Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Contamos voltar a este assunto em próximo post -Pois, segundo se diz, desde há dois anos que os nossos bombeiros se debatem com muitas dificuldades e falta de apoios - Bom era que se soubessem separar as águas das contendas - Sim, que não sirvam para se atearem ainda mais as labaredas. Estaremos atentos ao que vai suceder quando começarem a soar as sirenes...
“Só 51 incêndios consumiram mais de 60% do
total queimado desde o início do ano até 30 de Setembro, revela último
relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Desde o início do ano até 30 de Setembro
(2013) os incêndios florestais destruíram quase 135 mil hectares, a maior área
ardida dos últimos oito anos, indica o mais recente relatório do Instituto da
Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Fogos florestais
com a maior área ardida dos últimos oito anos
Paradoxalmente, há milhares de euros prá música -
faduncho e música pimba - porém, mais das vezes, faltam os apoios
necessários aos que vão apagar até os próprios incêndios causados pelos
foguetes dessas mesmas festanças
"Mais
apoio de combate , e mais condições para todos os Bombeiros de Portugal
Para: Ex.mo
Senhor Presidente da Assembleia da República"
26/10/2013
- "Crio esta petição para obter do governo mais apoios para os nossos bombeiros
para que não aconteça o que aconteceu neste ano 2013, 8 vitimas mortais por
falta de apoios, não esquecer que a maioria dos bombeiros são e serão sempre
voluntários e por isso merecem mais respeito e receber todos os apoios necessários
custem o que custarem pois é um serviço publico 24h por dia, não é só nos 3
meses de altura de fogos que eles são precisos mas sim durante o ano todo, e
sem pedir nada em troca" - Ler mais em Mais apoio de
combate , e mais condições para todos os bombeiros
Alguns exemplos: Bombeiros de Ílhavo queixam-se
de falta de apoio do poder local e central; Bombeiros de Vila Pouca
de Aguiar queixam-se de falta de meiosBombeiros queixam-se
da falta de equipamento ; Bombeiros queixam-se
dos rádios; Associação de proteção civil preocupada com falta
de equipamento para bombeiros
80º ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE V. N. DE FOZ CÔA -Com alegria mas com alguma palidez
- Sobra dedicação mas escasseiam ajudas -
A data da efeméride, ocorereu no passado dia 22, todavia, as comemorações foram transferidas para o último domingo do mês. - Os tempos vão difíceis, não tanto para os grandes capitalistas, pois, o mal de uns serve sempre de proveito a outros - E, aos bombeiros, o que lhe sobra em dedicação e espírito de voluntariedade, escasseia-lhe nas ajudas materiais. Pois, com as receitas a diminuir para cerca de metade e alguns custos a crescer, só com muito esforço dos dirigentes, comando e a generalidade dos bombeiros, tem sido possível dar a devida resposta à população" - Palavras ditas, há dois anos, por António Pimentel Lourenço, Presidente desta Associação, cujo rosário de dificuldades, pelos vistos, em nada se alterou.
PARABÉNS À CORAGEM E À ABNEGAÇÃO
Os nossos sinceros parabéns pelos vossos 80 anos ao serviço do nosso concelho - mas não só.
Quase um século de esforço e de dedicação, em defesa da comunidade, pondo em risco as vossas vidas, dando o melhor da vossa generosidade, abnegação e do vosso sacrifício, acorrendo sempre à chamada, no momento mais crítico ou difícil, sem olhar a quem - Sim, os votos sinceros de que que o grito da cirene dos Bombeiros Voluntários de V. Nova de Foz Côa, se perpetue, não com o desejo que seja muitas vezes ouvido, porque ele é sempre o grito aflito que socorre, mas a que nunca falte o apoio indispensável para poder corresponder à chamada urgente, de quem precisa.
O mau é que, não havendo também combustível para transportar a água e acudir aos sinistros - e essa situação não é inédita - não é difícil conhecerem-se dramas piores.
