Últimos dias
da quinzena da amendoeira em flor vão terminar em beleza.
O conjunto fortificado localiza-se na crista de uma lombada situada entre dois vales profundos irrigados por ribeiros tributários do rio Douro, que corre no sentido este-oeste, poucos quilómetros a norte. As condições geomorfológicas propiciaram a fixação humana no local desde remotas eras, tendo-se encontrado vestígios desde o Neolítico final à época romana”-Excerto. http://nordeste7.webnode.pt/news/castelo-de-num%C3%A3o/
Às dez , o programa aponta para um passeio à Quinta do Daniel – Museu do Côa Vinhateiras" Programa (PDF) De tarde, o ponto alto, é o Desfile Etnográfico, às 16 horas, anunciado, uma hora antes, pela atuação da Banda Musical de Freixo de Numão, no coreto do Parque de Santo António.
As Festas da Amendoeira em Flor,
que têm sido assinaladas com exposições, produtos tradicionais,
artesanato, gastronomia desporto e muitos outros eventos, terminam amanhã
com o habitual desfile etnográfico, «onde costumamos ter uma adesão muito
grande de turistas, entre 20 a 30 mil pessoas», disse Gustavo Duarte,
presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz, em declarações, ao jornal O
Interior.
“O castelo
de Numão é composto por um vasto perímetro muralhado e flanqueado por torres,
envolvendo uma cumeada com cerca de 700m de altitude máxima e estendendo-se
pela vertente sul da elevação, tendo a curta distância, do mesmo lado, a actual
povoação de Numão. Os restos do antigo castelo encontram-se classificados como
Monumento Nacional pelo decreto de 16.06.1910. O imóvel é propriedade do Estado
português, encontrando-se afecto à Direcção Regional da Cultura do Norte.
O conjunto fortificado localiza-se na crista de uma lombada situada entre dois vales profundos irrigados por ribeiros tributários do rio Douro, que corre no sentido este-oeste, poucos quilómetros a norte. As condições geomorfológicas propiciaram a fixação humana no local desde remotas eras, tendo-se encontrado vestígios desde o Neolítico final à época romana”-Excerto. http://nordeste7.webnode.pt/news/castelo-de-num%C3%A3o/
Se
ainda está indeciso, não hesite, o tempo tem estado maravilhoso e vai dar
também a sua ajuda. - Para hoje, Sábado, logo pelas 9 da manhã, está
previsto o IV Passeio "Raid Terra das Tomatas", na freguesia de
Muxagata – E, logo à tarde, pelas 14 horas, decorre mais um ciclo de
visitas à cerca amuralhada de Numão.
Porém,
o dia de amanhã, domingo, que marcará o encerramento da Festa da Amendoeira em
Flor, prevê-se que seja mesmo um dia em cheio.
Às dez , o programa aponta para um passeio à Quinta do Daniel – Museu do Côa Vinhateiras" Programa (PDF) De tarde, o ponto alto, é o Desfile Etnográfico, às 16 horas, anunciado, uma hora antes, pela atuação da Banda Musical de Freixo de Numão, no coreto do Parque de Santo António.
Para a
noite, pelas 21 horas, estão programados os espetáculos de Áurea e do fogo de
artifício, às 24 horas, junto à Expocôa – De recordar que continuarão,
patentes, até este dia, as Exposições Permanentes Artes
Decorativas e Artesanato, Exposição de Rendas e Bordados, no Salão da Junta de
Freguesia de Foz Côa.
RAIDE À TERRA DAS TOMATAS - (e do cânhamo)
Tenho pena
estar cá por Lisboa, mas conheço bem o itinerário e as suas paisagens,
cheias de contrastes, com as suas ladeiras íngremes e algumas colinas
mais suaves, sulcadas por ribeiros ou pela Ribeira dos Piscos, na foz da qual
se encontra um dos mais famosos núcleos das gravuras do Côa. Era ali, que há
uns anos, se cultivavam as melhoras hortas do concelho, desde a melhor
couve ao melhor feijão, fava e tomate, mais conhecidas por tomatas. Pena
que esses férteis solos, ficassem ao abandono, apanhados por canaviais e
silvados para que, no Verão, sirvam de combustível ao rastilho dos
incêndios..
O que vale é que os consumidores da
Canábis ainda não se deram conta dos tufos que ainda existem por lá de uma subespécie
do antigo cânhamo, e noutros pontos do Côa, cuja fibra era usada no fabrico da
cordoaria para as antigas caravelas. Pois, quando não, as pontas do charros,
talvez poupassem o trabalho aos incendiários
Era lá
que, na minha infância, a minha mãe, as mulheres da minha aldeia, iam lavar a
roupa, sabe Deus, com que sacrifícios, com o cesto à cabeça. O descer, não era
problema, mas o pior era a subida espinhosa daquelas íngremes encostas. E,
depois, chegar a casa, ainda ter de fazer a ceia e tratar de dar de comer ao
“vivo”, aos machos ou outro gado do palhal
Nunca esta quinta,
onde nasceu o meu pai e os meus avós e bisavós paternos - então conhecida por
quinta de Santa Maria - , tivera qualquer afinidade com Muxagata, senão o facto
de uma pequena parte a mesma, que confrontava com a Ribeira do Junco, lhe pertencer.
Mas, assim, não entenderam os técnicos que a anexaram totalmente.
Porém, essa questão, nos tempos que correm, parece já não ter grande significado, pois as aldeias estão a despovoar-se, não há nascimentos e, antes de se tornarem meras quintas, terão, com certeza, de juntar os termos numa única freguesia – É o que já sucedeu em muitos casos.
O Governo já tomou essa polémica medida e agora quer resolver o problema da falta de natalidade, com o recurso à emigração – Em vez disso, talvez fosse preferível criar empregos para os milhares que cá estão.
Os portugueses, quando emigram e se estabelecem lá fora, recorrem ao trabalho de naturais desses países, mas as milhares de lojas de orientais, que se instalaram em Portugal enquanto o diabo esfrega um olho, não é isso que fazem: é tudo da mesma família. Os europeus deslocam as fábricas para a China e Índia para se servirem da mão-de-obra escrava, deixando por cá milhões de desempregados, depois queixam-se da crise, que não vendem. – Bom, mas isto vinha a propósito do passeio à terra da tomata, sim, vale a pela a passeata, que mais não seja para esquecer um pouco o garrote da austeridade, seguir os trilhos e caminhos do programa, já que a paisagem é realmente de maravilhar o olhar, encher de ar puro os pulmões e de se abrir de energia e de consolo aos corações.
Jorge Trabulo Marques - Jornalista
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