RELVA A ALDEIA MAIS PRÓXIMA DE CHÃS
Ontem voltámos à Relva
para irmos à Quinta de Cima, onde se desenrolou o longo pesadelo de
um casal de idosos, na noite de domingo para segunda-feira
Quisemos ouvir um dos moradores, sobre o violento assalto na Quinta de Cima, mas, casualmente, surgiu-nos a surpreendente oportunidade de seremos recebido pela Feliciana – mais conhecida pela Benta da Relva - E também tido a ocasião de ouvirmos algumas pessoas que a procuram pelos mais diversos motivos de saúde e de questões do foro espiritual.
Quisemos ouvir um dos moradores, sobre o violento assalto na Quinta de Cima, mas, casualmente, surgiu-nos a surpreendente oportunidade de seremos recebido pela Feliciana – mais conhecida pela Benta da Relva - E também tido a ocasião de ouvirmos algumas pessoas que a procuram pelos mais diversos motivos de saúde e de questões do foro espiritual.
Veio aqui de manhã a
dizer-me: ´”Ó Sr. Manuel! Olhe, assaltaram-me a casa" - Declarou-nos,
Manuel Xavier, marido da benta Feliciana Pacheca.
Manuel Xavier, que vive na Quinta de
Baixo, foi a primeira pessoa a saber do roubo violento ao Jacinto e
Georgete – “Eram seis da manhã. Ela vinha até a chorar. Queixava-se do olho e
que lhe deram uns sopapos.
Xavier nasceu na Quinta de Cima, onde se
deu o assalto. Diz que foi lá que teve origem a povoação da Relva. Ainda lá
conheceu onze famílias. Ultimamente só lá vivia o pacífico casal.
Quinta de Cima ou Quinta do Terror?
Até agora a pequena anexa
da freguesia de Longroiva era mais referenciada pelos dotes miraculosos de
Feliciana, mais conhecida pela Benta da Relva, porém, se se disser
que, a partir de agora, também poderia ser pela Quinta (não de) Cima mas por
Quinta do Terror, achamos que não exageramos – Sim, e foi este o
motivo que ali nos levou de novo àquele local. Voltámos lá ontem para registarmos novas
imagens e ouvirmos vizinhos– Mas também fomos recebidos, em casa da
mulher mais conhecida na região. Procurada diariamente por
dezenas de pessoas, crentes nos seus dons especiais para cura dos mais diversos
padecimentos, vindas de toda a parte, fazendo de sua casa, uma autêntica
peregrinação ou local de culto.
RECEBIDOS PELA BENTA DA
RELVA
Embora, desde há muito fosse nosso desejo falarmos com esta já lendária mulher: - em parte pela curiosidade jornalística, em parte porque, as questões de âmbito exotérico, de há muito nos despertam a atenção espiritual e intelectual, sinceramente, não contávamos com esta surpresa
Claro que não nos dirigimos com os mesmos propósitos de quem
ali aguardava a sua vez, em todo o caso, foi para nós um prazer e um privilégio
ter dialogado com uma mulher que, independentemente de se acreditar ou não das
suas capacidades milagrosas, é, indubitavelmente, possuidora de um
qualquer misticismo que parece transbordar-lhe dos olhos, do rosto, das
palavras e dos sorrisos, simples, com a surpreende empatia das criaturas, que
naturalmente se afirmam como que prendadas de poderes sobrenaturais.
O ser humano é dotado do “livre-arbítrio” - Esta
é uma das principais características do processo evolutivo da vida
humana, que a distingue dos seres irracionais – A oportunidade de pensar, de
agir, de influenciar ou ser influenciado e de escolher o seu
caminho.
Todavia, tal não significa que não haja como que um destino programado. Que, em cada criatura, não haja como que uma missão a cumprir ou um percurso pré-determinado ou programado. Como se, depois de lançados ao mundo, cada um de nós não levasse dentro de si as coordenadas de um microcosmo individual
Todavia, tal não significa que não haja como que um destino programado. Que, em cada criatura, não haja como que uma missão a cumprir ou um percurso pré-determinado ou programado. Como se, depois de lançados ao mundo, cada um de nós não levasse dentro de si as coordenadas de um microcosmo individual
CONHECEMO-NOS
NA ADOLESCÊNCIA - UMA ENTREVISTA ESPECIAL - ÚNICA ATÉ HOJE - MAS QUEM
ACABOU POR SER O ENTREVISTADO - EM PARTE - FOMOS NÓS.
