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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Celebrado o Solstício de Verão 2015, em Chãs. Foz Côa - Junto a um calendário pré-histórico, alinhado com o pôr-do-sol no dia maior do ano, sobranceiro a um dos maravilhosos cenários de Portugal – Ao som de gaiteiros e de violinos, guitarra e trechos medievais de Bach, Vivaldi e Corelli, que acompanharam o cortejo celta e recitais de poesia de Natália Correia


Uma esplendorosa  tarde do primeiro dia de Verão, animada pelo grupo de Gaiteiros Lua Nova- Mogadouro e pelo dueto de violinos, guitarra e alude, Ale&Ole  Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e alaúd)








Lugares há que são uma tentação, um verdadeiro centro de emanações e de eflúvios, propensos ao deleite, ao esquecimento e à sublimação. Para bem da Humanidade, o planeta Terra desfruta de muitos desses lugares privilegiados, onde emanam sons e vibrações especiais, dir-se-ia, onde até as pedras falam ou através delas se pode escutar a voz ou o cântico divino.   E eu penso que, muitas destas paisagens, são, disso, o mais espantoso exemplo. Um permanente convite, áurea unção e arrebatamento dos sentidos.




A Celebração do Solstício do Verão,  no Stongenhe Português, nos Templos do Sol, no Maciço dos Tambores, arredores da aldeia de Chãs, não teve o eco  do Stonhenge, em Inglaterra, mas, pessoalmente, não trocaria a tranquilidade e a beleza deste  local pelo ruído e a confusão onde afluem várias dezenas de milhares de pessoas 

Não sou dos que me influencie facilmente pelos trombones mediáticos. Não trocaria estar num local maravilhoso e tranquilo por um outro de paisagem monótona mas ruidosa - pese a monumentalidade do lendário círculo 




Não vieram tantas pessoas, como nalguns anos anteriores. Mas creio que nunca com a mesma beleza e o sentido de participação, como o foi  desta vez - Mais túnicas brancas e mais entusiasmo. Não é a farda (o hábito) que faz o monge mas fá-lo sentir-se monge. Comprámos mais túnicas (do nosso bolso) e constatámos que o significado da sua  alvura foi bem compreendido.

  
Mesmo assim, formou-se um grupo muito simpático, com peregrinos vindos do concelho e da região e  de vários pontos do país - e até com a presença de uma família de emigrantes, radicados no Brasil, com raízes em Meda, acompanhada por Pedro Daniel, que mais uma vez ali veio  - a título pessoal  e em colaboração para a  Câmara Municipal de V.N de Foz Côa, - a fazer a cobertura fotográfica. 

De facto, não muitos mas unidos num caloroso e alegre espírito solsticial: vindos, nomeadamente,   da Guarda, do Porto, Vila Real,  Meda e de algumas freguesias do  nosso concelho.

Claro que também houve outro motivo para que houvesse menos gente da aldeia. Desta vez, deu-se a circunstância de a Junta de Freguesia, uma vez mais,  ter tomado a louvável iniciativa de oferecer um recheado lance, tornando a celebração solsticial nos Templos do Sol,   extensiva à  dos santos populares. 

Só que, com tão apetitoso  lanche oferecido a meio da tarde, quem é que pensava duas vezes?... Muitas das pessoas optaram pelos comes e  bebes,  que os havia, em abundância e  generosamente,  desde as tradicionais febras e sardinha assada, ao arroz doce, vinho da terra e refrigerantes. Obviamente que, mesmo depois da celebração do solstício do Verão, no local apropriado, ainda havia muita comida e bebidas para quem dela se quisesse servir. E foi o que fez o grupo de participantes do cortejo solsticial



 

 UMA TARDE DE EMOÇÕES FORTES E BRILHANTES TAL QUAL  OS RAIOS DO SOL

De facto, tantas foram as emoções , que me faltam as palavras com que as possa descrever – Valho-me de algumas imagens mas, também estas, nem sei bem quais deva escolher. 

O dia de S. Pedro  é só  dia 29 de Junho, mas, pelos vistos, sendo ele o santo a quem foram confiadas as chaves celestiais, é de crer que, questões de meteorologia,  também lhe digam respeito - E que, naquele dia alguma, fôssemos prendados com alguma  benesse dele.


Na verdade, a manhã do primeiro dia do ano, raiou brilhante, sob um céu claríssimo e azul. E tudo levava a crer que ia ser grande e luminoso, que as previsões da meteorologia, iam sair furadas  Porém, se não acertaram totalmente, é porque fomos bafejados, sabe-se lá se por graças do generoso Sol  – ou não fosse ele a fonte da vida!... – Prodigalizando-nos com uma aberta no momento mais adequado.

