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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Novo Ano 2021 - Cósmicas Bênçãos Fraternais de Luz e Amor, de Cura e Paz, de Prosperidade Universal

 

A Todos Vós Amigos e Amigas, Irmãos e Irmãs da Mesma Fraternidade Universal, que o Divino Foco Vos Ilumine e Vos Transmita as Suas Bênçãos Cósmicas, em Nome da Sagrada Irmandade da Luz  - Com imagens, neste vídeo, de  celebrações dos Equinócios e Solstícios nos Templos do Sol, aldeia de Chás. V. N de Foz Côa - Abrilhantados pelos gaiteiros de Miranda do Douro e uma performance da Amalgama Companhia de Dança

Ao mesmo tempo, venho lembrar-vos da nossa origem Cósmica, em acreditar que somos apenas uma ínfima particular da Inteligência Universal, todavia, peças fundamentais na transformação planetária para, com a Luz Divina, espalharmos  os gérmenes do amor, da solidariedade e da Paz

“Se quereis mudar o mundo, primeiro tentai melhorar  e mudar algo interior de vós mesmos. Isso ajudará mudar a vossa família. E daí passará para o que vos rodeia. Tudo o que fazemos tem algum efeito, algum impacto. In “O Caminho Para A Serenidade – Dalai  Lama

Sejamos crentes ou agnósticos, acreditemos em Deus ou no Karma, a ética moral é um código a qualquer  pessoa pode obedecer. Precisamos de qualidades humanas, como os escrúpulos, a compaixão e a humildade. Devido à nossa fragilidade e fraqueza humanas inatas, estas qualidades só são acessíveis através de um grande desenvolvimento individual, num meio social propício, de modo a que se possa criar um mundo mais humano”– In “O Caminho Para A Serenidade – Dalai  Lama

A luz, o mar, o vento. E as flores, os animais, a vida inteira. Não te apetece gritar? Explorar tudo isso num grito? Num excesso de excesso” – In Pensar – Vergílio Ferreira

“Não é nada, é um novo dia que começa. O Sol ergue-se pela éssima vez. Há luz no ar. Os pinheiros inundam-se dela, acenam-se na aragem a uma voz que vem de longe. Um cão ladra excitado à alegria da vida, há sinais longínquos do trabalho dos homens. Reconheço-me eu vivo também e recolho em mim o universo inteiro. Tudo se recompõe na vida que se suspendeu, as flores voltam a ter razão de ser luz. E há por cima um céu azul. Não é nada. É um  novo dia que começa  - In Pensar – Vergílio Ferreira

Em todas as Eras tem havido mulheres e homens, cujas almas têm sido profundamente tocadas pela Natureza, pessoas para as quais as Estrelas falam do seu gracioso silêncio, para as quais a Lua não é só um corpo celeste, para as quais as plantas e os densos bosques, são como as catedrais da alma. Pessoas que amam e respeitam a Natureza, tirando partido dela sem a destruir, pessoas que acreditam que homens e mulheres, têm os mesmos direitos e se respeitam” – Faz por merecer que  também sejas uma destas criaturas.

 

 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Natal 2020 confinado mas não a voz do voo do livre pensamento




Natal 2020 confinado mas não a voz do voo do livre pensamento

Mesmo confinado, numa modesta e solitária mansarda da cidade

retirado de qualquer estridência ou grito desesperado das sirenes

que rasgam a noite como súplicas de socorro ou velozes alarmes.

Embora longe dos penhascos por onde livremente peregrino

nem assim, distante da aldeia que me viu nascer, desisto

que este Natal do Confinamento, me cerceie a liberdade

de procurar na nudez da palavra e, através do esplendor da sua luz,

a suave plenitude, a sombra iluminada capaz de me trazer o eco,

a ressonância de uma linguagem nova e virginal

Pois nenhuma imagem do pensamento se abrirá

à superfície de uma escrita Luminosa e clarividente

se não for vivida na intensidade íntima e calma

de um plácido desejo que alimenta o silencioso

sortilégio de um místico e sublime recolhimento


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Solstício do Inverno 2020 – Entrou hoje - E tem calendário pré-histórico em Portugal em forma de um falo, quase igual aos cogumelos Stinkhorn Phallus Impudicus, que ali afloram - - O Stonehenge português existe no Monte dos Tambores e Mancheia, aldeia de Chãs, V.N. de Foz Côa, com alinhamentos de todas as estações do ano – Já conhecido por Templos do Sol

