Com a participação do
grupo de gaiteiros de Mogadouro - Lua Nova e o duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e laúd magrebe)
(veja a última
e outras posteriores a esta )
Esteja céu ou nublado, faremos a nossa festa - Participe| - A beleza e as boas energias do local, compensam a visita.
(veja a última
e outras posteriores a esta )
Esteja céu ou nublado, faremos a nossa festa - Participe| - A beleza e as boas energias do local, compensam a visita.
VAMOS CELEBRAR O DIA MAIS ESPERADO DO ANO - O SOLSTÍCIO DO VERÃO! -Partilhe connosco da mesma alegria!
Na vertente de um antigo castro e no mesmo perímetro de dois dos principais núcleos de gravuras paleolíticas do Parque Arqueológico: a Ribeira dos Piscos e Quinta da Barca. -É um local mágico, pleno de história e de misticismo, dos poucos lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar se podem repetir à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área.
Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e Coordenador das Celebrações dos Equinócios e Solstícios -E também autor da descoberta dos calendários pré-históricos, juntos dos quais são realizados os eventos
Impressionante megálito, alinhado com o pôr-do-sol no dia mais longo o ano - Com três metros de diâmetro, que, visto de oriente para ocidente, se assemelha a uma enorme réplica da esfera terrestre - Observado dos lados, toma a forma de dois extraordinários bustos
Vídeo registado de véspera - dia 20 de Junho 2013 ao pôr do sol
O Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte, e que marcará o início da estação estival, vai ser celebrado no próximo dia 21, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas, junto a um antigo altar de pedra localizado no patamar da vertente rochosa da depressão sísmica do graben de Longroiva, nas faldas de um antigo castro, lugar dos Tambores, em Chãs, concelho de Foz Côa.
A mesma pedra . Do lado Norte e do lado Sul - Obra do acaso?!...
Ao fim da tarde, pelas 20.45 horas, os participantes na ação evocativa poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício
O Junho aí está
com as manhãs e tardes ensolaradas, como que anunciando-nos os dias mais longos
do ano, contemplativos e de lazer. Para quem dispõe de recursos materiais e
pode gozar as suas férias, este é o tempo de programar passeios, viagens e
relaxar o corpo e a mente – Pelos campos, nas praias, nos mares. Na descoberta
de lugares mágicos e sedutores.
.
E,
mesmo para quem o não puder fazer, se há maior privilégio dos céus, sobre a
terra, é o do brilho do sol - Que não escolhe nem ricos nem pobres. E a
todos ilumina por igual. Fonte de luz e de vida. E o dia, mais
aguardado, é, indubitavelmente, o primeiro dia do Verão. É como que
o ponto de partida e de chegada. O ciclo do ano que se completa e se abre. É,
em função dele que se realizam eventos, se programam viagens de sonho.
É também o tempo das festas dos santos populares.
Sim, quem não gosta de se imaginar ou de pensar nos luminosos dias de
verão?!...Pois esses dias aí estão, quase à porta!... O prazer de sentir o
convite de fazer o que nas demais estações do ano, não lhe passa pela
cabeça! - Ir aonde nem sequer lhe apetecia ir!..
Todavia, nós vamos aonde, em qualquer estação do ano, é sempre um renovado prazer retornar ou ir – Uma vez mais, vamos saudar e celebrar o Solstício do Verão, nos Templos do Sol!
Evocando antigas tradições
desaparecidas dos povos que ali viveram, homenageando figuras, nacionais
ou regionais, vivas ou que já nos
deixaram, cujo exemplo cívico, cultural ou social, não pode nem
deve ser esquecido – Ou, pelo menos, cuja conduta e dedicação ao
bem-comum, justifique ser avivado e relembrado. - E nada mais significativo de que no dia maior do ano!
