Os extremos, em
politica, tocam-se mas podem não ficar
de costas voltadas. Parece ser a ilação que é possível extrair de “A Solução Novo Escudo”, livro publicado em
conjunto por Francisco Louçã e João Ferreira do Amaral, apresentado, na FNAC,
do Chiado, ao fim da tarde de ontem, com a sala completamente cheia mas onde predominavam
os cabelos grisalhos. Pelos vistos, as novas gerações, sendo as mais
afetadas pelo desemprego, ainda não terão tomado a verdadeira consciência de
que o pior ainda está para vir: de que o maior problema do euro, é ele existir –
Que esta moeda única não foi concebida
para salvar as economias do pequenos países mas para os absorver, os destruir,
lhes retirar soberania identidade – E, depois de tudo o que já nos sucedeu,
ainda há quem duvide de que o caminho do euro é a verdadeira solução ou a mais descarada e maquiavélica ilusão?...
A crise
do euro surgiu de múltiplos fatores, sendo o principal o de ser uma moeda, logo
de nascença, contranatura: pois não se
pode exigir a um país pobre ou periférico, como é Portugal, que acompanhe a mesma
passada de uma Alemanha ou de uma França, sendo certo que a cavalgada destes
países, é ao nível de mercedes e de
citroene, e a de Portugal, não vai além de uma simples 4L.É ilusório acreditar
que a casa de uma família rica pode ser governada da mesma maneira que a de uma
modesta família.Ainda bem que há quem se recuse a marchar pelo mesmo erro.
João Cravinho, um dos colonáveis presentes, não passou despercebido - nomeadamente para ouvir dele a opinião sobre o momento político do Partido Socialista - Foi o que fez, entre outras perguntas, a jornalista da Antena 1, Ana Jordão. Entretanto, a nós já nos havia expressado a opinião de que não é pela saída de Portugal do Euro, embora reconheça que o assunto justifica séria reflexão.
DEPOIS DE CASA ARROMBDA TRANCAS NA PORTA PARA SALVAR O EURO
João Cravinho, um dos colonáveis presentes, não passou despercebido - nomeadamente para ouvir dele a opinião sobre o momento político do Partido Socialista - Foi o que fez, entre outras perguntas, a jornalista da Antena 1, Ana Jordão. Entretanto, a nós já nos havia expressado a opinião de que não é pela saída de Portugal do Euro, embora reconheça que o assunto justifica séria reflexão.
DEPOIS DE CASA ARROMBDA TRANCAS NA PORTA PARA SALVAR O EURO
A crise instalada nos pequenos países, como
Portugal, não se revolve com mais ou menos remendos, com a descida de juros – O mal está feito e,
depois do doente entrar em estado de coma, não há remédio que o salve senão devolver o doente a casa,
às origens. Dos 27 países liberais da
Zona euros não se pode esperar uma
solução justa e coerente, porque, a sua filosófica baseia-se no saque: no domínio
e exploração do mais forte sobre o mais fraco.
Entretanto, dizem as notícias
que “O Banco Central Europeu (BCE)
decidiu cortar a taxa de juro de referência para a Zona Euro de 0,25% para um
novo mínimo histórico de 0,15%. A decisão era já esperada pelos economistas que
apontavam para que a taxa de juro descesse para um valor entre 0,10% e 0,15%. BCE desce taxa de
referência para 0,15%
DIFERENTES PONTOS DE VISTA MAS CONVERGENTES NO ESSENCIAL
Os dois autores assumem, desde logo, na introdução do estudo, a diferença de pontos de vista sobre o
assunto, mas, pelos vistos, no essencial acabam por convergir:
"Este livro nasce de um diálogo natural entre
pontos de vista diversos. Um de nós tem defendido a saída do euro como a medida
necessária para resgatar Portugal, enquanto o outro tem defendido a
reestruturação da dívida como a medida prioritária para articular uma maioria e
uma resposta às dificuldades imediatas. Para o primeiro (João Ferreira do
Amaral), a degradação económica e as dificuldades europeias confirmam a
insustentabilidade do modelo do euro e exigem a alternativa da saída. Para o
segundo (Francisco Louçã], sendo o modelo do euro inaceitável, se a
reestruturação da dívida continuar a ser bloqueada e recusada, as nossas
escolhas ficam limitadas à saída como última opção, mesmo que difícil e com
grandes custos.
São passos de um caminho comum de resposta
democrática à crise, no quadro de uma análise convergente sobre a natureza das
dificuldades económicas e sociais que têm sido impostas em Portugal. Num caso,
aponta-se uma resposta estrutural e de longo prazo, no outro propõe-se um
instrumento de conjugação de forças para procurar impor uma viragem.
Em ambos os casos, constatamos a gravidade da
crise que nos é imposta e trabalhamos empenhadamente para formular uma
alternativa realizável. Ora, não é tradicional no nosso país que propostas ou
pontos de vista diferentes se articulem, procurem compreender-se com clareza,
reconheçam as dificuldades, busquem soluções. Os autores deste trabalho
entenderam, no entanto, que esse diálogo não só é produtivo como indispensável
e trazem a público a demonstração desse processo.
