Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Feira do Livro em Lisboa
– de 29 de Maio a 15 de
Junho. - Este post foi publicado na madrugada do dia 15, sendo posteriormente atualizado, com a visita efetuada ao fim da tarde àquele certame, dando-me a possibilidade de trocar impressões com outros autores e editores.
Feira do Livro - 2014 - Com novos pavilhões, maiores dimensões e horário alargado. - Salvo as editoras do culto à publicidade enganosa, notou-se um grande esforço para atrair e divertir o público e lhe apresentar as suas ofertas.
Mais público para ver do que para comprar - pois a crise está para continuar - contudo, é sempre das tais opotunidades para o mercado livreiro, se ressarcir das suas dificuldades.
Houve alguns dias de chuva e desagradáveis, mas, de modo geral, na capital, houve muito sol e bom tempo – E, nos últimos dias, até calor a mais. -Também por lá passei algumas vezes. O local é agradável e livros para ver não faltavam. Assim não faltasse o dinheiro. Felizmente, não faltou oportunidade para conviver com alguns autores .
CLUBE DE AUTOR - FEZ A FESTA À SUA MANEIRA
Já depois de ter editado este post, voltei à Feira do Livro - Agora para observar as últimas horas do encerramento - E deparei com bonitas surpresas, desde autores a eventos.
Na imagem ao lado, a equipa técnica do Clube do Autor - onde pontificam grandes nomes mediáticos da literatura portuguesa - quis assinalar o encerramento dos seus pavilhões, com a foto de família para a posteridade, junto de Helena Sacadura Cabral, a autora que mais horas de agradável e amistoso convivio lhes proporcionou.
Helena Sacadura Cabral, é das tais pessoas de quem se guarda sempre a imagem de um sorriso e de um rosto que infunde natural simpatia e ternura. -
A jornalista e escritora, é figura habitual da Feira do Livro –
Até porque, o que seria deste certame, sem aquela expressão sorridente, inigualável?!... Ainda bem que não sente constrangimento em conceder autógrafos aos seus leitores e a lhe dispensar alguns momentos de atenção.
Ela própria reconhece a importância e a necessidade desse diálogo – Disse-o, com toda a frontalidade e sinceridade, que lhe é reconhecida, há poucos dias, no seu blogue “Fio de Prumo” - Sem orgulhos desmedidos, mas também sem sombra de falsa modéstia, devo ter sido uma das autoras - não sou escritora nem nunca deixei que de tal me apelidassem - que mais tempo passou na Feira. Estive lá nove dias, distribuindo-me diariamente por duas editoras, embora nos vinte e quatro anos que levo a publicar livros - e já publiquei vinte e um -, tivesse trabalhado com seis. E à excepção de uma delas, em todas fui bem tratada e de algumas fiquei, mesmo, amiga.
A Âncora Editora, fundada em Outubro de 1998, publica sobretudo autores portugueses, incluindo o próprio catálogo obras em língua mirandesa –
Também o seu Editor, António Baptista Lopes, ali esteve presente, na Feira de Livros, em Lisboa, para os receber e apoiar, com a sua simpatia e disponibilidade – A imagem, foi registada ao fim da tarde do encerramento: o jornalista e escritor António Santos, ao lado do seu editor – Sentados: José Salazar Campos, genealogista e as autoras, Irene Silva e Maria Fernanda Guimarães - sobrinho de Morão de Campos, o meu saudoso chefe de Redação da antiga Semana Ilustrada, de Luanda. - É inimaginável, tanto a Fernanda, como o José, quanto estes dois dedicados investigadores sabem dos processos da inquisição, pelos arquivos da Torre do Tombo. Deus lhes dê muita saúde e longos anos de vida para continuarem a desenterrar - tanta memória - da poeira dos séculos.
Mais público para ver do que para comprar - pois a crise está para continuar - contudo, é sempre das tais opotunidades para o mercado livreiro, se ressarcir das suas dificuldades.
Houve alguns dias de chuva e desagradáveis, mas, de modo geral, na capital, houve muito sol e bom tempo – E, nos últimos dias, até calor a mais. -Também por lá passei algumas vezes. O local é agradável e livros para ver não faltavam. Assim não faltasse o dinheiro. Felizmente, não faltou oportunidade para conviver com alguns autores .
CLUBE DE AUTOR - FEZ A FESTA À SUA MANEIRA
Já depois de ter editado este post, voltei à Feira do Livro - Agora para observar as últimas horas do encerramento - E deparei com bonitas surpresas, desde autores a eventos.
Na imagem ao lado, a equipa técnica do Clube do Autor - onde pontificam grandes nomes mediáticos da literatura portuguesa - quis assinalar o encerramento dos seus pavilhões, com a foto de família para a posteridade, junto de Helena Sacadura Cabral, a autora que mais horas de agradável e amistoso convivio lhes proporcionou.
Helena Sacadura Cabral, é das tais pessoas de quem se guarda sempre a imagem de um sorriso e de um rosto que infunde natural simpatia e ternura. -
A jornalista e escritora, é figura habitual da Feira do Livro –
Até porque, o que seria deste certame, sem aquela expressão sorridente, inigualável?!... Ainda bem que não sente constrangimento em conceder autógrafos aos seus leitores e a lhe dispensar alguns momentos de atenção.
Ela própria reconhece a importância e a necessidade desse diálogo – Disse-o, com toda a frontalidade e sinceridade, que lhe é reconhecida, há poucos dias, no seu blogue “Fio de Prumo” - Sem orgulhos desmedidos, mas também sem sombra de falsa modéstia, devo ter sido uma das autoras - não sou escritora nem nunca deixei que de tal me apelidassem - que mais tempo passou na Feira. Estive lá nove dias, distribuindo-me diariamente por duas editoras, embora nos vinte e quatro anos que levo a publicar livros - e já publiquei vinte e um -, tivesse trabalhado com seis. E à excepção de uma delas, em todas fui bem tratada e de algumas fiquei, mesmo, amiga.
Muita gente me pergunta por que faço isto, que é bastante esgotante.
Respondo sempre que devo isso aos meus leitores que, em lugar de comprarem uma
vistosa peça de vestuário, preferem adquirir um livro meu. É deles que vivo -
estaria menos bem, de certo, com a minha "vultuosa" ( é assim que
costumam apelidá-la) pensão do Banco de Portugal - e, por isso, ouvi-los,
conversar com eles ou dedicar-lhes um livro, é o mínimo que posso fazer pela
gratidão que lhes devo. fio de prumo: Na Feira
Mário
Zambujal- até parece que os anos não mudam nele, a todos distribuindo boa disposição
–
Claro que os anos pesam, é verdade, as rugas do rosto não enganam ninguém, mas o saber encarar a vida com determinação e serenidade, sempre a lutar, sempre a escrevinhar, são qualidades do autor da famosa Crónica dos Bons Malandros -
Foi, pois, com renovado prazer, que pude cumprimentar um rosto amigo e do mesmo ofício – Perguntei-lhe, como ia o seu quinzenário, Jornal Sénior, destinado "a pessoas que levam já décadas a ouvir os parabéns a você", foi de frosque .
