Jorge Trabulo Marques - Jornalista e Coordenaador do Evento
O solstício de verão de 2019 ocorre a 21
de junho (sexta-feira), mais precisamente às 16h54 em Portugal. Este momento
marca oficialmente o início do verão, ou seja
o dia mais longo do ano.


O Solstício do Verão vai ser festejado, ao
pôr-do-sol do dia 21, com música celta,
poesia e rituais às forças da natureza, numa zona castreja, em Chãs, concelho
de Vila Nova de Foz Côa, com a já tradicional cerimónia mística, junto a um dos
calendários pré-históricos, alinhados com o inicio das estações do ano

Pelas 20h44 horas, os participantes na
acção podem testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do
Solstício - também já conhecida pelo Stonehenge Português - numa imagem de
grande simbolismo histórico e místico - Trata-se de um imponente bloco
granítico de forma arredondada, com três metros de diâmetro e a configuração do
globo solar e da esfera celeste, que se supõe ter sido posto de observação
astronómico e local de culto por antigos povos que habitaram a área -Desde o
neolítico e calcolitico, civilizações de que existem abundantes vestígios

“No fundo, com tudo isto, nós queremos
interrogar o Universo para saber quem somos e o que fazemos aqui. Em todo este
esforço à volta da contemplação do sol, do fenómeno da vida e dos movimentos
dos astros, em tudo isto há uma interrogação latente: que é o homem que se está
a perguntar a si mesmo, quem é ele e o que faz sobre a terra. Queremos saber
através destas celebrações, ainda que o não pensemos, a nossa total identidade” Dr. Manuel Daniel,
OS ANTIGOS POVOS, QUE VIVIAM EM CONTATO
ÍNTIMO COM A NATUREZA, ERGUERAM OS SEUS LOCAIS DE CULTO E DE CURA EM SÍTIOS
ESPECIAIS, ONDE PODERIAM RECEBER VIBRAÇÕES ENERGÉTICAS POSITIVAS E CELEBRAR AS
ESTAÇÕES DO ANO - Tal assim o demonstram os monumentos megalíticos
existentes no maciço dos Tambores, já conhecidos pelos Templos do Sol, nos
arredores da aldeia de Chás, Vila Nova de Foz Coa, que no primeiro e segundo
dia da Primavera receberam a visita de uma equipa de especialistas do
Instituto Português de Radiestesia, Radiofónica e Geobiologia, que, além de
terem assistido à entrada dos raios solares, através da gruta da Pedra da
Cabeleira de Nª Srª, que é atravessada pelo nascer do sol nos equinócios da
Primavera e do Outono, bem como ao fim da tarde, e a curta distância, observado
o alinhamento solar no eixo da gruta da Pedra do Caranguejo,
puderam fazer variadíssimas observações, munidos de um drone e de
equipamento científico adequado, tendo daqui partido encantados e
com o desejo de aqui voltarem
.De recordar que, o cristianismo usou muitos dos antigos locais sagrados, erguidos por civilizações pré-históricas, para construir sobre eles igrejas, as quais estão direcionadas justamente no sentido de nascente poente, tal como estão os antigos calendários solares.
PEDRAS QUE NÃO SÃO APENAS PEDRAS - TÊM
HISTÓRIA E TRANSMITEM ENERGIA - SITUAM-SE EM LUGARES ESPECIAIS DA TERRA, TAL
COMO O TRIÂNGULO DE FÁTIMA, SÃO LOCAIS DE CURA -
Os calendários solares, ali existentes, fazem parte dos chamados alinhamentos sagrados, com a mesma orientação de muitas igrejas da antiguidade, ou, recuando ainda mais no tempo, tal como outros observatórios pré-históricos, que ainda perduram em várias partes do mundo - São locais de cura, atravessados por linhas ou energias geodésicas especiais, que os saberes e a experiência de antigas civilizações, que viviam em estreita ligação com a Natureza, escolheram para seu benefício próprio e, ali, se dirigirem às suas divindades. De referir que as duas vertentes do vale são atravessadas pela falha sísmica do “graben" de Longroiva, nome de antiga vila de origem celta ,a que a freguesia de Chãs, já pertenceu, e onde existe uma das mais antigas estâncias termais do país.
TOM GRAVES, AUTOR DO LIVRO AGULHAS DE
PEDRA – A ACUMPUCLTURA DA TERRA – JÁ ESTEVE NOS TEMPLOS DO SOL
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