HOMENAGENS SOB O TEMA "ORAÇÃO À LUZ"
A Comissão das Festas nos Templos Pré-históricos dos
Tambores, em Chãs, à semelhança dos anos anteriores, uma vez mais vai organizar
a celebração do Solstício do Verão, que este ano decorre a partir do meio da tarde do dia
21, num sábado – Desta vez, com destaque para duas homenagens e sob o tema
“Oração à luz” título de um dos mais belos poemas de Guerra Junqueiro – Ao Cónego José da Silva (recentemente
falecido) com um breve ato litúrgico, na Pedra de Cabeleira de Nossa Senhora, a
cujo ato, estamos certo, não deixarão de comparecer muitas das pessoas que
tanto o admiravam.
Como é sabido,
figuras, como: Fernando Assis Pacheco, Miguel Torga, António Ramos Rosa,
Eugénio de Andrade, Agostinho da Silva, Prof.Adriano Vasco
Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Ondina Beja, os poetas da nossa terra,
Manuel Daniel e Hamilton Tavares, bem como o jornalista Fernando Cepeda,
pela divulgação que fez da nossa região, do concelho e dos Templos do Sol,
foram alguns dos nomes que ali já evocámos.
HOMENAGEM AO CÓNEGO JOSÉ DA SILVA - Figura muito estimada e querida do nosso concelho, que, por várias
vezes, aceitou honrar-nos com a sua presença, prometendo-nos que, se a
saúde não lhe faltasse, tinha muito gosto em estar presente, na homenagem
que, desde o ano passado, tencionávamos ali prestar-lhe. – Porém, a vida tem
destas coisas: troca-nos as voltas quando menos se espera e ninguém escapa às
suas leis inexoráveis. Ele, na Pedra da cabeleira de Nossa Senhora,
com uma singela cerimónia (se possível com um breve ato litúrgico, antecedendo
o ato evocativo na Pedra do Solstício) e Guerra Junqueiro no altar dos poetas.
HOMENAGEM A GUERRA JUNQUEIRO - Ao autor de "Musa em
férias"; "Pátria"; “Os
Simples”; “Finis Pátria” “Oração ao Pão”, “Oração á luz”; “Gritos da Alma;
“Pátria” “ À Roda da Parvónia”, “O Melro”; "A velhice do padre
eterno" ou "Horas de Combate", entre ouras obras Estudou Teologia, formou-se em Direito na
Universidade de Coimbra e morreu a 07 de julho de 1923, com 72 anos, em Lisboa.
Nasceu em 1850 em Freixo de Espada a Cinta (Trás-os-Montes), iniciou a sua
carreira literária em Coimbra no jornal "Folha", onde criou relações
de amizade com alguns dos escritores e poetas mais consagrados da sua época.
Cuja memória se deseja
lembrar na Pedra do Solstício e no Altar dos Poetas – Grande figura das letras da nossa região,
com a presença de amigos e admiradores, ou até de familiares, se possível – Bem
como representantes da Fundação Guerra Junqueiro e da Câmara Municipal de
Freixo de Espada à Cinta, sua terra natal, a quem já dirigimos o convite.
A participação, que amavelmente já nos foi assegurada, do Prof. Doutor Henrique Manuel S.
Pereira, autor da tese de doutoramento “Guerra Junqueiro -- Da
Contradição à Unidade Polifónica”, que deu origem a um documentário de 90
minutos sobre o escritor, político e jornalista Guerra Junqueiro (1850-1923) – Que traça um
«retrato inteiro» do «poeta», «político», «colecionador de arte», «homem de
ciência» e «pensador», recorrendo a uma recolha «exaustiva» de material de
arquivo fílmico, fotográfico e iconográfico. – Que demorou dois anos a
concretizar, depois de 100 horas de filmagens e mais de 30 de entrevistas a
cerca de 50 pessoas entre as quais familiares, estudiosos, admiradores e
contemporâneos de Guerra Junqueiro ....Universidade Católica realiza e estreia documentário sobre Guerra Junqueiro
Henrique Manuel S.
