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NA FACE VOLTADA A POENTE - ("focinho" dirigido a nascente) APOIADA EM CUNHAS DE PEDRA DO LADO NORTE - VEJA AS SEMELHANÇAS COM A IMAGEM DA URSA MAIOR - CHINESA
O investigador inglês, Tom Graves, a quem já dei
conhecimento, por e-mail, desta descoberta, por certo que não
deixará de concluir que não estava equivocado na sua perceção, quando o
encaminhei para junto desta pedra – Foi em Outubro de 2008. Pareceu-me que foi
das pedras que mais o intrigou. Ele fez fotografias e registou as coordenadas. Fizeram-se
vários conjunturas mas nenhuma nos levou a tal possibilidade. Mas,
finalmente, parece haver momentos luminosos.
Presumo que se trate do culto e da sinalização da Ursa Maior - A pedra, vista de poente para nascente, assemelha-se a uma cabeça levantada aos céus, enquanto a Ursa Menor, costuma ser simbolizada como a ursa voltada de cabeça para baixo. A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais tão antigos, como a própria humanidade. E a Ursa maior é uma das constelações mais conhecidas em todas as civilizações e que mais facilmente se identifica no céu.
Os mitos têm sempre algum fundo de verdade - Ver esta gravura da mitologia chinesa e constatar tão flagrantes semelhanças (pelo menos ao nível da "cabeça" da pedra), dá pelo menos que pensar. A questão é que o deslumbramento não fica apenas por aí - Veja-se como a pedra foi assente; vejam-se os vestígios de construções, junto da mesma, do lado voltado a nascente - E então o que pensar das sete covinhas (petróglifos), com aquela disposição, é obra da natureza e do acaso?!... De resto, fossetes de origem pré-história, não são já novidade nesta área. Identifiquei-as noutras pedras e os técnicos do PAVC, também já as as encontraram noutra pedra. (imagem seguinte) - Quem sabe se não com idêntica simbologia de outras estrelas ou constelações! -
Obviamente que não era por mera recreação que faziam estas covinhas. E, então, logo numa pedra voltada ostensivamente para os céus - Há, certamente, ali muita interpretação. Esta pedra situa-se na zona de transição do granito para o xisto - Tambores - Quedradas - não muito longe do Castelo Velho, ao lado do antigo caminho que desce para a Quinta da Canameira. Está igualmente integrada no perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Perene é a vida da pedra! Passageira e mutável é a vida humana! - Eterno, só o Espírito Universal - E, o espírito humano, só o alcançará o superior estádio do conhecimento e da abstracção, quando a pedra se voltar a fundir e, desse novo magma, outro Sol reacender - A Terra, não será, pois, a última morada do ser, mas a ínfima parcela do Grande Espírito da Luz, na sua evolutiva e imparável caminhada.
Caro leitor: mais de que
uma revelação, da maravilhosa descoberta que tenho o prazer de aqui lhe mostrar, o que me parece importantíssimo, sob o ponto vista do relacionamento dos
povos da pré-história com a astronomia, creio que reside sobretudo nos caminhos de investigação que possa vir a
possibilitar. Este é o maior desejo -Pois, pergunto eu, onde é que
existem tantas demonstrações da astronomia da pré-histórica, como no Maciço dos
Tambores e Mancheia? - Como posto de observação astronómico, este é o
quarto monumento megalítico, que aqui foram identificados - Claro,
alinhamentos sagrados existem em vários pontos do globo, não
creio, porém, com esta amplitude e diversidade. Temos o famoso Stonehenge -,
sobretudo pela sua monumentalidade, pela fama já adquirida e pelos
estudos levados a cabo, mas não creio que pela beleza e cosmologia destes
lugares -
Em boa verdade, penso que, esta pedra (e até a área), apenas ainda nos mostrou um
pouco do muito que existe para desbravar. Obviamente, com a premissa dos
proprietários do sítio, pois não se trata de uma área baldia. Fiz uma aturada
pesquisa na Internet, em várias línguas, para ver se descobria algum caso
semelhante, mas não o encontrei. Todavia, tal como o atestam muitos estudos,
" o interesse no céu é tão antigo quanto a cultura humana. Todos
os povos têm povoado o céu com criaturas míticas, heróis que tiveram um papel
