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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Garrote afronta Cooperativa dos Olivicultores de Foz Côa – Destino nas mãos do mesmo administrador que conduziu o processo de insolvência e o polémico leilão da Adega Cooperativa de Foz Côa–“Eles decidem se as empresas vivem ou morrem” – A adega foi morta por uma bagatela - E a cooperativa dos azeites, que fim a espera?!... – A direção suscitou dúvidas quanto à nomeação de Ademar Leite, mas em vão – Um senhor muito nomeado e recomendado, nada a fazer. Fatura de compra de dois depósitos para azeite, prova que foram leiloados, indevidamente, à Mateus & Sequeira Vinhos Sa.

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e analise - Texto e imagens 
 
ADEGA COOPERTIVA DE FOZ CÔA - LEILOADA AO DESBARATO E POR ATACADO – COM   TRASTES QUE NÃO LHE PERTENCIAM

Tantas canseiras e sacrifícios para outros se aproveitarem…. Há uns tempos, atiraram-nos com um tratador  para fora da berma da estrada - E agora?...  Já nos avisaram que nos estávamos a meter com gente muito poderosa.   

- Mas será que o jornalista não pode expressar a sua livre opinião e denunciar aquilo que lesou a esmagadora maioria dos homens que fazem da vinha e da oliveira  o seu único sustento?!... Obviamente, que não nos acobardamos nem nos intimidamos.


(O poder quase absoluto dos Administradores de Insolvências - Não perca mais à frente neste post)

 DOIS DEPÓSITOS DE AZEITE DA COOPERATIVA DOS OLIVICULTORES, NO VALOR DE CERCA DE DEZ MIL CONTOS - EM ESCUDOS - FORAM NA MESMA ENXURRADA





Dois depósitos da Cooperativa dos Olivicultores, foram   vendidos no mesmo leilão da extinta Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, lesando assim os sócios daquela instituição em cerca de 10 mil contos.

 O esclarecimento  foi-nos entretanto prestado  - com o envio  da cópia das respetivas faturas - pelo atual Presidente, José Patrício - 


Referindo que, os mesmos depósitos - destinados ao armazenamento de azeite - haviam sido  levados, ainda na direção de Abílio Constâncio, pelo facto de não haver espaço na Cooperativa dos Olivicultores - Tendo confrontado, o gestor da Mateus & Sequeira Vinhos, Sa, foi-lhe respondido que a compra da referida Adega envolvia todo o seu recheio - Mas como é possível vender-se o que  é  património alheio? ... A quem pedir responsabilidades por estas levianas omissões ou ligeirezas? Vende-se uma adega e não se consultam os custos e a origem do seu espólio, com o mínimo de atenção?

JOSÉ PATRÍCIO - UM HOMEM CORAJOSO E DETERMINADO - SE NÃO O TRAIREM OU TRAMAREM, É PILOTO CAPAZ DE  LEVAR A COOPERATIVA A BOM PORTO

Vai para cinco anos que, o Engº Agrário José António Arrepia Patrício, logrou levantar a Cooperativa dos Olivicultores de vila Nova de Foz Côa, assombrada por dívidas e sob a ameaça da insolvência, conduzindo-a a uma situação praticamente estável. Pagando a credores e aos sócios que nela depositam  as  colheitas da sua azeitona e  confiam na sua gestão – E, sublinhe-se, quase numa luta solitária, depois de outros terem voltado as costas, procedendo à reparação e remodelação do equipamento, criando novas linhas engarrafamento, com rótulos e embalagens, onde é apresentado um  azeite de primeiríssima qualidade, que é  um verdadeiro oiro dos deuses. 

Também as águas russas, que antes desembocavam num ribeiro, com os inevitáveis riscos de poluição, passaram a ser canalizadas para uma charca impermeável, com a possibilidade dos seus resíduos serem reaproveitados, pelos olivicultores,  como excelentes  fertilizantes.
 A Cooperativa dos Olivicultores teve a sorte de ter encontrado um bom  gestor: o Eng. Patrício, que com muita dedicação e competência, e sem honorários, evitou que tivesse a mesma sorte que a Adega Cooperativa – Depois de declarada a insolvência, a ambas as unidades foram dadas possibilidades de recuperação, mas só a Cooperativa dos Olivicultores, logrou salvar-se. 

