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quarta-feira, 24 de abril de 2019

António Matinho Baptista - E o seu livro - "UMA ESCRITA ANTES DA ESCRITA" - Estudo que fala da arte rupestre dos Montes Gião, distrito de Braga, - Considerado um dos mais notáveis santuários de arte rupestre do noroeste peninsular - O arqueólogo que dirigiu as pesquisas e a inventariação das gravuras do Vale Sagrado, elevado a Património da Humanidade e esteve à frente da direção do Museu do Côa, desde que foi inaugurado, está agora envolvido noutros importantes trabalhos de investigação

Jorge Trabulo Marques - Jornalista 


António Martinho Baptista, que deixou  a direção do Parque arqueológico do Côa, há dois anos, e aos 67 de idade,  mesmo depois de reformado, nem assim deixou de continuar a ser o entusiasta e ativo investigador


Foi  um dos principais arqueólogos, a quem  se ficou a dever   o estudo aprofundado e a inventariação museológica das   gravuras rupestres em 1982,  bem como todo um riquíssimo espólio de  material lítico, trabalho esse desenvolvido  com muito empenho e saber,   por empenhados investigadores que  tudo fizeram para que o mais vasto e valioso  conjunto  de gravuras e pinturas do paleolítico e a céu aberto, fosse salvaguardado e elevado a Património da Humanidade  mundial e ficou


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Em  plena noite, no Vale do Côa, com luz artificial
Atingida a idade da reforma, e depois de 22 anos de intenso trabalho para salvaguardar e promover o património do  parque criado em 1996, elevado a património mundial dois anos depois, Martinho Baptista, voltou às terras da sua origem, no distrito de Braga,     para estudar o complexo de arte rupestre do Gião, em Arcos de Valdevez, se bem que, com gravuras mais recentes e   muito diferente da que vemos no Côa que é sublime  nem por isso menos relevantes

E os resultados estão à vista: com a publicação de um livro juvenil, que já teve  honras de convivios e de apresentação diversas, no mês de Abril, a que deu o ttulo de:   Vozes das Pedras – A vida no Neolítico” – Inerido no projeto Pedras – Área Arqueológica Mezio-Gião  - ARDAL/Porta do Mezio, que  visa dar resposta a uma crescente procura do turista do Parque Nacional da Peneda-Gerês e da Porta do Mezio, em particular, por estes monumentos culturais, oferecendo-lhe novos suportes e experiências relativos a esta temática, contribuindo, ao mesmo tempo,  para a preservação e valorização desta área arqueológica, de relevância para a região

UMA ESCRITA ANTES DA ESCRITA -   LIVRO SOBRE A ARTE RUPESTRE DOS MONTES DE GIÃO – Considerado um dos mais notáveis santuários de arte rupestre do noroeste peninsular
O evento teve início no dia 4 de Abril, com o “Vozes das Pedras… na Escola”. Esta ação foi organizada no Agrupamento de Escolas de Valdevez, dirigida aos alunos do 5º e 7º ano, teve como objetivo dar a conhecer todo o projeto ao público escolar, bem como oferecer um livro juvenil “Vozes das Pedras - A vida no Neolítico” e um jogo de mesa “Vozes das Pedras – Área Arqueológica Mezio-Gião ”Excerto de . http://www.correiodominho.pt/noticias/ardal-porta-do-mezio-apresenta-resultados-do-projeto-vozes-das-pedras/117154

O Projeto Vozes das Pedras- promoção e valorização da Área Megalítica do Mezio/Gião, apresentado pela ARDAL e aprovado pelo Programa Operacional da Região Norte 2020 – Património Cultural, financiado pelo FEDER e apoiado pelo Municipio de Arcos de Valdevez, foi apresentado esta semana em 3 eventos. Na Casa das Artes de Arcos de Valdevez foi apresentado o livro “Uma Escrita antes da escrita”, com textos e fotografias de António Martinho Baptista e que retrata a arte rupestre dos Montes do Gião.

Nesta apresentação, o  autor, António Martinho Baptista, afirmou sentir uma forte ligação ao local, pois logo que chegou ao PNPG realizou trabalhos no Gião, e fez um breve enquadramento deste santuário, referindo e enaltecendo o facto de este local ter marcas de há 5000 atrás.
O Gião é uma zona que apresenta uma arte antropocêntrica, avançou António Baptista, dizendo que se centra na figura humana, a qual se encontra explanada em centenas de gravuras. “É uma notável coleção de representações de figuras humanas, interligadas entre si” e “uma notável mistura de paisagem natural e humanizada. É um santuário rupestre e a arte rupestre é um elemento agregador da paisagem”, atestou.
Para o autor este local deve ser uma referência naquilo que toca aos locais de visitação da pré-história do Norte de Portugal.




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