mais aguardada do ano e associe-se à alegria e ao esplendor do espírito solsticial, no momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador.


"Este ano o Solstício de Verão ocorre no dia 21 de Junho às 11h51min. Este instante marca o início do Verão no Hemisfério Norte, Estação mais quente do ano. Esta estação prolonga-se por 93,65 dias até ao próximo Equinócio que ocorre no dia 23 de Setembro de 2014 às 03h29min" . Nós vamos celebrá-lo

 Com a participação do grupo de gaiteiros de Mogadouro - Lua  Nova e o  duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro  Ospina (guitarra e laúd  magrebe)



15.30 – Em  Foz Côa Desfile do Grupo dos Gaiteiro Lua Nova – de Mogadouro, desde avenida até junto à Igreja Matriz – Para lembrar um dos habituais trajetos do Cónego José 

 17.00 Horas – Em Chãs - Arruada nas ruas da aldeia pelo mesmo grupo de gaiteiros- 18.30 – Partida do cortejo celta do adro da igreja --18.30 – Partida do cortejo celta do adro da igreja-..19.00 – Homenagem na Pedra da Cabeleira de Nª Srª ao Cónego José da Silva -20.00 – 20.45 – Celebração do dia maior do ano na Pedra do Solstício, com a leitura do poema "Oraçao à Luz"......21.00 horas – Homenagem a Guerra Junqueiro, no Altar dos Poetas -  Com a leitura de alguns dos seus poemas e breves intervenções sobre a sua vida e obra A partir das 22 – horas – Festa Sanjoanina no adro da igreja 

 Oferecida pela Junta de Freguesia de Chãs, na pessoa da Dr. Teresa Marques, a quem agradecemos a inestimável colaboração e, uma vez mais, a celebração do solstício na sua propriedade. E, naturalmente, um agradecimento, muito especial, à Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, na pessoa do seu Presidente, Egº Gustavo Duarte – Bem assim a todos os habituais colaboradores, designadamente, António Lourenço e Amélia Lourenço, e, com certeza, aos nossos amigos da Foz Côa Friends Associação, de quem temos sempre contado com o mais dedicado empenho, José Lobreiro, João Pala , Adriano Ferreira e José Ribeiro.



Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte, e  que marcará o início da estação estival,  vai ser celebrado na tarde de   Sábado, dia 21, ao toque de gaiteiros e sons de violino, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas – E o destaque para duas homenagens, sob o tema “Oração à luz”, título de um dos mais belos poemas de Guerra Junqueiro, que será homenageado com o sacerdote,    José da Silva (recentemente falecido), figura muito estimada neste concelho.
 Ao fim da tarde de amnhã, pelas 20.45 horas, os participantes na ação evocativa poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício
 
A Pedra do Solstício ergue-se na vertente do  Castro do Curral da Pedra, sobranceira ao magnifico vale da Ribeira Centeeira.  Está alinha com o pôr do Sol, no Solstício do Verão, relativamente próxima do Santuário Rupestre da Pedra de Nª Senhora da Cabeleira, que é atravessada  pelos raios do nascer do sol nos equinócios, - Ambos os calendários pré-históricos, situam-se no maciço dos tambores, aldeia de Chãs e no mesmo perímetro de dois dos principais núcleos de gravuras paleolíticas do Parque Arqueológico: a Ribeira dos Piscos e Quinta da Barca. -É um local mágico, pleno de história e de misticismo, dos poucos lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar se podem repetir à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área.



 

ALINHAMENTO SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO
Esta extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e repete-se todos os anos, ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, desde que  as condições atmosféricas o permitam.

O mais famoso é Stonhenge mas, em Portugal, é a Pedra do Solstício e Pedra da Cableira, nos arredores da aldeia de Chãs  - A sua origem está ainda envolta nalgum mistério e nalgumas sombras, tal como, aliás,  toda a Pré-História. Presume-se, porém, que tenham sido erguidos por antigas civilizações pré-célticas e, também, sabiamente aproveitados por estas culturas que, compreendendo o poder e o significado que representavam, os utilizaram e cultuaram nos seus rituais e festividades, ligadas aos ciclos das estações.

Existem em várias partes do mundo, cada um com as suas especificidades. Porém, uma parte desses monólitos foram destruídos, perderam-se ou caíram no esquecimento: diluíram-se por entre as ruínas dos abrigos e povoados – Tal como este, até ao dia em que nos apercebemos  da singularidade da sua forma, da sua exposição,  entre outros aspetos, acreditando que não poderia ser obra do acaso: sim, demasiadas coincidências para se tratar um vulgar penedo, entre os inúmeros que por ali se espalham, a monte ou isolados, por ação e obra da Mãe-Natureza, desde o fundo do vale e por toda a vasta área planáltica do afloramento granítico.

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