importante na vida da comunidade, e um lugar proeminente em seus mitos e
lendas. Os pesquisadores interessados em
céu Paleolítico, usaram diferentes abordagens metodológicas para
explorar esta possibilidade.(mais pormenores em Prehistoric Astronomers? - Journal
of Cosmology.....Traduzir esta página
- Interessante estudo - "Astronomia
e Paisagem no Megalitismo do Norte do País: Problemas e Perspectivas"
"Arqueoastronomia está interessada em estudar como as sociedades conceptualizam e se relacionam com o céu e os seus habitantes, através da
análise da cultura material por eles deixada no registo arqueológico (…)
Em Portugal, assim como na Ibéria em geral, a vaga moderna de
Arqueoastronomia começou com os trabalhos de Michael Hoskin nos anos 90
(Hoskin,2001). Hoskin colaborou com arqueológos e arque-o astrónomos locais na
prospecção de mais de 2500monumentos no
Mediterrâneo Ocidental. Os resul-tados de Hoskin, tal como os de Ruggles
para a Grã--Bretanha, demonstraram que existiria um patente interesse em
orientar as estruturas megalíticas para direções preferenciais, uma grande
parte das quais podiam ser explicadas por alinhamentos astronómicos. –
Excerto Astronomia e Paisagem no Megalitismo do Norte do
País
“Ursa Maior foi vista como um urso por muitas culturas em todo o mundo. "O grupo de Ursa Maior estrela foi vista como um urso na Europa, Ásia, América do Norte, e do Egito, mesmo antiga ..." "O astrofísico e historiador Owen Gingerich astronômico da Universidade de Harvard sugere que a identificação difundido pelos povos indígenas da Europa, Sibéria e América do Norte de estrelas em Ursa Maior como "grande urso" pode indicar que esta constelação originou-se como há muito tempo como a última Idade do Gelo, quando a migração da Ásia para a América era possível através do estreito de Bering Strait ".Ursa Major & Amphicyon: Is There a Correlation?
"A constelação é
tão conhecida que muitas das civilizações lhe deram um significado: para os
chineses as sete estrelas representavam uma concha que oferecia comida nos
tempos de fome - chamavam-lhe «Pei to», concha medidora do norte; para os
hebreus também se assemelhava a uma gigantesca concha que media as quantidades
de cereal; para os povos germânicos era uma carroça puxada por três cavalos,
enquanto para os britânicos era a biga (carro de duas rodas, movido por dois
cavalos) do Rei Artur; para os egípcios as sete estrelas representavam a
imortalidade, porque são visíveis durante todo o ano; para os índios Cherokee
as estrelas representavam um grupo de caçadores que perseguia um urso desde os
princípios da Primavera, quando estas estrelas estão altas no céu, até ao
Outono, quando aparecem junto ao horizonte". A
lenda da constelação Ursa Maior
Por várias vezes, me havia interrogado, se, além dos alinhamentos ao astro solar, ao esplendoroso Leão dos Céus, não existiriam também outros alinhamentos com as estrelas ou constelações. Pois, aí está a revelação de mais uma maravilha! Sim, creio que existe realmente um desses extraordinários testemunhos – As tais enigmáticas covinhas (os famosos petróglifos, formas de registos na pedra mais antigas da humanidade) as quais, ao longo de vários anos, tanto me intrigavam, afinal, demonstram ser a representação rupestre do Sete Estrelo, da constelação da Ursa Maior
E, pasme-se com esta espantosa revelação! – A mesma pedra, que ali foi erguida – sim, para tomar aquela posição - num lado em forma de leque, no lado oposto com a cabeça de animal apontado aos céus (imitando, porventura, a cabeça da mítica Ursa ou de outro animal felino - , teve que ficar apoiada em pequenas cunhas de granito – É perfeitamente visível e constatável esse facto, tal como documentam os registos fotográficos: de outro modo, dificilmente se manteria na posição em que se encontra, desafiando a gravidade. O seu interior tem a forma de uma campânula – qual maravilhosa catedral com os seus relevos! No lado exposto a leste, abre-se em curioso leque, no sentido Norte-Sul. Do lado, da face a oeste, mais lembra a cabeça de um animal, voltada ao alto do penhasco sobranceiro, erguida aos céus!
