
"O MILAGRE DO SOL" - Uma questão de fé?- QUE LHE DIZEM ESTAS DUAS IMAGENS SEPARADAS 67 ANOS: Deixo a resposta à sua livre interpretação -
No dia 13 de Junho de 1984, após o andor de Santo António recolher da procissão, várias centenas de pessoas especavam-se frente à porta principal da Sé Patriarcal de Lisboa, fixando o sol, gritavam: “Milagre de Santo António" !. "O Sol está a dançar!!!" "É milagre!!!...É milagre!!!... O Sol está a dançar!!!!... É milagre!!!.... É milagre!!!..."
Nos anos 80 (mais precisamente no dia 13 de Junho de 1984) ao assistir à procissão de Santo António, em Lisboa, junto à igreja da Sé, eis o episódio que se me depara, justamente quando terminavam as referidas cerimónias religiosas: as centenas de pessoas que deixavam a igreja, olhando fixamente o céu, começam a gritar: “É milagre! É milagre de Santo António! O sol está a dançar! Enfim, o que é que eu hei-de dizer?!... É das tais coisas que não me compete a mim, aqui responder. Mas simplesmente deixar as imagens para cada um as interpretar, conforme entender. Terá sido assim o Milagre do Sol em Fátima? ... Confesso que tenho pensando muito neste assunto.
logrei sobrevir 38 dias à deriva numa frágil canoa no Golfo da Guiné, tal como descrevo noutro blogue http://canoasdomar.blogspot.com/2019/11/perdido-no-golfo-da-guine-33-dia.html Sim, os fenómenos da fé, ou os ditos milagres, escapam à compreensão humana e ao âmbito da explicação de astrónomos, meteorologistas e de quem, como nós, acredita na ciência: - se bem que não descure o sobrenatural. Pois haverá maior milagre que o da vida? - E quem o explica?... Seja como for, aqui deixamos o apontamento de reportagem para que, cada leitor faça o seu juízo ou a sua interpretação.
| Com o escritor Vergilio Ferreira |
“Fala-se tanto nele, como aliás, estava previsto. Mas não no que dele mais importa e não passa pelos deuses e muito menos pelas sacristias. O retorno do sagrado deve ter que ver fundamentalmente com a recuperação da sacralidade do homem, da vida, da palavra, do mundo. A sacralidade está no que suspeitamos de mistério nas coisas, a força “original de tudo o que nos espera o nosso olhar limpo, a nossa atenção humilde, a divindade está em nós. O grande acontecimento do nosso tempo, que é o sinal do nosso desastre, é a profanação de tudo, a dessacralização do que abusivamente foi invadido pelos deuses. Os deuses morreram e quiseram arrastar consigo a morte do que era divino sem eles” in Pensar - de Vergílio Ferreira
É preciso entrar nos mistérios da nossa mente e devassá-la - Pois dizem os mitólogos que apenas se faz uso de 10% do nosso cérebro - Certo que pensar dá trabalho à gente mas não hesite: Puxe pelo seu caco e pense - De entre as figuras a quem dirigi as minhas cartas: umas por admiração, outras apenas por impulsos inexplicáveis

Durante alguns anos escrevi várias cartas a diversas personalidades da vida portuguesa, e até à Irmã Lúcia, todas elas foram redigidas sob o pseudónimo místico de Luís de Raziell -Nuns casos enviei, noutros, simplesmente, acabaram por figurar no arquivo das minhas elucubrações do foro mediúnico e espírita.- Alguns excertos foram editados neste site, mas remetidos para arquivo, sem visibilidade pública, aguardando oportunidade de serem trazidos à luz, com a data que foram editas, quando se achar oportuno. - E assim tem sido
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| Anos 80 - Com o poço, já emparedado |
O dia 13 de Maio, quando, então, contava apenas 9 anos e alguns meses, podia ter sido o
último dia da minha vida - Nesse dist
| 2014 - A casa em ruinas |
| Já não é cultivada |
Porém, antes de nos deslocarmos àquela propriedade agrícola, decidimos
ir assistir à procissão da festa de Nª Srª de Fátima, em Tomadias, uma povoação
anexa da freguesia de Santa Comba: bastava um pequeno desvio, pois ficava perto
do caminho, que íamos tomar.