Quando eu nasci, já Vila Nova de Foz Côa tinha o seu Corpo Voluntário – modestamente equipado e, praticamente, para socorro da própria vila. Nas aldeias, com as vias de acesso, ainda do tipo de calçada romana ou ainda pior, não chegava lá a carripana dos bombeiros, nem as suas maquinetas com as suas bombas manuais.
Quando eu nasci, já Vila Nova de Foz Côa tinha o seu Corpo Voluntário – modestamente equipado e, praticamente, para socorro da própria vila. Nas aldeias, com as vias de acesso, ainda do tipo de calçada romana ou ainda pior, não chegava lá a carripana dos bombeiros, nem as suas maquinetas com as suas bombas manuais.


80
anos ao serviço da Humanidade – Por Manuel Daniel
Com a
devida vénia, tomámos a liberdade de aqui transcrever de seguida, um artigo de autoria de Manuel Daniel, publicado na última
edição de “OFOZCOENSE - Parte do qual de uma palestra por ele proferida nas “Jornadas de Solidariedade”, em 1994 – Editada no livro
“Foz Côa Solidária
”
"Um
pouco da história dos nossos Bombeiros
recordada nas Jornadas de Solidariedade, quando completaram 60 anos (em
1994)
Os
nossos bombeiros “nasceram” em 22 de
Junho de 1934
Até aí
não havia bombeiros? Pois não. O povo acudia impulsiva e improvisadamente,
chamado pelos sinos a rebate, para actuar, depois, de forma desorganizada, com
prejuízo para os sinistrados.
É
certo que já havia uma bomba, maltratada, que andava por aí aos baldões do
rapazio. Ninguém cuidava dela e foi preciso repará-la. Nas horas dos incêndios,
como S. Bárbara, é que se lembravam da sua utilidade e se falava da falta dos
bombeiros ..
Nº
Srª da Veiga está no momento da sua criação
Nos
tempos da II Guerra Mundial
Fazia
falta um quartel condigno
Era
preciso construir um Quartel, no lugar onde funcionara a antiga Central Eléctrica:Enquanto
o não havia, os Bombeiros ocuparam precariamente o Clube Fozcoense, que deixara
de ter actividade. As obras, entregues ao empreiteiro Abílio Araújo Soares,
foram andando com as dificuldades financeiras típicas destes empreendimentos.
Os próprios Paços do Concelho iniciaram um processo de remodelação. E foi no
edifício do Quartel, então em vias, de acabamento, que a Câmara se instalou,
antecipando a sua utilização pelos Bombeiros.
O
sonho do Quartel levou 40 anos para se construir
A
inauguração do Quartel fez-se, mais tarde, em 1982, num dia em que Nossa
Senhora da Veiga era trazida para a Vila. Um dia grande para os Bombeiros e,
sobretudo para um elenco de homens de Foz Côa, que se agarrou de alma e coração
a esta benemérita Associação, mantendo-a em pleno até aos nossos dias.
Tem
sido enorme o esforço desenvolvido por este punhado de homens dedicados à sua
terra e à solidariedade.
Todos
temos o dever de ajudar
Manuel
Daniel (Excertos de uma palestra proferida nas
“Jornadas de Solidariedade”, em 1994 – no livro “Foz Côa Solidária”
Parabéns
Bombeiros de Foz Côa
A
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa viu os
seus primeiros Estatutos aprovados oficialmente em 22 de Junho de 1924,
completando-se precisamente 80 anos no dia 22 do corrente mês.
Ao
completarem 80 anos de actividade em favor do seu semelhante, que não faltem
aos nossos Soldados da Paz uma palavra amiga, de reconhecimento e apreço pelo
seu altruísmo e constante generosidade.
"O
Fozcoense" associa-se à efeméride, recordando alguns pontos da sua
história e homenageando a generosa acção dos Bombeiros com um emocionante poema
do ilustre poeta fozcoense, Prof. Hamilton Tavares, que ele mesmo declamou nas
"Jornadas de Solidariedade" levadas a efeito em 1994. nas festas do
60º aniversário.
Obrigado,
Homens e Mulheres, com ou sem farda, de ontem e de hoje! Sinceros Parabéns! - Dr. Manuel Daniel
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