Passos mais ou menos cadenciados, orações e cânticos, sons de banda filarmónica entrecortados por silêncios ou algumas palavras furtivas, emprestaram ao ato momentos de impressionante pendor religioso e místico.
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A tradição já não é como
antigamente. Os sinos deixavam de tocar e os únicos sons que se ouviam eram o
das matracas. E também já lá vai o tempo
dos longos jejuns e da abstinência de carne, salvo quem
comprasse as bulas. Hoje a procissão é acompanhada por uma banda filarmónica, a de Freixo de Numão, por sinal a única no
concelho, mas nem por isso deixa de continuar a ser um ritual
que apela - mesmo para quem não professe
o catolicismo – para os sentimentos mais profundos sobre a meditação dos mistérios da vida e da morte.
2 comentários:
Bom trabalho. Uma maneira de divulgar as tradições e crenças das gentes de Foz Côa e levar a tanta gente o que se vai fazendo. É de louvar o interesse e trabalho realizado, nesta e noutras áreas. É de continuar.
Muito obrigado pelas palavras amigas - Foz Côa, terra natal do meu avô materno e sede do meu concelho,está intrinsecamente no meu coração, nas minhas veias e no meus sentir. Dentro do possível, farei tudo para divulgar os seus valores culturais - desde o património arqueológico e construído, histórico, religioso e suas gentes.
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