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sexta-feira, 14 de junho de 2019

SOLSTÍCIO DO VERÃO 2019 - Vista-se de branco e venha celebrar o dia maior do ano no HEMISFÉRIO NORTE a 21 de junho, Sexta-Feira, Templos do Sol . aldeia de Chãs, Vila Nova de Foz Côa - Com momentos de poesia e ao som dos Mirandum, gaiteiros de Miranda do Douro - Num dos planaltos mais belos, enigmáticos e místicos, possuidores de energias vivificantes e purificadoras, onde termina o granito da grande Meseta Ibérica e começa o reino do xisto “Doiro Sublimado e Vinhateiro, cantado por Miguel Torga . “O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir".

VISTA-SE DE BRANCO E VENHA SAUDAR O DIA MAIOR DO ANO
  
No dia em que o sol, no seu movimento aparente, descreve o seu maior arco para o Hemisfério Norte . O solstício de verão de 2019 ocorre a 21 de junho (sexta-feira), mais precisamente às 16h54 em Portugal. Este momento marca oficialmente o início do verão, ou seja  o dia mais longo do ano.





De manhã, ao nascer do sol em Stonehenge, no condado de Wilshire, Inglaterra . E, ao pôr do sol, nos Tambores-Mancheia - aldeia de Chãs.

Trata-se, com efeito,  de um festival que pretende recuperar tradições esquecidas no tempo,  evocando sacrifícios e rituais celtas,  junto a um antigo altar de pedra localizado no patamar de uma  vertente rochosa da falha sísmica do Graben de Longoiva, nas faldas de um antigo castro,  no lugar dos Tambores, arredores de Chãs. E que ali se encontra em perfeito alinhamento com o pôr-do-sol no dia maior do ano.


Pese o  aspecto selvagem e agreste de todo o maciço rochoso é, com efeito, um local mágico, dos poucos lugares da terra onde  a beleza e o esplendor solar podem repetir-se à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios.

A cerimónia culminará ao rufar dos tamboresCom a exibição de um grupo de músicos e a presença de outras personagens, envergando túnicas brancas, que representarão o papel dos sacerdotes druidas, lembrando alguns dos seus rituais ou tradições: exibindo a sua vara de condão, transportando consigo grinaldas de flores ou carregando aos ombros os seus cordeiros para o ritual das oferendas e dos sacrifícios, em louvores e acção de graças ao seus deuses  protectores, às entidades espirituais em quem acreditavam e recorriam sob as mais diversas formas



O convite é dirigido não só  à população da aldeia e às gentes do concelho e redondezas, convidando-as evocar as festas dos ciclos da natureza dos seus antepassados, e fazendo com que as mesmas continuem a fazer parte do seu património cultural, como também a  todos aqueles que se interessem pelo estudo e pesquisa do passado longínquo da História do Homem e das particularidades desta região, cheia de misticismo e de um passado riquíssimo, contribuindo com o seu testemunho e partilhando num acontecimento de rara beleza e significado. Ao mesmo tempo que se procurará reflectir sobre o conjunto de indícios relevantes, até agora ignorados pela população e desconhecidos pelos investigadores





Programa: 18.00 – Concentração no adro da Igreja - 18.00 Partida do – Cortejo druida – Do adro à Pedra da Cabeleira e Pedra do Sol, com a presença dos gaiteiros de Mogadouro -  Mirandum







Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do  esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores. 

Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros  Mirandum  -




ALINHAMENTO SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO  - Esta extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e repete-se todos os anos, ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, desde que  as condições atmosféricas o permitam.

A partir do ponto onde o sol então se pôs ( e voltará a pôr-se) começa o Verão e, de igual modo, a grande estrela-fiel inicia o movimento aparente da sua declinação para o Hemisfério Sul – E, até atingir esse ponto extremo, no Solstício do Inverno, distam vários quilómetros: ou seja, desde o ponto do horizonte, onde ele se vai pôr, em perfeito alinhamento com a crista do esférico bloco e o centro do pequeno círculo que se encontra cavado, a alguns metros a oriente, na mesma laje da sua base de apoio.