Como é do conhecimento público, a ex- Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, passou a ser propriedade da firma Mateus & Sequeira - Soc. de Construção, Compra e Venda, SA,  através de uma venda, em haste pública, algo polémica, dado os complicados trames do processo burocrático envolvido, que não facilitou que pequenos agricultores, ao menos pudessem fazer algumas licitações – Só os terrenos valiam o dinheiro, quanto mais o edifício, as cubas e algum equipamento, ainda recuperável. Partiram-se milhares de garrafas, outras foram oferecidas, após a venda. No entanto, se tivesse havido outros critérios pelo Administrador de Insolvência, bem podiam ter sido vendidas ou distribuídas a quem deixou lá as suas produções e não logrou ser ressarcido.

Mas será que o cooperativismo, em Portugal,  está condenado, ou pela incompetência e corrupção ou pela falta de apoios aos mais fracos?!... Claro que há gente de boas intenções, só que os tempos correm a favor das oportunidades e dos oportunistas. 

Parabéns ao Eng. Agrário Patrício pelo esforço que tem desenvolvido. E também pela excelente vinha que tem na margem do Douro, para os lados de Castelo Melhor, lado a lado com  alguns  dos maiores produtores durienses. E outros, que, entretanto, ali compraram vasta áreas, como é o caso da filha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos – Num destes dias, além de um Portugal despovoado e envelhecido, temos a história invertida: um Portugal vendido e colonizado.- Excertos de um artigo que publcámos na imprensa regional


ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA -  CARGO ARRISCADO OU MUITO DISPUTADO?... ADEMAR LEITE A ESTRELA DOS INSOLVENTES

Ademar Leite tem liderado os processos de insolvência mais mediáticos - Um dos quais foi o processo de insolvência de a  Marsans, uma das muitas empresas que adensam as listas de processos nos tribunais portugueses. 

(..) “Em Julho (2010) ainda nem a insolvência tinha sido decretada judicialmente, dois administradores de insolvência pediram ao Tribunal do Comércio de Lisboa que os nomeassem para acompanhar o caso, argumentando "competência, habilitações e experiência profissional". Nenhum deles foi escolhido.

A juíza acabou por nomear Ademar Leite, um administrador de insolvência de 58 anos, que tinha sido recomendado ao tribunal pela própria Entremares.” 

(…) “Não foi bem-sucedido. Fecha-se mais uma porta, encerra-se mais um processo. E as dívidas ficam por pagar. "Este é um caso difícil porque envolve muitas pessoas. Há trabalhadores, clientes e fornecedores de todos os cantos do país", disse, esta semana, à saída da assembleia de credores.  "

(…)  Ademar Leite é administrador de insolvência há praticamente 18 anos. Foi o escolhido para deitar fora a chave da Marsans. Mas qualquer um dos seus colegas poderia estar no seu lugar. Quando não há recomendações nos processos, a lei confere aos juízes e aos tribunais o poder de escolher um responsável pelas insolventes. No total, as listas de candidatos têm apenas 300 nomes, repartidos pelos vários distritos judiciais do país .

A falta de transparência destas nomeações é uma das muitas fragilidades da profissão, que, apesar de indispensável face ao disparar de casos de empresas em dificuldades, perdeu, em pouco mais de uma década, 900 trabalhadores. Muitos foram desistindo, à espera que a legislação que regulamenta a selecção dos administradores de insolvência fosse aplicada. In .Eles decidem se as empresas vivem ou morrem 

DUAS COOPERATIVAS QUE ESTIVERAM COM A CORDA NA GARGANTA: UMA SUCUMBIU, OUTRA GANHOU FÔLEGO E ENDIREITOU-SE - MAS SERÁ QUE ESSE É O CAMINHO QUE INTERESSA ÀS INSOLVÊNCIAS?

A DANÇA DAS INSOLVÊNCIAS  - NÃO FAVORECE NEM CREDORES NEM LESADOS  - MAS HÁ SEMPRE QUEM ESPREITE A SUA OPORTUNIDADE



A Cooperativa dos Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa, com um processo de insolvência à perna, administrado pelo mesmo administrador que acabou por liderar o processo da morte inglória daquela que foi das adegas mais prósperas e mediáticas da região duriense, estamos em crer – mas oxalá nos enganemos – que, por mais dedicação, esforço e competência, que tem demonstrado o Eng. José Patrício, por certo ser-lhe-á extremamente difícil evitar a mesma fatalidade.



