Dias 31 de Maio e 1 de Junho
Trata-se de uma iniciativa organizada de dois em dois anos pela Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento. O principal objetivo do certame – segundo a direção desta Escola - visa proporcionar uma melhor abertura da escola à comunidade – Servir de ‘montra’ daquilo que de melhor se faz nas aulas teóricas. Com beleza e animação: convívio franco e saudável entre os que estão e os que os visitam. E também a venda de diversos produtos fabricados na escola como vinho, chás, roseiras, compotas, bolachas, licores de variados sabores, incluindo um Licor de Rosas, feito na adega da escola. Para além disto, os visitantes podem passear pelo espaço escolar e a usufruir dos seus jardins e recantos históricos.
A festa inclui ainda a tradicional exposição de rosas que se realiza nos claustros,
ora dispostas de uma forma artística
ora expostas de forma individual com a respetiva identificação botânica”
Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e antigo aluno
Prezo-me de ter sido antigo aluno -
Foi esta escola que me abriu os caminhos à vida - Aos ensinamentos que ali
aprendi, devo muito do que hoje sou. Obviamente, que é meu desejo participar
neste já mítico evento, tal como - tenho a certeza - outras gerações de alunos
que por ali passaram - Numa festa com origem há mais de 50 anos. Nos vetustos
claustros do antigo Mosteiro de S. Bento e dos terrenos da sua quinta, que se
debruçam – qual presépio ou horto do Éden -
no magnífico vale da margem
esquerda do rio Ave, que já conta com mais de 100 anos desde a sua fundação.
Realmente, Santo Tirso não é uma cidade qualquer - Além de ser prendada com uma Escola Profissional Agrícola, numa quinta que, noutros tempos, já foi Convento e que dispõe talvez das terras mais férteis do concelho e da mais bela exposição, é sem dúvida uma cidade verde: À sua volta e nas suas praças e parques, há muita verdura e muitas flores.
Creio que nem Sintra lhe leva a palma. Enquanto esta é quase mergulhada pelo arvoredo das faldas da serra, Santo Tirso estende-se como que alcandorada por um vasto presépio. Debruçada sobre o Rio Ave, e, tendo o Monte Córdova, de Nossa Senhora de Assunção, como a sentinela vigilante de toda extensão do seu casario e até do próprio concelho
Chegou a temer-se que, com a descolonização, não havia saídas para cursos agrícolas, quer de nível medio ou superior . Mas, se há quem tire o canudo e fique com ele na mão, pelos vistos, não é nesta atividade. Sucede com os cursos teóricos. Os de formação profissional continuam a ter bons níveis de empregabilidade. Tal é o caso da Escola Profissional de Santo Tirso – Em declarações à imprensa, o Diretor da centenária Escola Profissional Agrícola do Conde de S. Bento (EPACSB), em Santo Tirso, Carlos Furtuosa, garante que a instituição tem índices "superiores ao normal" de empregabilidade (30%) e continuidade para o ensino superior (50%).Escola Agrícola de Santo Tirso tem índice de empregabilidade ..
A Escola Agrícola, faz parte dos roteiros
mais atrativos de Santo Tirso – Quem visitar esta cidade, mesmo que não chegue
a transpor os portões e as cancelas das duas quintas, se optar pela
passagem da ponte sobre o Ave, dificilmente fica indiferente ao encantador
quadro paisagístico e construído, que lhe é dado admirar : é-lhe
impossível passarem-lhes despercebidos tão aprazíveis campos à beira do rio.
Mas o melhor é mesmo lá entrar: é o que faz muita gente que demanda, em
época de veraneio, a mais famosa Capital
dos Pasteis Jesuítas
Mais pormenores numa postagem anterior deste site, em Santo Tirso – Festa das Rosas 2014, na Escola Agrícola