Ao terminar a procissão, para lá nos dirigimos, felizes e encantados
pelos momentos festivos, a que assistimos, longe de imaginarmos o pesadelo que íamos
enfrentar mas de que, milagrosamente, nos salvamos.
A minha irmã, encarregou-se de tirar a água com o picanço, o
Fernando foi para junto dos regos da horta encarreirar a água, que ali ia
chegar, à medida que os baldes iam sendo
despejados na pia
Eu, desci por uma estreita vereda do poço, agarrado a uns juncos e fui-me colocar de
cócoras sobre uma pedra, que ficava por baixo do estrado de madeira onde a
minha irmã, puxava o varal do picanço: a missão era desviar o balde dessa
pedra, a única que ali existia e que estorvava
a extração da água..
Passados, uns quantos baldes ou caldeiros erguidos, nisto só me dou conta quanto a minha irmã, se despenha sobre mim e ambos somos arrastados para o meio do poço. Sim, o varal soltou-se da haste mais pesada e ambos mergulhámos, com a água a entrar-nos pelo nariz e ouvidos adentro e a asfixiar-nos a respiração.
Nenhum de nós sabia nadar. Eu procurava gatinhar numa das margens,
mas esta era barrenta e escorregadia e não conse
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| Tomadias - Num dia de Festa anos Década 90 |
Eu não dizia uma única palavra, até para evitar que a água me entrasse pela boca, estava mais ou menos resignado, se bem que nunca desistindo de gatinhar, enquanto a minha irmã, ao mesmo tempo que procurava cravar os dedos na lama da margem, não parava de implorar: “Nossa Senhora de Fátima! Nossa Senhora de Fátima, socorrei-nos! -Esse episódio marcaria para sempre a minha vida, que tem sido um MILAGRRE - E creio que aquele foi o primeiro milagre que eu conheci - Na imagem de família, eu chorei no dia em que a minha irmã fez a 1ª comunhão - Não sei porquê

Só quem navega sozinho à flor do mar, enfrentando as mais severas ameaças e
adversidades, como eu as enfrentei ao longo de 38 penosos dias, numa frágil
piroga, sob as mais cerradas trevas da noite ou sob a inclemência e a pino do sol equatorial da vastidão do Golfo da Guiné, sente verdadeiramente
o místico e poético apelo da crença ou da fé: se deslumbra com a solar plenitude do
milagre de um amanhecer cintilante e esplendoroso – Experiências estas que me permitiram viver várias vidas, como se tivesse morrido e
ressuscitado através de algumas eternidades
Por isso, a fé que me conduz e guia, é
mais aprendida na intensa experiência da minha vida de que em quaisquer
ensinamentos doutrinários – Todavia, muito admiro quem faz da
sua existência um devotado e perene sacerdócio de devoção e de fé,
dedicado à palavra de Cristo – É o exemplar legado da irmã Lúcia, a quem dirigi
uma singela carta, pouco antes de ser chamada para outra missão.

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| Em mais uma das centenas de orações, como expressão artística |
| Nasci nesta aldeia, e aos seus espaços, devo-lhe o que sou |
Como é do conhecimento público, no
dia 13 de maio de 1917, três crianças, que guardavam o gado, anunciaram ter visto Nossa Senhora nos campos inóspitos
de Fátima, em Portugal: - Lúcia
dos Santos e dois de seus primos mais novos, os irmãos Francisco Marto e
Jacinta Marto, disseram ter visto um clarão, seguido de uma visão de “Nossa
Senhora” sobre uma azinheira, . Que lhe recomendou que rasassem o rosário para
salvar o mundo.
As três
crianças foram submetidas a duras provações por parte da maçonaria,
nomeadamente pelo administrador do conselho local, Artur de Oliveira Santos, declarado
anticlerical que as sequestrou, exigindo-lhes que confessassem a fraude – Todavia,
mesmo fortemente reprimidas e ameaçadas,
nem assim se vergaram a brutais confissões.
