Operacional Jaime Neves - Incompreendido em vida e depois da sua morte - Por alguns setores políticos da sociedade portuguesa
A afirmação foi proferida
pelo coronel do exército e historiador, Manuel Amaro Bernardo, na sessão do
lançamento de “Portas de Abril” – Livro de autoria de Henrique Tigo, na Casa de
Cultura de Odivelas - "É uma desconsideração a tipos
que estão condenados a ser ignorados, nesta fase dos 40 anos, uma deles é o
coronel Jaime Neves", alegando que "a maior parte do pessoal não sabe que ele
teve uma ação preponderante no 25 de Abril, na Avenida
das Naus"
O general Jaime Neves,
que chefiou o regimento de comandos no golpe militar de 25 de Novembro de 1975, faleceu
no dia 27/01/2013, aos 75 anos, no Hospital Militar, na Estrela, em Lisboa- De
recordar que, um mês depois, da sua
morte, ao ser votado, no Parlamento, um voto de pesar apresentado em conjunto
pela maioria e socialistas, as bancadas do (PCP, Bloco de Esquerda e Verdes) votaram
contra PCP, Bloco e Verdes contra voto de pesar a Jaime Neves - Aliás, já em 2009, os comunistas, se insurgiram contra “a promoção a major-general do coronel Jaime Neves, que consideraram "uma medida imprevidente e injustificada" PCP insurge-se contra promoção de Jaime Neves a general
JAIME NEVES – UM TRANSMONTANO, QUE EM
VIDA TAMBÉM SE EMPENHARA PELO PROGRESSO DA REGIÃO
Jaime Alberto Gonçalves das Neves, mais conhecido por Jaime Neves, nasceu em
São Martinho de anta, Saborosa, a 24 de Março (na mesma terra de Miguel Torga) -
Embora sendo mais conhecido pela sua participação na “Revolução dos Cravos" e
nas operações dos “comandos no 25 de Novembro”, foi também um homem
atento ao desenvolvimento económico da região de Trás-os-Montes e Alto Douro,
tendo sido uma das destacadas figuras que visitou a extinta Adega
Cooperativa de V. Nova de Foz Côa, por ocasião da polémica –barragem-gravuras,
tal como atesta a foto, que aqui reproduzimos, ao lado de Abílio Pereira, então
presente da referida cooperativa
“Agraciado a 13 de Julho de 1995 pelo então
presidente da República, Mário Soares e com o posto de Coronel, com o grau de
Grande-Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e
Mérito. E promovido a a major-general, por proposta do Exército e com a
aprovação das chefias de todos os ramos das Forças Armadas e após sugestão de
António Ramalho Eanes e Vasco Rocha Vieira Jaime
Neves – Wikipédia,
EDMUNDO PEDRO – 12 ANOS NO TARRAFAL, EM CABO VERDE - COM 95 ANOS
DE IDADE – UM DOS HISTÓRICOS DA RESISTÊNCIA ANTE-SALAZARISTA – ATENTAMENTE
ESCUTADO
Edmundo Pedro, um dos históricos da
resistência à ditadura salazarista, 97 anos de vida e de muitas adversidades,
recordou alguns episódios da suas lutas e prisões, antes e depois do 25 de
Abril - Uma das personalidades que ali foi atentamente escutada.
Edmundo Pedro, nasceu em Alcoentre, a 8
de Novembro de 197, um dos mais antigos históricos da
resistência antifascista em Portugal, aderiu à Federação das Juventudes
Comunistas Portuguesas em 1931, sendo preso no ano seguinte, com apenas 15
anos de idade, por participar na preparação de uma greve nas oficinas do
Arsebal do Alfeite.
Libertado um ano depois, voltou à
acção política, junto das escolas industriais da altura, sendo preso novamente
em 1936. Esteve nas prisões do Aljube, Peniche e Caxias antes de
ser enviado para o campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde,
juntamente com o pai. Ali esteve preso durante dez anos, sendo o mais jovem
prisioneiro político do campo.
Durante a prisão rompe com o PCP, depois de ser
suspenso por planear uma fuga sem autorização do partido. Libertado em 1946,
regressa a Portugal e à luta política. Participa no assalto ao quartel militar
de Beja, em 1962 e volta a ser preso, por mais três anos. Aderiu
ao Partido Socialista depois da Revolução dos Cravos, sendo
eleito Deputado à À Assembleia da República na I e na
III legislatura, tendo sido ainda Presidente da RTP Edmundo
Pedro –
EDMUNDO PEDRO – 12 ANOS NO TARRAFAL, EM CABO VERDE - COM 95 ANOS
DE IDADE – UM DOS HISTÓRICOS DA RESISTÊNCIA ANTE-SALAZARISTA – ATENTAMENTE
ESCUTADO
Edmundo Pedro, um dos históricos da resistência à ditadura salazarista, 97 anos de vida e de muitas adversidades, recordou alguns episódios da suas lutas e prisões, antes e depois do 25 de Abril - Uma das personalidades que ali foi atentamente escutada.