É sabido, que, se não houver um mecenas angolano a distribuir papel por detrás de algum empresário-político, não se leva a melhor. E o Mário é um homem íntegro e sério, mais dado à escrita de que a caldos dessa natureza.
Lá estava sentado, na mesa do Clube do Autor para autografar os seus dois últimos livros – “O Diário oculto de Nora Rute” e o “Cafuné” – romance centrado num tal Rodrigo Favinhas Mendes, “um bom malandro que não resiste aos encantos femininos e que se torna amigo de um ex-frade, Frei Urbino de Santiago, que acaba por ser o seu conselheiro” - Vejam bem por onde o nosso amigo dos "bons malandros", nos encaminha.
GRUPO PORTO EDITORA - FEZ JUS AOS SEUS PERGAMINHOS E TAMBÉM CHAMOU ATENÇÃO COM MUITOS PAVILHÕES E EVENTOSClaro que os anos pesam, é verdade, as rugas do rosto não enganam ninguém, mas o saber encarar a vida com determinação e serenidade, sempre a lutar, sempre a escrevinhar, são qualidades do autor da famosa Crónica dos Bons Malandros -
Foi, pois, com renovado prazer, que pude cumprimentar um rosto amigo e do mesmo ofício – Perguntei-lhe, como ia o seu quinzenário, Jornal Sénior, destinado "a pessoas que levam já décadas a ouvir os parabéns a você", foi de frosque .
É sabido, que, se não houver um mecenas angolano a distribuir papel por detrás de algum empresário-político, não se leva a melhor. E o Mário é um homem íntegro e sério, mais dado à escrita de que a caldos dessa natureza.
Lá estava sentado, na mesa do Clube do Autor para autografar os seus dois últimos livros – “O Diário oculto de Nora Rute” e o “Cafuné” – romance centrado num tal Rodrigo Favinhas Mendes, “um bom malandro que não resiste aos encantos femininos e que se torna amigo de um ex-frade, Frei Urbino de Santiago, que acaba por ser o seu conselheiro” - Vejam bem por onde o nosso amigo dos "bons malandros", nos encaminha.
A tarde estava a deixar cair os seus últimos raios mas não a boa disposição e a disponibilidade
dos poetas e escritores - José Luís
Peixoto e José Água Lusa, no espaço do Grupo Porto Editora, ainda davam
autógrafos e dialogavam com os seus leitores
Sim,
porque, como diz o autor de “A Mãe que Chovia” - "Cada dia é sempre diferente dos
outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos sempre
diferentes todos os dias, estamos sempre a crescer e a saber cada vez mais,
mesmo quando percebemos que aquilo em que acreditávamos não era certo e nos
parece que voltámos atrás. Nunca voltamos atrás. Não se pode voltar atrás, não
se pode deixar de crescer sempre, não se pode não aprender. Somos obrigados a
isso todos os dias. Mesmo que, às vezes, esqueçamos muito daquilo que
aprendemos antes. Mas, ainda assim, quando percebemos que esquecemos,
lembramo-nos e, por isso, nunca é exactamente igual".
Relógio
D’Água, Edições Colibri,– As melhores impressões – E também das novéis editoras:
Calçada de Letras e Caleidoscópio
Relógio
D’Água – Foi nesta editora que editei “Quando Mato Alguém Fico Um
Bocado Deprimido” , na sua coleção “Cadernos de Reportagem, dirigida por
Fernando Dacosta – Lançado,
praticamente, por ocasião da sua fundação, em 1983. Uma vez mais, muito bem
representada na feira do Livro, em Lisboa, com vários pavilhões. Trata-se, com
efeito, de uma editora, que é conhecida pela sua importante
coleção de poesia e de romance de autores portugueses E também da
edição dos maiores poetas e romancistas
clássicos da literatura mundial – Além disso, o seu projeto editorial,
vai ainda mais longe, “entusiasmando os leitores no que lhe parece mais
original em ficção e ensaio”
Âncora
Editora - Bem ancorada nos alicerces das edificadas obras dos mais genuínos autores
portugueses para continuar sempre à superfície dos rios e dos mares, como sentinela vigilante
A Âncora Editora, fundada em Outubro de 1998, publica sobretudo autores portugueses, incluindo o próprio catálogo obras em língua mirandesa –
Também o seu Editor, António Baptista Lopes, ali esteve presente, na Feira de Livros, em Lisboa, para os receber e apoiar, com a sua simpatia e disponibilidade – A imagem, foi registada ao fim da tarde do encerramento: o jornalista e escritor António Santos, ao lado do seu editor – Sentados: José Salazar Campos, genealogista e as autoras, Irene Silva e Maria Fernanda Guimarães - sobrinho de Morão de Campos, o meu saudoso chefe de Redação da antiga Semana Ilustrada, de Luanda. - É inimaginável, tanto a Fernanda, como o José, quanto estes dois dedicados investigadores sabem dos processos da inquisição, pelos arquivos da Torre do Tombo. Deus lhes dê muita saúde e longos anos de vida para continuarem a desenterrar - tanta memória - da poeira dos séculos.
José Ruy - O maior veterano da Ilustração de BD, em Portugal - Autor da Âncora Editora.Na tarde em que lá se encontrava Galopim de Carvalho, outro génio da sua geração.
Uma curta
passagem pela feira do livro, pois todo o tempo é pouco para o intenso trabalho
criativo que continua a desenvolver. Vimo-lo numa animada - mas restrita – conferência, de registo para
a posteridade, junto ao stand da Âncora Editora, de que é autor.
Naturalmente, que não podíamos deixar de o cumprimentar. Oportunidade que surgiu, pouco depois da entrevista que ali estivemos a fazer a Galopim de Carvalho. Pelos vistos, o único limite a quem já tem mais de 80 anos, é não ter quatro mãos, pois continua a trabalhar como se tivesse 18 – Aliás, começou a desenhar ainda mais cedo -
Naturalmente, que não podíamos deixar de o cumprimentar. Oportunidade que surgiu, pouco depois da entrevista que ali estivemos a fazer a Galopim de Carvalho. Pelos vistos, o único limite a quem já tem mais de 80 anos, é não ter quatro mãos, pois continua a trabalhar como se tivesse 18 – Aliás, começou a desenhar ainda mais cedo -
José Ruy - Técnico de
artes gráficas, decorador, autor de Banda Desenhada, ilustrador e pintor - Pois,
sem dúvida, ele "É o artista português com maior número de álbuns
produzidos (68 álbuns ilustrados, 39 dos quais em histórias aos quadradinhos
até meados de 2001), com muitas realizações igualmente no campo da banda
desenhada publicitária.