Soubemos que ele pediu a Ademar Leite o prolongamento do prazo de crédito – Mas, pelo que pudemos apurar, prevalece a ansiedade, a incerteza  e a expetativa do poder arbitrário do Administrador da Insolvência – Que, ainda recentemente – tal como nos referimos em  anterior post neste site -  teria ordenado que a Mateus fosse aos antigos armazéns a proceder a um carregamento de garrafas de vinho, que ali estavam armazenadas, tendo-se arrombado a porta, sem ao menos dar prévio conhecimento ao Presidente daquela instituição - Essa foi pelo menos a justificação que se alega ter sido apresetada no posto da GNR.

NEGÓCIOS PARALELOS - POR QUEM ENTENDE QUE A INSOLVÊNCIA É A MELHOR SOLUÇÃO - Salta-se da Cooperativa de vinhos para a Cooperativa dos Azeites - Claro que foi nomeado - Tudo muito certinho. Tudo nos conformes. Mas aceitou  podia também ter recusado.

Complexas ou perplexas nomeações e decisões: 

 Noticiava-se o seguinte,  -   aquando do anúncio da insolvência:  

 “A Cooperativa de Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa (COVNFC) não apresenta viabilidade económica, pelo que se deverá proceder à sua liquidação, defende o relatório do Administrador de Insolvência, apresentado sábado em Assembleia de Credores.”

Ademar Leite entregou uma relação provisória de créditos reclamados (…) por entidades como a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa (no valor de 1,53 milhões de euros), e as entidades bancárias como o BCP, BES, Caixa Geral de Depósitos e Finibanco – 

E é agora este mesmo senhor que vai reclamar créditos para a Adega, depois de por lá ter passado  e de ter tido o triste desfecho que teve"


DE NADA VALEU A COOPERATIVA DOS OLIVICULTORES  TER SUSCITADO  AO TRIBUNAL  DÚVIDAS DA NOMEAÇÃO DE ADEMAR LEITE - SERÁ QUE OUTROS VALORES MAIS ALTOS  SE LEVANTAM?

De recordar que , segundo então noticiava a imprensa, em 09/03/2009 -O Administrador quer «um acordo com o principal credor hipotecário – o Finibanco – para entrega como doação em pagamento do imóvel (lagar velho)», e uma «avaliação por entidades externas do valor do imóvel (lagar novo), (sim, das tais leiloeiras) com o respectivo equipamento a laborar.» E propõe «uma liquidação da Cooperativa em dois anos, com a empresa a laborar, num período de carência», visto esta «poder obter um lucro líquido anual de 125 mil euros, para assegurar os leasings e empréstimos.»


"No início da sessão, a juíza Ana Barão anunciou a entrada de última hora, de um requerimento da direcção da Cooperativa, que suscitou dúvidas quanto às condições de nomeação do Administrador de Insolvência pelo Ministério Público, pelo facto deste ser o mesmo no processo de insolvência da Adega Cooperativa de Foz Côa (ACFC).  



Contudo, os representantes da banca e outros credores tiveram outro entendimento - Foi então nomeada uma Comissão de Credores, constituída pela ACFC, Finibanco, BES, Caixa Geral de Depósitos e a J.L. Construções Oliveira, que manifestou logo a seguir por unanimidade a permanência do Administrador da Insolvência. – É por isso que se sucedem as falências e este pais está como está – Por se olhar mais à cor do clube.Excerto doexecutivo.guarda.pt 09/03/2009


INSOLVER OU RESOLVER? – eis a questão


Sem com isto  pretendermos pôr  em causa, decisões legais, contudo, cremos  que nos assiste o direito de perguntar – nós que também demos algum do nosso esforço para a promoção e divulgação dos produtos da extinta Adega Coop, de Foz Côa – (aliás de ambas as cooperativas) e também interpretando a indignação e o sentir amargo das muitos agricultores, com quem temos falado, que foram altamente lesados por desfecho tão dececionante -  sim,  perguntamos:

Mas que raio de que avaliações são feitas ao mérito ou desmérito, à competência ou incompetência de  quem parece não ter zelado, minimamente,  para que as instalações daquela instituição associativa, ao menos se apresentassem a leilão, com o mínimo de dignidade? – E transite de administrador de um processo para o outro, como se, no fim de contas, o mais importante não fosse a recuperação mas a mais fácil solução – a da venda ao desbarato.