De pedras brutas edificarás o altar do Senhor teu Deus, e sobre ele oferecerás holocaustos ao Senhor teu Deus.”
Há muitos anos que esta pedra, me causava estranheza e me intrigava, me provocava espanto e perplexidade, mas, pelos vistos, só agora, por altura do solstício do Inverno, quando por ali voltei a peregrinar, começaria por me revelar alguns dos seus mistérios – Sim, porque, dir-se-ia que estas coisas, pertencem mais ao domínio da intuição de que propriamente das ciências exatas ou da investigação material – Creio que há nestas revelações, algo de místico, de profético, de espiritual ou de emanação sobrenatural ou Fohat (o que, numa perspetiva esotérica, se designa de consciência Absoluta (ou a Inconsciência Absoluta de qualquer coisa em particular). – E quantas não foram as vezes que por ali peregrinei, de dia e de noite, vestido com as minhas túnicas brancas!
Na verdade, o equilíbrio da
mente humana, passa justamente pela captação de energias
telúricas e cósmicas, que os nossos antepassados da pré-história, em íntimo
contacto com a Natureza, souberam intuir e, admite-se, até manejar,
possibilitando-os de arrastarem e de erguerem gigantescos menires ou fantásticos monumentos
megalíticos, conquanto não dispusessem dos meios técnicos de que, atualmente, o homem dispõe. Pois estou crente de que,
os antigos povos que aqui viveram (de que existem abundantes
vestígios da sua presença), tal como os povos de outras paragens do planeta e no recuado período
civilizacional do megalitismo, souberam escolher os pontos nodais da Terra, os
sítios mágicos especiais, cruzados ou percorridos por poderosas correntes magnéticas,
souberam manejá-las e fazer delas os seus pederosos guindastes. Aperceberem-se
da chamada energia sutil da
natureza, também conhecida por energia imanente, que, segundo, vários
autores, poderia funcionar como autênticas agulhas de Geopuntura Aliás, muitas das
antigas igrejas ou ermidas, foram construídas, sobre veios de água,
veios telúricos, e, por sinal, voltadas a nascente-poente, alicerçadas nos próprios vestígios dos templos pagãos. É o que denota a escolha feita com os sítios dos alinhamentos sagrados, que ali descobri, em 2002 e 2003. Foi também essa a interpretação do radiestesista Tom Graves, na sua visita que aqui efectuou - Linke:
tom graves veio da austrália para estudar as pedras do sol
Daí atrever-me a dizer que estas revelações, que agora faço, não as descobri por mero acaso. São dos tais privilégios que levam o seu tempo amadurecer, que os sentidos captam em determinadas circunstâncias, que só se manifestam, depois de muito peregrinar e esquadrinhar os seus enigmas.
tom graves veio da austrália para estudar as pedras do sol
Daí atrever-me a dizer que estas revelações, que agora faço, não as descobri por mero acaso. São dos tais privilégios que levam o seu tempo amadurecer, que os sentidos captam em determinadas circunstâncias, que só se manifestam, depois de muito peregrinar e esquadrinhar os seus enigmas.
Neste caso,
referindo—me à fraga que já batizei de
Pedra da Ursa Maior, vendo-a totalmente despida das giestas e das silvas em redor, devido aos incêndios do Verão, e fixando os meus olhos na suas sete covinhas, que parecem perseguir um rasto ou sulco na própria pedra até ao alto do seu recortado leque, sim, como que prefigurando a simbologia da tão mítica constelação,, pois bem, refletindo agora, profundamente, no que então
passou pelo meu espírito, pela minha mente, julgo ter recebido como que uma espécie de flashe luminoso, algo como um eco que me aflorava ao
pensamento, qual mensagem perdida ou
esquecida no tempo, que subitamente pude intuir e captar – Eu, também o
peregrino da noite, acabava de ser prendado com tão maravilhosa revelação, passe talvez a imodéstia. – Infelizmente, resido na cidade. Mas toda a gente sabe, na minha aldeia, como esta minha afirmação corresponde à verdade, que mais não seja pelo ladrar dos cães, quando deixo a velhinha casa dos meus
pais, e, ao passar pelo adro da igreja, em direção ao fundo do povo a caminho
dos Tambores, ou subo até à Praça da capelinha de Nossa Senhora de Assumpção,
passando ao lado do cemitério, a caminho do Gato Bravo ou do Pinhal da Raposa.
