
Responsável
por programas de rádio – em especial, noturnos -, que tiveram assinalável
popularidade, tais como Fantástico, A Noite é Nossa, e, ultimamente, «Meia Noite e uma
Guitarra»,
um espaço preenchido com o fado mais tradicional, transmitido através da RDP Internacional, onde colaborou, longo
tempo.

“Aos 18 anos abandona o
Instituto Industrial de Lisboa e ingressa por vontade do pai na Marinha de
Guerra, onde acabou por tirar o curso na área da Engenharia de Máquinas Navais.
Fez muitas viagens pelo mundo ao serviço da Marinha, numa delas atracou nos
Açores, onde começou a sua atividade na Rádio Clube de Angra. Ao longo da sua
carreira, de mais de mais 50 anos, recebeu numerosas distinções das quais o
«Microfone de Ouro» (RCP), o maior galardão da Rádio, e o prémio da Casa da
Imprensa para o Melhor Locutor de Rádio. Em 1991, conquista o primeiro lugar, a
nível do País, num concurso de popularidade, por votação dos ouvintes,
organizado pela Rádio Comercial. Ruy Castelar é um apaixonado pela vida noturna
e um solteirão inveterado, apesar de ter vivido com várias mulheres, tem duas
filhas, a Paula e a Sandra. Ruy Castelar é, por direito, um dos maiores
comunicadores deste país.” – A quem dedico, esta minha singela homenagem, com
uns breves momentos, ilustrados com imagens, que ambos gostamos de recordar.
A NOITE EM QUE, COM O HERDEIRO DA CASA DE BRAGANÇA, SUBIMOS UMA PAREDE PARA APAGAR UM INCÊNDIO QUE PROVAVELMENTE TERIA ACABADO DE SER ATEADO

A FRONTALIDADE E A CORAGEM DE UM VERDADEIRO PRÍNCIPE - QUE CONHECI PELA PRIMEIRA VEZ EM S. TOMÉ


– Eu sou o Duarte Pio, Duque de Bragança e gostaria de saber o que acha da exploração de ananases na ilha ou a quem eu podia dirigir-me para me dar informações técnicas sobre esta cultura“
- "Já sei que você é jornalista da Semana Ilustrada! A sua revista fez coro às criticas do
Governador mas não faz mal; já estou habituado "
- Então o que veio
fazer a S. Tomé? - pergunto . Ao que ele responde: "Vim conhecer esta
maravilhosa Ilha! Estou muito encantado! E, como gosto muito da agricultura,
gostaria de aqui comprar uma pequena propriedade agrícola para uma plantação de
ananases" - Sabe-me dizer onde é que a posso arranjar e a melhor
zona"

Eu
mesmo lhe confessei que tinha alguma experiência dessa cultura, quer na Brigada
de Fomento-Agro-Pecuário, quer no serviço militar, como furriel miliciano,
quando ali estive encarregado da Agropecuária – Trocámos impressões e
aconselhei-o também a falar com o Eng. Salustino da Graça, que era uma pessoa
da terra e que tinha uma das melhores explorações de ananaseiros, próximo da
então Vila da Trindade.


EXPULSO DE ANGOLA PELO REGIME COLONIAL POR TER PROCURADO UMA REPRESENTAÇÃO MULTI ÉTNICA NA ASSEMBLEIA NACIONAL - E, em São Tomé, para onde depois se deslocou para aqui se tomar iniciativas agrícolas, com a participação nativa, é igualmente forçado a abandonar esta colónia



- Esse Sr. não pode entrar na sala!
A que, o herdeiro da Casa de Bragança, contrapõe. "Este Sr. é meu convidado! - E lá tive então o prazer de almoçar com D. Duarte.
VOLTARIA A SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA
E, de facto, embora acabasse por não ficar em S. Tomé, pelas mesmas razões que já o haviam perseguido em Angola, tal não impediria, que, após a independência, ali se deslocasse por várias vezes, tendo, na sua mais recente visita, ali tomado conhecimento da morte do seu amado irmão, Dom Henrique, João de Bragança, a que me referi no meu site http://www.odisseiasnosmares.com/…/luto-na-casa-real-portug…
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D. Henrique Duque de Bragança |
Era a 10ª vez, que se deslocava às Ilhas Verdes do equador, porém, decerto, longe de imaginar que esta sua visita iria ser manchada num momento de luto e profundo pesar, ou seja, com a morte do seu irmão mais novo, D. Henrique de Bragança, 67 anos de idade, duque de Coimbra.
Ele viera a S.
Tomé, não propriamente para fazer
turismo, conquanto reconheça as suas potencialidades, mas para dar o
contributo da Casa de Bragança para obras de caráter social e também dar o seu
estímulo para iniciativas no campo da agricultura, que é uma das áreas , em que
reconhece existirem excelentes perspetivas de desenvolvimento, nomeadamente na
exploração das chamadas especiarias, que levaram os marinheiros portugueses a
demandar as longínquas Índias, os mares da Austrália e Indonésia -
Timor.

