ALINHAMENTO
SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO - Esta extraordinária
imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa
configuração de um enorme globo solar projetando os seus dourados raios, a
poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de
Junho de 2003 e repete-se todos os anos, ao fim do dia mais longo do ano e à mesma
hora, desde que as condições atmosféricas o permitam.
A partir do ponto
onde o sol então se pôs ( e voltará a pôr-se) começa o Verão e, de igual modo,
a grande estrela-fiel inicia o movimento aparente da sua declinação para o
Hemisfério Sul – E, até atingir esse ponto extremo, no Solstício do Inverno,
distam vários quilómetros: ou seja, desde o ponto do horizonte, onde ele se vai
pôr, em perfeito alinhamento com a crista do esférico bloco e o centro do
pequeno círculo que se encontra cavado, a alguns metros a oriente, na mesma
laje da sua base de apoio
.
O Solstício de
Verão 2019 - No hemisfério Norte - O dia mais longo do ano e que marcará o início da estação estival, vai ser celebrado no próximo dia 21, com uma
cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas, junto a um antigo altar de pedra localizado
no patamar de uma vertente rochosa da
falha sísmica do graben de Longoiva, nas faldas de um antigo castro, lugar dos Tambores, em Chãs, concelho de Foz
Côa.
Ao fim da tarde,
pelas 20.45 horas, os participantes na acção poderão testemunhar a passagem
dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício - Um impressionante megálito, com três metros
de diâmetro, que, visto de oriente para ocidente, se assemelha a uma enorme réplica da esfera terrestre
VINDE E SÊ
BEM-VINDOS
Vinde, e sê
bem-vindos às portas hospitaleiras da minha aldeia!
- Vinde, e sê
bem-vindos à amplidão dos grandes espaços!
Aos silenciosos
caminhos e atalhos, trilhos milenares,
que vos hão-de
levar ao reino misterioso das Quebradas
e dos Tambores,
vasto planalto sulcado
por cerros morros,
semeado por negros penedos,
rasgado por rudes
penhascos,
ladeado por
muralhas de ladeiras escalvadas,
denegridos flancos
muito agrestes, muito abruptos,
coroados por
esfíngicos bustos, desnudadas fragas,
hercúleos titãs,
figuras míticas e trágicas,
há muito
divinizadas por homens de outrora
e pelos olhares
sagrados dos seus deuses
que, em rituais
bárbaros, os adoravam e invocavam!
Vinde Ver estes
antigos sacrários! Vinde Visitá-los!
Tal como diz o
imortal poeta, o iluminado!
Vinde comparar os altares erguidos por nossas mãos
com os sagrados lugares da Natureza, que,
unindo a Terra aos Céus,
não limitam, nem os nossos passos,
nem cerceiam a nossa imaginação,
na infindável procura de se encontrarem,
com paixão e amor,
os laços verdadeiros que nos unem a Deus,
em uníssono diálogo e profundo cântico interior
com a Criação, a Sua Altíssima Vontade,
as Maravilhas e Alegria dos Seus Prodígios!
Vós, a quem humildemente me dirijo,
vinde contemplar, livremente,
em plena paz de espírito,
os genuínos templos celestiais, erigidos
ao culto e em celebração da altíssima
unidade Universal!
Vinde ver estes calmos e míticos lugares
repletos de silêncio, de solidão e de rocha,
povoados por ígneos perfis, fulminadas pedras,
que ora surgem isoladas e se destacam
nas vertentes rochosas, no cimo de duríssimas escarpas,
ora se amontoam, encasteladas, quase se diluem
e confundem,desfiguradas,
por toda a vasta mancha acidentada,
tisnada e calva, da erma paisagem!
Vinde, pois, estender o vosso olhar sobre os grandes espaços abertos,
onde
as mais poderosas energias
da terra e do cosmos se fundem e expandem,
subtilmente, vos saúdam e acolhem, alegremente,
para que, assim, bem recebidos,
nos altares destes puríssimos ares,
possais contemplar o que é divino,
aquilo que, a todos, fala a linguagem da imortalidade,
- a silenciosa voz das coisas sublimes,
dádiva generosa que, a todos nós
e por igual, nos é oferecida! –
Jorge Trabulo Marques
Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros Mirandum -
Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros Mirandum -
A Comissão Organizadora agradece o apoio prestado da Câmara Municipal,
Junta de Freguesia de Chãs, da Foz Côa Friends, ao Instituto Português de
Radiestesia, Radiofónica e Geobiologia, à Quinta Calcaterra – Agroturismo, aos
proprietários dos sítios, bem como a todos quantos nos queiram prestar a sua
colaboração e dar o prazer da sua visita
A cerimónia
culminará ao rufar dos tambores! Com a exibição de um grupo de músicos e a
presença de outras personagens, envergando túnicas brancas, que representarão o
papel dos sacerdotes druidas, lembrando alguns dos seus rituais ou tradições:
exibindo a sua vara de condão, transportando consigo grinaldas de flores ou
carregando aos ombros os seus cordeiros para o ritual das oferendas e dos
sacrifícios, em louvores e acção de graças ao seus deuses protectores, às entidades espirituais em quem
acreditavam e recorriam sob as mais diversas formas
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