Não sei o que vai pela cabeça dos caninos, mas o certo é que, mal me vêm, não
param de ladrar, pelo que toda a gente fica a saber que sou eu que estou a ir
para as minhas peregrinações – A túnica, normalmente, só a envergo, quando começo
a sentir o cheiro das giestas e a conviver com a intimidade dos antigos
caminhos, das pedras e daqueles penhascos, regressando ao alvorecer, quando o sino da torre da igreja, bate as badalas do
despertar.
Mas, se
tal fluxo mental e constatação, constituiu, para mim, um momento de jubilosa
alegria, pese o facto de já ali tantas
vezes ter posto o meu olhar e a ter contemplado, com pensamento interrogativo e
particularmente introspetivo, quem,
julgo eu, está igualmente de parabéns,
sim, a quem devo atribuir ter voltado a
dar importância a esta pedra, é, em boa parte, ao investigador inglês, Tom Graves.
De resto, é a ele que se devem as imagens onde eu me encontro a observar o seu
alinhamento – Numa das quais, estou com a cabeça metida num pequeno nicho,
corpo estendido em direção à face da pedra, exposta a leste, mas voltado a
oeste, ou mais precisamente para a crista e um pouco acima da linha do
horizonte – Pois, para ver a crista alinhada com o perfil dos montes, lá longe,
a oeste, para lá do maciço e da outra margem
do vale, tal visão só é possível, soerguendo a postura, conforme se
pode constar pelas fotos. O nicho, creio
que não é fruto da erosão ou dos caprichos do granito, mas que terá sido feito
com o propósito de assegurar a perfeita observação com o pôr-do-sol nos
equinócios (mas antes de cair no ocaso), ou simplesmente para observar a
constelação da ursa maior. É uma investigação, que vou perseguir. A imagem, que
se vê do pôr-do-sol, rasando a crista, foi registada precisamente na tarde do
equinócio do Outono, em Setembro
passado. Mas, para isso, tive que me levantar, pois, quando ali cheguei, estava
já o sol a pôr-se, não me tendo dado tempo para testar o alinhamento, deitado
com a cabeça metida no pequeno nicho.
Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra
Tal como já referi, neste site, o autor das “Agulhas de Pedra – A Acupunctura da Terra, em Outubro de 2008, deslocou-se, expressamente, da Austrália, onde reside, para investigar os sítios dos Templos do Sol: – o recinto do santuário rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, cuja gruta, em forma de semi-arco, do majestoso megálito é atravessada pelos raios do nascer do sol no equinócio da Primavera e do Outono, bem como o sítio onde se situa a Pedra do Solstício, em forma de esfera, cuja crista, observada do ponto onde se situa uma cova circular (porventura, a cova sacrificial), está em perfeito alinhamento com o sol a pousar no horizonte – Curiosamente, o mesmo monumento megalítico, quando observado lateralmente, disforma-se e toma forma de um busto humano, quer do lado sul, quer do lado norte.
Por aquela altura, finais dos anos 80, e muito antes da descoberta das gravuras no Côa (alguma das quais, as mais belas no núcleo rupestre da Quinta da Barca, pertencente ao termo da minha freguesia), uma das minhas ocupações, quando visitava o maciço dos Tambores, era a de insculpir desenhos nas pedras, nuns casos, seguindo a pigmentação dos líquenes ou da oxidação da pedra, noutros, deixando a inspiração ao sabor do instinto, buscando interpretações nas suas face ou mesmo insculpindo-lhe símbolos de caris esotérico – Tudo isto se passava depois do pôr-do-sol, e sobretudo nas noites de luar. E, por duas razões: para encontrar um maior recolhimento e intimidade com a pedra e também para que, esses trabalhos, que nunca eram assinados, ficassem no anonimato. Claro que não era com a intenção de alguém os vir a confundir com as gravuras pré-históricas, longe disso. Mas houve quem viesse a ter essa leitura, aquando da descoberta das gravuras do Côa. Pessoalmente, tive o cuidado de dar essa informação aos arqueólogos, quando me perguntaram se conhecia ali umas gravuras, os quais, inclusivamente, me deram o prazer de ali me acompanhar. Ora, uma dessas gravuras, pequeniníssima, existe debaixo da gruta desta pedra. E fizera-a pelo facto de achar estranho o dito pedregulho, por julgar que poderia ter sido colocado por intervenção humana. Afinal, pelos vistos, não me enganei.
