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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Celebração do solstício de verão de 2019 - 21 de junho - Das 18 horas ao pôr do sol - Maciço dos Tambores, aldeia de Chãs, Vila Nova de Foz Coa – Com o tradicional cortejo druida, ao som de um grupo de gaiteiros de Miranda do Douro - Com momentos de poesia, ramos de flores e muito brilho e alegria

Jorge Trabulo Marques - Jornalista e Coordenaador do Evento 

O solstício de verão de 2019 ocorre a 21 de junho (sexta-feira), mais precisamente às 16h54 em Portugal. Este momento marca oficialmente o início do verão, ou seja  o dia mais longo do ano.





O solstício de verão é o momento em que o Sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador, em junho no hemisfério norte, e em dezembro no hemisfério sul.- O termo "solstício" vem do Latim solstitius que significa "ponto onde a trajetória do sol aparenta não se deslocar.




De manhã, ao nascer do sol em Stonehenge, no condado de Wilshire, Inglaterra . E, ao pôr do sol, nos Tambores-Mancheia - aldeia de Chãs.

O Solstício do Verão vai ser festejado, ao pôr-do-sol do dia 21,  com música celta, poesia e rituais às forças da natureza, numa zona castreja, em Chãs, concelho de Vila Nova de Foz Côa, com a já tradicional cerimónia mística, junto a um dos calendários pré-históricos, alinhados com o inicio das estações do ano

As cerimónias evocativas  estão agendadas com uma perfomance  dos "Miranduns" pelas ruas da aldeia das  17.30 às 18-00, após o que se dará inicio ao desfile do cortejo alegórico druida, do adro da aldeia até ao local das celebrações, ao som de um grupo dos gaiteiros de Miranda do Douro-

Pelas 20h44 horas, os participantes na acção podem testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício - também já conhecida pelo Stonehenge Português - numa imagem de grande simbolismo histórico e místico - Trata-se de um imponente bloco granítico de forma arredondada, com três metros de diâmetro e a configuração do globo solar e da esfera celeste, que se supõe ter sido posto de observação astronómico e local de culto por antigos povos que habitaram a área -Desde o neolítico e calcolitico, civilizações de que existem abundantes vestígios


“No fundo, com tudo isto, nós queremos interrogar o Universo para saber quem somos e o que fazemos aqui. Em todo este esforço à volta da contemplação do sol, do fenómeno da vida e dos movimentos dos astros, em tudo isto há uma interrogação latente: que é o homem que se está a perguntar a si mesmo, quem é ele e o que faz sobre a terra. Queremos saber através destas celebrações, ainda que o não pensemos, a nossa total identidade” Dr. Manuel Daniel,

A Comissão Organizadora  agradece o apoio prestado da Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Chãs, da Foz Côa Friends, ao Instituto Português de Radiestesia, Radiofónica e Geobiologia,  à  Quinta Calcaterra – Agroturismo, aos proprietários dos sítios, bem como  a todos quantos nos queiram prestar a sua colaboração e dar o prazer da sua visita


OS ANTIGOS POVOS, QUE VIVIAM EM CONTATO ÍNTIMO COM A NATUREZA, ERGUERAM OS SEUS LOCAIS DE CULTO E DE CURA EM SÍTIOS ESPECIAIS, ONDE PODERIAM RECEBER VIBRAÇÕES ENERGÉTICAS POSITIVAS E CELEBRAR AS ESTAÇÕES DO ANO   - Tal assim o demonstram os monumentos megalíticos existentes no maciço dos Tambores, já conhecidos pelos Templos do Sol, nos arredores da aldeia de Chás, Vila Nova de Foz Coa, que no primeiro e segundo dia da Primavera receberam  a visita de uma equipa de especialistas do Instituto Português de Radiestesia, Radiofónica e Geobiologia, que, além de terem assistido à entrada dos raios solares, através da gruta da Pedra da Cabeleira de Nª Srª, que é atravessada pelo nascer do sol nos equinócios da Primavera e do Outono, bem como ao fim da tarde, e a curta distância, observado o alinhamento  solar no eixo da gruta da  Pedra do Caranguejo, puderam fazer variadíssimas observações,  munidos de um drone e de equipamento científico  adequado, tendo daqui partido encantados  e com o desejo de aqui voltarem 

.De recordar que, o  cristianismo usou muitos dos antigos locais sagrados, erguidos por civilizações pré-históricas, para construir sobre eles igrejas, as quais estão direcionadas justamente no sentido de nascente poente, tal como estão os antigos  calendários solares. 




PEDRAS QUE NÃO SÃO APENAS PEDRAS - TÊM HISTÓRIA E TRANSMITEM ENERGIA - SITUAM-SE EM LUGARES ESPECIAIS DA TERRA, TAL COMO O TRIÂNGULO DE FÁTIMA, SÃO LOCAIS DE CURA -



Os calendários solares,  ali existentes, fazem parte dos chamados alinhamentos sagrados, com a mesma orientação de muitas igrejas da antiguidade, ou,  recuando ainda mais no tempo, tal como outros observatórios pré-históricos, que ainda perduram em várias partes do mundo - São locais de cura, atravessados por  linhas ou energias geodésicas  especiais, que os saberes e a experiência de antigas civilizações, que viviam em estreita ligação com a Natureza, escolheram para seu benefício próprio e, ali,  se dirigirem às suas divindades. De referir que as duas vertentes do vale são atravessadas pela falha sísmica do “graben" de Longroiva, nome de antiga vila de origem celta ,a que a freguesia de Chãs, já pertenceu, e  onde existe uma das mais antigas estâncias termais do país.

TOM GRAVES, AUTOR DO LIVRO AGULHAS DE PEDRA – A ACUMPUCLTURA DA TERRA – JÁ ESTEVE NOS TEMPLOS DO SOL

 Deslocou-se da Austrália, expressamente para estudar os dois alinhamentos. E concluiu que ambos os monumentos se se situam em sítios para onde convergem vários veios de água. Graves, defende que os lugares sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança do que acontece com as artérias do corpo humano.

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