
(veja a última
e outras posteriores a esta )
Esteja céu ou nublado, faremos a nossa festa - Participe| - A beleza e as boas energias do local, compensam a visita.
VAMOS CELEBRAR O DIA MAIS ESPERADO DO ANO - O SOLSTÍCIO DO VERÃO! -Partilhe connosco da mesma alegria!
Na vertente de um antigo castro e no mesmo perímetro de dois dos principais núcleos de gravuras paleolíticas do Parque Arqueológico: a Ribeira dos Piscos e Quinta da Barca. -É um local mágico, pleno de história e de misticismo, dos poucos lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar se podem repetir à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área.
Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e Coordenador das Celebrações dos Equinócios e Solstícios -E também autor da descoberta dos calendários pré-históricos, juntos dos quais são realizados os eventos

Vídeo registado de véspera - dia 20 de Junho 2013 ao pôr do sol
O Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte, e que marcará o início da estação estival, vai ser celebrado no próximo dia 21, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas, junto a um antigo altar de pedra localizado no patamar da vertente rochosa da depressão sísmica do graben de Longroiva, nas faldas de um antigo castro, lugar dos Tambores, em Chãs, concelho de Foz Côa.
A mesma pedra . Do lado Norte e do lado Sul - Obra do acaso?!...

Ao fim da tarde, pelas 20.45 horas, os participantes na ação evocativa poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício
O Junho aí está
com as manhãs e tardes ensolaradas, como que anunciando-nos os dias mais longos
do ano, contemplativos e de lazer. Para quem dispõe de recursos materiais e
pode gozar as suas férias, este é o tempo de programar passeios, viagens e
relaxar o corpo e a mente – Pelos campos, nas praias, nos mares. Na descoberta
de lugares mágicos e sedutores.


.
E,
mesmo para quem o não puder fazer, se há maior privilégio dos céus, sobre a
terra, é o do brilho do sol - Que não escolhe nem ricos nem pobres. E a
todos ilumina por igual. Fonte de luz e de vida. E o dia, mais
aguardado, é, indubitavelmente, o primeiro dia do Verão. É como que
o ponto de partida e de chegada. O ciclo do ano que se completa e se abre. É,
em função dele que se realizam eventos, se programam viagens de sonho.
É também o tempo das festas dos santos populares.
Sim, quem não gosta de se imaginar ou de pensar nos luminosos dias de
verão?!...Pois esses dias aí estão, quase à porta!... O prazer de sentir o
convite de fazer o que nas demais estações do ano, não lhe passa pela
cabeça! - Ir aonde nem sequer lhe apetecia ir!..

HOMENAGENS SOB O TEMA "ORAÇÃO À LUZ"
Como é sabido,
figuras, como: Fernando Assis Pacheco, Miguel Torga, António Ramos Rosa,
Eugénio de Andrade, Agostinho da Silva, Prof.Adriano Vasco
Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Ondina Beja, os poetas da nossa terra,
Manuel Daniel e Hamilton Tavares, bem como o jornalista Fernando Cepeda,
pela divulgação que fez da nossa região, do concelho e dos Templos do Sol,
foram alguns dos nomes que ali já evocámos.
HOMENAGEM A GUERRA JUNQUEIRO - Ao autor de "Musa em
férias"; "Pátria"; “Os
Simples”; “Finis Pátria” “Oração ao Pão”, “Oração á luz”; “Gritos da Alma;
“Pátria” “ À Roda da Parvónia”, “O Melro”; "A velhice do padre
eterno" ou "Horas de Combate", entre ouras obras Estudou Teologia, formou-se em Direito na
Universidade de Coimbra e morreu a 07 de julho de 1923, com 72 anos, em Lisboa.
Nasceu em 1850 em Freixo de Espada a Cinta (Trás-os-Montes), iniciou a sua
carreira literária em Coimbra no jornal "Folha", onde criou relações
de amizade com alguns dos escritores e poetas mais consagrados da sua época.



(atualização) - Não compareceu nem nos deu mais nenhuma satisfação- Pormenores na reportagem que efetuámos no dia 22 neste site

