Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Todavia, os noivos apresentavam-se bem – jovens, sorridentes e
simpáticos - Felizes! - Com a maioria dos convidados, a raiar pela mesma idade – igualmente
bem aperaltados.
Vim a saber que, muitos deles eram colegas de trabalho de noivo, em auditorias bancárias - Portanto, de algum modo, prevalecia um certo ar de executivo, que lhe dava um certo toque desenvolto mas ao mesmo tempo de impecável formalismo. Até os convidados, mesmo aqueles a puxar a avozinhos, envergavam vestidos e fatiotas, as mais apropriadas e cerimoniais.
Vim a saber que, muitos deles eram colegas de trabalho de noivo, em auditorias bancárias - Portanto, de algum modo, prevalecia um certo ar de executivo, que lhe dava um certo toque desenvolto mas ao mesmo tempo de impecável formalismo. Até os convidados, mesmo aqueles a puxar a avozinhos, envergavam vestidos e fatiotas, as mais apropriadas e cerimoniais.
É claro, sem deixar de falar da estátua de Fernando Pessoa, frente à
Brasileira – Há quem não conheça os seus livros, contudo, quem ali passe,
dificilmente deixará de olhar para o insólito busto e cadeira de bronze disponível, que tem
ao seu lado. E faça do conjunto a foto das suas amorosas recordações. O que talvez muitos não olhem é para quem,
também ali, estende a mão á caridade, passando ao seu lado, com a maior frieza
e indiferença.
O celebrante da liturgia, foi o Reverendo Padre Paulo
Araújo, que, a dada altura, lembrava:
Pe. Paulo: Inês e Gonçalo, estamos aqui hoje
para que o vosso amor seja abençoado por Deus, para se comprometerem um perante
o outro e perante os vossos amigos e familiares.
Cristo, que já vos consagrou pelo santo
Baptismo, vai agora dotar-vos e fortalecer-vos com a graça especial de um novo
sacramento, para poderem assumir o dever de mútua e perpétua fidelidade e as
demais obrigações do matrimónio.
Pe.Paulo: Uma vez que é vosso propósito contrair
o santo matrimónio, uni as mãos direitas, e manifestai o vosso consentimento ia
presença de Deus e da Sua Igreja.
noivo: Eu, Gonçalo, recebo-te a ti, Inês, por
minha mulher, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na
tristeza, na saúde e la doença, todos os dias da nossa vida.
noiva: Eu, Inês, recebo-te a ti, Gonçalo, por
meu marido, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na
tristeza, na saúde e ia doença, todos os dias da nossa vida.
E, pronto – depois de todos os ritos, orações e
atos litúrgicos, consumou-se o matrimónio. À saída da igreja, os noivos foram
recebidos com aplausos e pétalas de flores e co muitos beijos e abraços Para
prazer de todos – E até do público, que não arredava pé.
PÁSSARO AZUL - DO POETA JOAQUIM GOMES MOTA
Foi um dos vários livros que aproveitamos para
comprar aos alfarrabistas – E baratinhos – Por sinal, logo a primeira, banca:
com muitos livros a um euro - Vimos que
já esteve marcado a 9, 5 euros, desceu para 3, e, por último, foi posto ali à venda
a um euro. Nos tempos atuais, pode parecer uma pechincha mas 1 euro
equivale a 200$000 e, se calhar, até era o preço que custava quando foi posto à
venda. A banca era da antiga livraria Sá da Costa, que, pelo menos, durante
este Verão, parece ganhar nova vida .De
recordar que, esta livraria foi declarada insolvente, h+a uma no, tendo sido encerrada para liquidação Livraria Sá da Costa
encerra para liquidação total
QUEM FOI JOAQUIM GOMES DA
MOTA?
A resposta vem no prefácio do livro “Pássaro
Azul”, de autoria de Urbano Tavares Rodrigues.


O que te dana de beleza
Que força assim a minha natureza
A prender-se a ti com tal viveza?
Tu és como um fruto marinho
De mares no veludo dum ninho
Tu és como uma mancha no escuro
Em que que se ouve o sussurro
De um licor doce e maduro
Flor escondida, polpa viva,
Que longo mistério nos liga
Para que eu sempre te siga?
***
Joaquim Gomes Mota
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