Incêndio no Pocinho em fábrica de extração de óleo vegetal, devido a explosão de gases, provoca ferido grave e algum pânico nesta freguesia – Estiveram envolvidos os Bombeiros de V. de Foz Côa e Moncorvo - Sinal dos primeiros calores após meses de chuva, vão tornar os campos e instalações fabris em barris de pólvora.

No local estiveram presentes 16 Bombeiros, de Vila Nova de Foz Côa e de Moncorvo, apoiados por 5 viaturas, além da presença da GNR. Não passou de fumaça mas a população do Pocinho apanhou um grande susto e houve um ferido grave - Segundo informação e imagem editada no blogue dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa, a freguesia do Pocinho, na margem esquerda do Rio Douro, esteve,  ao princípio da tarde de ontem, coberta por uma enorme massa de fumo proveniente de um incêndio que deflagrou "numa fábrica de extração de óleo vegetal e outros produtos oriundos de uma matéria-prima orgânica, de combustibilidade elevada,tendo provocado um ferido com alguma gravidade."

"A vítima, um cidadão natural do Concelho de Foz Côa, foi transportado por trabalhadores da empresa para o Serviço Básico de Urgência, local onde foram realizados os primeiros cuidados médicos. Após avaliação do estado clínico, o INEM acabou por enviar o helicóptero sediado em Macedo de Cavaleiros para realizar o transporte para a Unidade de queimados dos Hospitais Universitários de Coimbra!. 

O Douro e o Pocinho 

O tempo já começou a aquecer e, depois de um Inverno chuvoso, que se estendeu pela Primavera, não tardarão a surgir os incêndios – Uns, devastando os campos, outros instalações fabris, casas  e haveres. As causas são as mais variadas. Há a mão criminosa mas, também, motivos de negligência e, no caso de instalações fabris.

No caso, a que nos referimos, não sabemos se terá sido esta a razão, a verdade é que, segundo a mesma fonte, o incêndio ficou a dever-se à  expansão abrupta de gases quentes por uma válvula de escape, o que poderá indiciar, porventura, algumas falhas com  o sistema de refrigeração ou de ventilação – Esta deveria ser uma questão também a analisar. Não basta instalar uma fábrica, é necessário que também seja salvaguardada a segurança de quem lá trabalha. E, pelos vistos, não terá havido. O ano passado, o concelho de Foz Côa, foi dos mais sacrificados, arderam milhares de hectares de mato e terrenos de cultivo, oxalá este ano não se repita a mesma catástrofe ou seja ainda pior

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