Mais
um descarrilamento – e fora aqueles que a CP não divulga -, tal como não foram
divulgadas as causas do comboio de mercadorias, que, às 22.30 de ontem, descarrilou na linha da Beira Alta, entre a
freguesia de Muxagata, de Fornos de Algodres e Celorico da Beira - A noticia, divulgada pela Lusa, diz que o “vagão
do meio" da composição de 21 vagões da mercadoria Takargo, que transportava
bobines de papel e seguia para Espanha, , se descarrilou - Não ouve vítimas mas que a circulação ferroviária
ficou interditada entre aquelas duas estações
Foi omitido de que naquele troço tem havido obras e transbordos de passageiros - e que a circulação requer cuidados redobrados - E, porventura, algo ali falhou, que não é objeto de referência na notícia.
A circulação na linha da Beira Alta, entre Vila Franca das Naves e Mangualde, desde há várias semanas que tem obrigado, em determinados horários, ao transbordo de passageiros, através de autocarros. Foi o que se passou connosco, na quinta-feira da semana passada, no comboio que íamos apanhar em Vila Franca, às 07.24 – Àquela hora, em vez se seguirmos de comboio, foi um autocarro que nos levou até Mangualde.
A circulação na linha da Beira Alta, entre Vila Franca das Naves e Mangualde, desde há várias semanas que tem obrigado, em determinados horários, ao transbordo de passageiros, através de autocarros. Foi o que se passou connosco, na quinta-feira da semana passada, no comboio que íamos apanhar em Vila Franca, às 07.24 – Àquela hora, em vez se seguirmos de comboio, foi um autocarro que nos levou até Mangualde.
As obras nas linhas de caminho de ferro são indispensáveis, e, há troços que desde há muito requerem substituição urgente de carris ou de travessas e de outros arranjos. Compreende-se que, nesses locais, a circulação sofra abrandamentos ou transbordos. Só que esses trabalhos, pela sua responsabilidade, requerem cuidados especiais, quer a nível das obras quer dos comboios que circulem. Pelos vistos, algo ali falhou – é isso que deveria ser apurado e que não foi dito na noticia: ou do comboio que circulava e que deveria ir com mais atenção ou dos trabalhos, que, numa espécie de ora tapa ora abre, algo ficou por ficar no lugar certo.
A
imagem – propriedade exclusiva deste site - é de outro tempo. Do tempo da locomotiva
vapor. Fiz várias viagens nesses comboios, na minha adolescência e juventude. Fazem
parte do meu imaginário e de outras gerações ainda vivas. Claro que também havia acidentes
mas creio que agora - com locomotivas
movidas a gasóleo ou energia elétrica -, pese o facto de haver equipamentos de
controlo mais sofisticados, ainda são mais graves e frequentes – E a razão é
simples de explicar: mais bandalheira, menos rigor e sentido de
responsabilidade.
Leia o que dissemos neste site, em 18 de abril de 2014 CP - Intolerável!
- Descarrilamento (que a CP não divulgou) de locomotiva na
Estação do Entroncamento e suicídio na zona de Santarém deixaram os nervos em
franja dos passageiros das linhas do Norte e Beira Alta – De Lisboa à Guarda
mais de seis horas – Vias em mau estado também dão o seu contributo: Alfas
podiam circular a 240 e fazem-nos a 80
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