 
As nuvens, só começaram a aparecer a partir do meio da tarde. Curiosamente, com alguma celeridade. Ainda se pensou que eram bem-vindas, que pudessem vir a amenizar o enorme calor que se fazia sentir. Mas a verdade é que, rapidamente, uns quantos  novelos desgarrados,  degeneraram em  espessas manchas escuras, refrescando a atmosfera e toldando  vastas áreas do horizonte. 

Contudo, por um qualquer efeito mágico, o Grande Leão dos Céus,  não dececionou  quem ia ver seus dourados raios a despedirem-se do maior dia do ano, num dos pontos distantes dos  altos recortes da outra margem de um amplo e  maravilhoso  vale, que corre de Sul para Norte, em perfeito alinhamento com a crista de um  imponente megálito pré-histórico, com três metros e meio de diâmetro, que baliza o ponto mais distante da sua declinação aparente da linha do equador para o Hemisfério Norte, proporcionando um fenómeno de rara beleza, tranquilidade  e deslumbramento, de cariz quão místico como astroarqueológico. Com o raro privilégio de se apresentar ante um vasto e majestático panorama, em ambiente de paz, alegria e tranquilidade, longe do bulício dos grandes centros urbanos ou megaeventos mediáticos, como que a  fazer jus aos belos poemas de Natália Correia,  que ali foram lidos.




LONGE DO RUÍDO DAS MULTIDÕES, NA PAZ DOS ANJOS
 

Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes;

Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,

Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o amor tem asas de ouro. amém.

Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes;

Creio num engenho que falta mais fecundo
De harmonizar as partes dissonantes,
Creio que tudo é eterno num segundo,
Creio num céu futuro que houve dantes,

Creio nos deuses de um astral mais puro,
Na flor humilde que se encosta ao muro,
Creio na carne que enfeitiça o além,

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o amor tem asas de ouro.
amém.



Com efeito, não são as multidões que fazem as festas mais bonitas mas são elas que fazem  os acontecimentos sensacionalistas ou mais bombásticos. Os nossos festejos, quando eram novidade, chegaram a ser  noticia na Lusa, que agora nos ignora, e fizeram diretos nas televisões. Contundo, o que não deixa de preencher os telejornais e de ser noticia nacional e mundial, todos os anos (e não se julgue que é pelo facto de ali o Verão ser festejado em clima de paz e harmonia, bem pelo contrário), é o nascer do sol  no famoso circulo de Stonhenge, que atrai de tudo: desde drogados, desordeiros a místicos.

Dizem as noticias que  “cerca de 23 mil pessoas reuniram-se este domingo junto ao monumento megalítico de Stonehenge, no sudeste de Inglaterra, para festejarem  o Solstício de Verão” – Felizmente que, um evento com idêntico propósito, junto a um antiquíssimo calendário pré-histórico, na vertente castreja do maciço dos Tambores, na aldeia de Chãs,  não teve tanta gente  - e oxalá    tal dessacralização nunca aconteça – Seria mau sinal – Pois, qualquer destes sítios, não foi edificado  para gáudio de  grandes multidões profanas. 

Este ano, houve menos drogados e detidos, e, tal facto, é considerado um êxito: "De acordo com o chefe da polícia de Wiltshire, Gavin Williams, o evento foi "um grande êxito" "Este ano foram detidas menos pessoas do que no ano anterior, e só nove foram detidas por posse de drogas. Noticias ao Minuto - Milhares foram a Stonehenge ver nascer do sol no solstício de verão – 


Na verdade, o equilíbrio da mente humana,  passa  justamente pela captação de energias telúricas e cósmicas, que os nossos antepassados da pré-história, em íntimo contacto com a Natureza, souberam intuir e, admite-se, até manejar, possibilitando-os de arrastarem e de erguerem gigantescos menires ou fantásticos monumentos megalíticos, conquanto não dispusessem dos meios técnicos atuais.   

(imagens na Pedra dos Poetas)

Assim julgamos que  terá sido o comportamento  dos  antigos povos, em  recuado período civilizacional do megalitismo, designadamente desde o neolítico e calcolítico, idade do ferro e bronze, dos povos que se fixaram no maciço planáltico dos Tambores, arredores da aldeia de Chãs, que,  aproveitando-se da fertilidade do vale sobranceiro e dos abrigos naturais dos penhascos e penedos ali existentes, cuja presença humana, o atesta ainda a existência  abundantes vestígios, quer ao nível dos apetrechos mais rudimentares – desde materiais de cerâmica, machados de sílex , mós de rolo a inúmeros   sítios de habitação – até aos mais impressionantes monumentos megalíticos, que, pelos vistos, tanto poderiam servir para festejarem os seus deuses, como para celebrarem o ciclo das estações.