Jorge Trabulo Marques – Jornalista e Investigador  


O Solstício do Inverno,  entrou  oficialmente hoje às  10h02min, Esta data marca o início do inverno em Portugal e em todo o hemisfério norte, e do verão no hemisfério sul, assinalando  o início da estação no hemisfério norte (a mais fria apesar da Terra vir a estar o mais perto do sol a 2 de janeiro). O sol neste dia de solstício estará o mais baixo possível no céu em Lisboa e aquando da sua passagem meridiana atingirá a altura mínima de 28° 

Pedra fálica a curta distância do castro do Curral da Pedra e alinhada com o nascer do sol do solstício do Inverno, é outras das maravilhas nos Templos do Sol, no maciço dos Tambores

O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano

No Planalto dos Tambores, além dos calendários solares, alinhados com os equinócios da Primavera e do Outono e do Solstício do Verão,  existem  também dois alinhamentos sagrados com o solstício do Inverno - Um dos quais descoberto há  6 anos por Albano Chaves - A segunda descoberta, ocorreu no ano seguinte  próximo do Castro do Curral da Pedra 

O Maciço dos Tambores,  Mancheia e Quebras,  na  astronomia da Pré-História é realmente um fabuloso mundo ,de surpresas – Os antigos povos que viveram e se abrigaram em cabanas de pedras ou nas cavernas dos penedos, eram realmente dedicados veneradores e exímios observadores dos astros: tanto do sol, como da Lua e das Constelações. E, por certo, também dos planetas que gravitam em torno da astro solar 

Não me tendo podido deslocar  à minha aldeia, optei por ficar em casa, na cidade. Era aí que gostaria de viver o solstício do Inverno à minha maneira, mas tal não me foi possível. – Todavia, aqui lhe recordo algumas imagens e vídeos de celebrações anteriores

Os raios solares do nascer do sol, ficam em perfeito alinhamento com o horizonte, a crista da pedra (de forma fálica) e o centro do recinto circular . Porém, à medida que nos aproximamos do menir, naturalmente que vemos o ângulo altear-se. É possível que existisse ali  uma  ou mais pedras  a balizar o centro do terreiro e que tivessem sido retiradas para junto do muro, uma vez que todos os bocados deste maciço, até há uns anos atrás, eram cultivados de centeio: onde não podia entrar o arado com o macho, ia a enxada . Ainda é uma questão a pesquisar - Pois existem pedras compridas, deitadas junto  ao amuralhamento, com características de menir. Mesmo assim, o que tive a alegria de testemunhar, creio que é bastante convincente


"Durante a história da humanidade vários calendários foram criados e apagados do mapa. Calendários dos antigos egípcios, sumérios, maias, babilónios, astecas, entre muitos. A maioria deles tem as suas origens ligadas às religiões seguidas por cada civilização como marco da sua contagem, nos ciclos solares ou lunares". os diversos calendários da humanidade

As origens da Astronomia se encontram na pré-história da civilizações humanas. Os conhecimentos disponíveis sobre a Astronomia pré-histórica são ainda relativamente escassos, por existirem poucas fontes sobre as atividades e conhecimentos dos primeiros povos. As mais antigas fontes datam de aproximadamente 50000 anos atrás, quando provavelmente a espécie humana aprendeu a deixar registos mais permanentes de suas atividades, através de pinturas rupestres (nas paredes de cavernas), esculturas, túmulos, gravações em pedra, artefatos e construções megalíticas (feitas com rochas). Existem gravações dessa época feitas em pedras, que representam agrupamentos estelares como as Plêiades e as constelações de Ursa Maior e Ursa Menor, entre outras. Em várias regiões da Europa são encontrados megalitos, menires e vários outros conjuntos de blocos de rochas orientados, em sua grande maioria, na direção do Sol nascentes. Em Carnac, na França, Callanish, na Escócia, e em Stonehenge, na Inglaterra, encontram-se megalitos muito estudados atualmente por vários "arqueoastrônomos". História da Astronomia






A maioria das pessoas não se dá conta destes fenómenos. Sabe que o tempo arrefece e que o Inverno está à porta mas nem se apercebe  do dia em que ele entra. Mas entrou hoje. .Estas efemérides que, para os antigos povos, assumiam a maior importância, passam praticamente despercebidas nos nossos dias  - Ao começo das  estações do ano, os   media, só dispensam algum interesse, quando entra a  Primavera e o Verão. O inverno é sinónimo de frio e de dias cinzentos e os jornais preferem outras noticias - E, quantas delas, bem mais tristes  ou  traumatizantes - Mas pondo de parte essa questão, o que importa registar é que hoje, no Hemisfério Norte, é de facto o dia mais pequeno do ano - Para os nossos irmãos brasileiros, acontece precisamente o contrário: têm a noite mais pequena e o dia, além de maior, talvez até de mais calor. Se bem que a temperatura, seja influenciada por outros fatores. 



