Depois
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e outra informação na postagem que editamos no passado dia 4 de junho - Clike ao lado ou aqui - celebracao-do-solsticio-do-verao-21-de.html
participação do Grupo Lua Nova, Gaiteiros de Mogadouro e a exibição musical , no adro da igreja do duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e laúd)
Vídeo registado de véspera - dia 20- À cautela - e com um belo dia de sol - lemos versos de Guerra Junqueiro e registámos o alinhamento solsticial - Estava era muito vento.... pelo que só ficou o gesto e a intenção
Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte,
e que marcará o início da estação estival, vai ser
celebrado na tarde de Sábado, dia 21, ao toque de gaiteiros e
sons de violino, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais
celtas – E destaque para duas
homenagens, sob o tema “Oração à luz”, título de um dos mais belos poemas de
Guerra Junqueiro, que será homenageado com o sacerdote, José da Silva (recentemente
falecido), figura muito estimada neste concelho.
Ao fim da
tarde, pelas 20.45 horas, os participantes na ação evocativa poderão
testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício
15.30 – Em Foz
Côa – Desfile do Grupo dos Gaiteiro Lua Nova – de Mogadouro, desde
avenida até junto à Igreja Matriz – Para lembrar um dos habituais
trajetos do Cónego José - 17.00
Horas – Em Chãs - Arruada nas ruas da aldeia pelo mesmo grupo de
gaiteiros- 18.30 – Partida do cortejo celta do adro da igreja --18.30 – Partida do cortejo celta do adro da igreja-..19.00 – Homenagem na Pedra da Cabeleira de Nª Srª ao Cónego José da Silva -20.00
– 20.45 – Celebração do dia maior do ano na Pedra do Solstício, com a
leitura do poema "Oraçao à Luz"......21.00 horas – Homenagem a Guerra Junqueiro, no Altar dos Poetas - Com a leitura de alguns dos seus poemas e breves intervenções sobre a sua vida e obra A partir das 22 – horas – Festa Sanjoanina no adro da igreja
Participe nas celebrações do início da estação mais aguardada do
ano e associe-se à alegria e ao esplendor do espírito
solsticial, no momento em que o Sol, durante seu
movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do
equador.
"Luz que nos dás o pão, ó luz amada!
Luz que nos dás o sangue, ó luz doirada!
Luz que nos dás o olhar, luz encantada!
Bendita sejas, luz, bendita sejas!
Sejas bendita em nós, ó fonte de harmonia!
Sejas bendita em nós, ó urna de alegria!
Bendito seja o filho teu, o alvor do dia!
Perpetuamente, ó luz, ó mãe, bendita sejas!"
Guerra Junqueiro
O VERÃO VAI CHEGAR - NÃO SEJA PRESIONEIRO DA METEREOLOGIA - COM OU SEM NUVENS, VAMOS FESTEJAR O PRIMEIRO DIA DO VERÃO
O
Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte, e que marcará o início da estação estival, vai ser celebrado na tarde do próximo Sábado, dia 21, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas, junto a um antigo altar de pedra localizado no patamar da vertente rochosa da depressão sísmica do graben de Longroiva, nas faldas de um antigo castro, lugar dos Tambores, em Chãs, concelho de Foz Côa.
Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte, e que marcará o início da estação estival, vai ser celebrado na tarde do próximo Sábado, dia 21, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas, junto a um antigo altar de pedra localizado no patamar da vertente rochosa da depressão sísmica do graben de Longroiva, nas faldas de um antigo castro, lugar dos Tambores, em Chãs, concelho de Foz Côa.
Ao fim da tarde, pelas 20.45 horas, os participantes na ação evocativa poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício
Homenagens ao poeta Cónego José da Silva e ao poeta Guerra Junqueiro – A partir
das 19 horas da tarde de Sábado do dia 21, na Pedra da Cabeleira de Nª Senhora. A participação do grupo de gaiteiros de Mogadouro - Lua
Nova e o duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro
Ospina (guitarra e
laúd magrebe)
ESCUTEIROS, CICLISTAS, CAMINHEIROS E MEMBROS DE
OUTRAS ASSOCIAÇÕES – A tarde é de evocação e de nostalgia, lembrando quem já
não está entre nós mas é também de
alegria, de uma linda festa e de sol! – Não faltem com a vossa presença e
entusiasmo!
