Portugal
tem destas maravilhas astronómic as!
- Erguidas por antigos povos, como que Divinas dádivas aos céus! Mas será que só
continuemos a reconhecer como interessante o que fala
americano, japonês, inglês ou outra língua estranja?!

Todavia, houve quem não se importasse do sacrifício: além de António Lourenço, da Comissão Organizadora, que nunca falta, os nosso amigos da Foz Côa Friends Associação José Lebreiro (de Foz Côa) e José Andrade (Mós), dois excelentes colaboradores, também já habituais e entusiastas, em que igualmente se pode contar - E também quem viesse de bem mais longe, foi o caso do jovem Nuno Mendes, um naturalista, que tem nos ensinamentos de Buda, um dos seus melhores guias e mestres.

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No maciço dos tambores há realmente muitas outras pedras envoltas em segredos ou mistérios, cuja descodificação não é tarefa fácil. No entanto, elas próprias parecem falar a sua linguagem e chamarem-nos a atenção para que possamos ir ao seu encontro - O Prof. José Lebreiro é daqueles que, de facto, não hesita em contemplá-las e perscrutá-las, tal como o médico escuta o coração de um doente - Claro que a vida das pedras é outra vida e o ser humano não é senão uma partícula ínfima da fusão do magma mais longínquo - Mas, talvez por isso mesmo, esteja nele o ser pensante de todos os minerais que a compõem e uma das vias da inteligência a transformar e de a interpretar como obras divinas
Sim, perene é a vida da pedra! Passageira e mutável é a vida humana! - Eterno,
só o Espírito Universal - E, o espírito humano, só o alcançará o superior
estádio do conhecimento e da abstração, quando a pedra se voltar a fundir e,
desse novo magma, outro Sol reacender - A Terra, não será, pois, a última
morada do ser, mas a ínfima parcela do Grande Espírito da Luz, na sua evolutiva
e imparável caminhada.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera previa nuvens até ao final da manhã no litoral oeste e, de tarde as nuvens, admitindo que talvez a chuva regresasse ao interior norte e centro- De facto, a partir das quatro da tarde, por estas zonas, também o céu ficou mais nublado e chegaram a cair uns pingos, mas nada que pudesse estragar o primeiro dia da Primavera
Porque hás-de ser teimosa, amendoeira,
cobrindo-te de flores, de branco e rosa,
se a nada nos conduz tanta canseira?
Vale a pena insistir e ser teimosa?!
Vê bem… O lavrador, desesperado,
não tem compensação para os produtos,
e já não te dá mais o seu cuidado,
nem retira dos ramos os seus frutos.
Pelos vistos, não tens qualquer valia.
P´la amêndoa que nos dás ninguém dá nada.
Se eu fosse a ti, para o ano nem floria…
Ficava muda, queda e ensimesmada…
E só tal não faria , se um sinal
nos desse alguma esperança renascida
que fizesse alegrar o amendoal
e te desse razões para estares florida.
- Extraído do Livro A PORTA DO LABIRINTO
Um livro de “poemas, textos e teatro”
De Manuel Daniel
Onde aguardas por mim, espécie de ar transparente
para levantar as mãos? onde te pões sobre a minha palavra,
espécie de boca recolhida no começo?
E é tão certo o dia que se elabora.
Então eu beijo, de grau a degrau, a escadaria daquele corpo.
E não chames mais por mim,
pensamento agachado nas ogivas da noite.
É primavera. Arde além rodeada pelo sal,
por inúmeras laranjas.
Hoje descubro as grandes razões da loucura,
os dias que nunca se cortarão como hastes sazonadas.
Há lugares onde esperar a primavera
como tendo na alma o corpo todo nu.
Apagaram-se as luzes: é o tempo sôfrego
que principia. – É preciso cantar como se alguém
soubesse como cantar.
por inúmeras laranjas.
Hoje descubro as grandes razões da loucura,
os dias que nunca se cortarão como hastes sazonadas.
Há lugares onde esperar a primavera
como tendo na alma o corpo todo nu.
Apagaram-se as luzes: é o tempo sôfrego
que principia. – É preciso cantar como se alguém
soubesse como cantar.
QUATRO
ESTAÇÕES
e
a foz da alma do poeta
grito
dócil do vento sobre as casas
lembranças
de sombras em cheias de abril
o
poema é o aconchego da palavra
em
lábios setembrinos
dança
do fogo ao redor das abelhas
distância
de azul no sangue do tempo
preia-mar
de sonhos em cascata insonora
lua
cheia de agosto
riacho
ulmeiro
andorinha
de inverno
O
poema é o repouso do poeta
nas
margens do vento sul
"Jesus também alerta os homens para o facto de só
reconhecerem que Ele é o Senhor não é suficiente para eles serem salvos e
reconhecidos como os seus verdadeiros discípulos, mas sim, necessitando também
de fazer verdadeiramente a vontade de Deus"
(atualização)
PÚBLICO - "O poeta Herberto Helder morreu, aos 84 anos, na segunda-feira em Cascais. O poeta que nasceu em 1930 no Funchal morreu em casa. As causas da morte não foram reveladas. Era considerado o maior poeta português da segunda metade do século XX. A cerimónia funebre realiza-se na quarta-feira e vai ser reservada à família, segundo comunicado da Porto Editora.Morreu o poeta Herberto Helder
(atualização)
PÚBLICO - "O poeta Herberto Helder morreu, aos 84 anos, na segunda-feira em Cascais. O poeta que nasceu em 1930 no Funchal morreu em casa. As causas da morte não foram reveladas. Era considerado o maior poeta português da segunda metade do século XX. A cerimónia funebre realiza-se na quarta-feira e vai ser reservada à família, segundo comunicado da Porto Editora.Morreu o poeta Herberto Helder
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