José Ruy Matias Pinto nasceu a 9 de Maio de 1930, na Amadora, tendo sido aluno de Rodrigues Alves na Escola António Arroio, onde tirou o curso de Desenhador Litógrafo. Estreou-se em pequenos fanzines que editou em 1938, e depois, aos nove anos, com um desenho no suplemento de leitores A Abelha, da Colecção de Aventuras. - Começou a publicar histórias aos quadradinhos com apenas catorze anos"
GRANDE BRILHARETE DA LEYA EDITORAJosé Ruy Matias Pinto nasceu a 9 de Maio de 1930, na Amadora, tendo sido aluno de Rodrigues Alves na Escola António Arroio, onde tirou o curso de Desenhador Litógrafo. Estreou-se em pequenos fanzines que editou em 1938, e depois, aos nove anos, com um desenho no suplemento de leitores A Abelha, da Colecção de Aventuras. - Começou a publicar histórias aos quadradinhos com apenas catorze anos"
Edições Colibri – A editora que tem uma livraria
na Faculdade de Letras de Lisboa, com um
espaço sempre disponível aos melhores livros para alunos e professores, e a quem
por lá passe. Tem no seu palmarés obras de autores de todos os países de
expressão portuguesa – Talvez seja mesmo a editora que mais publica autores dos
PALOP – Mas também de autores portugueses, alemães, ingleses e de outras
nacionalidades, onde se incluem alguns prémios nobéis. – Na Feira do Livro, é
para mim uma das paragens obrigatórias – Quando quero alguma novidade de S.
Tomé e Príncipe, é nesta editora que a encontro.
Foi lá que, mais uma vez, deparei com o mestre José Salgueiro, com os saberes ancestrais das suas "Ervas, Usos e Saberes" – Propiciando momentos de poesia popular, os mais surpreendentes! – Que tenciono vir a editar neste site.
Foi lá que, mais uma vez, deparei com o mestre José Salgueiro, com os saberes ancestrais das suas "Ervas, Usos e Saberes" – Propiciando momentos de poesia popular, os mais surpreendentes! – Que tenciono vir a editar neste site.
Calçada de Letras - Conheço, Vitor Coimbra, desde
os anos em que fui repórter da Rádio Comercial. Sempre, com aquele seu ar afável, ao mesmo tempo
introspetivo, filosófico e bonacheiro. Já nessa
altura, ligado à edição. Não me recorda
a que editora. Mas agora sei que é o editor da
Calçada das letras, e que já editou e deu oportunidade a bons autores,
em diversas áreas, desde o romance ao
livro histórico, clássicos da literatura, poesia, desporto, entre outros. - Na imagem ao lado, Henrique Madeira, um dos seus autores.
Editora
Caleidoscópio – Um projeto arrojado e com pernas para andar, que aposta,
essencialmente, no património arquitetónico, já com notável currículo construído.
– Tem como piloto de navegação, Jorge
Ferreira.
- Como o mundo é pequeno! – Conhecemo-nos na década de 80, ele ainda estagiário. Depois da RC foi para a TSF, nunca mais me cruzei com ele – Agora, ao deparar, na banca do seu pavilhão, com um excelente álbum das minhas amadas ilhas verdes do equador, quis o acaso que nos voltássemos a encontrar. Claro que não podia deixar de comprar a obra - até porque teve a gentileza de me fazer um desconto especial - que tem por título: “São Tomé e Príncipe – Património Arquitetónico, de autoria de Joana Bastos Malheiro, João Sousa Morais - Sem dúvida, um dos trabalhos mais bem estrurados, com belas imagens e muita informação, que pude consultar até hoje - Numa autêntica viagem visual, ténica, informativa - Desde os dias atuais ao passado mais distante - Estão de parabéns autores e editor.
- Como o mundo é pequeno! – Conhecemo-nos na década de 80, ele ainda estagiário. Depois da RC foi para a TSF, nunca mais me cruzei com ele – Agora, ao deparar, na banca do seu pavilhão, com um excelente álbum das minhas amadas ilhas verdes do equador, quis o acaso que nos voltássemos a encontrar. Claro que não podia deixar de comprar a obra - até porque teve a gentileza de me fazer um desconto especial - que tem por título: “São Tomé e Príncipe – Património Arquitetónico, de autoria de Joana Bastos Malheiro, João Sousa Morais - Sem dúvida, um dos trabalhos mais bem estrurados, com belas imagens e muita informação, que pude consultar até hoje - Numa autêntica viagem visual, ténica, informativa - Desde os dias atuais ao passado mais distante - Estão de parabéns autores e editor.
Quem descesse a álea direita do Parque Eduardo VII, o primeiro contato que estabelecia era com o espaço da Leya, que continua a ser líder dos três maiores grupos de editores nacionais, ali representados, Porto Editora, o grupo Babel, aquele que ocupa maior espaço
– E, de facto, quem por ali entrava, tinha a sensação de que era transposto ou saía de uma pequena ilha, à margem da Feira. Em diversões, em número de pavilhões, de autores para sessões de autógrafos e até espetáculos
.
Embora outras editoras, também primem pelo mesmo zelo, em relação aos seus autores, é a Leya que promove os maiores eventos.
Sabe atrair o público para o firmamento das suas estrelas
– E, Lídia Jorge, Manuel Alegre, Lobo Antunes e Mia Couto, Pepetela, Tiago Rebelo, Rita Ferro, entre outros, são realmente os seus grandes nomes cintilantes. Tive oportunidade de os ver ali a todos. Alguns em dias diferentes. Com Lobo Antunes e Mia Couto, desta vez não falei com eles, fotografei-os apenas.
Mia Couto, mantendo o mesmo ar jovial, enquanto Lobo Antunes, me pareceu com ar mais pesado. Não será tanto a questão da idade mas , pelo que pude apurar, da falta de saúde – Oxalá a recupere, nunca lhe falte. Já que, pelos vistos, filas de leitores para lhe autografarem as obras , não deixam de haver. – Entrevistei Pepetela – Falou-me do seu último livro e garantiu-me que os escritores, em Angola, continuam a expressar-se livremente.- No resto, na política, "é outra coisa". Publiquei a entrevista no meu site Odisseias nos Mares.
Tiago Rebelo – Vimo-lo no último dia do encerramento da Feira do Livro, ao lado de sua filhinha adorada e da sua editora – Com ar visivelmente bem disposto e sorridente, concedendo autógrafos aos seus leitores. –
Já com muitos livros sobre a mesa, todos de sua autoria – E que fantásticos livros? – Fruto de longas horas de escrita, com muita história de vidas vividas, investigadas ou observadas pelo autor - Considerado “um dos romancistas mais brilhantes das letras portuguesas" Na última década manteve uma produção literária constante e os seus livros, já editados na Itália e Argentina, tornaram-se há muito presença habitual nos lugares cimeiros das principais tabelas de vendas nacionais."
Sabe atrair o público para o firmamento das suas estrelas
– E, Lídia Jorge, Manuel Alegre, Lobo Antunes e Mia Couto, Pepetela, Tiago Rebelo, Rita Ferro, entre outros, são realmente os seus grandes nomes cintilantes. Tive oportunidade de os ver ali a todos. Alguns em dias diferentes. Com Lobo Antunes e Mia Couto, desta vez não falei com eles, fotografei-os apenas.
Mia Couto, mantendo o mesmo ar jovial, enquanto Lobo Antunes, me pareceu com ar mais pesado. Não será tanto a questão da idade mas , pelo que pude apurar, da falta de saúde – Oxalá a recupere, nunca lhe falte. Já que, pelos vistos, filas de leitores para lhe autografarem as obras , não deixam de haver. – Entrevistei Pepetela – Falou-me do seu último livro e garantiu-me que os escritores, em Angola, continuam a expressar-se livremente.- No resto, na política, "é outra coisa". Publiquei a entrevista no meu site Odisseias nos Mares.
