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terça-feira, 25 de março de 2014

Lisboa – Capital deprimida onde só floresce o que é oriental –– O país despovoa-se e os portugueses são uma espécie em vias de extinção – Sentem-se estrangeiros na terra onde nasceram! - O liberalismo económico é global e apátrida. 40 anos pós o 25 de Abril, em muitos aspetos, pior que na ditadura de Salazar –



SE BATÊSSEMOS NO FUNDO E VOLTÁSSEMOS À SUPERFÍCIE - O PIOR É QUE ENTRETANTO O PAIS NÃO PÁRA DE SE AFUNDAR ENQUANTO ESTIVERMOS AMARRADOS AOS DITAMES DO EURO..

Enquanto não nos libertamos do jugo alemão e do euro não há volta a dar - Unicamente favorece a economia alemã e empobrece os países mais pobres e periféricos - Não é possível termos uma moeda forte se somos um país pobre. Alemanha lucra com a crise europeia ao poupar quase 41 milhões em juros 





Soldados  da Associação  Humanitária dos Bombeiros da Cruz de Malta, uma vez por outra, vão ali a fazer o seu peditório . Além das ciganas romenas, que habitualmente se sentam à porta - mas também já se veem poucas  por ali, pois já terão visto que não é dos sítios mais propícios à esmola.





A vendedeira da  fruta, à esquerda, é a Fernanda - Natural da Horta, concelho de Foz Côa - Perdeu o marido, com um filho nos braços mas nunca desistiu de lutar - Uma autêntica heroína. Levanta-se cedíssimo para ir buscar a fruta na sua carrinha, raramente goza férias. Sabe Deus o que calvário que ela agora leva para apurar uns tostões. Já foi tempo... Agora, mal dá para o combustível. 


PARA ONDE VAI ESTE PAÍS:



















Os tradicionais mercados nas vilas e cidades, têm funcionado como autênticos barómetros da vida económica e social – Não é por acaso, que os políticos os escolhem para fazer a sua propaganda em tempo de eleições – Mas será que ainda há coragem de passar por alguns desses espaços, tão despovoados, hoje, se encontram?!... 

Veja-se, por exemplo, o que sucede com o antigo Mercado de Arroios,  situado em pleno coração de Lisboa  - À noite, junto aos seus portões, serve de abrigo aos sem-abrigo. Durante o dia, nas horas em que está aberto, encontra-se  praticamente às moscas. – Embora sendo poucos, horas há em que há mais comerciantes de que clientes – Dos 20 talhos existentes, apenas abrem dois. A maioria das bancas estão vazias – Este é apenas um dos espelhos do que vai pelo resto da capital. Em contra-partida, não há vila ou cidade onde não prosperem as lojas orientais.


De facto, não é preciso ir à província para ver o que vai pelo resto do país. Lojas e lojas fechadas. Em muitas das ruas, vêm-se, nas janelas, tabuletas anunciando o arrendamento mas ficam às moscas, porque a nova lei do arrendamento urbano despejou milhares de famílias, por via da absoluta liberdade dada a senhorios gananciosos .Governo facilita despejo do inquilino com nova lei das rendas Nova lei de arrendamento abre a porta ao despejo de 100



Em grande parte das  nossas aldeias, desde há vários anos que não nasce uma criança – As que têm ainda alguns habitantes, não tarda a  transformarem-se em meras quintas.  Muitas das quais, atualmente, não passam de um casario despovoado. Não se lhe descobre, vivalma. Noutras, a grande maioria, mal se vê uma criança ou um jovem: senão algumas pessoas da terceira idade – Mais delas acolhidas nos lares. Apenas em Agosto, por altura do regresso a férias dos emigrantes, é que a vida ali parece dar o ar de sua graça – Realmente, por este andar, se não aparecer por aí uma espécie de Dom Afonso Henriques, não tarda que os portugueses, além de serem uma minoria, se sintam estrangeiros no seu próprio país.
Só quem ande muito distraído é que não se dá conta de que, os portugueses estão em vias de extinção – E o mais grave de tudo isto é que não se deve apenas ao facto da baixa natalidade mas da ausência de políticas que sirvam o interesse geral. O nosso primeiro-ministro veio agora dizer-nos que querer reduzir as desigualdades e injustiças, afirmando que "doravante" será possível "olhar para as políticas sociais" com um alcance que o "contexto de emergência" dos últimos três anos não permitiu” –  Passos diz querer reduzir desigualdades e injustiças - 

Bom, mas nunca é tarde demais se as palavras corresponderem aos atos . O mau é que, entretanto, já houve muito quem - para não se suicidar ou ter de roubar - decidisse abandonar o seu país.