Há ainda duas boas razões para este esforço
inédito. Além do respeito pela capacidade do diálogo e da indagação científica
para apresentar soluções consistentes. É que, apesar de propostas específicas
para a resposta à crise nacional, ambos reconhecemos que, por imposição externa
ou por imperativo de escolha nacional, a saída do euro pode vir a ocorrer em
prazos porventura curtos. Mais ainda, pode mesmo ser a última ou a única das
alternativas se fracassarem outras estratégias para corrigir os erros da
austeridade, melhorar o desempenho económico corrigindo o défice externo e
assegurar um modo de financiamento sustentável que preserve a democracia. Temos
então a obrigação de nos preparar para essa eventualidade. Esses são os
pressupostos essenciais deste livro. Por isso. sublinhamos que Portugal não
pode aceitar mais sacrifícios cm nome do euro e prosseguir a austeridade que
tem destruído a economia e o emprego. Devemos contribuir para a reflexão sobre
todos os caminhos possíveis e temos a mais forte motivação: o tempo para uma
solução está a ficar curto"
AGORA O DINHEIRO VEM DOS EMPRÉSTIMOS – E COM ESCUDO? – Da Casa
da Moeda – O mau é se nem sequer já lá existe ouro para a cunhar e qualificar.
O maior problema que poderá vir a colocar-se é a ausência absoluta
de ouro no Banco de Portugal. Pois é de admitir que, não havendo políticos
sérios, já tenha sido todo leiloado.
“CONCLUSÃO”
Referem os autores, que, “Como vimos, as experiências
históricas de saídas de zonas monetárias foram muito comuns na segunda metade
do século XX, mas por razões muito distintas das que determinariam uma eventual
saída de Portugal da zona euro. Em todos os casos, tratou-se de conquistar ou
reconquistar a independência nacional, tendo os processos de criação de uma
nova moeda sido desenvolvidos com ampla legitimidade ou consenso interno.”
MAS EM VEZ DO ESCUDO, VENHA DAÍ O IBERO
- Vou repetir o que aqui já disse neste site no dia 17 de Agosto de 2012
VENHA DAÍ O IBERO! - JÁ!!! - ESTA É A
ÚNICA MOEDA QUE FAZ FALTA E INTERESSA A PORTUGAL E A ESPANHA - O EURO É
UMA CRIAÇÃO CONTRA-NATURA E ARTIFICIAL, PARA FAVORECER EIXO
FRANCO-ALEMÃO
- O grande sonho de Hitler e que esteve
na génese da segunda guerra mundial - Por isso, os ingleses ficaram de
fora, preferindo prosseguir da sua ilha a mesma saga da pirataria
colonial
Já o dissemos neste site, por várias vezes e voltamo-lo a repetir: A
liberalização das fronteiras foi um enorme erro – Outro colossal, foi a
entrada para o euro e a globalização – É inevitável a saída – Quer
queiramos quer não, Portugal e Espanha vão ter de sair do Euro. Cada
país tem de adotar a moeda de acordo com a sua economia. A dona de casa
que gere uma casa pobre não pode dar-se aos mesmos luxos de uma casa
rica. A criação do euro nunca foi um projeto bem intencionado. O que,
Alemanha, não concretizou nas duas guerras mundiais, através das armas,
logrou agora sem dar um único tiro, impondo as regras e o seu poder
económico sobre os restantes países europeus. A Inglaterra, já bem
escaldada com os alemães – e também pelo seu natural vínculo das libras
aos dólares americanos - não mordeu o isco e fez muito bem.
Os ingleses fecham as fronteiras à imigração que não lhes interessa Reino Unido quer limitar imigração reduzindo direitos de recém ...–
Defendem-se dos oportunistas, ladrões e parasitas – Uma coisa são
aqueles que emigram para trabalhar e, outra, completamente diferente,
para roubar e se aproveitarem da generosidade das instituições – É um
fato que muitos portugueses são forçados a abandonar o seu país e a
procurar o trabalho que a sua pátria lhes nega. Mas não menos verdade é o
fato de que entra muita gente em Portugal que não vem nem para
trabalhar nem para fazer turismo: para esmolar e roubar. E, sendo um
país pequeno, também vêm outros, cujo objetivo não é vergar a mola mas
destruir as poucas oportunidades que se poderiam oferecer aos cidadãos
nacionais – Desde a tradicional banca dos jornais, que era habitualmente
reservada para deficientes, às frutarias, a todo o tipo de comércio.
Fomos invadidos por chineses e indianos, e, afinal, quantas lojas abrem
os portugueses na Índia ou na china? - Que facilidades são dadas aos
cidadãos nacionais para se colocarem, pelo menos, em situação de
igualdade? – Contam-se pelos dedos.Saída do Euro e Ibero Já
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