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domingo, 6 de julho de 2014

Tomar - Cidade Templária e os mistérios da cisterna da Taverna d’Talha do século XV -, Porventura uma das fontes anteriores à Ordem do Templo para abastecimento de água potável e de reservatório a eventuais rituais iniciáticos e cabalísticos

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista -


FONTE MEDIAVAL ENERGÉTICA




Tem vários séculos de existência, é  funda e com mais de dois metros de água. Quem lá caísse, dificilmente de lá poderia sair. Porém, com uma tampa  transparente e devidamente protegida, mais de que servir para ser observada, é para ser sentida e presenciada como uma verdadeira pia bastismal  dos tempos medievos - Ou, porventura, ainda de origem mais longínqua - Cremos que juntando os pés ou abrindo as pernas no seu círculo e fruindo das suas vibrações energéticas vindas dos seus veios -Mas o ideal  até seria  que a pessoa se ajoelhasse, recebendo uma concha daquela água nas mãos ou então se deitasse com o peito ou com a cabeça sobre a sua abertura.  E, de preferência usando a túnica templária, como que para ser ungida por um novo crisma ou segundo baptismo.  Cremos que é isso que, inevitavelmenete, acabará por ali suceder.


Pois a dita cisterna certamente, que deverá ser alimentada por um dos veios  que passa pelo centro da mais antiga praça desta cidade, no centro da qual (junto à estátua) se fazem autênticas peregrinações  - com gente vinda dos mais diversos pontos do Globo - crente das fabulosas  propriedades dos chamados pontos nevrálgicos da Terra ou pontos nodais - De referir que as visitas a este local são  feitas de forma discreta e silenciosa, supomos que não tendo o mesmo carácter de quem  se desloca ao antigo Convento dos Templários - Se bem que, entre os dois sítios, devam existir profundas afinidades e interligações - Pois a escolha dos locais de culto, não era obra de simples acaso mas de estudo aprofundado.






Carlos Pinto, o homem que descobriu o sítio e  que o soube aproveitar

Pelo que depreendemos, Carlos Pinto,  no amável diálogo com que nos recebeu,  está bem ciente da importância histórica e mística da sua casa.  

É  um estudioso do passado e teve o cuidado de ir recolher os sabores e as bebidas mais típicas da região, promove ali os petiscos da cozinha tradicional  (e  até galega); usa trajes do tempo dos Templários, que a sua esposa, formada em questões de história, antropologia e psicologia, foi copiar ao passado e faz ali o papel de autêntico sábio e de quase sacerdote  ou mago medieval. 

Além disso, conta com a colaboração dos seus dois filhos, que vivem igualmente, como a mesma dedicação e entusiasmo, a descoberta de uma nova e genuína  oferta turística aos milhares de visitantes que diariamente vêm a Tomar - Pormenores mais à frente.

TOM GRAVES, AUTOR DO LIVRO AGULHAS DE PEDRA – A ACUMPUCLTURA DA TERRA –  ESTEVE NOS TEMPLOS DO SOL PARA ALI  TESTAR TAMBÉM A SUA TEORIA

Defende que «Em toda a parte existe uma interação entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as suas escolhas.» Deslocou-se da Austrália, expressamente para estudar os dois alinhamentos. E concluiu que ambos os monumentos se se situam em sítios para onde convergem vários veios de água. Graves, defende que os lugares sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano.




“Os segredos dos templários que Tomar desvenda

O jornal PÚBLICO de 30.06.2011 – através do jornalista António Cerejo - publicou no FUGAS um interessante e desenvolvido artigo sobre os segredos dos templários, e, pelos vistos, foi muito além disso.


Falou dos seus principais segredos e maravilhas - Exceto os da cisterna, naquela altura ainda para ali  caída no esquecimento. 