SENHORES DE PODER QUASE ABSOLUTO – EM QUE OS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS PARECEM NÃO PASSAR DE MERA FORMALIDADE. 

Os administradores de insolvência ganharam protagonismo com as dificuldades financeiras das empresas Referia o PÚBLICO, num artigo assinado por Raquel Almeida Correia, em 24/10/2010 - 13:50, intitulado, Eles decidem se as empresas vivem ou morrem  

– E, pelos vistos, os processos que se arrastam pelos Tribunais, é mais uma mera formalidade. Eles continuam a ser os grandes senhores e decisores da vida ou morte das empresas.   

E a sua escolha  - segundo referia o mesmo artigo, deixa muitas dúvidas A falta de transparência destas nomeações é uma das muitas fragilidades da profissão, que, apesar de indispensável face ao disparar de casos de empresas em dificuldades, perdeu, em pouco mais de uma década, 900 trabalhadores. Muitos foram desistindo, à espera que a legislação que regulamenta a selecção dos administradores de insolvência fosse aplicada.

(…)"Esta tem sido uma das grandes batalhas da Associação Portuguesa de Administradores Judiciais (APAJ), que representa a classe. "Tal circunstância tem gerado distorções significativas e absurdas nas nomeações", refere Raul Gonzalez, presidente da associação. "É um assunto que deve ser reflectido para se perceber a razão pela qual o Estado não faz cumprir o que ele próprio legislou", acrescenta.

ADEMAR LEITE – A VEDETA DISCRETA - MUITO NOMEADO E SOLICTADO


Assiste-lhe o direito da privacidade à sua imagem mas talvez não fosse de todo despropositado que, aqueles de quem dependem as suas decisões – e muitas das quais, se garante ou hipoteca o futuro de vidas -  lhe conhecessem o  perfil. Tivessem a coragem de serem reconhecidos. Pois, não fim de contas, assumem também o papel de figuras públicas. Mas, no caso de Ademar Leite,  não é fácil encontrar-se-lhe a fotografia na Internet – Mesmo quando fala para os jornais, não se conhece a foto. As diligências parecem privilegiar mais a sombra dos gabinetes de que se exporem a céu aberto.  

Nem sequer na Ordem dos Economistas, onde está registado,  descobrimos a  foto  de -Ademar Margarido de Sampaio Rodrigues Leite -   Pelo menos na pesquisa que efetuámosPelo que depreendemos,  Ademar Leite, é discreto e organizado à sua maneira . 

 Ao que  parece,  não gosta de ser questionado, fora das horas normais de expediente tal a impressão que nos deixou quando lhe telefonámos para nos esclarecer do arrombamento da Cooperativa dos Olivicultores. .

O que não condiz, lá muito bem, com o que é ainda acrescentado pelo  Público, no artigo a que atrás  nos referimos, em que alude ao trabalho destes profissionais.  Pressionados pelo fisco e pelos ódios que estes processos geram, passam os dias, todos os dias (sem direito a férias), nos tribunais, em assembleias de credores, nas sedes de sociedades falidas, nos bancos. Têm uma profissão de tentações, mas nem sempre andam de bolsos recheados” – Pois muito bem, mas certamente que não é por sacerdócio religioso e deixam de ser renumerados. De outro modo, não recaía sobre os mesmos, processos de insolvência, com interesses contraditórios. 

SEMPRE É MAIS FÁCIL LEILOAR DE QUE PUGNAR PELA VIABILIDADE ECONÓMICA DE UMA EMPRESA - EXIGE MENOS ESFORÇO E HÁ SEMPRE QUEM  NÃO DESPERDICIE A OCASIÃO DE APROVEITAR A SUA CHANCE.






Nem sequer se dignaram abrir a correspondência - Tal como, pelos vistos, nem responderam nem a enviaram aos sócios ou em resposta a outras entidades.

 DESPREZARAM-NA PARA A VENDEREM AO DESBARATO - OS MESMOS QUE  A VIERAM A COMPRAR - Mas a culpa, parece-nos que é de quem confiou neles


– O que se passou com a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, é do conhecimento geral: nasceu, cresceu, prosperou e morreu. Chegou a ser uma das unidades cooperativas mais sólidas e produtivas da região duriense. Após ter sido declarado o seu colapso financeiro, se estava mal, pior ainda ficou: os novos corpos gerentes, que assumiram a responsabilidade da sua recuperação, dispuseram de facilidades de crédito durante três anos, mas não fizeram mais que avolumarem os débitos, protelar a  sua morte, deixando-a completamente de pantanas.  Não pagaram a credores e nem  sequer  a todas as pessoas que lá depositaram as uvas, ainda na sua gestão  – Um dos meus familiares, conheceu essa amarga experiência. O IVP garantia o pagamento do vinho generoso, a quem lá depositasse as uvas,  mas ainda hoje não se sabe  onde pára o cheque. 