Estamos em pré-campanha eleitoral e fica muito bem dizer estas coisas.  Quer então dizer-nos que até agora apenas se pensou em enfiar milhões nos bancos agiotas e falidos e aceitar, como inevitável, a compreensão da fuga aos impostos daqueles que mais contribuíram para o encerramento de milhares de lojas –Passos compreende decisão da Jerónimo Martins  -


Estado injecta 1100 milhões de euros na recapitalização  do Banif.BCP, BPI e Caixa recebem 6600 milhões do Estado


QUAL É O POLITICO QUE PENSA MAIS NO PAÍS DE QUE NO SEU PARTIDO E NOS AMIGOS?

No país da democracia, onde estão os governos que  não pensem apenas em favorecer as suas clientelas partidárias e os grandes grupos económicos?!. À esquerda, quem não partilhar da 

mesma ideologia, é considerado fascista. À direita, a  mesma intolerância.

Desde o 25 de Abril, até hoje, e já vão quase 40 anos, em vez de se caminhar para o bem-estar e progresso social, pelo contrário, regride-se: ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres.



PÚBLICO- de Hoje:Agravamento da pobreza

"Onde parece não haver duas leituras possíveis" - diz o PÚBLICO   "é na evolução da pobreza. A taxa de risco de pobreza em Portugal – que mede o número de pessoas que vivem com menos de 60% do rendimento mediano em Portugal – aumentou em 2012 para 18,7%, ou seja, afectava quase dois milhões de portugueses, segundo os dados recolhidos pelo INE. Esta é a taxa mais elevada desde 2005 e representa uma subida face aos 17,9% de 2011. Diferença entre muito ricos e muito pobres continuou a subir - Há, todavia, quem tenha outra leitura ""O país empobreceu menos do que parece" - Economia -DN

Sem dúvida,  embora tendo sido preso pela PIDE; concordo que a situação do grosso da população portuguesa, é bem mais grave de que no tempo do botas. Havia censura e hoje quem são os donos da media?!.. Dos principais rádios, dos jornais e televisões?!...  Lá vem uma uma vez por outra a cereja no bolo mas a fatia de leão é de quem a parte e reparte. ( Proença de Carvalho lidera administração da Controlinveste 27,5% nas mãos do grupo de Joaquim Oliveira, com a entrada do empresário angolano António Mosquito (27,5%), com Luís Montez a deter 15% e com os bancos BCP e o BES a deter 15% cada um.).

Não é por acaso que a extrema-direita ganha terreno em França e se se  estende, lado a lado, com a ideologia liberal a nível global. 

Noutro tempo, arrendava-se uma casa para toda a vida e a preço acessível, hoje, só a prazo e quem é que o pode fazer?!... Quem é que pode pensar em casar, sabendo que não tem garantias nenhumas nem de emprego nem de proteção à família?! – Com leis  que apenas privilegiam os senhorios, os especuladores e oportunistas, o  patronato, os banqueiros e os poderosos! - É a tal coisa: com todo o acerto, e oportunisticamente, bem diz o banqueiro  Ulrich: "Se os sem-abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos? ..

Tribunal decreta prescrição de todas as condenações do Banco de Portugal a Jardim Gonçalves…..Tribunal absolve Oliveira e Costa e Dias Loureiro -Oliveira Costa pede perdão de 8 mil milhões de dívidas 


PORTUGUESES "SOMOS UMA ESPÉCIE EM VIAS DE EXTINÇÃO" DN - CENTENAS DE ALDEIAS JÁ NÃO PASSAM DE UM CASARIO FANTASMAL!

Deparo hoje com o título de um artigo do Diário de Notícias, cuja frase ando com ela a matutar há já algum tempo, desejoso de a trazer para vida-e-tempos – Tenho hesitado, pois não quero transformar este site num pleito político, correndo o risco de alguma incompreensão. Mas este site é também um pouco do passado e do presente. Sim, dizer-se que “somos uma espécie em vias de extinção”, não é novidade alguma – Diz o Professor universitário que coordena o grupo de trabalho sobre questões de natalidade defende que o País, com a atual quebra demográfica, não tem "qualquer hipótese de subsistência".

"Joaquim Azevedo, coordenador do grupo de trabalho designado pelo Governo para estudar questões demográficas - em particular a natalidade -, afirmou esta terça-feira, nas jornadas parlamentares do PSD, em Viseu,que Portugal "é completamente insustentável", assinalando que "antes do fim do século, o País terá sete milhões" de habitantes, maioritariamente idosos.