Dizia: "Uma santa atirada ao rio. Uma janela património mundial que fala de uma epopeia. Uma adega que poderia ter sido um lugar de iniciação. A mais antiga sinagoga de Sefarad. Uma mata dos sete montes. Mistérios templários escondidos nas pedras. Um magnífico tríptico fechado à chave. Ir do Paraíso ao inferno num único café. Uma albufeira mágica e um barco no cais. . Mais pormenores em Os segredos dos templários que Tomar desvenda - Fugas

Tomar  - A cidade que o Nabão moldou e o convento cristanizou

A paisagem verde e o elemento líquido é uma presença indissociável do panorama desta singular cidade. Dispõe de uma excelente restauração, com preços para todas as bolsas e de boa qualidade. E, pelos jardins e ruas, não faltam sorrisos e expressões de alegria


"Cidade localizada nas margens do rio Nabão, pertencente ao distrito de Santarém na província do Ribatejo, com uma área de 351 km2 e 41.537 habitantes, foi conquistada ao Mouros por D. Afonso Henriques em 1147 sendo depois doada por este monarca aos Templários em 1159. A 1 de março de 1160 foi fundada Tomar com o início da construção do castelo. D Gualdim Pais concedeu-lhe foral em 1162..

(…) Foi elevada à categoria de cidade em 1844, tendo sido visitada pela Rainha D. Maria II no ano seguinte.

Tomar é hoje conhecida não só pelos seus monumentos fabulosos, dos quais se destaca o Convento de Cristo, mas também pelas suas potencialidades turísticas que proporciona a visita de inúmeras edificações históricas, relíquias arqueológicas, passeios pelos seus frondosos e frescos jardins e também ao longo do rio Nabão.
– In Cidade de Toma"

UM TAVERNA COM HISTÓRIA

Taverna d'Talha, situada na rua Dr. Joaquim Jacinto  Nº 89, numa das estreitas artérias  mais velhinhas da cidade de Tomar, não é apenas mais uma pequena casa típica de bebidas e comedorias regionais – De Histórias, Sabores e Tradições, vai muito para além desse  convidativo e simpático espaço - Há ali muita história: uma já posta a descoberto através de estudos arqueológicos, outra desvendada pelo pioneiro da sua fundação, fruto de especial talento e de profunda e  atenta observação.




É, com efeito, uma fantástica descoberta de Carlos Pinto, depois de muitas voltas na vida . Corolário de uma longa luta, é certo, depois de bater a várias portas que se lhe fechavam, mas nem podia ser de outra maneira – Pois acreditamos que estava escrito nas tábuas do destino que ele é que haveria de um dia ir abrir uma porta pelas suas mãos  - A porta do seu templo. um lugar especial, envolvido nos segredos mais longínquos da história de Tomar, algo esquecido na memória temporal, a  ter que sujeitar-se à humilhante condição  de que outros lha abrissem, com uma qualquer oferta de trabalho, que dificilmente corresponderia ao seu mérito e às suas faculdades iniciáticas.



Sim, nada acontece por mero acaso, tal como a visita que o Peregrino da Luz, o descobridor dos Templos do Sol, nos arredores da aldeia de chãs, ali lhe fez na companhia do Luís e da Carla, uma hora antes de deixar a cidade e apanhar o comboio de regresso a Lisboa – Enquanto, o amável casal, regressaria a uma simpática aldeia deste concelho, escolhida para duas semanas de aprazíveis férias, bem como os indispensáveis passeios a esta maravilhosa cidade.


De facto, a Taverna d'Talha,    não é uma taverna qualquer. 

Aberta, há cerca de um mês mas cujos caboucos estão intimamente ligados  às raízes mais antigas de Tomar. Tal o documenta a talha que ainda  decora as suas arcadas, bem como a cisterna, coberta por uma pequena tampa de vidro - para ser vista e admirada, sem riscos - E talvez não só admirada:  dela poder receber eflúvios energéticos - Ou haverá mais puro catalisador ou  transmissor de corrente elétrica de que a água e os seus veios?!...  Sim, ali  mesmo ao centro de um acolhedor espaço, cuja decoração e ambiente transportará o visitante para distantes  tempos medievos, nomeadamente dos Templários, com uma chamada de atenção, logo patente à sua entrada, na réplica da figura emblemática e lendária  dos  míticos Cavaleiros da Ordem do Templo