Fosse, como fosse, há um facto que parece indiciar, senão curiosas cumplicidades, pelos menos coincidências que dão que pensar – O facto das instalações da Adega terem sido alugadas, antes do leilão ocorrer,  à Mateus Sequeira & Vinhos, Sa. , que a deixou em estado de completo abandono, com máquinas, paletes de garrafas e vário equipamento ao deus dará 

Se tivesse havido o mínimo de atenção pela salvaguarda de um património cooperativo, só  este facto bastaria para ver que ia ser presa de descarado oportunismo.  Aliás, já nessa altura se falava à boca cheia que a Adega lhe ia parar às mãos. .  


Face ao que sucedido, não nos parece  que os vitivinicultores do nosso concelho possam estar otimistas ou augurar boas perspetivas, quanto aos novos rumos dados pelos novos detentores a um património que, a estes lhes foi quase dado de mão-beijada, e a eles lhes custou imenso suor e sacrifícios - Ou até da condução do processo de insolvência da Cooperativa ds Olivicultores




18/01/2011  Pois, “Segundo o Jornal Nordeste apurou, a última campanha da vindima já não foi realizada pela cooperativa, mas por uma empresa privada que alugou as instalações daquela unidade para receber e laborar a produção de uvas de dezenas de agricultores de Foz Côa e aldeias das redondezas”


Este era o titulo do poste que publicámos, no passado dia 1 de Maio: - depois de termos sido informado por telefone de tão estranha ocorrência - Da Parte da Mateus & Sequeira, absoluto silêncio, não obstante os vários telefonemas que fizemos para os escritórios - Não era com eles e o proprietário nunca estava 
 
 Foz Côa - Assalto da Cooperativa dos Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa – Camião da Mateus & Sequeira Vinhos, Sa (empresa à qual foi leiloada a Adega Coop. de V. N, de Foz Côa, estaciona junto às antigas instalações: arrombam cadeado, sem consultarem a direção e procedem a carregamentos de vários bens – Apresentada queixa à GNR da ocorrência, o motorista justificou ter autorização do ex- Administrador da Insolvência da extinta Adega Coop. de V.N de Foz Côa, Ademar Margarido de Sampaio R. Leite, que, por nós contactado telefonicamente, negou ter dado a referida ordem.os bens –


Tal como nos referirmos na postagem anterior, que dedicamos ao controverso processo de insolvência da  Adega Cooperativa de Foz Côa, que culminaria com a sua venda em leilão à Mateus & Sequeira Vinhos Sa. por um irrisório valor, após meses de alguma incúria e  abandono das suas instalações, de produtos e equipamentos – com as portas arrombadas e à mercê de quem a quisesse assaltar, com milhares de garrafas que viriam a ser  deitadas ao lixo ou distribuídas, talvez aos mais afortunados.   

De resto, diz-se que a carrinha, estacionada fora do armazém, teria levado sumiço, havendo espaço para a guardar no interior do mesmo – Aliás,  de também pouco se  adiantasse, uma vez que, estando  arrombado, facilmente permitiria o seu acesso.
Tal como arrombada também esteve  a casa de vendas, com o cadeado solto e a entrada, franqueada à mão de semear. Para já não falar da correspondência, que era dirigida ao escritório, onde se encontravam, inclusivamente, alguns registos, toda amontoada no chão, prefigurando um cenário do maior desprezo e desrespeito por um património, que custou muitos suor e lágrimas, aos sacrificados homens da lavoura – Que ficaram sem adega, construída à custa do seu esforço, e, a muitos dos quais,  de colheitas por pagar.