HÁ POR ALI MUITA HISTÓRIA
Em 23 de Setembro de 2015 , conclui que está alinhada com os equinócios |
O Prof. Sá Coixão, natural de Freixo de Numão, concelho de V. Nova de Foz Côa, a que também pertence a freguesia de Chãs, ele um dos investigadores e historiadores, que mais se tem debruçado sobre a investigação arqueológica deste concelho, não teve dúvidas em classificar esta área, como sendo o “Maciço das Mil aldeias”, tal a presença de vestígios de habitações pré-históricas – Nomeadamente, desde o período neolítico.
Como é reconhecido, é o clima, o relevo, a natureza e a
exposição dos lugares que tem moldado o
homem, as suas técnicas, a sua arte, os seus conhecimentos, o seu
engenho, a sua cultura, através dos tempos. O que fez a civilização egípcia não
foi o Rio Nilo?... Sim, e num período em que a Europa, praticamente não passava
da pastorícia. Pois, também é de admitir, que terão sido, as
características especiais do Maciço dos Tambores e Mancheia, justamente a fazerem com que, os antigos povos,
que aqui se fixaram, em vários períodos históricos, se tornassem em brilhantes
astrónomos e, porventura, grandes
apaixonados pelos cultos solares, com os seus rituais ligados aos ciclos das estações.
Na verdade, lugares há que
são uma tentação, um verdadeiro centro de emanações e de eflúvios, propensos ao
deleite, ao esquecimento e à sublimação. Para bem da Humanidade, o planeta
Terra está cheio desses lugares privilegiados, onde emanam sons e vibrações
especiais, dir-se-ia, onde até as pedras falam ou através delas se pode escutar
a voz ou o cântico divino. E eu penso que, muitas dessas paisagens,
são, disso, o mais espantoso exemplo. Um permanente convite, áurea unção e
arroubamento aos sentidos.
Desde há vários anos, tenho procurado, para os meus devaneios espirituais, um desses lugares, mais ermos e místicos, que se situam nos arredores da minha aldeia. É para onde me dirijo com regular frequência, sempre que posso. Não apenas com esse propósito, mas para me interrogar (tenho-o o feito através de várias maneiras, inclusivamente através de arte)sobre alguns dos mistérios do lugar e da sua relação privilegiada com o cosmos,
Sem dúvida, quem olhar de perto essas paisagem, sente imediatamente que está
longe da terra, ausente em qualquer remota paragem fora deste mundo - Se for amigo da Natureza, seja um deles - Verá que partirá mais enriquecido e purificado.
Vídeo registado de véspera - dia 20 de Junho 2013 ao pôr do sol
Nesta imagem ao lado esquerdo - Cinco mil anos de história é quanto calculam ter o amuleto em osso encontrado pelo autor deste site - Há mais de dois anos para estudo, já era tempo de voltar à procedência.. E quantos anos terá o anterior amuleto, em calcário e o punhal de xisto e da mais dura têmpera? Gostaria muito de saber mas para já contento-me apenas em mostrá-lo.
Já identifiquei material lítico de todo o tipo - e tenho muito gosto em colaborar com a ciência e em receber dos investigadores úteis esclarecimentos - De resto, assim tenho procedido, e fi-lo, com António Faustino Carvalho, o arqueólogo que fez as primeiras escavações nesta área e na Quinta da Torrinha. Os sítios de Quebradas e de Quinta da Torrinha Ainda recentemente consultei o jardim Botânico do Porto, acerca da identificação de uma orquídea que floresce na Primavera no interior do recinto do Santuário da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, e, além de prestáveis, foram rápidas - É no mínimo o que se pede. De outro modo, não vale a pena perder tempo - Pois, além do tempo perdido, podem ocorrer desencontro
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