Porém, o enorme megálito que a mesma imagem documenta, deverá ser observado segundo a posição que parece ter sido ali erigido, retocado e direcionado. Feita a observação noutro ângulo, quer do lado sul ou do lado norte, deforma-se e assemelha-se a um estranho busto. Porventura, configurando, sabe-se lá, senão um outro simbolismo ou interpretação, ainda não decifrada.



Os homens da pedra lascada, dispunham apenas de rudimentares utensílios de sílex, daí, talvez a razão pela qual empregassem apenas a sua primitiva ferramenta para dar as formas naquilo que lhes era estritamente indispensável ou necessário. De resto, a estilização da arte pré-histórica, verifica-se desde as gravuras do paleolítico, e é do que nos maravilham alguns dos caprideos desenhados nas pedras xistosas do Côa. 

Este fenómeno solar não é único. Muitos desses blocos ( tais como, menires, estelas, dólmenes, recintos megalíticos), fazem parte de uma antiga herança do passado e, de facto, muitos deles, devido à posição que tomam, são geralmente conhecidos por alinhamentos sagrados, visto estarem em perfeito alinhamento com o sol, a lua ou outros corpos celestes.

A sua origem está ainda envolta nalgum mistério e nalgumas sombras, tal como, aliás,  toda a Pré-História. Presume-se, porém, que tenham sido erguidos por antigas civilizações pré-célticas e, também, sabiamente aproveitados por estas culturas que, compreendendo o poder e o significado que representavam, os utilizaram e cultuaram nos seus rituais e festividades, ligadas aos ciclos das estações.



Desde a antiguidade que os povos atribuíam ao sol um poder mágico e terapêutico e lhes votavam os seus cultos.  Alguns desses rituais e festividades coincidiam  com as mudanças ocorridas na natureza, especialmente nos solstícios e equinócios, e revestiam-se de uma forte ligação à agricultura e à fertilidade. Além disso acreditava-se que nesses dias sagrados os seus deuses lhes conferiam  proteção e benesses especiais, a troco de oferendas e sacrifícios. Para os adoradores do sol da atualidade estas celebrações  são a busca de uma fonte de equilíbrio e de harmonia com a natura, em perfeita comunhão com as transformações dos ciclos energéticos das estações do ano.


Os homens da pedra lascada, dispunham apenas de rudimentares utensílios de sílex, daí, talvez a razão pela qual empregassem apenas a sua primitiva ferramenta para dar as formas naquilo que lhes era estritamente indispensável ou necessário. De resto, a estilização da arte pré-histórica, verifica-se desde as gravuras do paleolítico, e é do que nos maravilham alguns dos caprideos desenhados nas pedras xistosas do Côa. 

As origens da Astronomia se encontram na pré-história da civilizações humanas. Os conhecimentos disponíveis sobre a Astronomia pré-histórica são ainda relativamente escassos, por existirem poucas fontes sobre as atividades e conhecimentos dos primeiros povos. As mais antigas fontes datam de aproximadamente 50000 anos atrás, quando provavelmente a espécie humana aprendeu a deixar registos mais permanentes de suas atividades, através de pinturas rupestres (nas paredes de cavernas), esculturas, túmulos, gravações em pedra, artefatos e construções megalíticas (feitas com rochas). Existem gravações dessa época feitas em pedras, que representam agrupamentos estelares como as Plêiades e as constelações de Ursa Maior e Ursa Menor, entre outras. Em várias regiões da Europa são encontrados megalitos, menires e vários outros conjuntos de blocos de rochas orientados, em sua grande maioria, na direção do Sol nascentes. Em Carnac, na França, Callanish, na Escócia, e em Stonehenge, na Inglaterra, encontram-se megalitos muito estudados atualmente por vários "arqueoastrônomos". História da Astronomia


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