Pereira (1967-) nasceu em Angola, ainda que as suas raízes familiares sejam
portuguesas da região de Bragança (Vinhais).Licenciado em Teologia, fez dois
anos de mestrado em Teologia Sistemática (UCP-Porto) e é doutorando em Literatura
e Cultura Portuguesa na Universidade de Aveiro, no âmbito do poeta Guerra
Junqueiro. Sendo atualmente professor da Universidade Católica no Porto, Escola
das Artes, Departamento de Som e Imagem, desde 1999; ensaísta e jornalista
(televisão, imprensa e rádio) no âmbito da literatura, história e
mundividências religiosas; membro do Conselho de Investigadores do Centro de
Investigação em Ciências e Tecnologias das Artes (CITAR) e do Centro de
Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa (CLEPUL).
(atualização) - Não compareceu nem nos deu mais nenhuma satisfação- Pormenores na reportagem que efetuámos no dia 22 neste site
Minha
mãe, minha mãe! ai que saudade imensa,
Do tempo em que ajoelhava, orando, ao pé de ti.
Caía mansa a noite; e andorinhas aos pares
Cruzavam-se voando em torno dos seus lares,
Suspensos do beiral da casa onde eu nasci.
Excerto – Guerra Junqueiro
PROGRAMA - EM FOZ CÔA E CHÃS
Com a participação dos grupo de gaiteiros de Mogadouro - Lua Nova e o duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e laúd magrebe)
(atualização) - Não compareceu nem nos deu mais nenhuma satisfação- Pormenores na reportagem que efetuámos no dia 22 neste site
E assim terá ficado escrito nos caminhos do destino que, o anticlerical Guerra Junqueiro, mas não ateu,
se cruzassem, mais tarde, na mesma homenagem no mesmo lugar e sob o mesmo céu
Do tempo em que ajoelhava, orando, ao pé de ti.
Caía mansa a noite; e andorinhas aos pares
Cruzavam-se voando em torno dos seus lares,
Suspensos do beiral da casa onde eu nasci.
Era a hora em que já sobre o feno das eiras
Dormia quieto e manso o impávido lebréu.
Vinham-nos da montanha as canções das ceifeiras,
E a Lua branca, além , por entre as oliveiras,
Como a alma dum justo, ia em triunfo ao Céu!...
Dormia quieto e manso o impávido lebréu.
Vinham-nos da montanha as canções das ceifeiras,
E a Lua branca, além , por entre as oliveiras,
Como a alma dum justo, ia em triunfo ao Céu!...
PROGRAMA - EM FOZ CÔA E CHÃS
Com a participação dos grupo de gaiteiros de Mogadouro - Lua Nova e o duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e laúd magrebe)
15.30 – Em Foz Côa – Desfile do Grupo dos Gaiteiro Lua
Nova – de Mogadouro, desde avenida até junto à Igreja Matriz – Para lembrar um
dos habituais trajetos do Cónego José
17.00 Horas –
Em Chãs - Arruada nas ruas da aldeia pelo mesmo grupo de gaiteiros- 18.30 – Partida do
cortejo celta do adro da igreja
18.30 –
Partida do cortejo celta do adro da igreja
19.00 – Homenagem
na Pedra da Cabeleira de Nª Srª ao Cónego José da Silva
20.00 – 20.45 – Celebração do dia
maior do ano na Pedra do Solstício, com a leitura de poemas a condizer com o espírito
da estação – Junto à qual os participantes na ação evocativa podem testemunhar a "passagem dos
raios solares sobre o eixo de uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa
configuração de um enorme globo solar - Em
perfeito alinhamento com a crista do esférico bloco e o centro do
pequeno círculo que se encontra cavado, a alguns metros a oriente, na mesma
laje da sua base de apoio. Projetando, como que num auspicioso momento de despedida,
os seus dourados raios, a poente, desde os perfis da cordilheira que se estende
da outra margem do vale da Ribeira Centeeira – Proporcionando, a par da magnífica
e ampla panorâmica, que dali se descobre, momentos de especial sublimidade e
esplendor místico, poético e espiritual.