 CAMIÃO DA ACTUAL PROPRIETÁRIA DA EXTINTA ADEGA COOPERATIVA DE V.N. DE FOZ CÔA - TALVEZ JÁ CONVENCIDA DE QUE VAI  LEVAR TUDO POR ATACADO

- E acrescentávamos:  Até que ponto se chegou:  - A  Cooperativa dos Olivicultores dispõe de novas instalações. Mas  as antigas  fazem parte do seu património, pelo que ninguém lá pode entrar sem prévia autorização do seu Presidente da Direção, Eng. José António Arrepia Patrício, seja a que pretexto for - Sob pena de desrepeito das mais elementares normas  da propriedade alheia - Nomeadamente, dos direitos dos seus associados"
Apresentada queixa à GNR da ocorrência, o motorista justificou ter autorização do ex- Administrador da Insolvência da extinta Adega Coop. de V.N de Foz Côa, Ademar Margarido de Sampaio R. Leite, que, por nós contactado telefonicamente, negou ter dado a referida ordem.

OUTROS EXCERTOS DO MESMO POST:



O que se passou, ontem, dia 30 de Abril, a meio da manhã, com um camião Tir da empresa Mateus & Sequeira Vinhos, Sa, junto às instalações da antiga Cooperativa dos Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa, se não é um assalto, na verdadeira acepção do termo, é no mínimo um facto estranho. À revelia do presidente da Direção, desta Cooperativa, corta-se o cadeado e toca de transportar, vários bens, através de uma empilhadora, da empresa de António Pedro Maximino Melhoradoex-presidente da Assembleia-geral da extinta Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, agora envolvido nos mesmos interesses da "Mateus" - Pelos vistos, era preciso deixar cair a adega de podre para ser leiloada ao desbarato. 

 Várias paletes de vinho, desde vinho para consumo, a generoso e licoroso, foram armazenadas nas instalações da antiga Cooperativa dos Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa, na direção do Dr. Saldanha e Sr. Adriano.

– Nessa altura, quer esta cooperativa dos azeites, quer a de vinhos, tinham a mesma direção, motivo pelo qual, por falta de espaço, foram aproveitadas parte das instalações da Cooperativa dos Olivicultores

"HOJE É DIA DO TRABALHADOR!"  UM SENHOR MUITO EXIGENTE

Pelo que podemos depreender, através do telefonemas que lhe fizemos, o Dr. Ademar Leite, é dos gestores que respeita escrupulosamente os feriados, domingos e dias santos. – Tal como parece ser sagrado, quando chega a hora das refeições. 

Sim, foi esta a impressão que nos ficou, quando lhe telefonámos – A propósito do arrombamento da Cooperativa dos Olivicultores, à revelia da sua direção. “Mal lhe dissemos que eramos jornalista e pretendíamos saber se tinha sido ele que autorizara o camião da empresa "Mateus" para  arrombarem as instalações da Cooperativa dos Olivicultores e transportar as garrafas de vinho, sua resposta não se fez esperar: "estou almoçar, hoje é dia do trabalhador!". 

Como insistíssemos, respondeu-nos que não deu nenhuma autorização. Mais tarde, é ele que nos telefona a perguntar o que é que queríamos saber. Voltámos-lhe a colocar a mesma questão, voltou-nos a dar a mesma resposta: "eu não dei nenhuma autorização para irem buscar garrafas à Cooperativa dos Olivicultores

No segundo contato telefónico, que mantivemos com o Sr. Eng. Patrício, voltou-nos  a confirmar o seu absoluto desconhecimento com a operação do transporte dos vinhos da Cooperativa. Voltando a dizer-nos que o cadeado foi arrombado, tendo tido necessidade de o substituir por um novo.


"Andava na minha vinha e não sabia do que estava a passar". Foi o Abílio que me telefonou e me expôs a situação.  Quando lá cheguei vi o cadeado arrombado. Dirige-me ao Posto da GNR e disseram-me que estava tudo legal: que havia um papel do  Administrador da Insolvência a autorizar o transporte do vinho da Cooperativa dos Olivicultores para a extinta Adega.

De facto - referíamos nesse texto - custa-nos admitir que, a Mateus & Sequeira Vinhos, Sa - Infovin, tenha  executado esta operação de ânimo leve - Pois, caso se  tratasse de um procedimento clandestino e com intuito ilegal, dificilmente o teria feito nas circunstâncias em que o fez. Em todo o caso,  mesmo tendo sido autorizada, competia-lhe, no mínimo, informar o Presidente da Cooperativa dos Olivicultores. Não o tendo feito, optando pelo arrombamento das instalações, obviamente que nos associamos à indignação do Eng. Patrício: que qualificou o ato de  uma descarada arbitrariedade.