Os raios solares, nos equinócios da Primavera e do Outono,  atravessam a  pequena gruta lembrando o famoso olho de Hórus Dentre seus muitos significados   e usos, os mais comuns e genéricos são os de poder e proteção, além da relação com Hórus, o deus dos faraós. É um dos amuletos mais mais populares de todos os tempos.
Tom Graves, o autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , famoso livro de investigação, esteve  neste local para também confirmar  as suas teorias 



Atualmente, a humanidade tem ao seu dispor os mais sofisticados meios científicos ao serviço da astronomia - e há alguns milénios atrás, como era?! ... O homem não apareceu há milénios mas a sua evolução tem origem à milhões de anos . E, naturalmente, que a sua vida sempre esteve intimamente ligada às estações do ano e o movimento aparente do sol - E quem é que hoje não se apercebe dos diferentes pontos que o nascer ou o ocaso tomam na geografia donde reside habita?  Por isso mesmo, podia não ser-lhe fácil deslocar ou erguer um enorme megálito para servir de marco de referência ou para, junto dele, fazerem os seus cultos (o que, aliás, mesmo assim, não se importariam, graças à sua infinita paciência, num tempo em que a sua existência era regida pelas leis da natureza e não pelas velocidades supersónicas); contudo, eles podiam facilmente balizar os pontos principais do percurso solar.  E foi o que fizeram: nuns casos, de forma mais majestosa, noutros talvez apenas como modestos penedos. 

Pedra do Sete Estrelo, com sete fossetes (petróglifos) formando a Ursa Maior, que despertou a atenção de Tom Graves, em Outubro de 2008 quando visitou os Templos do Sol e os alinhamentos sagrados.  Aliás, fui eu que o encaminhei a esta pedra, que já há muito me intrigava.  Fizeram-se vários conjunturas mas nenhuma nos levou a  tal possibilidade. Agora é que me dei conta de que as enigmáticas covinhas, formam a Ursa maior  - É  uma rocha muito estranha com duas configurações completamente diferentes,  que indica os quatro pontos cardeais.  E é sabido que, o sete estrelo,  em todos os tempos, foi uma das constelações com maior simbolismo. Veja as imagens e outros pormenores em https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2014/01/pedra-da-ursa-maior-nos-templos-do-sol.html




Penso que é, aqui, em cenários como este, onde natureza mais se interroga e  diviniza, erguendo surpreendentes altares, fabulosas galerias de arte, por onde desfilam, com sublime espiritualidade, impressionantes bustos de mitológicos seres, ídolos e divindades, monstros de imensas caras, cuja geodésica  formação, áspera e agigantada, o cosmos há muito transformou em poderosos  condensadores de energias terrestres,  tão imprescindíveis  à vida física e anímica do planeta! Sim, é aqui, em redor destas estátuas vivas, descomunais esfinges da natura, que  brotam as verdadeiras fontes de sabedoria, da mais pura e cristalina água, que os raios do sol iluminam, abençoam, com a mesma pureza e o esplendor, do mais brilhante cristal!  Enfim, sagradas pias-máteres, onde florescem todas as mitologias e despertam os grandes mistérios” – Setembro . 2002  - Excerto de apontamentos de reflexão

Stinkhorn Phallus impudicus, conhecido na Nova Guiné, do povo Iban, como o pénis fantástico,  é uma espécie de fungo altamente afrodisíaco, em forma de falo, cujo odor forte e estimulante, é sentido a vários metros de distância. Podem aparecer em Agosto como  em Dezembro - isto porque, o calor dilata os corpos e o frio, aproxima-os.   São os anunciadores do Inverno,  nalguns pontos do Maciço dos Tambores.  As informações que pude recolher dizem que são os insetos que,  atraídos pela sua viscosidade, se encarregam de espalhar os seus esporos. Por isso. surgem em onde não é suposto aparecerem, uma vez não dependerem do esforço humano Eis algumas das 18 espécies Colus pusillus , Ileodictyon cibário , Ileodictyon grácil , Phallus cinnabarinus , Phallus multicolor , e Lysurus corallocephalus

