Jorge Trabulo Marques - jornalista - Que estes dias de incerteza e deriva, ao menos sirvam para reflectir um pouco mais na efemeridade da vida e espevitar algum sentido de humor e de criatividade artística para não se resvalar para o desânimo e o tédio absoluto ou a um pânico generalizado. que é para onde parece apontar o azimute de uma navegação do salve-se quem puder - Sobretudo por via do culto do egoísmo individual, que a era do vazio desenvolve, tal é o exemplo do açambarcamento dos produtos alimentares.
APESAR DE TUDO - embora não sendo o atendimento mais desejável e eficiente - O QUE NOS VALE É AINDA TERMOS ALGUNS HOSPITAIS PÚBICOS - "Tanto em
Espanha como em Itália a despesa total em saúde, em % do PIB, é inferior à de
Portugal. “ - No Ranking de serviços de saúde. Portugal à
frente de Reino Unido e Espanha” - Não admira que por lá o pandemónio tenha
surgido mais cedo
https://www.dn.pt/portugal/portugal-mantem-14o-lugar-em-ranking-de-servicos-de-saude-europeus-9081306.html
Pedro Calvinho - dando largas à sua imaginação artística, no Facebook |
Em Portugal, os últimos dados referem 60 vítimas mortais devido aos mais 17 óbitos
que no dia anterior. O número de casos
Mais de que uma pandemia,
apontada como alastramento à
escala global, pelos vistos, cada vez mais se assemelha a
uma avassaladora vaga de pânico, com
consequências desastrosas, quer nas instabilidade emocional e psicológica
das populações, quer no desastre económico desencadeado
A
Organização Internacional do Trabalho, agência das Nações Unidas, estima que
mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo vão perder o emprego por causa do
novo coronavírus.
CORONAVÍRUS
COVID 19- Visto pelo poeta - Euclides Cavaco
"O mundo a tremer sem fazer o que fazer "
AS MORTES PROVOCADAS POR OUTRAS DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS, ATÁ PARECE JÁ TEREM PERDIDO RELEVÂNCIA – Como se fosse uma
fatalidade inevitável
Pois, tal como é reconhecido, por quem, atentamente, observava o
evoluir da pandemia, "estamos perdendo muitas infecções, não
apenas na China, mas em outros países, e, portanto, o CFR pode ser ainda mais
baixo. É provável que muitos indivíduos com sintomas respiratórios leves
(típicos no inverno) estejam infectados, mas nunca diagnosticados. Somente após
o término deste surto, quando forem feitos estudos sorológicos para determinar
a extensão da infecção, teremos uma CFR precisa. http://www.virology.ws/2020/03/05/sars-cov-2-coronavirus-case-fatality-ratio
Identificaram-se as características do
coronavirus e a forma como se manifesta,
havendo já quem afirme que já foi encontrada
uma vacina que cientistas alemães testaram com ratos, afirmando-se, também, que, embora os sintomas possam parecer semelhantes
aos do gripe sazonal, no entanto, dizem que a
taxa de reprodução do novo coronavirus, poderá atingir o dobro da gripe sazonal, que normalmente
infecta 1,3 novas pessoas para cada paciente. Mas, seja como for, o que já sabe é que a mortalidade causada
pela gripe sazonal atinge enormissimas proporções
ITALIA – O MAIS
ANTIGO PAIS DA EUROPA – COM A POPULAÇÃO MAIS ENVELHECIDA E SEM AMPARO SOCIAL –
Tal o destino para onde caminha Portugal e o resto dos países do chamado velho mundo. –
Não é por acaso que por lá imperam uns tais padrinhos da “Cosa Nostra”, hábeis em cuidar das suas saúdes e das suas famílias
NO PAÍS ONDE A GRIPE TEVE PROPORÇÕES AVASSALADORAS NO ÚLTIMO INVERNO - “Surto de gripe na Itália chega a meio milhão de
pessoas atingidas em uma semana"
Quase três milhões de casos de gripe foram registados na Itália neste inverno. -Surto de gripe na Itália chega a meio milhão de pessoas atingidas em uma semana
Desde o início da temporada de gripe, em outubro de 2019, 2.768.000 casos em todo o país foram confirmados por testes de laboratório, de acordo com dados do InfluNet publicados em 19 de janeiro.
Um total de 488.000 casos foram registrados apenas na semana passada, sinalizando que a temporada de gripe está atingindo seu pico em janeiro, como previsto.Estas são as regiões italianas mais afetadas pelo surto Excerto de https://www.thelocal.it/20200123/flu-outbreak-in-italy-half-a-million-people-struck-down-in-a-week
ALARMANTE ESTATÍSTICA DE MORTES POR GRIPE EM PORTUGAL - O ano passado
morreram em Portugal mais de 3000 e em 2014-15? "Mais de 5.500 mortes por
gripe e frio no último inverno em Portugal - A época 2014/2015 foi a que teve o
maior registo de mortes além do esperado desde a época gripal 1998/1999 A gripe
e o tempo frio no último inverno fizeram mais de 5.500 mortes além do que era
esperado, segundo o relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe hoje
divulgado e referente à época gripal 2014/2015.