Tiago Rebelo – Vimo-lo no último dia do encerramento da Feira do Livro, ao lado de sua filhinha adorada e da sua editora – Com ar visivelmente bem disposto e sorridente, concedendo autógrafos aos seus leitores. –
Já com muitos livros sobre a mesa, todos de sua autoria – E que fantásticos livros? – Fruto de longas horas de escrita, com muita história de vidas vividas, investigadas ou observadas pelo autor - Considerado “um dos romancistas mais brilhantes das letras portuguesas" Na última década manteve uma produção literária constante e os seus livros, já editados na Itália e Argentina, tornaram-se há muito presença habitual nos lugares cimeiros das principais tabelas de vendas nacionais."
Rita Ferro – Neta de António ferro e de Fernanda
de Castro, editores da Revista Orpheu – Uma
das mais notáveis escritoras e poetas, que me deu o prazer de me receber em sua
casa, mesmo com saúde diminuída, acamada
–Naturalmente que ao cumprimentar, Rita Ferro, não podia deixar de lhe falar de sua avó, autora – entre dezenas de obras – de Cartas Para Além do Tempo e África Raiz, livros que me deu o prazer de autografar –
“ Rita Maria Roquette de Quadros Ferro Ochôa, filha do ensaísta António Quadros Com apenas 20 anos, exercia já o cargo de redactora de publicidade nas Selecções do Readers Digest que manteve 22 anos e durante os quais assinou alguns dos seus trabalhos com pseudónimos - Marta Neves e Lúcia de Abreu. .Aos 35 anos, viu publicado o seu primeiro livro "Nó na Garganta" cuja venda ultrapassou os 50 mil exemplares
–Naturalmente que ao cumprimentar, Rita Ferro, não podia deixar de lhe falar de sua avó, autora – entre dezenas de obras – de Cartas Para Além do Tempo e África Raiz, livros que me deu o prazer de autografar –
“ Rita Maria Roquette de Quadros Ferro Ochôa, filha do ensaísta António Quadros Com apenas 20 anos, exercia já o cargo de redactora de publicidade nas Selecções do Readers Digest que manteve 22 anos e durante os quais assinou alguns dos seus trabalhos com pseudónimos - Marta Neves e Lúcia de Abreu. .Aos 35 anos, viu publicado o seu primeiro livro "Nó na Garganta" cuja venda ultrapassou os 50 mil exemplares
Lídia Jorge e Manuel Alegre – Os nomes maiores do
romance e da poesia – A foto dos dias de hoje e além do tempo.
Lídia Jorge, gaba, a Manuel Alegre, o meu
talento para a fotografia, e vai daí de me pedir para fazer uma foto juntos. O
que fiz, com muito prazer- Aliás, acabei por fazer várias.
A autora do "Dia dos Prodígios" recorda ao poeta da Praça da Canção, uma fotografia que lhe fiz, na década de oitenta, na Rua Augusta (“muito bem tirada”) quando a escritora andava por ali a estudar as poses do homem estátua para a personagem de um dos seus livros.
Já nos conhecíamos, de uma ou duas entrevistas para a Rádio Comercial, porém, essa curiosa circunstância, reforçaria ainda mais o cordial e amistoso relacionamento, da escritora com o jornalista.
Agora, a presenciar esta sessão fotográfica, estava sentado, junto à minha cadeira, também o pintor João Neves de Ó. Um grande amigo de longa data, que ainda hoje não desistiu de fazer uma banda desenhada das minhas aventuras em canoas solitárias nos mares do Golfo da Guiné. O problema tem sido a tendinite que contraiu. Ele é um exímio retratista – nomeadamente de Fernando Pessoa. Teceu grandes elogios ao rosto da escritora, dizendo que se prestava a um belo retrato, o que prometeu fazer. Assim o espero.
A autora do "Dia dos Prodígios" recorda ao poeta da Praça da Canção, uma fotografia que lhe fiz, na década de oitenta, na Rua Augusta (“muito bem tirada”) quando a escritora andava por ali a estudar as poses do homem estátua para a personagem de um dos seus livros.
Já nos conhecíamos, de uma ou duas entrevistas para a Rádio Comercial, porém, essa curiosa circunstância, reforçaria ainda mais o cordial e amistoso relacionamento, da escritora com o jornalista.
Agora, a presenciar esta sessão fotográfica, estava sentado, junto à minha cadeira, também o pintor João Neves de Ó. Um grande amigo de longa data, que ainda hoje não desistiu de fazer uma banda desenhada das minhas aventuras em canoas solitárias nos mares do Golfo da Guiné. O problema tem sido a tendinite que contraiu. Ele é um exímio retratista – nomeadamente de Fernando Pessoa. Teceu grandes elogios ao rosto da escritora, dizendo que se prestava a um belo retrato, o que prometeu fazer. Assim o espero.
LÍDIA
JORGE – ENTRE AS GRANDES FIGURAS MUNDIAIS DA ATUALIDADE
Tal como referi, noutra postagem
deste site, conheço o percurso de Lídia Jorge, desde o lançamento do seu
primeiro livro. Admiro a sua obra e a sua personalidade. Tenho-a por uma boa
amiga – Aliás, quem leia os seus livros ou com ela prive a primeira vez,
dificilmente esquece a simpatia, a finura e a sensibilidade amistosa e cordial
do seu carácter.
De recordar, que, "Lídia Jorge foi considerada uma das “10 grandes vozes da literatura estrangeira” pela revista francesa Le Magazine Littéraire , ao lado da britânica Zadie Smith, do norte-americano Richard Powers, do Nobel chinês Mo Yan, da canadiana Alice Munro, do Nobel turco Orhan Pamuk, da norte-americana Laura Kasischke, do espanhol Enrique Vila-Matas, do norte-americano John Irving e do islandês Arnaldur Indridason
“Enquanto O Dia dos Prodígios é uma
observação a partir de um microcosmos, de uma aldeia [Vilamaninhos], em Os
Memoráveis o olhar é exterior. É a partir do mundo para o país. Mudou
também a consciência de uma geração. O Dia dos Prodígios é um
livro antropologicamente marcado pelo lugar, este tem um olhar abrangente, de
fora. É por isso que a figura que dá o testemunho [a narradora, Ana
Maria Machado, uma repórter da CBS em Washington] tem uma experiência de outras
zonas, de conflitos sangrentos; viveu tristezas e alegrias longe. Pode portanto
observar e perceber se aquilo que aconteceu — e que em O Dia dos Prodígios aparece como
um prodígio — ainda é um prodígio ou não -Excerto de Uma canção
contra o destino
Manuel Alegre – O maior
poeta vivo.
O percurso de Manuel
alegre e a
sua obra poética, reeditada sucessivas vezes, já faz parte da nossa história cultural e política: de factos sobejamente conhecidos . - "Muitos dos poemas de Manuel Alegre foram
musicados e cantados por figuras da música portuguesa, com destaque para Trova
do Vento que Passa, que se tornou um hino da resistência anti-fascista". E, tal como ele afirma".