Cogumelos psilocibina têm sido e continuarão a ser utilizados nas culturas indígenas  - Estes cogumelos são reverenciados como espirituais, que dão Acesso a Mundos Sagrados. Psilocibina – Wikipédia “Nenhum membro dos panaeolus é aproveitado ​​para a alimentação, embora alguns sejam  usados ​​como uma droga psicodélica”  . “Treze espécies depanaeolus contêm o alucinógeno psilocibina, incluindo cyanescens e panaelous. Os membros bluing alucinógenas deste gênero são às vezes separados em um gênero separado, copelandia   Panaeolus - Wikipedia, the free encyclopedia

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SOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA 

- Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo” – Excerto de http://pt.wikipedia.org/wiki/Solst%C3%ADcio

O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano
  




O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.- Pormenores em (1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves em (2solstício do inverno nos templos do sol



TOM GRAVES – O INVESTIGADOR INGLÊS TINHA RAZÃO – O ESPÍRITO DO LUGAR INFLUENCIA O SER HUMANO E É TAMBÉM RECIPROCAMENTE INFLUENCIADO POR ELE - HÁ QUE SABER INTERPRETAR O PASSADO E OS MISTÉRIOS QUE O TEMPO OCULTOU.

Tom Graves, de nacionalidade inglesa,  defende que os lugares sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano Aponta como exemplos, as mamoas, menires, círculos de pedra, dólmenes e outras estruturas megalíticas, assim como os altares das igrejas da Pré-Reforma.


O autor de Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra , famoso livro de investigação, sobre a influência da terra na alma e vida do ser humano, desloca-se com frequência aos chamados pontos nodais ou lugares Sagrados da Terra que, desde que desapareceram as antigas civilizações que os cultuavam, têm praticamente permanecido escondidos dos olhares profanos Em Portugal, já visitou o Cromolech de Almendres no Alentejo e alguns menires da região de Sintra. Em Outubro, de 2008, veio expressamente da Austrália, onde reside, para visitar a Pedra da Cabeleira, alinhada com os Equinócios, e a Pedra do Sol, alinhada com o Solstício do Verão





Ora foi precisamente esta a teoria que o conhecido escritor e investigador aceitou ali testar. Pelos vistos, com êxito, durante largas e pacientes horas de sucessivas triangulações com a sua varinha de radestesista. Tendo  confirmado a existência de vários veios de água que convergem para aqueles sítios -  De seguida, tendo peregrinado por vários trilhos do Maciço dos Tambores, além do encantamento que esta área lhe infundiu e de ter  podido observar importantes vestígios arqueológicos, alertava-me para o facto de que poderiam existir outros alinhamentos e outras simbologias noutras pedras, algumas das quais fotografara e  assinalara com as respetivas coordenadas, dado lhe  terem chamado especial atenção

E, na verdade, não se enganou – . Achava que esta área, o vasto e acidentado maciço planáltico, com aquela exposição solar, não só podia induzir os povos, que ali se abrigaram, a rituais e a cultos pagãos, como aproveitarem os penedos para fazerem deles seus observatórios astronómicos

Tom é um defensor do uso das faculdades intuitivas e da interpretação do “espírito do lugar”. Pois considera que só é possível ir ao encontro das verdadeiras raízes da história e da compreensão dos fenómenos naturais através da chamada linguagem vibratória dos sentidos. Tais observações escapam a muitos investigadores que apenas descobrem o óbvio, quando  esse óbvio encontra um muro, uns cacos, uns desenhos gravados e não interpretam o que, embora aparenta ser obra da natureza, pode ocultar uma intervenção humana.

Conhecedor dos alinhamentos da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora (atravessada ao nascer do sol nos equinócios da Primavera e do Outono) e da Pedra do Solstício do Verão (que descobri em 2002 e 2003)  e depois de ler o estudo de Albano Chaves, faltava apenas poder contemplar, na altura própria, a sua descoberta – E foi principalmente esta a razão, que me trouxe de volta à minha aldeia, nesta altura. 


