“Passagem Para o Horizonte” – É o mais recente livro de Gonçalo Cadilhe, que
já tem mais de uma dezena de obras publicadas – Encontrámo-lo na Feira do
Livro, de Lisboa, numa sessão de autógrafos no pavilhão da sua editora. Clube do Autor – Um livro que veio ao encontro de um dos maiores sonhos da sua
adolescência – Fruto de uma viagem que pôde realizar pouco depois de completar
os 40 – A chamada idade da prata mas que
também pode ser o corolário da idade do ouro – E, pelos vistos, assim sucedeu
para um dos autores portugueses mais viajados – Tudo o que escreve é fruto de
observação direta e não produto de ficção ou imaginação: se bem que, muitos dos
espantosos episódios que nos relata, das
imagens fotográficos ou descritivas que oferece aos seus leitores, sejam como
que um grande apelo ao sonho e à imaginação, ao gosto de viajar e da descoberta: de conhecer novos países e
culturas, enfim, um pouco das imensas maravilhas oferecidas pelo Planeta Terra,
em várias latitudes – Mas, tal como ele faz, viaje mas seja cauteloso.
"Uma volta ao mundo, a
realização de um sonho, a celebração da vida"
Diz no prefácio de
Passagem Para o Horizonte: -“Poucos dias depois de completar quarenta anos
iniciei uma volta ao mundo de doze meses. O itinerário era simples: a partir de
uma lista de doze ondas perfeitas, espalhadas pelo litoral dos cinco
continentes, pretendia permanecer um mês a fazer surf em cada Uma delas.
Esta viagem era um sonho
que crescia comigo desde menino, e o ano dos meus quarenta anos parecia-me o
ponto ideal para o concretizar. Na nossa sociedade, é perfeitamente lícito
assumir como esperança média de vida os oitenta anos, logo os quarenta
representam a barreira existencial subjectiva que divide a vida em duas
metades. Eu queria celebrar a passagem dessa barreira da forma mais
emblemática: concretizando um sonho grande e antigo.
Na altura, um amigo
argentino, o César, que é mais velho 'do que eu uns quinze anos, ofereceu-me
uma «reflexão de percurso» com aquela falsa generosidade que os seres humanos
sempre demonstram para com os amigos mais jovens, um desses conselhos que vêm
embrulhados no suor da experiência e na mágoa da nostalgia: «Sabes, Gonçalo, é
mesmo verdade isso que se diz de a vida só começar aos quarenta. A minha começou aí. Por isso,
aproveita agora.» O César, depois de um silenciozinho malandro, acrescentou: «Ü
que eu não entendo é porque é que nos fazem esperar tantos anos para começarmos
- quarenta, precisamente.» “
Gonçalo Cadilhe nasceu na
Figueira da Foz em 1968, cidade onde cresceu e que mantém como residência.
Licenciou-se em Gestão de Empresas na Universidade Católica do Porto, em
Setembro de 1992, fazendo parte da primeira "fornada" de licenciados
deste curso. Durante os anos da Universidade frequentou também a Escola de Jazz
do Porto. Depois de uma breve passagem pelo mundo da Gestão de Empresas, em
Abril de 1993 começou a viajar e a escrever sobre viagens de forma
profissional. Tem dez livros publicados e assinou três documentários de viagens
para a RTP2. Organiza e acompanha mini-tours pelo globo em colaboração com a
agência PLV- Excerto Gonçalo Cadilhe -Biografia
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