“Cada poema que se escreve é uma derrota da indigência, seja ela cultural, ética, política ou mesmo literária” – E também Cada novo livro de poemas de Manuel Alegre é um acontecimento literário. Autor de “uma poesia que nasce da revolta (mas sempre sentida com pulsação musical), que enfrenta a crueldade, a desumanidade, a morte; uma poesia que não esconde o sofrimento e a dor da existência humana, mas que nunca aceita a resignação ou o pessimismo.”
“Cada poema que se escreve é uma derrota da indigência, seja ela cultural, ética, política ou mesmo literária” – E também Cada novo livro de poemas de Manuel Alegre é um acontecimento literário. Autor de “uma poesia que nasce da revolta (mas sempre sentida com pulsação musical), que enfrenta a crueldade, a desumanidade, a morte; uma poesia que não esconde o sofrimento e a dor da existência humana, mas que nunca aceita a resignação ou o pessimismo.”
POEMAS E A VOZ DE MANUEL ALEGRE – FIZERAM A MAIOR FESTA
NA FEIRA DO LIVRO -
Não tive o
prazer de assistir mas fiquei a saber, através do site do
próprio poeta, que a “canção voltou à praça”
"Foi numa Praça
Leya cheia de gente, com muitas pessoas de pé, que se ouviu ontem ler e cantar
a poesia de Manuel Alegre, na Feira do Livro de Lisboa. Maria Ana Bobone,
Francisco Fanhais, António Ataíde e Joana Alegre, acompanhados por Rui Pato,
Bruno Costa, Pedro Pinhal, José Duarte e Rodrigo Serrão, voltaram a entoar e
tocar poemas de Manuel Alegre, que muitos sabem de cor e que foram cantados,
antes do 25 de Abril, por Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso e Amália
Rodrigues, entre muitos outros. José Carlos de Vasconcelos, poeta e jornalista,
fez as honras da casa, conversando com os convidados e desafiando Manuel Alegre
a ler alguns dos seus mais emblemáticos poemas. A revelação da noite foi a
extraordinária interpretação de “Poemarma” por Joana Alegre, com música da sua
autoria. No final cantou-se em coro a “Trova do vento que passa”.- Excerto Manuel Alegre
António Rego, natural da Vila de Capelas, Ilha de S. Miguel- figura emblemática da TVI, onde é jornalista desde a altura em que este canal foi concionado à Igreja Católica.- Esteve na feira do livro para falar do seu livro "A Ilha e o Verbo", obra que descreve o seu percurso biográfico e com que pretende assinalar os 50 anos de ordenação sacerdotal - Confessa que desde muito novo começou a ter o gosto pela escrita. No entanto, quando enveredou pelo sacerdócio, não lhe passou pela cabeça vir um dia abraçar também o jornalismo
A ilha e o Verbo - Do cónego açoriano António Rego
António Rego, natural da Vila de Capelas, Ilha de S. Miguel- figura emblemática da TVI, onde é jornalista desde a altura em que este canal foi concionado à Igreja Católica.- Esteve na feira do livro para falar do seu livro "A Ilha e o Verbo", obra que descreve o seu percurso biográfico e com que pretende assinalar os 50 anos de ordenação sacerdotal - Confessa que desde muito novo começou a ter o gosto pela escrita. No entanto, quando enveredou pelo sacerdócio, não lhe passou pela cabeça vir um dia abraçar também o jornalismo
"A Hora da Liberdade - O 25 de Abril, pelos
protagonistas" de Joana Pontes, Rodrigo de Sousa e Castro e Aniceto Afonso
Muito
discretamente, assinavam-se autógrafos, no livro “A Hora da Liberdade” – Aqui deixo o registo e um breve texto do que
consta a referida obra, baseada numa produção da SIC, feita para
comemorar, em 1999, os 25 anos do 25 de Abril de 1974 – “.Para o efeito,
fizeram-se inúmeras entrevistas aos protagonistas para tentar compreender,
quase minuto a minuto, a evolução dos acontecimentos. Das entrevistas que
fundamentaram esse trabalho nasceu este livro”
CHIDO EDITORA - ASSUMIDA COMO A MAIOR EDITORA DO MUNDO EM LÍNGUA PORTUGUESA - COM UM MODESTO PAVILHÃO NA FEIRA DO LIVRO - - www.chiadoeditora.com ... "Chiado Editora, a maior editora do mundo em língua portuguesa.
Publicamos ficção, não-ficção, poesia, arte e livros infantis, em
Portugal, Brasil, Angola e ...Editar livros não é o nosso trabalho, é a
nossa paixão! Na Chiado Editora adoramos
livros, os editados por nós e muitos editados por outros. E trabalhamos
todos os dias para oferecer a cada Leitor o livro perfeito!"
PUBLICA CENTENAS DE TÍTULOS ANUALMENTE MAS DEPOIS É DIFICIL ENCONTRAR OS LIVROS NAS LIVRARIAS - Consta que actualmente é maioritariamente pertença de capitais angolanos.
PUBLICA CENTENAS DE TÍTULOS ANUALMENTE MAS DEPOIS É DIFICIL ENCONTRAR OS LIVROS NAS LIVRARIAS - Consta que actualmente é maioritariamente pertença de capitais angolanos.
Gabam-se de ser a editora que
mais vende em Portugal”. "Gonçalo
Martins quer ser o director da "editora que mais vende em Portugal".
Em 2008, criou a Chiado Editora para autores desconhecidos e não para livros
"que os editores querem ler". O objetivo da Chiado é publicar o maior
número de livros possível. Só no ano passado editou 700 "
PÚBLICO -21/07/2013 -
SALVO UNS POUCOS TÍTULOS – OS DEMAIS SÓ
ENCOMENDADOS E NUM PRAZO DE 10 A 15 DIAS
21/07/2013 “Actualmente, a
Chiado Editora conta com “vários autores mediáticos”, como Paulo Futre”, com o
seu “ Futrinho, a Lenda “–
Inicialmente, a Chiado Editora até
deu mostras de saber aproveitar-se do mediatismo dos autores, nomeadamente com
o lançamento de 31 Anos de Presidência, 31 Decisões, Jorge Nuno Pinto da Costa - Claro que não é apenas com
o rótulo de alguns nomes populares, que se faz uma editora, com prestígio e
credibilidade. Hoje, se for a uma livraria
e perguntar pelo livro de Espadinha, de Paulo Futre ou de Pinto da Costa, estes livros existem – A maior parte só por encomenda
e num prazo de 10 a 15 dias.
BOM ERA QUE HOUVESSE EDITORAS QUE PEGASSEM EM AUTORES DESCONHECIDOS E QUE LHE DESSEM FACILMENTE A MÃO
- Porém, não creio que seja esse o obectivo principal da Chiado Editora - Mas a obtenção do lucro fácil, jogando com esse natural impulso do ser humano: ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro - Desde que o candidato a autor, possa corresponder aos cifrões exigidos, e não melindre os bons costumes religiosos ou liberais - se possível for inócuo - venha daí o cheque ou a transferência bancária, que há livros para o cliente oferecer ou vender .
É verdade que a edição de autor não está ao alcance do comum dos mortais - Não porque, a muitos, lhe falte talento mas porque a passagem do anonimato para a consagração, mais das vezes é bem mais difícil de que ser genial - E nem a todos os talentos é dado o privilégio de verem as suas criações literárias divulgadas. Mas também é legítimo que as editoras, o façam de forma a assegurar os seus investimentos - E, muitas vezes, exijam patrocínios ou outros meios legais de assegurar a edição.