É que, na mesma área granítica – talvez por se erguer num vasto planalto rochoso, onde o movimento aparente do sol pode ser seguido, ao longo do ano inteiro, sem obstáculos geográficos de qualquer natureza - , não existe apenas um mas vários blocos megalíticos, que, a avaliar pelas tão curiosas coincidências, se é que de coincidências de pode falar, parecem ter sido e calendários astronómicos - Assim o atestam os  que foram descobertos em vários sítios arqueológicos do Mundo. São conhecidos por   alinhamentos sagrados, sendo o Stonehenge, o mais famoso, sobretudo pela natureza da sua monumentalidade e das pedras terem sido arrastadas de longas distâncias, mas também por ficar num pais, como a Inglaterra, que soube sempre valorizar o seu património.


Albano Chaves, ao centro da imagem  - Autor de várias obras – Natural de Leça da Palmeira mas com raízes familiares ao concelho de Foz Côa, pelos Donas Boto - Tradutor e Investigador  - Uma vez mais nos deu o prazer da sua presença - Agora para estudo, ainda mais aprofundado de um Alinhamento Sagrado, que ele descobriu, cuja orientação, parece sinalar o solstício do Inverno e o do Verão (1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves .

 PARTICIPAÇÕES E AGRADECIMENTOS

Tal como em festejos anteriores, depois dos cumprimentos à Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Teresa Duarte Marques Baltazar, a  festa começou por uma arruada   à aldeia  pelo grupo de gaiteiro Lua Nova de Mogadouro. Enquanto que o duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e alaúde -, exibiam meleidosos trcjeos musicais no adro da igreja. 

De facto, era comovente ver o sorrisos e alegria dos idosos do Lar de Nossa Sraª de Assunção, a olharam das varandas ou do alto do terraço, assim como outras pessoas da aldeia a espreitarem à janela ou à entrada de suas casas -  Ficávamos com a ideia que lhes estávamos a proporcionar uma bonita surpresa, pois, se calhar, muitas daquelas pessoas, nem se lembrariam que era o primeiro dia do Verão.

Tal como dissemos em anteriores textos, um dos objetivos destes festejos é envolver a aldeia na participação no evento, assim como  as gentes do concelho e redondezas, convidando-as evocar as festas dos ciclos da natureza dos seus antepassados, e, naturalmente, a todos quantos se interessem pelo estudo e pesquisa do passado longínquo da História do Homem e das particularidades desta região, cheia de misticismo e de um passado riquíssimo, contribuindo com o seu testemunho e partilhando num acontecimento de rara beleza e significado.

Mas, pelo que nos é dado constatar,  quebrada a curiosidade inicial, cada vez são mais as pessoas que vêm de fora de que as que, residindo na aldeia, participam nesta festa. Pede-se para vestirem uma túnica e recusam-se. Onde alguma vez se viu na história desta aldeia as televisões fazerem daqui os seus diretos? - Que os fizeram nos primeiros eventos!. Além das muitas noticias divulgadas, quer na imprensa portuguesa, quer na estrangeira. Ainda no Equinócio da Primavera, ali esteve um repórter da France Presse, que mandou a noticia para todo o mundo, tal como já o havia feito a Reuters.  

Não compreendendo que esta é também a sua festa e que, o envolvimento da aldeia, só ganha com a sua participação. Pois, a  bem dizer, a organização deste evento  tem praticamente dependido da carolice dos mesmos: do meu entusiasmo pessoal, coordenador desde a primeira hora, do  Sr. Antonio Lourenço, ex-presidente da Junta de Freguesia e  actual Presidente dos Bombeiros V.N. de Foz Côa, assim como de sua esposa e do nosso amigo, José Lebreiro do Foz Coa Friends  - Apoios da  Junta e da Câmara, sim, é de  realçar  a boa vontade - Temos contado, dentro das suas disponibilidades,  com o apoio destas duas instituições e, por vezes,  até com a presença do Presidente e Vereadores. 

Da parte da junta de Freguesia, dá-se a curiosa circunstância de a Presidente  e seu marido, serem titulares dos sítios onde se localizam alguns dos monumentos megalíticos (sim, neste momento, são seis os descobertos) pelo que também  temos contado com a sua compreensão. E até a promessa de que, em futuros festejos, possa haver um maior envolvimento institucional. Por tudo isso,  os nossos sinceros agradecimentos

 DUO ALE & OLE 

Deste exímio dueto, faz parte: Olena Sokoloveska e  seu marido, Pedro Ospina, vindos diretamente da cidade da Guarda, onde residem.

