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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Saída do Euro: Novo Escudo – A Solução de Francisco Louçã e de João Ferreira do Amaral – Um livro que se propõe refletir sobre o que fazer no dia seguinte à saída do Euro – Lançamento na FNAC do Chiado com auditório cheio, com alguns colunáveis e muito cabelo grisalho.



Os extremos, em politica, tocam-se  mas podem não ficar de costas voltadas. Parece ser a ilação que  é possível extrair  de “A Solução Novo Escudo”, livro publicado em conjunto por Francisco Louçã e João Ferreira do Amaral, apresentado, na FNAC, do Chiado, ao fim da tarde de ontem, com a sala completamente cheia mas onde predominavam os cabelos grisalhos. Pelos vistos, as novas gerações, sendo as mais afetadas pelo desemprego, ainda não terão tomado a verdadeira consciência de que o pior ainda está para vir: de que o maior problema do euro, é ele existir – Que esta moeda única  não foi concebida para salvar as economias do pequenos países mas para os absorver, os destruir, lhes retirar soberania identidade – E, depois de tudo o que já nos sucedeu, ainda há quem duvide de que o caminho do euro é a verdadeira solução  ou a mais descarada e maquiavélica ilusão?...

A crise do euro surgiu de múltiplos fatores, sendo o principal o de ser uma moeda, logo de nascença, contranatura: pois não  se pode exigir a um país pobre ou periférico, como é Portugal, que acompanhe a mesma passada de uma Alemanha ou de uma França, sendo certo que a cavalgada destes países, é ao nível de mercedes  e de citroene, e a de Portugal, não vai além de uma simples 4L.É ilusório acreditar que a casa de uma família rica pode ser governada da mesma maneira que a de uma modesta família.Ainda bem que há quem se recuse a marchar pelo mesmo erro.  

João Cravinho, um dos colonáveis presentes, não passou despercebido - nomeadamente para ouvir dele a opinião sobre o momento político do Partido Socialista - Foi o que fez, entre outras perguntas, a jornalista da Antena 1, Ana Jordão. Entretanto, a nós já nos havia expressado a opinião de que  não é pela saída de Portugal do Euro, embora reconheça que o assunto justifica  séria reflexão. 

DEPOIS DE CASA ARROMBDA TRANCAS NA PORTA PARA SALVAR O EURO
A  crise instalada nos pequenos países, como Portugal, não se revolve com mais ou menos remendos,  com a descida de juros – O mal está feito e, depois do doente entrar em estado de coma, não há remédio que o salve senão devolver o doente a casa,  às origens.  Dos 27 países liberais da Zona euros  não se pode esperar uma solução justa e coerente, porque, a sua filosófica baseia-se no saque: no domínio e exploração do mais forte sobre o mais fraco. 

Entretanto, dizem as notícias que  O Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar a taxa de juro de referência para a Zona Euro de 0,25% para um novo mínimo histórico de 0,15%. A decisão era já esperada pelos economistas que apontavam para que a taxa de juro descesse para um valor entre 0,10% e 0,15%. BCE desce taxa de referência para 0,15%
DIFERENTES PONTOS DE VISTA MAS CONVERGENTES NO ESSENCIAL

Os dois autores assumem, desde logo, na introdução do estudo,  a diferença de pontos de vista sobre o assunto, mas, pelos vistos, no essencial acabam por convergir:

"Este livro nasce de um diálogo natural entre pontos de vista diversos. Um de nós tem defendido a saída do euro como a medida necessária para resgatar Portugal, enquanto o outro tem defendido a reestruturação da dívida como a medida prioritária para articular uma maioria e uma resposta às dificuldades imediatas. Para o primeiro (João Ferreira do Amaral), a degradação económica e as dificuldades europeias confirmam a insustentabilidade do modelo do euro e exigem a alternativa da saída. Para o segundo (Francisco Louçã], sendo o modelo do euro inaceitável, se a reestruturação da dívida continuar a ser bloqueada e recusada, as nossas escolhas ficam limitadas à saída como última opção, mesmo que difícil e com grandes custos. 

São passos de um caminho comum de resposta democrática à crise, no quadro de uma análise convergente sobre a natureza das dificuldades económicas e sociais que têm sido impostas em Portugal. Num caso, aponta-se uma resposta estrutural e de longo prazo, no outro propõe-se um instrumento de conjugação de forças para procurar impor uma viragem.

Em ambos os casos, constatamos a gravidade da crise que nos é imposta e trabalhamos empenhadamente para formular uma alternativa realizável. Ora, não é tradicional no nosso país que propostas ou pontos de vista diferentes se articulem, procurem compreender-se com clareza, reconheçam as dificuldades, busquem soluções. Os autores deste trabalho entenderam, no entanto, que esse diálogo não só é produtivo como indispensável e trazem a público a demonstração desse processo.