Tal como tive oportunidade de referir,  a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas Portas do Sol, foi observado há dois anos e ficou a dever-se ao Dr. Albano Chaves – O seu desenvolvido estudo, divulgado neste site e também já publicado em Inglaterra, numa revista sobre astro-arqueológica, é realmente um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, não houve os  artistas, com o mesmo  gabarito dos povoaram o  Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou cultuadores do sol e dos ciclos das estações

MERAS COINCIDÊNCIAS? E A ORIENTAÇÃO DAS IGREJAS E PEQUENAS ERMIDAS NO ALTO DOS MONTES, NO SENTIDO NASCENTE-POENTE, O QUE É SENÃO A CONTINUIDADE DOS ALINHAMENTOS DE ANTIGOS CULTOS PAGÃOS


Esta questão foi abordada pelo Dr. Albano Chaves, no colóquio sobre as  Cosmogonias da Pré-história ao Ocidente Peninsular, que antecedeu a celebração do solstício do verão, em junho de 2008, a propósito do alinhamento das cinco capelas de Leça de Palmeira, com a constelação Cisne. http://www.vida-e-tempos.com/2011/06/2imagens-do-solticio-do-verao-21.html Lembrando que “ é frequentíssimo haver capelas a coroar elevações do terreno, tanto em Portugal como em tantos outros países. E é frequentíssimo haver locais de culto, nos nossos dias, que foram construídos em locais de culto muito mais antigos ou até estes terem sido aproveitados para capelas – E eu admito que, no território de Leça da Palmeira, há muitos milhares de anos, alguém com profundos conhecimentos de astronomia ou pelo menos gostando de observar o que se passa lá em cima, terá reparado nalgumas elevações naturais (actualmente identificadas, como Santana, Corpo Santo e São Clemente) e ter-se-á lembrado de representar ali, em Leça da Palmeira, que, na altura, era também a sua terra, a constelação do Cisne” – Mais pormenores em (1) solstício do inverno nos templos do sol 



Sim, foi uma peregrinação lindíssima!  - Pena não ter podido contar com a participação do Albano Chaves – Mas, tal como lhe disse, através de e-mail. compreendo a sua impossibilidade. Pois, também ele, nesta altura, dizia estar a  fazer  umas observações em Leça da Palmeira – Por certo, na sequência do interessante estudo que fez acerca do alinhamento das cinco capelas alinhadas com a constelação cisne.





Creio que, com a sua presença, sempre teria sido mais fácil localizar os pontos em que se colocou, aquando da sua descoberta. Mesmo assim, ainda houve tempo de registar algumas  belas inagens. Mas , é tal coisa, os acasos também têm a sua lógica e a sua razão de ser. Enquanto andava de um lado para o outro e já com o sol a querer espalhar os seus raios por penhascos  das Quebradas Tambores, eis que me ocorre dar uma espreitadela a uma pedra, que, pela sua localização e posição, e já tendo visto que não podia ter sido simples edificação da natureza, admiti que teria que ter forçosamente algum significado.





A referida pedra, em forma de falo (tal como é demonstrado nas várias imagens) situada no extremo de um pequeno terreiro, a escassos 40 ou 50 metros do Castro do Curral da Pedra, ali ao lado do Altar do Poetas, local escolhido para acampamento de um grupo de membros da  Associação Cultural Pagã – Pelo que se pode depreender, acertaram com o a escolha do melhor local – Quer como ponto dominante, quer pela sua ancestralidade.





OS RADIETESISTAS SONDAM AS VIBRAÇÕES MAIS SUTIS DA TERRA E DESCOBREM AS SUAS PRINCIPAIS ARTÉRIAS, CONDUTORAS DE ENERGIAS TELÚRICAS QUE OS HOMENS DA PRÉ-HISTÓRIA, QUE DURMAM COM OS OUVIDOS COLADOS ÀS ROCHAS, CONHECIAM COMO A PALMA DAS SUAS MÃOS - E OS ASTRO-ARQUEÓLOGOS   COMO INTERAGEM? - SIM, TAMBÉM ELES - POSTOS EM CAMPO - NÃO TARDAM A COLOCAR TODA A SUA SENSIBILIDADE, ARTILHARIA SENSÍVEL,  EM ALERTA MÁXIMO - É O CASO DE ALBANO CHAVES

DESCOBERTA DO SOLSTÍCIO DO INVERNO - POR ALBANO CHAVES.

Um sono milenar está a chegar ao fim. Pedras, enormes umas, mais pequenas outras, emitem sons, balbuciam palavras continuamente desde há muito. Dez, quinze, vinte, cinquenta mil anos? Ninguém as ouvia, no entanto. Falam por si, entre si, estabelecem ligações. Formam figuras geométricas no terreno, que é preciso olhar, ver, identificar, ler, entender, integrar em expressões, frases, períodos, textos, crónicas.