Ontem ao
pôr-do-sol estávamos sós (apenas fomos vistos pelo Pastor José Júlio e as suas ovelhas, ao regressarmos a casa) mas logo a partir do meio da tarde contamos com muitos
amigos - Seja um deles - Venha juntar-se à nossa festa com o Grupo de Gaiteiros de Mogadouro e duo Ale&Ole
- Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e laúde -
(imagem atualizada)
(imagem atualizada)
Registado ontem ao pôr-do.sol
No Hemisfério Norte, hoje é a noite mais
pequena e o dia maior do ano – É pois
a entrada do Verão – Vamos celebrá-lo no
mesmo local onde em tempos ancestrais os homens louvavam o Deus Sol e ofereciam
os seus sacrifícios - Ali repetiremos gestos, cânticos e orações às forças da
natureza
(imagem registada ao pôr do sol deste dia)
As cerimónias evocativas têm inicio às 18 horas, com o cortejo evocativo, que parte do
adro da igreja, até aos Templos do Sol, no Maciço dos Tambores e termina às
20.45, junto ao altar solsticial, no momento em que o sol fica alinhado com o
enorme bloco de forma esférica
“Estavam à entrada do
Templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de 25 homens de costas para
o Templo do Senhor, com os rostos para o oriente; eles adoravam o sol virados
para oriente” Ezequiel 8.16
Desde a antiguidade que o povos atribuíam ao sol um poder
mágico e terapêutico e lhes votavam os seus cultos. Alguns desses rituais e festividades coincidiam com as mudanças ocorridas na natureza, especialmente
nos solstícios e equinócios, e revestiam-se de uma forte ligação à agricultura
e à fertilidade. Além disso acreditava-se que nesses dias sagrados os seus
deuses lhes conferiam proteção e benesses especiais, a troco de oferendas e sacrifícios. Para os adoradores do
sol da atualidade estas celebrações são
a busca de uma fonte de equilíbrio e de harmonia com a natura, em perfeita
comunhão com as transformações dos ciclos energéticos das estações do ano.
Embora
vivendo na cidade, este é, pois, o meu retiro espiritual, para onde
habitualmente me desloco, nas minhas frequentes deslocações, fugindo da agitada
e entorpecedora vida da floresta de betão armado, e em demanda de um repouso
mais sereno e apaziguador, num íntimo encontro com as vibrações, os silêncios,
os largos espaços, o pulsar de energias, a transcendência, a paz, a harmonia,
com a primordial e verdadeira
Mãe-Natureza!
As
festividades são organizadas pela Comissão das Festas dos Templos do Sol, nos
Tambores, têm o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, Junta de
Freguesia de Chã, dos proprietários dos sítios onde se situam os monumentos megalíticos e a
habitual colaboração da Foz Côa Friends Associação O convite é dirigido não só à população da aldeia e às gentes do
concelho e redondezas, convidando-as evocar as festas dos ciclos da natureza
dos seus antepassados, como também a todos quantos se interessem pelo estudo e
pesquisa do passado longínquo da História do Homem e das particularidades desta
região, cheia de misticismo e de um passado riquíssimo, contribuindo com o seu
testemunho e partilhando num acontecimento de rara beleza e significado Jorge Trabulo Marques - Coordenador
Antes de nos deslocarmos até à Pedra do Solstício, passámos pelo Café do José Clara - Local obrigatório de convívio da aldeia - Como de costume, o ambiente era de boa disposição, havendo mesmo quem brindasse com um copo de vinho à nossa festa de Domingo - Até porque, além de poder ser bem recebido no local onde fizemos esta fotografia, também a Junta de Freguesia, pelo que constatamos, já preparava um lance a condizer
Antes de nos deslocarmos até à Pedra do Solstício, passámos pelo Café do José Clara - Local obrigatório de convívio da aldeia - Como de costume, o ambiente era de boa disposição, havendo mesmo quem brindasse com um copo de vinho à nossa festa de Domingo - Até porque, além de poder ser bem recebido no local onde fizemos esta fotografia, também a Junta de Freguesia, pelo que constatamos, já preparava um lance a condizer
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