O fenómeno ocorreu em plena Primeira Guerra Mundial e também numa altura em que a igreja católica era alvo de fortes
perseguições, de uma vaga de declarado anticlericalismo
pela recém-instaurada república, visando afastá-la de todo e qualquer tipo de
influência socia, que atingia grandes proporções, tanto em Portugal continental, como nas
colónias, ao ponto de algumas igrejas e capelas, terem sido destruídas ou
incendiadas, o que sucedeu, por exemplo, na Ilha do Príncipe, onde não foi
poupada nenhuma ermida, a que me referi em outro meu blogue.

Mas, por mais perseguições que se movam, a incessante busca do sagrado faz
parte do apelo intrínseco e instintivo do ser humano, da sua natureza pensante que tem
levado a romper todos os espaços do
cosmo, a evoluir e a distinguir-se dos
demais seres viventes da Terra: a dimensão da transcendência, é uma das fontes primordiais de inspiração,
inseparável da esperança da vida, que nada tem a ver com conceitos religiosos, deste
ou daquele credo, conquanto cada um deles busque a via transcendental
Por isso, ao mesmo tempo que se iam perseguindo os cultos tradicionais, iam
emergindo outras crenças, algumas das quais anteriores ao catolicismo, que este
havia reprimido - Foi, por exemplo, o
caso das sessões denominadas espíritas à volta das chamadas mesas girantes, mesas falantes ou dança das mesas,
em que os participantes se sentavam ao redor de uma mesa, colocando as mãos
sobre ela, esperando que dela se revelassem sinais ou movimentos com supostos espíritos.
Mas também houve quem erguesse altares em lugares ermos e isolados e ali
lançasse os seus apelos ao sobrenatural - Tal como eu também o tenho feito - Aliás, ainda hoje há literatura apelando a que cada um erga o seu altar.
Terá sido o caso de Fátima?... De alguém,
que, envergando roupagens brancas, se
erguia num alpendre ou sobre uma árvore, implorando proteção sobrenatural?... De
entre a imagens da época, existem algumas que poderão indiciar essa possibilidade.
Pessoalmente, conheci dois exemplos, tanto em criança, como já adulto
Em criança, quando meu pai foi caseiro da Quinta do Muro, sobranceira ao
maravilhoso Vale da Ribeira Centeeira, atualmente em ruinas, tínhamos também a
nosso cuidado, um rebanho de ovelhas – Não era
o meu pai, que as guardava e apascentava, mas o Zé Rebaldo, que vivia
com a mulher e os filhos na mesma quinta. E, de vez em quando, lá me calhava
também a vez de ir levar a marmita do almoço ao nosso pastor, subindo e
descendo os penhascos e as graníticas vertentes do maciço dos Tambores

O meu saudoso pai, além de ter de se dedicar à vida de feirante, compra e venda de vacas,
cavalos e machos, pelas feiras dos concelhos vizinhos, tínhamos também de
cuidar da nossa lavoura, dos terrenos, que a minha família herdara dos meus avós
paternos e maternos, um dos quais era a nossa courela da ribeira, onde
possuíamos algumas latadas de vinha e
uma bonita horta, regada com uma velha nora.
Quem fazia os queijos em casa era a minha mãe e a mulher do pastor – E
que saudades tenho daqueles dias, do soro fervido do leite que sobrava do
coalho dos queijos!
Era, então, tal o meu fervor religioso, que , como ali havia junto à eira da quinta e
na curva da estrada, do lado esquerdo de quem sobe, um veio de argila, eu aproveitava até para
fazer imagens de Nª Srª de Fátima, que depois levava comigo, erguendo os meus
altares, na esperança de que também pudesse ser contemplado com a mesma
aparição dos pastorinhos de Fátima
O culto mariano, estava, então, muito intensificado, ao ponto da
festa aos padroeiros, vir a ser substituída pelo das padroeiras, eu também me
senti influenciado, sobretudo pelo culto a Nª Srª de Fátima. Na velha igreja da
minha aldeia, entre outras imagens, existia também a de Nº Srª de Fátima, mas a
imagem que havia sido passada a venerar era a que estava na capela, a de Nª Srª
de Assunção, ao invés do padroeiro São Caetano.