 Além de terem trazido consigo  uma verdadeira embaixada de amigos, ainda nos presentearam com o virtuosismo de execuções de violino, guitarra e alaúde espanhol, interpretando trechos medievais de S. Bach, A, Vivaldi e Corelli  

Acompanhava  este simpático casal, a Marya Nesvyetaylo, filha de Olena Sokoloveska - Qual Deusa Grega - tal a forma graciosa como  se apresentava, coroada de flores e de uma túnica a condizer - A que se juntou, Ana Margarida Lamelas, aluna das aulas de música, vindo também a associar-se  à leitura dos poemas de Natália Correia.

Do Porto, veio o Tiago Raimundo, um jovem talentoso, que se tem destacado na construção de barcos, área em que já é detentor de algumas patentes. Pessoa simples e comunicativa, como são geralmente as mais qualificadas, ostentado umas enormes  barbas, qual apóstolo ou antigo sacerdote druida!  - Tanto ele como a Sofia Batistini (italiana), vindos da cidade invicta, foram os que, tal como José Lebreiro,  mais se entusiasmaram com o borreguito, cedido por José Júlio, que, embora  ali estando como que a simbolizar o cordeiro da paz e do sacrifício, acabaria por ser a  grande atração do cortejo, o seu mascote.  

GRUPO DE GAITEIROS LUA NOVA - DE MOGADOURO

Formado há 3 anos, em Mogadouro,  é constituído por  Rui Preto,  Micael Mesquita (a estudar em Coimbra) e pelo Bruno Lopes, agente da PSP, em Lisboa - Bom desempenho musical   e um elevado profissionalismo, assim como um grande entusiasmo
 em todas as participações com que nos brindaram.

PROFESSORES DE FÍSICO-QUÍMICA  - APAIXONADOS PELA ASTRONOMIA.

A física e a química, obviamente que tem a ver com o estudo da formação da Terra e do Universo – Daí  não ser despropositada a  presença de três qualificados professores  de Físico-química, verdadeiramente apaixonados pela astronomia. 

As professoras. Paula Lopes e Ana Bela-Coelho, da Escola de São pedro, em Vila Real e, Paulo Sanches,  professor  em Moimenta da Beira – Um dos principais entusiastas dos megaencontros de observações telescópicas, quer pelos  Alunos da Escola EBS de Moimenta da Beira, quer pelo Clube das Ciências do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, que anualmente organiza a  Concentração de Telescópios em Moimenta da BeiraPelo que nos apercebemos, partiam entusiasmadíssimos pelo que viram.

PAULO LAURENTO

Outro dos grandes entusiastas pelas celebrações nos Templos do Sol, em Chãs é o Paulo Luarento – Que desta vez se fez acompanhar de sua esposa e dos filhos, tendo oferecido, aos músicos,  duas garrafas  de um precioso néctar de vinho do Porto,

São os proprietários da Mobiliara Mimosa, em Vila Nova de Foz Côa  - considerada a mais prestigiada empresa no panorama do setor mobiliário do Alto Douro, com “diversas participações e prémios nas feiras realizadas na região.”  

A todos quantos se associaram a esta celebração, um grande abraço amigo de sincero agradecimento, que, como não podia deixar de ser, é também extensivo a António Lourenço, José Lebreiro, José Andrade, José Manuel , assim como às gentes da aldeia, que, de uma forma ou de outra, se associaram ao espírito solsticial. 

Pergunta lançada num post deste site:  Olà! In è questione , how can I rea ho Châs from Vila Nova...is there a bus per something already organized for interested people in partecipating?! Obrigada em

Jorge Trabulo Marques - Coordenador







3 comentários:

Terra Mãe disse...

Natália Correia:
- Que saudades das tertúlias no Botequim;
- Que saudades dos seus poemas ditos de enchurrada;
- Que saudades do seu dizer no parlamento;
Haja alguém que a celebre!
(Gualdim)

Terra Mãe disse...

Natália Correia:
- Que saudades das tertúlias no Botequim;
- Que saudades dos seus poemas ditos de enchurrada;
- Que saudades do seu dizer no parlamento;
Haja alguém que a celebre!
(Gualdim)

Terra Mãe disse...

Natália Correia:
- Que saudades das tertúlias no Botequim;
- Que saudades dos seus poemas ditos de enchurrada;
- Que saudades do seu dizer no parlamento;
Haja alguém que a celebre!
(Gualdim)