Trata-se de uma questão de intenções, de boa ou má fé: há quem edite livros, não porque goste de os editar mas apenas para se aproveitar - Há vários exemplos: foi-nos revelado que há oportunistas, que além de levarem balúrdios ao desprotegido autor, ainda vão sacar fundos europeus. Para tanto - para justificarem o pedido - basta que apresentem o recorte de um simples anúncio ou notícia no jornal - Até onde vai o desperdício... É por isto que temos aí os troikanos a tirarem-nos o que devemos e não devemos, com juros de morte.
MONOPÓLIOS LEONINOS - É verdade que a distribuição de livros é praticamente monopolizada por quem fica com a fatia de leão, 30% e menos trabalho tem - É, de algum modo, compreensível que as editoras hesitem na distribuição de autores que não tenham a certeza de sucesso. Mas então que fazer?... Conforme se agrupam para editar, que também o façam para distribuir. E, quem o não pode fazer, que mude de ramo, não esteja apenas para se aproveitar dos incautos e não os desfraudar.
1000 euros PELA PUBLICAÇÃO DE 150 EXEMPLARES, DE UM OPÚSCULO - FORMATO AGENDA DE BOLSO - COM "MENSAGENS DO CORAÇÃO"
- Porém, não creio que seja esse o obectivo principal da Chiado Editora - Mas a obtenção do lucro fácil, jogando com esse natural impulso do ser humano: ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro - Desde que o candidato a autor, possa corresponder aos cifrões exigidos, e não melindre os bons costumes religiosos ou liberais - se possível for inócuo - venha daí o cheque ou a transferência bancária, que há livros para o cliente oferecer ou vender .
É verdade que a edição de autor não está ao alcance do comum dos mortais - Não porque, a muitos, lhe falte talento mas porque a passagem do anonimato para a consagração, mais das vezes é bem mais difícil de que ser genial - E nem a todos os talentos é dado o privilégio de verem as suas criações literárias divulgadas. Mas também é legítimo que as editoras, o façam de forma a assegurar os seus investimentos - E, muitas vezes, exijam patrocínios ou outros meios legais de assegurar a edição.
Trata-se de uma questão de intenções, de boa ou má fé: há quem edite livros, não porque goste de os editar mas apenas para se aproveitar - Há vários exemplos: foi-nos revelado que há oportunistas, que além de levarem balúrdios ao desprotegido autor, ainda vão sacar fundos europeus. Para tanto - para justificarem o pedido - basta que apresentem o recorte de um simples anúncio ou notícia no jornal - Até onde vai o desperdício... É por isto que temos aí os troikanos a tirarem-nos o que devemos e não devemos, com juros de morte.
MONOPÓLIOS LEONINOS - É verdade que a distribuição de livros é praticamente monopolizada por quem fica com a fatia de leão, 30% e menos trabalho tem - É, de algum modo, compreensível que as editoras hesitem na distribuição de autores que não tenham a certeza de sucesso. Mas então que fazer?... Conforme se agrupam para editar, que também o façam para distribuir. E, quem o não pode fazer, que mude de ramo, não esteja apenas para se aproveitar dos incautos e não os desfraudar.
1000 euros PELA PUBLICAÇÃO DE 150 EXEMPLARES, DE UM OPÚSCULO - FORMATO AGENDA DE BOLSO - COM "MENSAGENS DO CORAÇÃO"
Na Chiado Editora"o autor não
paga uma caução, mas compromete-se a comprar uma parte dos seus livros" – É verdade - e até pode antecipar o pagamento a
prestações, de outro modo não há edição .
Foi o que logrou obter, Vanda Pereira, para ver editado o seu livrozinho, Mensagens do Coração, depois de desembolsar 1000 euros, pagos a prestações - Para depois vender ou oferecer o seu opuscolizinho - Só assim viu o sonho realizado.
LANÇAMENTO NA FNAC DO CHIADO - MAS ONDE NEM SEQUER FOI POSTO UM ÚNICO LIVRO À VENDA ATÉ HOJE - Foi pelo menos o que ali nos foi revelado
Assim sendo, e tendo obtido esta confirmação, de que não consta nos registos da empresa a entrega de qualquer depósito de livros, como é que a autora os vendeu?... Por conta própria.
Foi o que logrou obter, Vanda Pereira, para ver editado o seu livrozinho, Mensagens do Coração, depois de desembolsar 1000 euros, pagos a prestações - Para depois vender ou oferecer o seu opuscolizinho - Só assim viu o sonho realizado.
LANÇAMENTO NA FNAC DO CHIADO - MAS ONDE NEM SEQUER FOI POSTO UM ÚNICO LIVRO À VENDA ATÉ HOJE - Foi pelo menos o que ali nos foi revelado
Assim sendo, e tendo obtido esta confirmação, de que não consta nos registos da empresa a entrega de qualquer depósito de livros, como é que a autora os vendeu?... Por conta própria.
Sim, e à
custa de um “milagre” de enorme sacrifício. - Acreditou que
podia editar um livro com as suas mensagens do coração. A Editora Chiado,
fez-lhe a vontade – Depois de lhes exigir um punhado de cifrão, que lhe ia custando os olhos da cara - pago a prestações
Encontramo-la feliz, no último dia da Feira do Livro, em Lisboa, com o seu pequeno livro, nos 50 minutos de sessão de autógrafos, que o único stand da editora, lhe dispensou. - Veja a entrevista em vído mais à frente
Encontramo-la feliz, no último dia da Feira do Livro, em Lisboa, com o seu pequeno livro, nos 50 minutos de sessão de autógrafos, que o único stand da editora, lhe dispensou. - Veja a entrevista em vído mais à frente
Comprámo-lhe um exemplar, com muito gosto - Pela simpatia, simplicidade, generosidade da autora - E
também pela sua experiência de vida e sabedoria.