"O País não tem qualquer hipótese de subsistência. Não podemos olhar para isto com indiferença, é a cultura portuguesa que está em jogo. Somos quase uma espécie em vias de extinção", Joaquim Azevedo assinalou, por isso, a "perda de 150 portugueses por dia", pelo que defendeu na conferência desta manhã que terá de se intervir no domínio do emprego, com apoios aos pais, às empresas e incentivos ao trabalho parcial e ainda no sector da educação, mais concretamente através da revisão dos custos para crianças dos zero aos três anos. Joaquim Azevedo "Somos uma espécie em vias de extinção"

HÁ QUE IR ALÉM DAS MERAS INTENÇÕES E CONHECER O PAÍS REAL

 Diz o PÚBLICO que  “As escolas do 1.º ciclo vão receber menos 40 mil estudantes até 2018. A quebra da natalidade está a acentuar os seus efeitos sobre a população estudantil e os reflexos vão ser particularmente intensos nos próximos anos no primeiro nível do ensino obrigatório.

A quebra do número de inscritos é transversal a todo o país, mas atinge sobretudo o Alentejo, o Norte e o Centro. Primeiro ciclo perde 40 mil estudantes em sete anos. Ao menos que se entendam nesse pacto e que vá além das meras intenções PSD apela a consenso para Pacto para a Natalidade

Como os bancos lucram com a fome do mundoBanqueiros glutões adoram dívida portuguesa - Expresso.pt


COMO SE JÁ NÃO BASTASSEM OS 20 ANOS PARA  PAGARMOS A DÍVIDA. – ESTAMOS CONDENADOS A DESAPARECER.


OU ENTÃO SEGUIMOS OS ENSINAMENTOS DE UM DOS HOMENS MAIS RICOS  E BEM SUCEDIDOS DE PORTUGAL "Quando o povo tem fome, tem direito a roubar"

Dizia Belmiro de Azevedo, do Governo de José Sócrates "Prometer e não cumprir é pecado",O patrão da Sonae, que discorda do aumento de impostos previsto no plano de austeridade aprovado pelo Governo, alerta que o Executivo "está a brincar com o fogo" porque "o povo quando tem fome tem o direito de roubar" "Quando o povo tem fome, tem direito a roubar" 

ALGUMA VEZ?!... COM JUROS PELA HORA DA MORTE?!...

 "O país tem uma dívida que corresponde a "120% de tudo o que produz num ano", ou seja, do Produto Interno Bruto (PIB), o que "quer dizer que demoraremos 20 anos a pagar a nossa dívida se não tivermos défice em ano nenhum" Portugal deverá demorar 20 anos a pagar a dívida - JN

 "Portugal está num "alerta super vermelho" em matéria de novos nascimentos. "Vamos ter de trabalhar pelo menos 20 anos se quisermos inverter a tendência. Mas primeiro temos de [a] estabilizar", disse Joaquim Azevedo"  Queda de natalidade deixa Portugal em "alerta super vermelho"

Obviamente, há quem já acautelasse o futuro da sua tribo familiar com a compra de um emblemático património público, pelo preço de Maria Mijona e não queira agora ouvir falar de perdão da dívida, com alegação  de que tal pedido assustaria os investidores - ou os sacadores? – Como se esse facto constituísse  uma novidade ou heresia Ou não foi o "Milagre económico alemão teve ajuda de perdão de dívida"  dos demais países europeus?!

 ABRIL SEMPRE?!... COMO ASSIM?!... COMEMORAR O 25 DE ABRIL OU LUTAR POR OUTRO BEM DIFERENTE?

O programa promete. Estão previstos mais  uns quantos foguetórios para comemorar o 25 de Abril – Comemorar o quê?... Ainda se fosse como em Espanha, ao menos lá, quando se sai à rua, é mesmo em jeito de luta: Sob o lema "Pão, trabalho e teto para todos", os manifestantes, procedentes de diferentes pontos de Espanha, formaram seis colunas, que confluíram na zona de Atocha, de onde iniciaram uma marcha até à praça de Colombo, entre palavras de ordem como "Sim, é possível", "liberdade" ou "os banqueiros que paguem a crise". Manifestação em Madrid regista 101 feridos. Mas a estas noticias não pega a media portuguesa, talvez receosa que o contagio se espalhe

Vejam só – E para quê?!

Concertos, 'videomapping' e fogo-de-artifício no Terreiro do Paço vão ser os "pontos altos" de três meses das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril promovidas pela Câmara de Lisboa, destacou hoje a vereadora da cultura.

Na noite de 24 de abril, a partir das 21h30, as fachadas do Terreiro do Paço vão ser as telas de uma projeção de vídeo ('videomapping') alusiva aos principais momentos que conduziram à Revolução dos Cravos, usando filmes de realizadores e artistas plásticos nacionais que evocam momentos e figuras25 de Abril em Lisboa: Terreiro do Paço recebecomemorações dos 40 anos.






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