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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Benfica vence o Porto por 3-1 : André Gomes aos 80 fez explodir a luz e silenciar a torcida dos dragões que já fazia mais barulho que 45 mil lampeões em toda arena – Jorge Jesus, com menos um jogador em campo, foi aos arames e também acabou expulso mas ganhou pró susto.










Está mais do que visto que este ano é o ano dos benfiquistas: o Campeonato está no papo: é festejado já no próximo domingo  e a Taça de Portugal vai juntar-se na mesma assentada:– Só por milagre é que o Rio Ave poderia estragar a desejada festa no Jamor aos artistas de Jorge
 Jesus


Com a sementeira de amarelos que cedo começou por ser distribuída por Pedro Proença, era suposto que alguém ia acabar por ser expulso – Foi esta a impressão que cedo tive e não me enganei. Siqueira, aos 28 e, para não destoar, Quaresma, aos 88 – Jorge Jesus, que fazia deste jogo a cereja no bolo que faltava, gesticulava


NOITE DE GLÓRIA NO  ESTÁDIO DA LUZ – MAS DEMASIADO VIOLENTA PARA CARDÍACOS



A Luz cedo começou a vibrar mas depois a vibração parecia voltar-se para o adversário – Tais foram as emoções que, à saída do estádio, o silvo que mais se destacava era o da sirene das ambulâncias, que vinham a dar assistência a alguns problemas cardíacos, parecendo eclipsar as buzinadelas da festa, que circulavam nas imediações.


De facto, a história do jogo é simples: em boa parte, mais confusão de que futebol. Mas também algum futebol de alto recorte e impróprio para os que sofrem com a  tensão alta:  








Salvio ao 17 minutos reduziu a magra vantagem que o Porto trazia do jogo nas Antas, colocou as duas equipas empatadas e eletrizou o Estádio da Luz, que viria a empalidecer um pouco com os dois amarelos mostrados a Siqueira – E, como um azar nunca vem só,  Varela, que cedo começou a mostrar os dotes de ser a alma  portista, confirma o seu talento aos 52 minutos, murchando ainda mais os fusíveis aos corações  dos diabos vermelhos, que começavam a desesperar com assobios e bocas de toda a ordem, ao ponto de haver quem perdesse a tramontana e toca de entrar dentro do campo para mostrar que tinha ali ido para ver o seu clube vencer.  


O Estádio da Luz ainda chegou alimentar o sonho azul  mas estava escrito que o Benfica não ia deixar escapar a sua festa


Reestabelecida imediatamente a ordem pelas forças de segurança, e como a bola é redonda, em futebol tudo pode acontecer e , pelos vistos, a noite ia ser de arromba para os  benfiquistas 
Aos 58’, Salvio  é derrubado por Reyes .  Jorge Jesus, endiabrado entra pelo campo adentro e faz questão de que seja  Enzo a marcar o penalti.  Como experiente e intuitivo  que é, ele  lá sabia de das razões de que só podia confiar  no pé certeiro daquele jogador.  Feito o 2-1, a esperança voltava a renascer por toda a arena. 





Mesmo assim, o resultado ainda era insuficiente: o Porto continuava em vantagem e teve tudo a seu favor para acabar vencedor: com  mais um jogador em campo e com a possibilidade de cada golo valer como que a dobrar. Mas houve desnorte na equipa e até no treinador Luís de Castro, que não tardaria a ir fazer companhia a Jorge  Jesus. 

Ao 80 vem a estocada final – André Gomes, que habilmente  desarma  a defesa portista, eleva ao rubro o Estádio da Luz e silencia por completo o batuque da classe dos dragões, que rufavam lá pelo anel das alturas  - É a consumação da grande festa que os benfiquistas mais desejavam e a grande oportunidade que os homens do Norte não queriam deixar perder.




Ecos da Imprensa



Diz o Público, “O FC Porto não conseguiu reagir e perdeu o seu prémio de consolação da época (resta-lhe a Taça da Liga, cujo acesso à final também irá disputar com o Benfica). Os “encarnados” mantêm todos os objectivos intactos. E daqui a quatro dias, quase de certeza irá fazer a sua primeira festa”. Benfica continua com os objectivos intactos,

A BOLA - O Benfica qualificou-se para a final da Taça de Portugal, ao vencer o FC Porto por 3-1. Mesmo reduzidos a 10 jogadores desde os 28 minutos, por expulsão de Siqueira, os encarnados deram a volta à eliminatória, depois de terem perdido por 0-1 no encontro da primeira mão Benfica vence FC Porto (3-1) e carimba passagem à final
.
Todas as histórias, sejam elas grandes ou pequenas, têm um início e esta começa com Fábio Coentrão. Porquê com o Figo das Caxinas? Porque desde que ele se foi que o Benfica ainda não encontrou aquele defesa-esquerdo. Puxemos o filme atrás: Emerson, Melgarejo, André Almeida, Bruno Cortez e Siqueira. Estes cinco da vida airada passaram por lá, mas deste quinteto é o brasileiro emprestado pelo Granada que mais se aproxima de Coentrão. Manel é português e chama se André Gomes - Expresso


Mais Futebol - "Dando a volta à derrota mínima da primeira mão, o Benfica tornou-se o primeiro finalista da Taça de Portugal, impondo ao FC Porto (3-1) a 11ª derrota da temporada. Uma vitória encarnada que, pelo simbolismo – primeira vez desde 1993 que o Benfica ganha dois jogos ao FC Porto no mesmo ano civil – e pelas circunstâncias – conseguida após 65 minutos em inferioridade numérica e com um golo memorável de André Gomes a sublinhar a proeza – vale bem mais do que uma presença no Jamor: tem contornos de ponto de viragem numa história bem maior. Uma reviravolta que vale bem mais do que a ida ao Jamor




RTP Jorge Jesus (Treinador do Benfica): "É um jogo que nos transporta para a primeira final desta época. Ainda temos a da Taça da Liga e a da Liga Europa. Tivemos 27 minutos muito fortes, até à expulsão do Siqueira. Éramos uma equipa mais determinada. Depois da expulsão tivemos alguma dificuldade em nos adaptarmos ao facto de estarmos a jogar com 10 elementos. Não tínhamos trabalhado ao longo da semana nesse sentido Desporto - Notícias - RTP





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