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sábado, 15 de março de 2014

Celebração do Equinócio da Primavera -2014 - Dia 20, nascer do sol, junte-se a nós e venha partilhar da mesma alegria e esplendor



Vídeo da celebração do Equinócio do Outono, 22 de Setembro 2013 com a leitura poética da saudação ao sol  e dois poemas de António Ramos Rosa, na véspera do seu falecimento. “Festa do Silêncio" e "Escrevo-te com  fogo e a água"


Junte-se a nós e venha celebrar, na manhã do dia 20, ao nascer do sol,  a  estação mais florida do ano, momento em que a Terra é iluminada de igual modo no hemisfério sul como no hemisfério norte – De uma forma singela, mas prenhe de esplendor, de encantamento e de alegria,  lendo poemas , alusivos à Primavera e em louvor da Mãe Natureza, no recinto amuralhado do Santuário Sacrificial da Pedra da Cabeleira.


O cerimonial evocativo ocorre entre as 07:00 e as 07.30, no lugar dos Tambores, freguesia de Chãs, próximo a um antigo castro, onde existe um imponente megálito pré-histórico, com mais de quatro metros de altura,  situado sobre a área de um vasto afloramento granítico.    
O enorme penedo está orientado no sentido nascente-poente e possui uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada no seu eixo no momento em que o Sol se ergue  no horizonte, proporcionando uma imagem invulgar.



Eu vos bendigo, ó transcendente e mística beleza!
Vinde, vinde até mim,  ó doce esperança a ornar a sagrada mesa 
dos vossos sacros altares  de dura pedra
que o natural poder dos elementos vos concebeu!
Vinde, ó benévola luz, irradiando dos astros inertes e vivos!
Vinde adornar de  brilho os vossos genuínos templos!
Vinde ver como é santo o sentimento
e quão belo é o infinito dos céus,
quando, os corações, profundamente meditando
imersos em doce pensamento,
extasiados vos contemplam!

Vós, ó amáveis filhos do Sol!
Vós, que sublimais ou venerais o brilho da sua fecunda imagem,
vós, que vedes na redentora luz, que vos ilumina
o verbo, a voz primordial, a fonte divina, 
o alento, o fulgor da vossa inspiração,
o fim, o recomeço, o ciclo da vida,
vinde, pois, ao encontro da sua ígnea coroação!



A lua também ali entra com a sua luz de prata


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