QUE DIZER FACE A TÃO TERRÍVEIS
NOTÍCIAS?
Não tenho seguido atentamente as notícias. Contudo é quase impossível passar indiferente às más notícias. E o dia de ontem e a noite, trouxeram más novas à paz mundial - o brutal abate de um avião civil e o atear da fogueira israelo-arabe, com consequências altamente perturbadoras para a tranquilidade, o progresso e o bem-estar da Humanidade.

Mesmo
quando não se ouve a rádio, se não leem jornais ou não se veem telejornais. Depois dos factos eclodirem, algo os
faz ecoar como o trovão por todos cantos do horizonte. E é justamente do que venho falar. Não disponho de
televisão, nem ouço rádio nem tenho lido jornais. Aliás nem considero que me façam falta. Estou na minha aldeia e, na
antiga casa dos meus país, que, aliás, já nem me pertence mas por cá me abrigo,
graças ao favor da minha sobrinha, quando deixo a capital. Que, como está
desabitada, me faz o favor de a poder arejar, lhe abrir as portas e
janelas. Pois a casa está quase como foi construída há mais de cem anos.
Para que os vidros das duas janelas voltadas para a sacada, não acabassem de
cair, ontem dei-lhe uma passagem de tinta branca, que escorreu pelas vidraças e não ficou nada a condizer
com o granito e o verde desbotado da madeira, mas paciência. Não tenho jeito
para pintor de construção civil e a reforma é magra, há que desenrascar.
"Adeus Mundo, cada vez a pior", é um lugar-comum.
Uma frase que as gerações mais velhas ouviam dos seus pais e avós. E, por sua
vez, estes dos seus pais, avós e bisavós.
Mas é mesmo verdade: aquilo que o mundo conquista no
domínio da ciência e da inovação, perde em bom senso, em lugar do amor, supera
a violência e o ódio, a fome, peste, a doença.
É claro que o mundo nunca foi um lugar de paz, de amor e de
concórdia. E guerras, as mais terríveis, barbaridades, sempre as houve Só
que, há umas décadas atrás, sim, antes da descoberta do nuclear, os conflitos,
as guerras, quando as havia, eram regionais, de um ou vários países, ou até
mesmo intercontinentais, tal foi o caso da 1ª e da 2ª guerra mundial, mas
agora, a ameaça pendente pode ser bem mais destruidora e global.
Em vez de fazer varrer duas cidades, como foi o caso de
Hiroxima (25 de Julho de 1945) e Nagasaki (6 de Agosto) - até parece que o
calor do verão perturba ou enlouquece os nervos dos dirigentes das nações –
pode muito bem destruir por completo um ou mais países, num simples premir de
um botão.
AS ARMAS NUCLEARES NÃO ESTÃO NAS MELHORES MÃOS
A NATO, liderada pelos
americanos, invadiu o Iraque, a pretexto de que, Sadam, estaria na posse de
armas químicas e nucleares, destroçaram um país, que ainda hoje não se reencontrou.
Fizeram o mesmo à Líbia, matando Kadhafi, destruindo vilas, aldeias e cidades,
provocando a morte de milhões de pessoas, a que deram o nome de Primavera
Árabe - Eu diria a Primavera da Roubalheira do Petróleo.
O mesmo estão fazendo na Síria, levantando o fantasma de
arsenais químicos, deixando o país de rastos, com o inevitável sofrimento de
imensas vidas inocentes. E agora qual o capítulo que se vai seguir?!...
"Ninguém
sobreviveu. Os repórteres no local descreveram um cenário grotesco: cadáveres
ainda presos ao assento com o cinto de segurança, dezenas de corpos
desmembrados, misturados com os destroços do avião. Alguns incêndios e o cheiro
intenso a combustível de avião compunham o palco de uma tragédia que voltou a
acontecer a um avião da companhia malaiaObama
confirma que míssil terá sido disparado de zona ...
Não tenho seguido atentamente as notícias. Contudo é quase impossível passar indiferente às más notícias. E o dia de ontem e a noite, trouxeram más novas à paz mundial - o brutal abate de um avião civil e o atear da fogueira israelo-arabe, com consequências altamente perturbadoras para a tranquilidade, o progresso e o bem-estar da Humanidade.


Como ia dizendo, aqui não me interessam
particularmente as notícias. Claro que tenho computador mas também
procuro passar ao lado dos noticiários. Vim para passar aqui uns dias, longe da
confusão.

Todavia, ontem, ao fim da tarde, num curto diálogo telefónico com meu velho amigo, Luis Pereira de Sousa, perguntando-lhe que noticias me dava, fiquei a saber que um míssil tinha atingido um avião, provocando a morte de quase trezentas pessoas. E o seu comentário, era de espanto e de preocupação, tal como o meu. Nem podia ser de outro modo. Mas, vendo bem, quem é que hoje se espanta com estas barbaridades, se elas dominam diariamente as manchetes dos jornais e os espaços informativos das televisões.

Todavia, ontem, ao fim da tarde, num curto diálogo telefónico com meu velho amigo, Luis Pereira de Sousa, perguntando-lhe que noticias me dava, fiquei a saber que um míssil tinha atingido um avião, provocando a morte de quase trezentas pessoas. E o seu comentário, era de espanto e de preocupação, tal como o meu. Nem podia ser de outro modo. Mas, vendo bem, quem é que hoje se espanta com estas barbaridades, se elas dominam diariamente as manchetes dos jornais e os espaços informativos das televisões.
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