A
partir daquele ponto, começa o Verão – E também o declinar, em que, o
esplendoroso astro, inicia o movimento aparente da sua declinação para o
Hemisfério Sul
21.00
horas – Homenagem a Guerra Junqueiro, no Altar dos Poetas - Com a leitura de alguns dos seus poemas e
breves intervenções sobre a sua vida e obra.
Calendário pré-histórico alinhado com os equinócios
Calendário pré-histórico alinhado com os equinócios
A
partir das 22 – horas – Festa Sanjoanina no adro da igreja - Oferecida pela Junta de Freguesia de Chãs, na
pessoa da Dr. Teresa Marques, a quem agradecemos a inestimável colaboração e,
uma vez mais, a celebração do solstício na sua propriedade. E, naturalmente, um
agradecimento, muito especial, à Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, na
pessoa do seu Presidente, Egº Gustavo Duarte – Bem assim a todos os habituais
colaboradores, designadamente, António Lourenço e Amélia Lourenço, e, com certeza,
aos nossos amigos da Foz Côa Friends Associação, de quem temos sempre contado com o
mais dedicado empenho, José Lobreiro, João Pala , Adriano Ferreira e José Ribeiro.
SIM, VEM AÍ O VERÃO - A ESTAÇÃO DO AMOR E DA PERDIÇÃO OU DO SONHO E DA CONTEMPLAÇÃO E DA ENERGIA?!...
É tudo isso. É quase
o amor à primeira vista. É subir à montanha e divagar o olhar! É colher os frutos
mais apetecidos no pomar do vale. É espraiar os olhos pelo mar e enchê-lo de
azul e de luz. É contemplar as noites
estreladas ou banhadas de luar, sem se importar que o amanhecer possa coincidir
com a hora do deitar. É esquecer as agruras da vida, ser mais otimista e
disponível. É tareguelar horas infindas com tino, sem tino ou sem destino! …E também
amar os momentos mais recolhidos de silêncio e a introspeção!... É sentir as paixões ainda mais assolapadas!...
Sonhar e fazer amor: desde os amores mais
impossíveis, que não estão nem ao alcance da vista nem do coração ou
sentir o apelo e aproximação dos que obsessivamente já nos povoam a mente!... É
sonhar ou viajar por sedutores lugares e paisagens, aspirar ou programar voos a
longínquas ilhas exóticas. … E extariar-se com a luz do sol e com o seu esplendor!
PORTAS DO SO - MONTE DOS TAMBORES - CALENDÁRIO ALINHADO COM O SOLSTÍCIO DO INVERNO - DESCOBERTA DE ALBANO CHAVES
"ORAÇÃO À LUZ" - De Guerra Junqueiro
Claro
mistério
Do azul
etéreo!
Sonho
sidéreo!
Luz!
Da
terra dorida
Alento
e guarida!
Fermento
da vida,
Luz!
Eucaristia
santa,
Vinho e
pão que alevanta
Homem,
rochedo e planta...
Luz!
Virgem
ígnea das sete cores,
Toda
abrasada d’esplendores,
Mãe dos
heróis e mãe das flores,
Luz!
Fiat
harmónico e jucundo,
Verbo
diáfano e profundo,
Alma do
Sol, corpo do mundo,
Luz!
Luz-esp’rança
luz rútila da aurora,
Vida
vibrando na amplidão sonora,
Vida
cantando pela vida fora,
Luz!
Luz que
nos dás o pão, ó luz amada!
Luz que
nos dás o sangue, ó luz doirada!
Luz que
nos dás o olhar, luz encantada!
Bendita
sejas, luz, bendita sejas!
Sejas
bendita em nós, ó fonte de harmonia!
Sejas
bendita em nós, ó urna de alegria!
Bendito
seja o filho teu, o alvor do dia!
Perpetuamente,
ó luz, ó mãe, bendita sejas!
Excerto
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