Na
contracapa – a autora diz o que faz: - “Vanda Pereira dá sessões individuais de
Coaching Emocional, Espiritual , de Cura" - Na
“simplicidade de 65 desenhos intuitivos acompanhados de textos inspiradores
materializaram um livro que pode
acompanhar o leitor para todo o lado" - "O
livro Mensagens do Coração tem vida própria e transmite momentos de consciência
pura. Os desenhos são postais de Amor e
da Energia do CORAÇÃO – Um deleite para a alma"
E pronto, com o dinheiro em caixa, depositado nos cofres da Chiado, está feita a venda e a distribuição - Todas as encomendas que chegarem à editora vêm por acréscimo - Negócio limpinho e sem riscos. Por uma oficina tipográfica que resolveu chamar-se editora - E classificar-se como "a maior editora do mundo em língua portuguesa", tendo apenas um vulgar pavihão na Feira do Livro de Lisboa
BANDAS SONORAS - De Rita Carmo – Repórter fotográfica da BLITZ -
– Encontramo-la sorridente e feliz, sentada na mesma mesa de outra autora deste editora, numa sessão de autógrafos. Declarou-se muito satisfeita com a edição do seu livro , intitulado Bandas Sonoras – Cem Retratos da Música Portuguesa, reproduz uma recolha de imagens e histórias com música dentro, selecionadas de 10 anos de trabalho - Um excelente álbum, graficamente de muito boa qualidade, que ajuda a relembrar os momentos mais brilhantes das nossas bandas – É repórter fotográfica da revista Blitz desde 1992 – Pela lente da sua máquina fotográfica “passaram praticamente todos os nomes da mais criativa e vital expressão sonora nacional” – Há, todavia, um nome que nos recorda, de alguém que cedo foi chamado para a eternidade: Bernardo Sassetti
EDITOR
DA RECUSOU-SE A PRESTAR ESCLARECIMENTOS
Depois
de ter entrevistado estas duas autoras, estando por perto um senhor que se
apresentava como editor da Chiado-Editora, procurei obter o seu esclarecimento acerca de algumas
criticas, que tenho ouvido à Chiado Editora, recusou-se, com ar
agastado, alegando que, pedidos dessa natureza, só por
escrito - Pela primeira vez, um editor na Feira do Livro, me dá
essa recusa e me faz essa objeção - Contato com editores e
autores, desde os anos 80, em que ali me deslocava na qualidade de repórter da Rádio Comercial -
Naturalmente que este site está aberto a qualquer comentário ou retificação
SÃO NEGÓCIOS E NÃO ROSAS, MEUS SENHORES!
“Afonso Batista pensa que editoras como a Chiado
"beneficiam da situação actual em que toda a gente quer ter livros
publicados. O negócio delas é o volume. A receita não é da venda dos livros.
Quanto mais autores tiverem para publicar, mais lucro têm". Mas não
critica a estratégia - "São negócios..." - e resume-a assim: "A
editora ganha dinheiro, o autor paga e os amigos compram."
Afonso gastou quase 2000
euros por cada um dos livros publicados, uma vez que comprou cerca de 200
exemplares de cada obra. Para recuperar esse dinheiro, teria de os vender, mas
não o fez, acabando por oferecê-los. "Não é dinheiro que se recupere Pagar para publicar - PÚBLICO
LUIS PEREIRA DE SOUSA, O AZAR DE EDITAR NA CHIADO EDITORA
Pergunte nas livrarias o que pensam da Chiado Editora e ouça a resposta que lhe dão.
“Nós não queremos nada com esses senhores” – Foi uma das reacções que obtivemos numa sondagem que fizemos a várias livrarias do chiado e Rossio.
“Nós não queremos nada com esses senhores” – Foi uma das reacções que obtivemos numa sondagem que fizemos a várias livrarias do chiado e Rossio.
Publicam tudo quanto lhe apareça mas depois parece que não se importam com a
distribuição – Agendam lançamentos, uns atrás dos outros, sem todavia garantirem o mínimo de exemplares
distribuídos.
Foi o que sucedeu com “O Pânico à Beira Mar” - Durante mais de um mês, após o lançamento, na Casa da Imprensa, não era possível encontrá-lo em livraria alguma -
Foi o que sucedeu com “O Pânico à Beira Mar” - Durante mais de um mês, após o lançamento, na Casa da Imprensa, não era possível encontrá-lo em livraria alguma -
Entretanto, sendo o autor, antigo profissional
da televisão, foi convidado pela SIC E RTP para falar do seu livro - Subsistia
a curiosidade, de outros profissionais, em conhecer a nova faceta do jornalista
Mas nem assim a a Chiado Editora soube
tirar partido da divulgação da obra e do autor. As pessoas dirigiam-se para
comprar o livro mas não estava à venda em parte alguma. Mais
tarde, foram distribuídos alguns exemplares nas livrarias da FNAC, porém,
esgotados os stoques, não mais foram renovados.
Por força de um segundo lançamento que decorreu
na FNAC do shopping Cascais, a editora deixou lá alguns exemplares. - Só que,
não tendo sabido aproveitar a oportunidade mais mediática na devida
altura, tomei entretanto conhecimento de que ainda é o
único sítio onde é possível encontrar alguns livros, esquecidos lá pelas
prateleiras
HÁ LIVROS E LIVROS
“O Dinheiro precipita-se
sobre as empresas, sobre os mercados e sobre os media. O autor sabe o que fala.
Não por ter praticado, mas por ter testemunhado”
– Diz o jornalista e escritor, Artur Portela Filho, acerca do livro “Pânico à Beira-Mar” – Por seu turno, Marcelo Rebelo de Sousa, no seu habitual comentário da TVI, também não lhe ficou indiferente, alertando: "é um livro muito político"
– Diz o jornalista e escritor, Artur Portela Filho, acerca do livro “Pânico à Beira-Mar” – Por seu turno, Marcelo Rebelo de Sousa, no seu habitual comentário da TVI, também não lhe ficou indiferente, alertando: "é um livro muito político"
Luís Pereira de Sousa, meu amigo e antigo camarada na
Rádio Comercial, editou o seu primeiro romance - Sem dúvida, um belo romance! – Sei o que digo. Coisas do Mar, dizem-me
respeito.- 38 dias à flor das ondas numa piroga ensinaram-me muitos segredos.
Escrito por um jornalista que é
também ele Homem do Mar! - Tem um veleiro e faz-se ao largo. Assisti
ao lançamento na Casa da Imprensa, mas, uns dias depois, tendo sido
entrevistado para a RTP, vai-se ver não havia livros à venda em parte
alguma.
NOME DO AUTOR E A
IMAGEM DO LIVRO, SANEADOS DO SITE E FACEBOOK - PREFEREM LIVROS COM MAIS
MÚSICA DE QUE LETRA -Livro incómodo
para jogos de oportunistas
Agora, por altura da Feira do Livro, Luís Pereira de Sousa, telefona-me, dizendo-me que a Chiado editora lhe havia agendado uma hora 19-20, num dia de semana, confessando-me que estava indecisivo – “Vá lá, Luís! Que mais não seja para visitar o certame e ver como promovem a obra. Eu vou lá ter consigo"
E lá o fui encontrar,
sentado junto a uma mesinha, lateralmente ao Stand. Com as pessoas a passarem,
uns metros à sua frente, quase indiferentes, até porque não havia livro do dia,
preços tabelados, qualquer cartaz ou atrativo especial. Senão apenas um friso
de livros, sim, do lado em que se encontrava o autor, que não tardaria a ser substituído pelos do autor seguinte -Não vendeu um único exemplar - e aquele que comprou para oferecer a uma pessoa amiga, ali na feira, ainda teve de o comprar e sem direito a qualquer desconto. Claro que lhe deram uns quantos mas mal feito fora se tinha de os velar.
NA HORA MAIS MORTA DA FEIRA – Aliás, não foi uma hora mas 50 minutos. Os 10 minutos são destinados a levantar os livros e a colocar lá outros – Mas, atenção, nem é para todos - Pois, vimos ali dois autores, sentados lado a lado na pequenia mesa, em sessões de autógrafos e apenas um deles ter os livros expostos. Vão regressar ao armazém, pois os autores acabam por ser mais que os livros expostos. - Quem lá voltar no dia seguinte, a perguntar pelo livro exposto no dia anterior, o mais certo é dizerem-lhe que está esgotado - Foi o que comprovei.
