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sexta-feira, 21 de junho de 2019

HOJE É O SOLSTÍCIO DO VERÃO 2019 - HEMISFÉRIO NORTE - VINDE E SÊ-BEM VINDO À celebração do dia maior do ano Vídeo gravado ontem ao pôr-do-sol -Na Pedra do Solstício, situada na vertente de um antigo castro, no Maciço dos Tambores, aldeia de Chás, Vila Nova de Foz Côa - - SAUDAÇÃO DE BOAS-VINDAS AOS PEREGRINOS AOS TEMPLOS DO SOL E A SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Autor da descoberta e coordenador do evento


Esta imagem e o vídeo foi registada, ontem, pouco depois das 20.40 - Que é justamente a mesma que poderá ser observada, hoje dia 21 de Junho - Uma vez que a diferença é mínima do eixo da pedra e pode ser vista, dois dias antes e dois dias depois, sem a menor diferença  - Até porque, o "termo "solstício" vem do Latim sendo composto pelas palavras sol e sistere (que não se mexe). Visto da Terra, o sol parece parado, mantendo uma posição fixa ao nascer e ao se pôr, durante algum tempo








De manhã, ao nascer do sol em Stonehenge, no condado de Wilshire, Inglaterra . E, ao pôr do sol, nos Tambores-Mancheia - aldeia de Chãs.


Solstício de Verão é assinalado hoje em cerimónia mística em Chãs


A cerimónia decorre no lugar de Quebradas-Tambores, num planalto sobre o Vale da Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade.

A Pedra do Solstício tem forma arredondada e, anualmente, em 21 de Junho, os raios solares "tocam" o seu eixo imaginário, "como se de um verdadeiro altar se tratasse num culto solar", disse Jorge Trabulo Marques.
O início  das  cerimónias evocativas do Solstício de Verão está previsto com ao desfile do cortejo druida para as 18.00 - 18-30






Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do  esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros  Mirandum  -


Ergue-se sobranceiro ao aprazível vale da Ribeira Centieira, na vertente do Castro do Curral da Pedra e  a curta distância  do Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora.  Visto, perpendicularmente, em direcção ao pôr-do-sol no solstício, assume a forma redonda. Observado, porém, noutro ângulo, deforma-se e  toma a forma de um busto feminino, de perfil a norte e, masculino, de perfil a sul  








A Comissão Organizadora agradece o apoio prestado da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa -   Foz Côa Friends, ao Instituto Português de Radiestesia, Radiofónica e Geobiologia, à Quinta Calcaterra – Agroturismo, aos proprietários dos sítios, bem como a todos quantos nos queiram prestar a sua colaboração e dar o prazer da sua visita



A cerimónia culminará ao rufar dos tambores! Com a exibição de um grupo de músicos e a presença de outras personagens, envergando túnicas brancas, que representarão o papel dos sacerdotes druidas, lembrando alguns dos seus rituais ou tradições: exibindo a sua vara de condão, transportando consigo grinaldas de flores ou carregando aos ombros os seus cordeiros para o ritual das oferendas e dos sacrifícios, em louvores e acção de graças ao seus deuses  protectores, às entidades espirituais em quem acreditavam e recorriam sob as mais diversas formas



EM VÉSPERA DO SOLSTÍCIO DO VERÃO, E AO FIM DO DIA, FUI EM PEREGRINAÇÃO A DOIS DOS MEUS SACRÁRIOS -CONTEMPLAR O SUBLIME E DIRIGIR A DEUS AS MINHAS PRECES - Sendo certo que, sob a luz divina,
 somos todos irmãos e filhos de Deus,
aqui me dirijo também, nesta minha prece, nesta evocação,
e na esperança de que as minhas palavras encontrem algum eco
e não sejam proferidas em vão,
ao coração de todos os pobres e aflitos da Terra
que, nos dias de hoje, mesmo às horas mais mortas, 
não tendo sequer um tecto, um mísero abrigo onde se acolherem,
choram, em silêncio, dilacerados, lágrimas amargas e profundas, 
uns, já vazios de esperança e rendidos ao seu desespero, 
outros, com alguma centelha na alma, 
aguardando que a divina luz da prateada roda 
ou do rubro clarão do sol, os cubra de melhor sorte,
os livre, de vez, do seu infortúnio e da sua triste ventura