A confirmar-se este procedimento, como classificá-lo? ... A quem assacar as responsabilidades por este ato arbitrário?... C
omo qualificar semelhante ato (confirmando-se tal  facto) senão de assalto ou de inqualificável abuso?!


ABANDONADA E À MERCÊ DO SAQUE DE QUEM LÁ QUISESSE ENTRAR



QUAL A RAZÃO PELA QUAL A ADEGA COOPERATIVA DE V. N. DE FOZ CÔA MANTEVE, TANTO TEMPO, A CASA DE VENDAS COM O CADEADO ARROMBADO E UMA DAS PORTAS DAS TRASEIRAS DOS ARMAZENS COM UMA ABERTURA À MÃO DE SEMEAR? - Com máquinas e contentores de garrafas cheias abandonadas na rua, entre outros utensílios!

TODAVIA, HAVIA UM ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA, O SR. ADEMAR LEITE. - A QUEM COMPETIA ZELAR PELAS INSTALAÇÕES


Não era nosso desejo voltar a este assunto, tanto mais que já  tínhamos arquivado as várias postagens que lhe havíamos dedicado Porém, face a tão insólita ocorrência, achamos oportuno voltar aqui a postar algumas das imagens e texto que editamos neste site – Esperemos é que não seja motivo para se voltarem a atirar com um tratator e a termos que saltar forma da berma da estrada.



ADEGA ASSALTADA - PORTAS ARREBENTADAS E JANELAS FRANQUEADAS - IMAGEM DE DESLEIXO E ABANDONO


Era este o título e algumas das imagens que editamos há dois anos, que entretanto arquivamos – Em que dizíamos:



“A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa foi arrombada, através de uma das portas traseiras, que dá acesso aos armazéns, laboratório, cubas, entre outros serviços e, possivelmente, objecto de assalto e de roubo. 



"Armazém está à mão de semear - Se ainda não foi objeto de roubo, pelos menos existe uma abertura que permite o saque - O aspeto é de verdadeira desolação e abandono. Quem espreite pela porta de vidro da entrada para o escritório, pode ver correspondência amontoada no chão”


E pormenorizávamos: “Ontem, ao fim de tarde, por volta das 18.00, o autor deste blogue e um dos sócios desta instituição vitivinícola, ao visitarmos o local, para nos inteiramos do estado de abandono, em que presumíamos que a mesma se encontrasse, deparamos com uma das portas rebentadas (conforme documentam as imagens) e, aberta, uma das janelas.”

“Nas traseiras, existem máquinas expostas às intempéries, garrafões e grades de garrafas abandonadas - Além de outros utensílios”

Nesse dia, regressávamos  a Lisboa, pelo que só no dia seguinte podemos telefonar ao Posto da GNR de V. Nova de Foz Côa, ao qual transmitimos a observação que fizemos, no local,. Atendeu-nos o Agente Pinto, que ficou de comunicar a ocorrência ao superior hierárquico

Na mesmo post que editámos, alaertávamos para a necessidade de  "se  fazer um levantamento do seu espólio e encarregar alguém, suficientemente idóneo e responsável, que zele pelo que ainda resta do esforço e do suor de centenas de agricultores, muitos dos quais, com as suas vidas, completamente arruinadas, já que não lhe foram pagas as suas colheitas - única forma de prover ao sustento pessoal e do seu agregado familiar

Na verdade,  o que nos deixou chocado - acrescentávamos mas não surpreendido - foi realmente o abandono a que se encontram as instalações da instituição que chegou a ser uma das mais importantes adegas cooperativas do Douro -  

Atente-se no aparente contra-senso ou no oportunismo: encerra-se uma secção de vendas e abre-se, logo em frente, uma outra - praticamente pelas mesmas pessoas que estiveram à frente da última direção.

 Não foi nada que nos surpreendesse. Pois já havíamos manifestado a nossa preocupação, na postagem  (aquivada Não clike  ADEGA COOPERATIVA DE FOZ CÔA - COVEIROS ENCERRAM-LHE AS PORTAS E CENTENAS DE AGRICULTORES VÃO FICAR A ARDER... -)25/12/10
Não clike (arquivada)ADEGA COOPERATIVA ARROMBADA E POSSIVELMENTE ASSALTADA - PORTAS ARREBENTADAS   21/02/11

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