Edmundo Pedro, nasceu em Alcoentre, a 8
de Novembro de 197, um dos mais antigos históricos da
resistência antifascista em Portugal, aderiu à Federação das Juventudes
Comunistas Portuguesas em 1931, sendo preso no ano seguinte, com apenas 15
anos de idade, por participar na preparação de uma greve nas oficinas do
Arsebal do Alfeite.
Libertado um ano depois, voltou à
acção política, junto das escolas industriais da altura, sendo preso novamente
em 1936. Esteve nas prisões do Aljube, Peniche e Caxias antes de
ser enviado para o campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde,
juntamente com o pai. Ali esteve preso durante dez anos, sendo o mais jovem
prisioneiro político do campo.
Durante a prisão rompe com o PCP, depois de ser
suspenso por planear uma fuga sem autorização do partido. Libertado em 1946,
regressa a Portugal e à luta política. Participa no assalto ao quartel militar
de Beja, em 1962 e volta a ser preso, por mais três anos. Aderiu
ao Partido Socialista depois da Revolução dos Cravos, sendo
eleito Deputado à À Assembleia da República na I e na
III legislatura, tendo sido ainda Presidente da RTP Edmundo
Pedro –
“As Portas de Abril”, livro do escritor, poeta e
pintor Henrique Tigo, depois de ter sido apresentado na sala do café do Centro
Cultural Malaposta, foi a vez de também ser lançado, anteontem, dia
8, na Casa da Cultura dos Olivais, com intervenções do ator e cantor
profissional Fernando
Pereira do coronel do exercito e historiador" Manuel
Amaro Bernardo; de Edmundo Pedro - histórico da resistência
antifascista em Portugal
De
Revolução a Revolução: do regicídio até à madrugada do 25 de Abril., com a encenação de Carlos
Piecho, contou ainda com as presenças de Francisco Pina Queiroz,
Diretor da Casa da Cultura dos Olivais, representantes da Associação Portuguesa
dos Poetas, que leram poemas alusivos ao 25 de Abril, bem como dos editores da
“Calçada de Letras, pintor H. Mourato, pai de Henrique Tigo, bem
assim como de outros amigos e admiradores da sua obra, entre
outras pessoas que quiseram associar-se ao acontecimento cultural.
“As Portas de Abril”, livro do escritor, poeta e
pintor Henrique Tigo, depois de ter sido apresentado na sala do café do Centro
Cultural Malaposta, foi a vez de também ser lançado, anteontem, dia
8, na Casa da Cultura dos Olivais, com intervenções do ator e cantor
profissional Fernando
Pereira do coronel do exercito e historiador" Manuel
Amaro Bernardo; de Edmundo Pedro - histórico da resistência
antifascista em Portugal
Como surgiu a
ideia do livro “As portas de Abril” - Um livro destinado aos jovens mas que tem pode refrescar a memória dos mais crescidos.
"Henrique Tigo
nasceu a 01 de Agosto de 1978, quatro anos e quase quatro meses depois do 25 de
Abril de 1974. Quando tinha 15 anos já se tinham passado quase duas décadas da
Revolução dos Cravos e a sua ainda curta tinha sido de «Convivência com
pessoas que viveram de perto os horrores do Estado Novo, que sofreram, mas
nunca deixaram de lutar e acreditar num Portugal melhor». Desta convivência
nasceu o interesse pelo que se passou nos 48 anos de fascismo em Portugal e a
vontade de participar na divulgação do que foram esses anos para que as
gerações que já nasceram em Liberdade possam conhecer esses tempos negros e não
permitem que novas ditaduras possam surgir em Portugal.
Assim, apesar
de ter apenas 15 anos, Henrique Tigo decidiu escrever uma peça de teatro, que pudesse ajudar a cumprir esses objetivos.
Adicionar legenda |
“O mestre H. Mourato, pai de Henrique Tigo, é o responsável pelas belíssimas ilustrações do livro e o autor a brincar comenta que este livro tem quatro Henriques: Henrique Tigo, autor, Henrique Mourato, ilustrador, Henrique Mendonça, autor do prefácio e Henrique Ribeiro, revisor e responsável pela paginação"
"Este é o sexto livro de Henrique Tigo que já
publicou Analise Demográfica do Concelho de Góis, em 2007 (edição da
ADIBER); Analise Demográfica e Histórica da Freguesia da Buraca, em 2007 (edição da
JFB)" Novo livro de Henrique Tigo As Portas de Abril
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