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domingo, 21 de junho de 2015

Solstício do Verão 2015 – O dia maior do ano – Stoneenge Português – Templos do Sol - Hoje é recebido em festa ao som de gaiteiros, violinos e poemas de Natália Correia – Imagens e um vídeo de ontem ao pôr-do-sol - Associe-se e partilhe connosco no mesmo espírito evocativo


Ontem ao pôr-do-sol estávamos sós (apenas fomos vistos pelo Pastor José Júlio e as suas ovelhas, ao regressarmos a casa) mas logo a partir do meio da tarde contamos com muitos amigos - Seja um deles  -    Venha juntar-se à nossa festa com o Grupo de Gaiteiros de Mogadouro e duo Ale&Ole - Olena Sokolovska (violino) e Pedro Ospina (guitarra e laúde -

(imagem atualizada)





Registado ontem ao pôr-do.sol

No Hemisfério Norte, hoje é a noite  mais  pequena  e o dia maior do ano – É pois a entrada do Verão  – Vamos celebrá-lo no mesmo local onde em tempos ancestrais os homens louvavam o Deus Sol e ofereciam os seus sacrifícios - Ali repetiremos  gestos, cânticos e orações às forças da natureza


(imagem registada ao pôr do sol deste dia)
As cerimónias evocativas têm inicio às  18 horas, com o cortejo evocativo, que parte do adro da igreja, até aos Templos do Sol, no Maciço dos Tambores e termina às 20.45, junto ao altar solsticial, no momento em que o sol fica alinhado com o enorme bloco de forma esférica

“Estavam à entrada  do Templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de 25 homens de costas para o Templo do Senhor, com os rostos para o oriente; eles adoravam o sol virados para oriente” Ezequiel 8.16

Desde a antiguidade que o povos atribuíam ao sol um poder mágico e terapêutico e lhes votavam os seus cultos.  Alguns desses rituais e festividades coincidiam  com as mudanças ocorridas na natureza, especialmente nos solstícios e equinócios, e revestiam-se de uma forte ligação à agricultura e à fertilidade. Além disso acreditava-se que nesses dias sagrados os seus deuses lhes conferiam  proteção e benesses especiais, a troco de oferendas e sacrifícios. Para os adoradores do sol da atualidade estas celebrações  são a busca de uma fonte de equilíbrio e de harmonia com a natura, em perfeita comunhão com as transformações dos ciclos energéticos das estações do ano.

Embora vivendo na cidade, este é, pois, o meu retiro espiritual, para onde habitualmente me desloco, nas minhas frequentes deslocações, fugindo da agitada e entorpecedora vida da floresta de betão armado, e em demanda de um repouso mais sereno e apaziguador, num íntimo encontro com as vibrações, os silêncios, os largos espaços, o pulsar de energias, a transcendência, a paz, a harmonia, com a primordial e verdadeira    Mãe-Natureza!

As festividades são organizadas pela Comissão das Festas dos Templos do Sol, nos Tambores, têm o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, Junta de Freguesia de Chã, dos proprietários dos  sítios onde se situam os monumentos megalíticos e a habitual colaboração da Foz Côa Friends Associação O convite é dirigido não só à população da aldeia e às gentes do concelho e redondezas, convidando-as evocar as festas dos ciclos da natureza dos seus antepassados, como também a todos quantos se interessem pelo estudo e pesquisa do passado longínquo da História do Homem e das particularidades desta região, cheia de misticismo e de um passado riquíssimo, contribuindo com o seu testemunho e partilhando num acontecimento de rara beleza e significado Jorge Trabulo Marques - Coordenador

 Antes de nos deslocarmos até à Pedra do Solstício, passámos pelo Café do José Clara - Local obrigatório de convívio da aldeia - Como de costume, o ambiente era de boa disposição, havendo mesmo quem brindasse com um copo de vinho à nossa festa de Domingo - Até porque, além de poder ser bem recebido no local onde fizemos esta fotografia, também a Junta de Freguesia, pelo que constatamos, já preparava um lance a condizer

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