Por
essa mesma altura, pude também encontrar-me com ele
numa visita que efetuou ao antigo solar dos Visconde
Banho de Almendra, correspondendo ao convite dos familiares deste belo e
vetusto edifício, no qual um dos generais de Napoleão se aquartelara, na altura
das invasões francesas.
Depois
disso, tive também o prazer de o cumprimentar numa conferência promovida pela
CPLP, em Lisboa.
A embarcação,
um antigo Varrino do Tejo, com 70 anos de viagens e a capacidade para 122
pessoas, tem um longo historial: já transportou sal, bacalhau, lenha e ferro.
Está ancorado no terminal fluvial do Parque das Nações, em frente ao Pavilhão
do Atlântico. Adaptado às novas funções, é uma das unidades da frota da
Transtróia, empresa vocacionada para passeios no Tejo e no Sado.
NOTICIAS
DA SUA PERMANÊNCIA EM S. TOMÉ
O Herdeiro da Casa Real Portuguesa, após
apresentar cumprimentos ao Presidente da República, Evaristo Carvalho, acompanhado
pelo Bispo da Diocese de STP, D. Manuel António Mendes dos Santos, em declarações à imprensa, falou dos objetivos
da sua visita,
Duque de Bragança cria lar de estudantes em São Tomé e Príncipe - Título de uma noticia no JN
Duarte de Bragança encontra-se de visita
de cinco dias ao arquipélago e foi hoje recebido em audiência pelo Presidente
são-tomense, Evaristo Carvalho.
O duque de Bragança citou ainda a
agricultura familiar como outro projeto de caráter social que pretende
desenvolver em São Tomé e Príncipe, tendo dito que nesse domino já iniciou
alguns expedientes. Duque de Bragança cria lar de estudantes em São Tomé e
Príncipe
São Tomé 06 de Maio- 2011 (Lusa) -
O Herdeiro do Trono Português, Dom Duarte Pio, ofereceu hoje ao Presidente
da República de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, algumas armas
"históricas" da sua família.
Jorge Trabulo Marque - Recebido por Fradique Menezes |
Na ocasião, Dom Duarte Pio disse que as
obras oferecidas a Fradique de Menezes são "um símbolo da amizade
e consideração que tem pelo presidente e pela nação são-tomense, uma lembrança
com valor simbólico". A família do presidente Fradique de Menezes tem
armas esculpidas com brasão e portanto achei um gesto importante oferecer essas
armas da família" ,adiantou.
O Herdeiro do Trono de Portugal
anunciou, na ocasião, que vai mobilizar donativos para obras sociais e de
caridade da Diocese de São Tomé e Príncipe.- Excerto de http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com/2011/05/sar-dom-duarte-ofereceu-as-armas.html
NA VIDA SOCIAL DAS DUAS ILHAS – A HISTÓRICA VISITA DO PRÍNCIPE LUIS FILIPE, HERDEIRO DO TRONO DA MONARQUIA PORTUGUESA –
Ocorreu no dia 13 de Julho de 1907 – Histórica viagem é recordada,
no romance Equador, por Miguel Sousa Tavares, nestes termos:

Mais informação sobre a histórica viagem em http://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/principe-real-d-luis-filipe-visita-as-95254
DADOS BIOGRÁFICOS

Em período de exílio que atingiu a Família Real, nasceu na Suíça mas em território português: na Embaixada de Portugal em Berna, a 15 de Maio de 1945. Teve por padrinhos Sua Santidade o Papa Pio XII e por madrinha a Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança, então viúva de D. Carlos I, Rei de Portugal.
Permitido o regresso a Portugal da Família Real nos anos 50, estudou no Colégio Nuno Álvares (Caldas da Saúde) em Santo Tirso entre 1957 e 1959.
Em 1960 ingressou no Colégio Militar, prosseguindo, posteriormente, os Seus estudos no Instituto Superior de Agronomia e ainda no Instituto para o Desenvolvimento na Universidade de Genebra.
Cumpre o serviço militar em Angola como Tenente Piloto Aviador da Força Aérea entre 1968 e 1971. Durante esse período conheceu em profundidade as populações das então Províncias Ultramarinas, estabelecendo relações de amizade, em particular, com chefes tradicionais e lideres espirituais das várias religiões, circunstancias essas que lhe criaram dificuldades acrescidas com as autoridades em Lisboa.
Como Presidente da Campanha “Timor 87”, desenvolveu actividades de apoio a Timor e aos Timorenses residentes em Portugal e noutros países, iniciativa que teve o mérito de dar um maior destaque à Causa Timorense. MAIS PORMENORES EM
FAZER JORNALISMO EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - NO SALAZARISMO DO ANTES E PÓS 25 DE ABRIL - MISSÃO DE ALTO RISCO

Muitos
foram os meus artigos censurados, devolvidos ao autor, mesmo tendo em
conta as loas que obrigatoriamente tinha de dedicar à propaganda
colonial, pois de outro modo era impensável escrever uma linha. Contudo,
nem assim logrei captar a confiança do regime ditatorial, ao ponto de
me ter sido instaurado um inquérito, que obstou a minha admissão nos
quadros do então Emissor Regional de STP, da EN, onde trabalhava como
ténico-operador, devido a um artigo por mim publicado na revista Semana
Ilustrada. Tenho ainda o documento dessa iníquia represália. Cheguei a
São Tomé, tal como saí: sem nada nos bolsos.Todavia, possuidor de uma
experiência de vida, que não há dinheiro algum que ma pague.
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