Há ainda duas boas razões para este esforço inédito. Além do respeito pela capacidade do diálogo e da indagação científica para apresentar soluções consistentes. É que, apesar de propostas específicas para a resposta à crise nacional, ambos reconhecemos que, por imposição externa ou por imperativo de escolha nacional, a saída do euro pode vir a ocorrer em prazos porventura curtos. Mais ainda, pode mesmo ser a última ou a única das alternativas se fracassarem outras estratégias para corrigir os erros da austeridade, melhorar o desempenho económico corrigindo o défice externo e assegurar um modo de financiamento sustentável que preserve a democracia. Temos então a obrigação de nos preparar para essa eventualidade. Esses são os pressupostos essenciais deste livro. Por isso. sublinhamos que Portugal não pode aceitar mais sacrifícios cm nome do euro e prosseguir a austeridade que tem destruído a economia e o emprego. Devemos contribuir para a reflexão sobre todos os caminhos possíveis e temos a mais forte motivação: o tempo para uma solução está a ficar curto"


AGORA O DINHEIRO VEM DOS EMPRÉSTIMOS – E COM ESCUDO? – Da Casa da Moeda – O mau é se nem sequer  já lá existe  ouro  para a cunhar e qualificar.

O maior problema que  poderá vir a colocar-se é a ausência absoluta de ouro no Banco de Portugal. Pois é de admitir que, não havendo políticos sérios,  já tenha sido todo leiloado. 

“CONCLUSÃO”
Referem os autores, que, “Como vimos, as experiências históricas de saídas de zonas monetárias foram muito comuns na segunda metade do século XX, mas por razões muito distintas das que determinariam uma eventual saída de Portugal da zona euro. Em todos os casos, tratou-se de conquistar ou reconquistar a independência nacional, tendo os processos de criação de uma nova moeda sido desenvolvidos com ampla legitimidade ou consenso interno.”



MAS EM VEZ DO ESCUDO, VENHA DAÍ O IBERO 

- Vou repetir o que aqui já disse neste site no dia 17 de Agosto de 2012
 
VENHA DAÍ O IBERO! - JÁ!!! - ESTA É A ÚNICA MOEDA QUE FAZ FALTA E INTERESSA A PORTUGAL E A ESPANHA - O EURO É UMA CRIAÇÃO CONTRA-NATURA E ARTIFICIAL, PARA FAVORECER EIXO FRANCO-ALEMÃO 
- O grande sonho de Hitler e que esteve na génese da segunda guerra mundial - Por isso, os ingleses ficaram de fora, preferindo prosseguir da sua ilha a mesma saga da pirataria colonial

Já o dissemos neste site, por várias vezes e voltamo-lo a repetir: A liberalização das fronteiras foi um enorme erro – Outro colossal, foi a entrada para o euro e a globalização – É inevitável a saída – Quer queiramos quer não, Portugal  e Espanha vão ter de sair do Euro. Cada país tem de adotar a moeda de acordo com a sua economia. A dona de casa que gere uma casa pobre não pode dar-se aos mesmos luxos de uma casa rica. A criação do euro nunca foi um projeto bem intencionado. O que, Alemanha, não concretizou nas duas guerras mundiais, através das armas, logrou agora sem dar um único tiro, impondo as regras e o seu poder económico sobre os restantes países europeus. A Inglaterra, já bem escaldada com os alemães – e também pelo seu natural vínculo das libras aos dólares americanos -  não mordeu o isco e fez muito bem.

 Os ingleses fecham as fronteiras à imigração que não lhes interessa  Reino Unido quer limitar imigração reduzindo direitos de recém ...– Defendem-se dos oportunistas, ladrões  e parasitas – Uma coisa são aqueles que emigram para trabalhar e, outra, completamente diferente, para roubar e se aproveitarem da generosidade das instituições –  É um fato que muitos portugueses são forçados a abandonar o seu país e a procurar o trabalho que a sua pátria lhes nega. Mas não menos verdade é o fato de que entra muita gente em Portugal que não vem nem para trabalhar nem para fazer turismo: para esmolar e roubar. E, sendo um país pequeno, também vêm outros, cujo objetivo não é vergar a mola mas destruir as poucas oportunidades que se poderiam oferecer aos cidadãos nacionais – Desde a tradicional banca dos jornais, que era habitualmente reservada para deficientes, às frutarias, a todo o tipo de comércio. Fomos invadidos por chineses e indianos, e, afinal, quantas lojas abrem os portugueses na Índia ou na china? -  Que facilidades são dadas aos cidadãos nacionais para se colocarem, pelo menos, em situação de igualdade? – Contam-se pelos dedos.Saída do Euro e Ibero Já


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