 












NÃO PERCA A OPORTUNIDADE - Se for a Tomar, não deixe de ali fazer a sua visita – Encontrará a simpatia de quem o recebe e os sabores, as tradições que procura – E até um pouco do passado desta lendária cidade. E não se esqueça, antes de sair, de dar uma espreitadela à cisterna. Pois é suposto  que estes circulares reservatórios de água subterrânea, além de terem servido para recolha de água potável,  também pudessem ter sido utlizados para o batismo de rituais  iniciáticos, dada a sua proximidade  com o centro energético situado na praça da República, de frente à Igreja de São João Baptista e o edifício da Câmara Municipal – Local muito procurado, por estudiosos  em questões exotéricas,  que vêm  de toda a parte, para ali recargarem energias purificadoras do corpo e da mente. – Este é, pois, outro dos segredos, ali, guardados, e  talvez ainda mais remotos de que a fundação da  própria Ordem do Templo. 

De resto, foi  em muitos dos escombros ou ruínas de antigos lugares de culto pagãos que o catolicismo ergueu as suas ermidas, igrejas e conventos. – Se tiver algumas dúvidas sobre esta matéria, fale com o Carlos Pinto, que  amavelmente  o esclarecerá, sobre este e outros roteiros, imperdíveis.   – Pelo que me apercebi, ele é um dos filhos da terra, mais bem informado nos mistérios da sua cidade, e quiçá, um verdadeiro iniciado, com uma profética missão a retomar e a devolver à atualidade. 




VALE A PENA SAIR DE LISBOA E IR A TOMAR – DE PREFERÊNCIA DE COMBOIO
Foi justamente o que fizemos – e, já pela segunda vez. Diz o roteiro da CP  que, “A cerca de duas horas de comboio de Lisboa e com serviço direto Regional a partir de Lisboa/Santa Apolónia, a cidade de Tomar espera-o para uma escapadinha ou um fim de semana, durante o qual pode descobrir o rico património tomarense, muito marcado pela herança templária."


"Os monges templários trouxeram das Cruzadas, conhecimentos, que foram a base do seu poder na Europa medieval. Desde os primórdios do sistema bancário a novas técnicas de fortificação, de conhecimentos de medicina e geografia a novas formas de combater."

"Muito desse saber foi aplicado na cidade de Tomar, fundada por Gualdim Pais, Mestre da Ordem do Templo em Portugal. Aqui se situava a sede desta ordem monástica que desempenhou um papel central na expansão para sul do nascente reino português, fornecendo aos primeiros reis lusos uma força combatente sem igual, tanto nas batalhas como na posterior ocupação e defesa do território conquistado."


"No reinado de D. Dinis os Templários caíram em desgraça, fruto de uma cabala urdida pelo rei de França Filipe o Belo e pelo Papa Clemente V. Extinta esta ordem religiosa em 1312, por bula papal, o rei português manobrou habilmente para que os bens templários passassem para uma nova ordem, também vocacionada para guerrear os mouros, a de Cristo."


"O Infante D. Henrique foi mestre da Ordem de Cristo e não custa admitir que alguns segredos templários, a começar pela cartografia das costas de Ásia e África, o tenham ajudado na epopeia das Descobertas. A partir de D. João III também a Ordem de Cristo ficará na mira da Inquisição, sendo nessa época apagados do Convento de Cristo e da Igreja de Santa Maria do Olival, na margem oposta do rio Nabão (e que foi panteão templário) quase todas as memórias templárias."


Desde então as lendas associadas a Tomar e a um tesouro escondido dos Templários nunca desapareceram e até uma missão de estudiosos da Alemanha nazi esteve no Convento de Cristo na década de 40 à procura de segredos ocultos.


Aqui está, pois, o aperitivo para uma viagem à cidade dos Templários. Mal desce do comboio na estação de Tomar, logo avista para oeste, dominando a cidade, o castelo templário e o Convento de Cristo, Património Mundial da UNESCO. - Excerto de Venha a Tomar descobrir os segredos dos Templários - CP






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