A chegada do Verão é a estação mais desejada do ano
- E que beleza e significado não
teria esse dia, se, irmanados pelo mesmo
sentimento comum, ali se reunissem grupos
das associações de escuteiros, de motards, de bombeiros, pessoas das representações
mais diversas, amigos e admiradores do
falecido Cónego José! – Sim, se puder, não falte! - Venha pois celebrar
o dia maior do ano e, ao mesmo tempo, associar-se a tão simbólico ato
evocativo, integrado nas festividades, que estão previstas para o próximo dia 21, Sábado, sob o tema
Oração à Luz, título de um dos mais
belos poemas de Guerra Junqueiro.
Como
é sabido, figuras, como: Fernando Assis Pacheco, Miguel Torga, António Ramos
Rosa, Eugénio de Andrade, Agostinho da Silva, Prof. Adriano Vasco
Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Ondina Beja, os poetas da
nossa terra, Manuel Daniel e Hamilton Tavares, bem como o jornalista
Fernando Cepeda, pela divulgação que fez da nossa região, do concelho e dos
Templos do Sol, foram alguns dos nomes que ali já evocámos.
A
Comissão das Festas nos Templos Pré-históricos dos Tambores, em Chãs, à
semelhança dos anos anteriores, uma vez mais vai organizar a
celebração do Solstício do Verão, que este ano decorre a partir do meio da
tarde do dia 21, num sábado – Desta vez, com destaque para duas homenagens e
sob o tema “Oração à luz” título de um dos mais belos poemas de Guerra
Junqueiro – Ao Cónego José
da Silva (recentemente falecido) com um breve ato litúrgico, na Pedra de
Cabeleira de Nossa Senhora, a cujo ato, estamos certo, não deixarão de
comparecer muitas das pessoas que tanto o admiravam.
COM SOL OU CÉU NEBULADO - VAMOS CELEBRAR O SOLSTÍCIO DO VERÃO
O maciço dos Tambores, em Chãs, onde termina a meseta hibérnica e começa
o douro maravilhoso, é das áreas do país
onde chove menos ao longo do ano – Porém,
os caprichos do tempo, ultrapassam o querer humano. Não dependem da sua vontade. Todavia,
não podem contrariar a determinação em querer saudar – seja em que condições
for – uma data tão deseja nos 365 dias. E é este o nosso firme desejo.. Seria
um sacrilégio demasiado duro de aceitar. . Sim, correm previsões que o tempo atmosférico vai mudar para sábado
e domingo. Seja como for, de um modo ou
do outro, com céu limpo ou nebulado, faremos a nossa festa -
Uma vez mais, vamos saudar e celebrar o Solstício do Verão, nos Templos do Sol!
Evocando antigas tradições desaparecidas dos povos que ali viveram, homenageando figuras, nacionais ou regionais, vivas ou que já nos deixaram, cujo exemplo cívico, cultural ou social, não pode nem deve ser esquecido – Ou, pelo menos, cuja conduta e dedicação ao bem-comum, justifique ser avivado e relembrado. - E nada mais significativo de que no dia maior do ano!
A celebração do solstício – e as homenagens - vão decorrer num local maravilhoso, num cenário que deslumbra os
olhos de quem ali se encontrar – E, assim, por certo, terão ficado os olhos do
saudoso Cónego, José da Silva, nas vezes que ali nos deu o prazer da sua
visita. E, não pudendo estar já entre nós, fisicamente, mas acreditando que do
alto do céu, o seu espírito iluminado e bondoso, não deixe de nos olhar, pois,
acrescentaremos, sem receio de exagero das nossas palavras: - que magnifico não
seria, reunirem-se, naquele mesmo local, muitos dos que o admiraram, muitos dos
que conviveram com ele ou ouviram da sua voz a palavra de Deus!
Não perca a oportunidade única
e auspiciosa de contemplar os últimos raios do pôr do sol do dia maior do ano, pousando
no horizonte a ocidente (num dos perfis das colinas da outra margem do magnífico vale), rasando, do lado de cá, o alto da curvatura de uma autêntica esfera
solar e armilar, em perfeito alinhamento com o
centro de um pequeno círculo – o vaso sacrificial - incrustado na superfície
rochosa do monumental anfiteatro, onde assenta o majestoso calendário
pré-histórico.
