De facto, está visto que o ano é de grande safra para o Clube da Luz – Repete-se a história da equipa do Benfica ficar reduzida a 10 e sair vencedora – Obviamente, desta feita, bafejada pelo jogo da roleta. Isto do futebol tem que se lhe diga Há mistérios indecifráveis que parecem fazer parte de um programa astral pré-determinado. Não basta esforço, habilidade e até domínio do jogo, o que conta é a tal estrelinha, que, uma vez mais, iluminou os lamparinos da Luz.
Sim, é o Benfica que vai defrontar o Rio Ave na final da Taça da Liga de Futebol, ao eliminar o FC Porto, por 4-3, no desempate através de grandes penalidades, após 0-0 no tempo regulamentar – O FC Porto entrou disposto a valer os seus pergaminhos e, por várias vezes, dispôs de excelentes ocasiões de golo mas não o concretizou. Foi demasiado ineficaz e perdulário. E quem esbanja tantas oportunidades, com o adversário reduzido a dez unidades, a partir da meia hora de jogo, é porque não as sabe merecer.
Veio a segunda parte e o domínio foi
ainda mais avassalador. Encontrávamo-nos a escassos metros da baliza de Fabiano e estava difícil fazermos
uma fotografia com os atacantes do Benfica. Na primeira parte, optamos pela do F.C.
do Porto, e queríamos agora fazer o mesmo com a equipa lisboeta. Mas raramente
ali chagavam jogadas dignas de registo, eram praticamente neutralizadas pela
defesa portista, mas que, depois, os seus
avançados, não iam além de dribles ou bolas cruzadas, não causando perigo nas
malhas da baliza de Oblak
Fotos e texto de Jorge Trabulo Marques - jornalista
Ás tantas, chegámos a pensar que a
equipa de Jorge Jesus, havia perdido ambição de ganhar tudo: já se contentava
com o campeonato, com a possibilidade de ganhar a Taça de Portugal e a da
Europa, sim, tinha vindo ao Dragão,
apenas por mera formalidade, unicamente
para cumprir calendário e popupar-se para o jogo em Turim
. O ter jogado com dez ou com onze, não cremos que tivesse grande influência. Não nos parece que teria feito melhor – Acantonou-se no seu reduto defensivo e dali quase não lograva sair. Contudo, pacientemente, lá foi resistindo, pelos vistos na esperança de que a sorte o beneficiasse aos penaltis – E foi o que sucedeu.
. O ter jogado com dez ou com onze, não cremos que tivesse grande influência. Não nos parece que teria feito melhor – Acantonou-se no seu reduto defensivo e dali quase não lograva sair. Contudo, pacientemente, lá foi resistindo, pelos vistos na esperança de que a sorte o beneficiasse aos penaltis – E foi o que sucedeu.
ECOS DA IMPRENSA
"Antes, o jogo ficou marcado pelo desperdício portista no primeiro tempo, nomeadamente de Jackson, que teve várias ocasiões para marcar. O Benfica ficou reduzido a 10 jogadores, pelo vermelho direto mostrado a Steven Vitória, à passagem da meia hora de jogo, mas Jorge Jesus fez entrar Garay e reequilibrou o desafio. Benfica vence F.C. Porto e passa à final da Taça da Liga - JN
"Mesmo a entrar de início com vários futebolistas que habitualmente não são
titulares, o Benfica entrou personalizado no estádio do Dragão, a jogar no
campo todo, a trocar a bola e a pressionar alto. Não obstante, os primeiros dez
minutos viu os remates de Lima e de Jackson Martínez passarem perto das
balizas. FC Porto – Benfica,
0-0 (3-4, gp): Final da Taça da Liga ...
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