Era na povoação das Tomadias, anexa da freguesia de Santa Comba, aldeia que faz termo com a minha, que as gentes das redondezas, costumavam ir ao 13 de Maio, pois nem todas as pessoas tinham possibilidade de se deslocarem ao emblemático santuário de Fátima
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| Jorge T Marques . Finais dos anos 50 |
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| Com um conterrâneo meu - século XXI |

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| Mais tarde com a primeira filha |
A minha saudosa irmã Conceição, que Deus levou muito nova, deixando então duas filhinhas, tinha uma grande devoção em Nossa Senhora de Fátima. E o episódio que lhe vou recordar, ilustra, justamente, esse facto, quando eu tinha onze anos e ela 15 .Foi a um domingo, dia 13 de Maio. Regávamos a nossa horta no Vale Cardoso. Ela retirava a água do poço com ajuda do picanço; eu estava uns metros mais abaixo para afastar a vara e o caldeiro de uma pedra. Nisto, o picanço rebenta, ela cai e arrasta-me consigo para o fundo do poço. Este era fundo e com margens barrentas. A nossa aflição, como deverá calcular, era enorme. Nenhum de nós sabia nadar. Quando vinha ao de cimo, ela gritava por Nossa Senhora de Fátima; eu gatinhava junto à margem, estava aterrorizado e apenas cerrava a boca para evitar engolir mais água. O meu irmão Fernando, então com nove anos, que encaminhava a água, apercebendo-se, corre em nosso auxílio. A minha imã grita-lhe para ir buscar uma cana e para descer até um tufo de juncos que havia na margem, e é o que faz sem perda de tempo. Estende-lhe a cana, ela agarra-se à mesma e consegue gatinhar pela íngreme vereda. Depois, estende-me a mão e salva-me também.

Deus são as plantas, os animais, os minerais, o sol, a lua, as estrelas, todos os seres que povoam os mares e que existem à superfície da Terra, reflectem a sua imagem. Deus não existe como entidade suprema mas existe em cada um de nós. Deus não tem pouso nem tem lugar. Deus não ama os bem-aventurados e recrimina os chamados pecadores; Deus não foge dos maus para se pôr ao lado dos bons; Deus não chama ninguém porque Deus não tem Voz senão a Voz e a Imagem do Universo
Compreendo que não é matéria fácil de explicar e de aceitar; tal como tudo quanto os teóricos sobre as leis da física e da química, não dominam, os ultrapassa e para o qual não encontram explicação lógica. No entanto, o conhecimento da vida e de muitos dos seus mistérios, felizmente, não está apenas confinado às teses académicas: há outros saberes, demasiado intrínsecos, intuitivos, que, mercê desta ou daquela capacidade inata ou adquirida, romperam com velhos preconceitos e códigos estabelecidos, são como que o olhar penetrante da águia ou de condor sobre os vales mais profundos ou acima das mais altas montanhas; nada lhes escapa. São parte de um conhecimento que vai muito para lá do tempo ou da própria imaginação do comum dos mortais...São posturas ou saberes em que, a percepção ao mundo sensível, em certos aspectos, talvez se compare à do homem primitivo, para o qual a realidade se confundia com a própria irrealidade. – E, a final, quem é capaz de distinguir essa ténue fronteira?!...