Fala-se de mudança de tempo no fim de samana, mas nós estamos determinados a fazer o cortejo celta, desde o adro da aldeia, até à
Pedra do Solstício. Com paragem na Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora (santuário
alinhado com os equinócios) para prestarmos uma singela homenagem a uma figura
querida da nossa terra, do nosso concelho e até da nossa região, que
recentemente nos deixou e que por vários vezes nos deu o prazer de nos
acompanhar – É o já saudoso Cónego José -
Pode parecer incongruente uma festa de cunho pagão, associar-se a uma figura da
igreja, pelo contrário, foi nestes antigos locais de culto que os primórdios do
cristianismo foram buscar os primeiros ensinamentos – Tanto assim que se situavam
nos pontos mais belos e benfazejos da terra. Não é por acaso que as antigas
igrejas estão direcionadas de nascente para poente ou que as mais lindas
ermidas foram edificadas no alto dos montes mais altaneiros de horizontes mais
amplos e maravilhosos.
Feita a breve mas significativa homenagem, o cortejo druida, acompanhado
pelos som das gaitas do Grupo Lua Nova de Mogadouro, dirige-se finalmente para
a Pedra do Solstício, onde serão lidos poemas evocativos à abençoada luz solar,
fonte de vida, que a todos ilumina por igual, seja rico ou pobre, se ouvirão
sons de violinos até ao momento em que o alinhamento solar nos contemple
Por fim, terminaremos a nossa celebração, na Pedra dos Poetas, com homenagem
a Guerra Junqueiro, o poeta natural deLigares, Freixo de Espada a Cinta – que faz
fronteira com o nosso concelho e que, se fosse vivo, que alegria ele não
sentiria se ali nos pudesse acompanhar. Não o podendo fazer corporalmente, acreditamos
que, o espírito daqueles que “que por obras valerosas, se vão da lei da morte libertando”, nem por isso se
deixará de pairar como testemunho eterno da sua inapagável memoria
Sanjoanina no adro da igreja - Oferecida pela Junta de Freguesia de Chãs, na pessoa da Dr. Teresa Marques, a quem agradecemos a inestimável colaboração e, uma vez mais, a celebração do solstício na sua propriedade. E, naturalmente, um agradecimento, muito especial, à Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, na pessoa do seu Presidente, Egº Gustavo Duarte – Bem assim a todos os habituais colaboradores, designadamente, António Lourenço e Amélia Lourenço, e, com certeza, aos nossos amigos da Foz Côa Friends Associação, de quem temos sempre contado com o mais dedicado empenho, José Lobreiro, João Pala , Adriano Ferreira e José Ribeiro.
Sanjoanina no adro da igreja - Oferecida pela Junta de Freguesia de Chãs, na pessoa da Dr. Teresa Marques, a quem agradecemos a inestimável colaboração e, uma vez mais, a celebração do solstício na sua propriedade. E, naturalmente, um agradecimento, muito especial, à Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, na pessoa do seu Presidente, Egº Gustavo Duarte – Bem assim a todos os habituais colaboradores, designadamente, António Lourenço e Amélia Lourenço, e, com certeza, aos nossos amigos da Foz Côa Friends Associação, de quem temos sempre contado com o mais dedicado empenho, José Lobreiro, João Pala , Adriano Ferreira e José Ribeiro.
Guerra Junqueiro: Oração à
Luz (1904)
(...)Ó luz, ó luz, o mundo que te devora,
Mas revives no mundo a toda
a hora.
Morres para nascer a todo o
instante,
Mais perfeita, mais pura e
mais brilhante.
Sim, mais brilhante: a
claridade
Vem só do amor e da
verdade.
Tu revives, ó luz, mais
amorosa
Na água fluida, trémula e
viscosa.
Na água fecundante e
conjugal,
Mãe do homem, do verme e do
cristal.
Na água móvel, mágica,
indecisa,
Onde a vida fermenta e
fraterniza…
Por onde o sangue a e
seiva, ébrios d’amor,
Circulam para a ideia ou
para a flor!
Mas a água te absorve e te
agradece,
Nunca te esquece, ó luz,
nunca te esquece:
Almas da água, quando se
casaram,
Foi com beijos de luz que
se beijaram.
Excerto
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