NA HORA MAIS MORTA DA FEIRA – Aliás, não foi uma hora mas 50 minutos. Os 10 minutos são destinados a levantar os livros e a colocar lá outros – Mas, atenção, nem é para todos - Pois, vimos ali dois autores, sentados lado a lado na pequenia mesa, em sessões de autógrafos e apenas um deles ter os livros expostos. Vão regressar ao armazém, pois os autores acabam por ser mais que os livros expostos. - Quem lá voltar no dia seguinte, a perguntar pelo livro exposto no dia anterior, o mais certo é dizerem-lhe que está esgotado - Foi o que comprovei.
Pois é nisto que esta editora denota ser exímia: no fazer de conta, que edita
mas depois os livros não se veem, em parte alguma: quem quiser comprá-los, só
se os encomendar por conta própria. – E então onde buscar o dinheiro: dos autores que caiem nestes hábeis projetos?...
Não foi o caso do Luís, que não teve de pagar para editar – Claro que de algum lado, tem de vir a massaroca - Salvo algum caso mais mediático, vem do pagamento antecipado dos autores, que, só vêm os livros editados, depois de os pagarem com língua de palmo.
Quer passar por escritor?!... Então vá à Chiado Editora, que ela está artilhadada para lhe satisfazer o capricho, depois de lhe enfiar um balúrdio nos bolsos
De recordar que esta editora já foi acusada de fazer censura, suprimindo capítulos em "Ùltima Madrugada do islão"
Quer passar por escritor?!... Então vá à Chiado Editora, que ela está artilhadada para lhe satisfazer o capricho, depois de lhe enfiar um balúrdio nos bolsos
De recordar que esta editora já foi acusada de fazer censura, suprimindo capítulos em "Ùltima Madrugada do islão"
André Ventura e "A Última Madrugada do Islão –Só lho
publicaram anos depois e com dois capítulos suprimidos
(…)
"Neste momento, André Ventura é um homem só. Abandonado pela Chiado Editora (que
suspendeu a edição nacional do livro), o ter um caminho nada fácil pela frente.”
Daniel Simões
3. «No que se refere aos
direitos de autor de “A Última Madrugada do Islão”, cedi-os à Chiado Editora,
em Março do presente ano, que se comprometeu, por sua vez, a editar o livro até
ao final de 2009. A manter-se nestes termos, a situação é, no entanto,
insustentável. Desde logo porque enquanto o livro não estiver acessível aos
leitores, é passível de todo o tipo de especulações e conjecturas,” André
Ventura
Escritor
António Torrado - Campeão da literatura Infanto juvenil
Escritor
António Torrado, 120 livros publicados, que, encimados uns sobre os outros,
dariam já altura do autor, 1, 75 -- Gosta do contato direto com o público --
Reconhecendo que a feira do Livro de Lisboa é um excelente lugar para
diálogo com os seus pequenos e antigos leitores - Das várias
gerações que leram as suas obras e que gostam de rever o escritor,
tal como ele tem igualmente prazer por essa empatia.
Dedicou-se
à escrita desde muito novo, tendo começado a publicar aos 18 anos. --E é
justamente essa memória, de uma vida intensa e dedicada aos livros, à
criatividade, à cultura, que reside um dos segredos da sua produção
literária - Diz-se possuidor de boa memória, e, através dela, Sendo
"consensualmente considerado um dos autores mais importantes na literatura
infantil portuguesa, possui uma obra bastante extensa e diversificada, que
integra textos de raiz popular e tradicional, mas também poesia e sobretudo
contos. Reconhece a importância fundamental da literatura infantil enquanto
veículo de mensagens, elegendo como valores a promover a liberdade de expressão
e o respeito pela diferença. António Torrado utiliza com frequência o humor em
algumas das suas histórias".
"Por
outro lado, em alguns textos de carácter alegórico ou de ambiente oriental, é o
registo poético que predomina. De resto, os valores poéticos assumem para o
autor uma posição central em qualquer projecto educativo. Recentemente, começou
também a trabalhar novelas e romances para a infância e juventude, mas a
vertente mais marcada da sua actividade nos últimos tempos é, sem dúvida, o
teatro"
Joana Maceira – Autora do livro
dos “Queques que enchem alma” E
também a barriga.
Simples,
sedutora, simpática. –
À primeira vista, fui levado a pensar que fosse a mesa de algum pequeno bar,
por ali instalado nas imediações. Mas não: era mesmo a autora do livro “Queques que enchem a
alma."
Mal me aproximei, logo a oferecer-me um dos apetitosos queques que tinha sobre
uma travessa. De um amarelo vivo como que a sair do forno – Difícil de ver coisa assim tão apetitosa nas melhores
pasteleiras. –
Naturalmente que só podiam ser confecionados por quem é mesmo uma
estudiosa especialista - Disse no omeubemestar.blogspot.com: - Desde
“há alguns meses a desenvolver este projecto,
chegou finalmente a altura em que o meu sonho se vai efectivamente transformar
em realidade: o livro está pronto e vai ser lançado esta semana. -Assim sendo, eu e o meu livro
(e os meus queques também!) vamos estar na Feira do Livro durante as próximas
semanas.
E
quem é esta simpática, sonhadora e
criativa autora? – Ela própria responde:
Filha. Irmã. Noiva. Médica. Autora do livro
'Queques que enchem a alma'. Originalmente tripeira, mas a viver actualmente em
Lisboa. Apaixonada por cozinhar. Obcecada por queques. Louca por viagens.
Aprendiz de fotografia. Eternamente criança. Fanática do Natal. Defensora dos
direitos das vaquinhas. Fã da Disney, de pêras maduras, de bananas verdes, de
torradas com compota, de chávenas de chá a fumegar e de pijamas com renas.
Trapalhona a fazer bolos de aniversário. Organizadora de jantares temáticos
para os amigos. Frequentemente entusiasmada quase ao ponto da histeria.
Irremediavelmente sonhadora.
Sporting
- Manuel Pedro Gomes - De Futebol a Escritor
Começou
a jogar com 18 e deixou o futebol ao 32 -Pedro Gomes, velha glória do Sporting
Clube de Portugal. Virou escritor -- Também foi um dos autores que esteve na
Feira do Livro de Lisboa para divulgar os seus livros e conceder autógrafos. De
livros que falam de futebol, mas não só -- «Escreve sobre futebol, como seria
natural, mas também sobre a corrupção e o doping, o sexo e assédio sexual,
embora também se alinhe com outro tipo de palavras, como coragem, inteligência,
fé, honestidade, esperança ou utopia, esta última como inicia a introdução ao
que escreveu, citando que "quem vive sem utopia, não vive, sobrevive» --
«Representou, única e exclusivamente, o Sporting Clube de Portugal: vestiu por
516 vezes a camisola leonina, desde a formação até aos seniores, ao longo de 12
épocas." Foi internacional 'A' 9 vezes, Após deixar os relvados, enquanto
jogador, continuou sempre ligado ao desporto-rei. Primeiro como treinador de
clubes, como o Marítimo, Rio Ave, Académica, União de Leiria e o seu Sporting
Clube de Portugal (onde chegou a ser adjunto de John Toschak, em 1984/1985).
Actualmente é um dos comentadores desportivos mais conhecidos do público.»
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