O abraço Amigo ao Adriano Ferreira pela surpresa do amável reencontro e pelas belas fotografias que me fizeste





Vinde comparar os altares erguidos por nossas mãos
com os sagrados lugares da Natureza, que,
unindo a Terra aos Céus,
não limitam, nem os nossos passos,
nem cerceiam a nossa imaginação,
na infindável procura de se encontrarem,
com paixão e amor,
os laços verdadeiros que nos unem a Deus,
em uníssono diálogo e profundo cântico interior
com a Criação, a Sua Altíssima Vontade,
as Maravilhas e Alegria dos Seus Prodígios!

"O solstício de verão de 2019 ocorre a 21 de junho (sexta-feira), mais precisamente às 16h54 em Portugal. Este momento marca oficialmente o início do verão. https://www.calendarr.com/portugal/solsticio-de-verao/



Associe-se, pois,  à nossa saudação e partilhe do mesmo esplendor e alegria dos nossos mais longínquos antepassados  - Local mágico, pleno de história e de misticismo, dos tais lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar podem repetir-se à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área


Além da leitura de poemas de vários poetas, vamos também prestar uma singela homenagem a Silvério Augusto Baltazar, um filho muito estimado na nossa aldeia, das raras memórias, mais antigas e ainda vivas, pela qual passam muitas recordações dos costumes das  nossas   gentes, tal como o documentam as suas palavras,  extraídas  do amável e extenso diálogo, que tivemos com ele no interior e à porta de sua casa,    - Uma vida de muito trabalho e de muita dedicação, à família, ao seu torrão natal e à comunidade: Silvério Baltazar,  


Antigo Agricultor, artífice,  taxista  durante 47 anos e nosso devoto e generoso colaborador – O rês do chão da casa de seus pais, onde ele também os ajudava, além da taverna e  mercearia, a mais antiga, chegou também a ser posto do telefone e dos  Correios – Silvério, é, pois, também a imagem de um tempo que tende a cair no esquecimento, até pela desertificação e  célere despovoamento da aldeia. 



O solstício de 21 de Junho marca o primeiro dia de verão no hemisfério norte (e de inverno no hemisfério sul), com o maior número de horas de luz solar do ano.
Em termos astronómicos,  o solstício de verão consiste no momento em que o hemisfério norte da Terra está mais diretamente virado para o Sol, com os polo norte inclinado em direção à estrela a cerca de 23,5 graus.

Local mágico, pleno de história e de misticismo, dos tais lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar podem repetir-se à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área-





NASCER DO SOL NA PEDRA NO SANTUÁRIO RUPESTRE DA PEDRA DE Nª SRª DA CABELEIRA, ASSINALA  A ENTRADA DA PRIMAVERA E DO OUTONO 

Os Equinócios ocorrem duas vezes por ano, na primavera e no outono, nas datas em que o dia e a noite têm igual duração. A partir daqui até ao início do outono, o comprimento do dia começa a ser cada vez maior e as noites mais curtas, devido ao Sol percorrer um arco mais longo e mais alto no céu todos os dias, atingindo uma altura máxima no início do Solstício de Verão. É exatamente o oposto no Hemisfério Sul, onde o dia 20 de março marca o início do Equinócio de Outono. http://oal.ul.pt/equinocio-da-primavera-2019/




 

O enorme penedo está orientado no sentido nascente-poente e possui uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada no seu eixo no momento em que o Sol se ergue no horizonte, proporcionando uma imagem invulgar



Na verdade, sítios há que são uma tentação, um verdadeiro centro de emanações e de eflúvios, propensos ao deleite, ao esquecimento e à sublimação. Muitas destes espaços graníticos, são um permanente convite, áurea unção e arroubamento aos sentidos. 

Aparentemente, mais lembra terra de ninguém, parda e vazia paisagem de um qualquer pedaço lunar, porém, estou certo que não haverá alguém que, ao pisar o milenar musgo ressequido destas  cinzentas  fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, subtis fragrâncias, e volvendo o olhar em torno dos vastos  horizontes que se  rasgam  por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e  representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco



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