Aquilo a que nós chamamos alma, para o Homem da Era da Pedra, não era mais do que a intercepção material com o imaterial O princípio vital da própria existência. A sua mentalidade era simultaneamente infantil e contemplativa: por isso mesmo, de amplitude universal. Tudo o assustava e maravilhava. A sua vida interior estava intimamente ligada ao meio que o rodeava. Agrupado em pequenos grupos étnicos ou familiares, vivia da caça e da pesca, completando as suas refeições com os frutos silvestres que apanhava. Dir-se-ia um ente solitário num mundo ainda totalmente desconhecido, mas ao mesmo tempo integrado no conjunto de todas as espécies vegetais, de todos os seres vivos que lhe asseguravam a sobrevivência ou com os quais partilhava o mesmo ambiente
Desprovido de saberes científicos, a sua vida assemelhar-se-ia, porventura, a uma espécie de permanente sonho acordado .A sua mente ocupar-se-ia mais com o receio das feras que o atacavam ou do raio que o poderia fulminar do que com a permanente obsessão a um Deus Desconhecido, Dominador ou Castigador... Por isso, o que haveria nele de primitivo, talvez fosse apenas o sistema arcaico e simples da sua ligação à terra, o estar perto das origens, das quais apenas se afastara, tal como outros seus longínquos antepassados, pela posição erecta de Homo Sapiens... Pois a designação de homem selvagem não é sinónimo de brutalidade e de crueldade; não é um comportamento exclusivo do homem primitivo. Talvez nas sociedades actuais, em muitos indivíduos considerados letrados e cultos, se tomem atitudes mais brutais e se comentam actos mais bárbaros.
Ao contrário das velhas teorias que viam o espaço nocturno como se fosse um infinito lampadário de estrelas amarrado a um tecto, ou então recuando ao tempo em que se acreditava que era o sol que girava em torno da Terra e que esta era o centro do mundo, tais conceitos ruíram por completo: o universo não só é mutável como se comprime, expande: é um força em permanente mutação!
Entre a Era da Pedra e a descoberta da Electricidade, há, com certeza, uma menor distância, em termos de avanços científicos e tecnológicos, do que desde a data em que Thomas Edison descobriu a lâmpada (1879) até à actualidade. Desde então deu-se um passo incalculável. Os eventos são fabulosos E que salto não dará daqui a um milénio?! Mas outros e outros mais espectaculares se seguirão, até ao ano 12.000! – A partir de então dar-se-á começo à Era do Pós-Homem! – Um longo período, verdadeiramente ascensional! Sim! - Ninguém dúvida que os próximos tempos nos hão-de trazer descobertas ainda mais espantosas. Porém, de todos esses passos estou certo que o maior de todos vai ser dado no domínio da espiritualidade. – Só então se cumprirá o principal objectivo para o qual o Homem se distanciou dos outros animais na sua escala evolutiva
De ora avante ele não caminhará no sentido horizontal, mas em direcção às incomensuráveis alturas do Universo! - Isto porque, embora com os pés na terra, os seus olhos jamais se irão despregar do Centro do Grande Arco da sua Origem - A sua mente ocupar-se-á, essencialmente, numa profunda e continuada reflexão. Não para adorar um hipotético Deus, mas para se dar conta de que o Grande Deus, está dentro de si mesmo, bem no centro do seu cérebro e no mais fundo do seu espírito. Nada lhe será estranho e inexplicável. Desaparecerão segredos e barreiras que agora o perturbam e o deixam confuso. Atingirá um fantástico grau de lucidez e de sensibilidade, de tal ordem, que as suas capacidades de intuição e de percepção( até agora em grande parte adormecidas), desenvolver-se-ão em flecha!....
E não tardará a transitar da chamada fase da Civilização do Homem para a Civilização do Pós Homem....Um período civilizacional fabuloso!!... Em que a maior das capacidades que passará a dispor, vai ser a força do pensamento; o desdobramento do corpo e do espírito. Viajará pelos infinitos confins do espaço sem ter que recorrer a foguetões ou a qualquer nave especial. Nessa altura, os actuais aeronaves ou automóveis, há muito desaparecidos, tornar-se-ão em meros vestígios arqueológicos, brinquedos verdadeiramente obsoletos, com a mesma importância ou significado que assumem, nos dias de hoje, aos nossos olhos, os objectos de sílex da Era da Pedra que se encontram expostos nos museus...
O Universo, como entidade inteligente, mutável e perfectível, reservar-lhe-á tarefas ainda mais aliciantes e ousadas....Em planetas que gravitam em torno de outras estrelas, noutras galáxias longínquas ou mais próximas...- Sobre este assunto, publiquei, nos finais dos anos 70, num dos suplementos do Diário Popular, um desenvolvido artigo de duas páginas, em que expus a minha tese e a que dei o título: A ERA DO PÓS-HOMEM 





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