Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador
O foral foi-lhe atribuído pelo Rei D. Dinis, no dia 21 de Maio de 1299 – Já lá vão mais de sete séculos – Em 1920, segundo o jornal “Notícias de Foz Côa", a sede da então vila, contava com 897 casas, 800 famílias, no Pocinho, 42 casas e 42 famílias, na Veiga. Monte, quintas e arredores, o censo apontava para 44 casas e 36 famílias - Cerca de 4.000 mil habitantes.
Em 2011, as estatísticas, atribuíam-lhe cerca de 3 100 habitantes. E, a todo o concelho, que engloba uma área de 398,15 km² de área, 7 312 habitantes, distribuídos por dezassete freguesias, com uma densidade populacional 18,4 hab./ km2, apresentando uma diminuição de população residente de 13,8 %., comparativamente ao recenseamento anterior. – De então para cá, escusado será dizer que a desertificação se agudizou ainda mais. - Em 2021, aponta-se para 6 304 habitantes, no conjunto das suas 14 freguesias.
Hoje é o dia do seu feriado municipal, que o Município
assinalou com um concerto de piano, no Auditório do Centro Cultural, depois da
cerimónia do hastear da bandeira Praça do Município ao som da Banda
Filarmónica de Freixo de Numão, seguida de uma Leitura do Foral
Sessão Solene da Assembleia Municipal Lançamento da Revista “CôaVisão”
A meio da tarde, houve ainda a atuação do Rancho
Folclórico de V. N. de Foz Côa Junto à Galeria D’Artes do Centro Cultural, bem
como da Abertura da Exposição “Da Pedra ao Conhecimento” de Rodrigo
Dias Galeria D’Artes do Centro Cultural 17h30 – Apresentação do
Livro "Mentalidade SIIIGAAAA" de Bruno Seco Biblioteca
Municipal 21h30, entre outras iniciativas
Elevada à categoria de cidade em 12 de Julho de 1997 - Dizíamos nós, num artigo publicado, no extinto mensário “ECOA”, na sua edição Nº 42, referente a Maio-Junho, de 1998, que, “enquanto Vila Nova de Foz Côa, ainda mal teve tempo de se afirmar com o seu estatuto de cidade, pois, do que, atualmente, mais se fala e festeja, é do seu 7º centenário à categoria de vila - ou seja, a concessão do foral por El-Rei D. Dinis, em 21 de Maio de 1299, em Portalegre. À então Aldeia Nova, nome da povoação que existia em redor da Torre do Castelo, da qual resta, como único testemunho vísivel, um friso de muralhas com que, em tempos idos, erguera a sua arcaica defesa, e que o régio alvará, a partir daquela data, passaria a designar-se por Vila Nova, devido à sua situação geográfica.
Os seus quatro mil habitantes dão-lhe movimento. A fachada da sua igreja matriz, Manoelino rendilhado, admira quem a vê. A talha dos altares desta igreja, e o teto da sacristia, são pormenores d´arte. O Pelourinho que enfrenta os Paços Municipais, é uma verdadeira relíquia.
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