A gripe sazonal mata
60.000 pessoas por ano na Europa, e os cidadãos europeus não devem se opor à
vacina – Declarou, em Roma, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS)
para a Europa, Hans Kluge. após uma reunião dedicada à epidemia de
coronavírus, observando que as vítimas registradas na Itália tinham
"mais de 65 anos de idade e baixa imunidade", pessoas que são,
portanto, também "vulneráveis à gripe sazonal". https://www.nexojornal.com.br/externo/2020/03/20/O-que-n%C3%A3o-nos-mata-nos-deixa-em-p%C3%A2nico
OMS
- Temporada de gripe 2018–2019: - Esta era a previsão da Organização
Mundial de Saúde, tendo alertado, que, "Durante os
meses de inverno, a gripe pode infectar até 20% da população, dependendo de
quais vírus estão circulando. As pessoas com risco aumentado de doença
grave, uma vez infectadas, incluem idosos, mulheres grávidas, crianças
pequenas, pessoas imunocomprometidas e pessoas com condições médicas crônicas
subjacentes. Esses grupos representam uma proporção significativa da
população na região europeia.
A OMS recomenda que
todos os que correm o risco de desenvolver doenças graves por causa da infecção
pela influenza, assim como os profissionais de saúde, recebam a vacinação
contra a influenza sazonal. Como não é possível prever se um vírus
influenza predominará em uma estação específica, as vacinas contra influenza
sazonais devem abranger todos os vírus que se prevê que circulem, como
influenza A (H3N2), influenza A (H1N1) e influenza B.http://www.euro.who.int/en/health-topics/communicable-diseases/influenza/news/news/2019/01/20182019-influenza-season-what-we-know-so-far
Segundo um estudo de A.
Rosano, divulgado o ano passado, o impacto da gripe no excesso de
mortalidade em todas as idades na Itália, nas estações de inverno de
2013/14 a 2016/17, indica uma média estimada de 5.290.000 casos, o que
corresponde a uma incidência de 9%.
Mais de 68.000
mortes atribuíveis a epidemias de gripe foram estimadas no período do
estudo. A Itália mostrou um maior excesso de mortalidade atribuível à
gripe em comparação com outros países europeus. especialmente nos idosos.
Nos últimos
anos, a Itália tem vindo a registar picos nas taxas de mortalidade, especialmente
entre os idosos durante a época de Inverno. As epidemias de gripe têm sido
indicadas como um dos potenciais determinantes desse excesso. O objetivo do
nosso estudo foi o de estimar a contribuição atribuível da influenza ao excesso
de mortalidade durante as estações da influenza de 2013/14 a 2016/17 na Itália.https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1201971219303285
COMBATE À PROPAGAÇÃO DO CORONAVIRUS - UMA NAVEGAÇÃO MAIS AO SABOR DAS INTEMPÉRIES – Tal como um navio naufragado e à
deriva “O que não nos mata nos deixa em pânico"
Gerd Gigerenzer 21 de mar de
2020(atualizado 23/03/2020 às 14h59)
O novo coronavírus não será a última pandemia que enfrentaremos. Para
enfrentar os futuros surtos, precisamos melhorar a alfabetização de riscos e
aprender a viver com incertezas
E a nossa resposta ao novo coronavírus deve ser guiada pelo que aprendemos
com epidemias virais passadas.
Essa não é, porém, uma aposta segura. A epidemia de gripe suína de 2009
matou centenas de milhares, maioritariamente na África e no sudeste
asiático. Mas na Europa, onde a ameaça era comparativamente menor, a mídia
atualizava a taxa de mortalidade e o número de casos suspeitos diariamente. No
Reino Unido, o governo previu que cerca de 65 mil cidadãos poderiam morrer pela
doença. No fim das contas, menos de 500 morreram."
"Quando a gripe suína se espalhou, muitos governos
seguiram a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) e estocaram
Tamifllu, um remédio que era vendido como capaz de proteger a população das
consequências severas da gripe. No entanto, muitos especialistas que
aconselhavam a OMS tinham ligação financeira com farmacêuticas, e ainda não há
evidências de que o Tamiflu seja eficaz. Os Estados Unidos desperdiçaram mais
de um bilhão de dólares, e o Reino Unido mais de 400 mil libras, nesse remédio
– dinheiro que poderia ter sido utilizado na melhoria dos serviços de saúde.
(...) Conquistar a alfabetização de
riscos em nível global daria a todos a chance de abordar situações como a
pandemia de covid-19 com a cabeça mais fresca. O novo vírus deste ano não será
o último. Como um primeiro passo em direção ao confronto dos futuros surtos,
precisamos aprender a viver com as incertezas, em vez de nos deixar fazer
refém por elas. https://www.nexojornal.com.br/externo/2020/03/20/O-que-n%C3%A3o-nos-mata-nos-deixa-em-p%C3%A2nico
Nenhum comentário:
Postar um comentário