Acredita
ter sido iluminada, na sequência de uma enfermidade, que a atirou para o hospital
nove dias sem comer e sem beber.
“Ela viu Nossa Senhora, quando estava para morrer!” Fala sempre em nome “dela”, não dela Feliciana mas de uma outra pessoa, espírito ou criatura, que ela estivesse a representar ou incorporado – Nomeadamente do espírito de Sousa Martins, Padre Cruz e também de uma outra figura estrangeira
“Ela viu Nossa Senhora, quando estava para morrer!” Fala sempre em nome “dela”, não dela Feliciana mas de uma outra pessoa, espírito ou criatura, que ela estivesse a representar ou incorporado – Nomeadamente do espírito de Sousa Martins, Padre Cruz e também de uma outra figura estrangeira
Se bem que já tivesse sido
avisada da nossa presença pelo seu marido: de que era o Jorge, primo do José
Pacheco, também seu primo, parecia não estar disposta a dar-nos a entrevista (que sempre recusara a
televisões, rádios e jornais) mas mais propensa a colocar-se no seu papel de
"ela", de quem tem uma missão sobrenatural e dispensa publicidades que não aquela que é dada por quem a procura.
A vida é cheia de acasos, dos bons e maus, que parecem estar inscritos no destino da vida – Quando se é vítima de um brutal assalto ou de um mortal acidente; quando temos um feliz encontro ou somos contemplados por algo que nos traz contentamento, alegria e felicidade
- A bem dizer, nada acontece por acaso. – Achamos que foi justamente o que ontem sucedeu, ao seremos recebido por Feliciana Pacheca, afinal, além de um parentesco por afinidade, somos da mesma geração e já nos conhecíamos da adolescência. E quem sabe se não nos cruzámos no mesmo trilho dos iniciados
A vida é cheia de acasos, dos bons e maus, que parecem estar inscritos no destino da vida – Quando se é vítima de um brutal assalto ou de um mortal acidente; quando temos um feliz encontro ou somos contemplados por algo que nos traz contentamento, alegria e felicidade
- A bem dizer, nada acontece por acaso. – Achamos que foi justamente o que ontem sucedeu, ao seremos recebido por Feliciana Pacheca, afinal, além de um parentesco por afinidade, somos da mesma geração e já nos conhecíamos da adolescência. E quem sabe se não nos cruzámos no mesmo trilho dos iniciados
VIERAM DAS CORTES DA VEIGA
- FOZ CÔA E DA MEDA
“Tem curado muita gente e feito bem a muita gente! Já aqui fomos muitas vezes" –
Diz a pastora das Cortes de Foz Côa, na imagem ao lado - Chegou ali na companhia de seu marido, e
com a sua filha, que, desde há uns dias se queixa de dores e cabeça
e que não pode andar - Mas também lá vimos e falámos com pessoas vindas de Meda e de Almeida - Isto apenas nos breves momentos que ali passámos.
RELVA, SUBITAMENTE, NOTÍCIA POR VIA DE UM DRAMÁTICO EPISÓDIO
A pacata povoação de
Relva, foi noticia nas televisões, rádios e jornais – E pelas razões
publicamente conhecidas. Assim o quis uma quadrilha de perigosos ladrões, por
força do brutal assalto a um casal de idosos em
Quinta de Cima, nas proximidades da aldeia de Relva, na noite do passado
domingo para segunda-feira.
Tais
noticias, pelo que já nos apercebemos, têm dado origem a várias
especulações - Há, porém, uma certeza: a de que, assaltos com esta
violência, chocam e supreendem, é certo, mas quem estiver informado
sabe que o mesmo tipo de assalto também já ocorreu na povoação de
Quintãs, a duas idosas, próximo da Relva, aldeias da mesma freguesia de
Longróiva - Dissemo-lo no anterior post e
repetimo-lo: Sabemos que a GNR faz o seu patrulhamento de rotina - Mas
será isso suficiente, ante aldeias que já começam a ter mais gente nos
lares de que em suas casas? .. Achamos que deveria encarar-se a
possibilidade de se instalarem sistemas de vídeo-vigilância,
nomeadamente nos acessos principais.