Do tempo em que ajoelhava, orando, ao pé de ti.
Caía mansa a noite; e andorinhas aos pares
Cruzavam-se voando em torno dos seus lares,
Suspensos do beiral da casa onde eu nasci.
Era a hora em que já sobre o feno das eiras
Dormia quieto e manso o impávido lebréu.
Vinham-nos da montanha as canções das ceifeiras,
E a Lua branca, além , por entre as oliveiras,
Como a alma dum justo, ia em triunfo ao Céu!...
Dormia quieto e manso o impávido lebréu.
Vinham-nos da montanha as canções das ceifeiras,
E a Lua branca, além , por entre as oliveiras,
Como a alma dum justo, ia em triunfo ao Céu!...
PROGRAMA - EM FOZ CÔA E CHÃS
Com a participação dos grupo de gaiteiros de Mogadouro - Lua Nova e o duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e laúd magrebe)
15.30 – Em Foz Côa – Desfile do Grupo dos Gaiteiro Lua
Nova – de Mogadouro, desde avenida até junto à Igreja Matriz – Para lembrar um
dos habituais trajetos do Cónego José
17.00 Horas –
Em Chãs - Arruada nas ruas da aldeia pelo mesmo grupo de gaiteiros- 18.30 – Partida do
cortejo celta do adro da igreja
18.30 –
Partida do cortejo celta do adro da igreja
19.00 – Homenagem
na Pedra da Cabeleira de Nª Srª ao Cónego José da Silva
A
partir daquele ponto, começa o Verão – E também o declinar, em que, o
esplendoroso astro, inicia o movimento aparente da sua declinação para o
Hemisfério Sul
21.00
horas – Homenagem a Guerra Junqueiro, no Altar dos Poetas - Com a leitura de alguns dos seus poemas e
breves intervenções sobre a sua vida e obra.
Calendário pré-histórico alinhado com os equinócios
Calendário pré-histórico alinhado com os equinócios
A
partir das 22 – horas – Festa Sanjoanina no adro da igreja - Oferecida pela Junta de Freguesia de Chãs, na
pessoa da Dr. Teresa Marques, a quem agradecemos a inestimável colaboração e,
uma vez mais, a celebração do solstício na sua propriedade. E, naturalmente, um
agradecimento, muito especial, à Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, na
pessoa do seu Presidente, Egº Gustavo Duarte – Bem assim a todos os habituais
colaboradores, designadamente, António Lourenço e Amélia Lourenço, e, com certeza,
aos nossos amigos da Foz Côa Friends Associação, de quem temos sempre contado com o
mais dedicado empenho, José Lobreiro, João Pala , Adriano Ferreira e José Ribeiro.
SIM, VEM AÍ O VERÃO - A ESTAÇÃO DO AMOR E DA PERDIÇÃO OU DO SONHO E DA CONTEMPLAÇÃO E DA ENERGIA?!...
É tudo isso. É quase
o amor à primeira vista. É subir à montanha e divagar o olhar! É colher os frutos
mais apetecidos no pomar do vale. É espraiar os olhos pelo mar e enchê-lo de
azul e de luz. É contemplar as noites
estreladas ou banhadas de luar, sem se importar que o amanhecer possa coincidir
com a hora do deitar. É esquecer as agruras da vida, ser mais otimista e
disponível. É tareguelar horas infindas com tino, sem tino ou sem destino! …E também
amar os momentos mais recolhidos de silêncio e a introspeção!... É sentir as paixões ainda mais assolapadas!...
Sonhar e fazer amor: desde os amores mais
impossíveis, que não estão nem ao alcance da vista nem do coração ou
sentir o apelo e aproximação dos que obsessivamente já nos povoam a mente!... É
sonhar ou viajar por sedutores lugares e paisagens, aspirar ou programar voos a
longínquas ilhas exóticas. … E extariar-se com a luz do sol e com o seu esplendor!
PORTAS DO SO - MONTE DOS TAMBORES - CALENDÁRIO ALINHADO COM O SOLSTÍCIO DO INVERNO - DESCOBERTA DE ALBANO CHAVES
"ORAÇÃO À LUZ" - De Guerra Junqueiro
Claro
mistério
Do azul
etéreo!
Sonho
sidéreo!
Luz!
Da
terra dorida
Alento
e guarida!
Fermento
da vida,
Luz!
Eucaristia
santa,
Vinho e
pão que alevanta
Homem,
rochedo e planta...
Luz!
Virgem
ígnea das sete cores,
Toda
abrasada d’esplendores,
Mãe dos
heróis e mãe das flores,
Luz!
Fiat
harmónico e jucundo,
Verbo
diáfano e profundo,
Alma do
Sol, corpo do mundo,
Luz!
Luz-esp’rança
luz rútila da aurora,
Vida
vibrando na amplidão sonora,
Vida
cantando pela vida fora,
Luz!
Luz que
nos dás o pão, ó luz amada!
Luz que
nos dás o sangue, ó luz doirada!
Luz que
nos dás o olhar, luz encantada!
Bendita
sejas, luz, bendita sejas!
Sejas
bendita em nós, ó fonte de harmonia!
Sejas
bendita em nós, ó urna de alegria!
Bendito
seja o filho teu, o alvor do dia!
Perpetuamente,
ó luz, ó mãe, bendita sejas!
Excerto
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