Chegámos, ao alto da
Relva - de quem vem do caminho velho das Chãs - ao principio da tarde. Já ali havíamos estado na terça-feira, tendo tido
oportunidade de ver o estado caótico em que o interior da casa do Jacinto e da Georgete se encontrava
No local, além de vários familiares do casal, estava uma equipa de reportagem do Correio da Manhã. Vimos, nos rostos do Jacinto e da sua mulher, Georgete, ainda estampado o sentimento de um imenso transtorno, revolta e de indignação. Não apenas pela violência de quem havia sido alvo mas por já não se sentirem ali seguros, vendo-se forçados a abandonarem aquela modesta casinha, o silêncio acolhedor do local, onde haviam vivido mais de três décadas das suas vidas.
O dia escoava-se e também não era a hora mais oportuna para conhecer melhor aquele que foi o pequeno lugarejo onde nasceu a povoação de Relva – A calçada do caminho romano, de um dos acessos, assim o testemunha.
ASSALTO À MÃO
ARMADA E VIOLENTO
Tal como referimos na
postagem anterior, Georgete, de 63 anos, e Jacinto de 74, foram
selvaticamente surpreendidos na sua residência, quando dormiam, por cinco homens, quatro dos
quais encapuzados, após terem arrombado a porta através de um pesado madeiro,
entrando pela casa a adentro de rompão e aos tiros.
Conforme dissemos, intimidaram o casal
com sucessivos tiros para o teto, encostaram uma faca na garganta da mulher, ao
mesmo tempo que lhe puxavam os brincos e lhe amarravam as mãos atrás das
costas, socando-a no peito sobre um corte onde já havia sido operada,
provocando-lhe hematomas nos olhos e no rosto . E, ao marido, depois de o
amarrarem por arames às grandes da cama, queimaram-lhes as pontas dos
dedos das mãos. Deixaram a humilde casa, como se tivesse sido varrida por um
furacão, roubando várias peças em ouro, 1500 euros e diversos bens utilitários
e outros de valor estimativo inquantificável
RELVA – PEQUENA POVOAÇÃO COM MUITA
MEMÓRIA QUE IMPORTA PRESERVAR -PONTE ROMANA DE LONGROIVA OU DOS PISCOS
Atualmente é mais uma pequena aldeia em vias de desertificação, com apenas "29 casados e oito pessoas viuvas", constituída por quatro quintas: Quinta da Relva de Cima; Quinta da Relva do Meio; Quinta da Relva da Portela e Quinta da Relva do Capelo
É servida por duas pontes - Uma das quais "conhecida por ponte de Longróiva ou dos Piscos, mas que deveria chamar-se Ponte Romana da Ribeira Centeeira, visto que o curso desta mesma ribeira, só passa a ter o nome de Piscos, quando deixa o magnifico vale da Quinta da Veiga e dos Areais e deixa de correr no sentido de Sul/Norte e se desvia para leste através das íngremes ladeiras dos Piscos.
Em todo o caso, passo a transcrever o que consta nos
registos: “Encontrar-se-á no hipotético traçado de uma via romana entre S. João
da Pesqueira passando por Penedono e Longroiva, eventual Langóbriga romana, em
direcção a Marialva, a Civitas Aravorum.
Por volta de 1971 foi desafectada do tráfego rodoviário sendo, quase paralelamente, construída uma nova travessia. Pensa-se que o tabuleiro da ponte terá sido alargado posteriormente, e que o assoreamento do ribeiro terá coberto o arranque dos arcos, alterando a imagem e configuração desta ponte, hoje em dia apenas para acesso pedonal.
Ponte de arco único que arranca de ambas as margens, que se afigura no alçado cortado pelo parapeito que lhe serve para ganhar maior largura, ultrapassando o seu extradorso a tangente do tabuleiro plano, com cerca de 20m de extensão. Mais pormenores em
Sepulturas
cavadas na Rocha -
Ainda nesta aldeia, no
planalto da Sapata, numa zona igualmente de afloramentos graníticos, existe um
núcleo de sepulturas cavadas na rocha, em lamentável estado de abandono,
quase irreconhecíveis, da mesma tipologia da que existe na curva da Estada
Areais- Chãs, próximo da Quinta dos Areais e da Quinta do Muro
Por Jorge Trabulo Marques - jornalista
5 comentários:
Se possivel gostaria de saber o contato da Senhora Feliciana (Benta da Relva)
Não disponho do seu contato pessoal
Como se contacta com a Senhora? Aparece-se por lá?
Agostinho marques
como posso arranjar o contacto ou o endereço dessa senhora preciso mesmo muito obrigado
como posso saber o contacto ou endereço dessa senhora
preciso muito . obrigado
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