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domingo, 17 de junho de 2018

Celebração do Solstício do Verão – 21 de Junho 2018 – Na Monumental Pedra do Sol, aldeia de Chãs, V.N de Foz Côa, com o início do cortejo celta às 18 horas, abrilhantado pelo Grupo de Gaiteiros Lua Nova de Mogadouro - Prevista uma singela homenagem a Júlio Pomar, recentemente falecido, associando-nos, assim, às comemorações dos 70 anos da sua carreira, recordada numa importante exposição no Museu do Côa,


Jorge Trabulo Marques – Coordenador das Celebrações do Solstício e Equinócios

Depois de ver este post, não deixe de ouvir  a entrevista, em video,  a Irene Flunser Pimentel - Autora do livro JÚLIO POMAR O PINTOR NO TEMPO", bem como do breve diálogo, que travámos com a sua mãe, natural da Suíça (alemã), com 95 anos, uma  apaixonada coleccionadora das obras do artista português.  E ainda as impressões que registámos com o seu filho, o arquiteto e artista plástico, Rui Pimentel - Em:  http://www.vida-e-tempos.com/2018/06/julio-pomar-o-pintor-do-tempo-livro-de.html


O Solstício de Verão, o dia mais longo do ano para o Hemisfério Norte,    ocorrerá no dia 21 de junho de 2018 às 11h07min, marcando o início da estação (a mais quente apesar da Terra vir a estar o mais longe do sol a 6 de Julho). – Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, o sol neste dia de solstício estará o mais alto possível no céu em Lisboa e aquando da sua passagem meridiana atingirá a altura máxima de 75°  . A duração do dia no Solstício de Verão é efetivamente a mais longa. A 21 de junho de 2018 o disco solar nascerá às 06:11:46 horas e pôr-se-á às 21:04:53 horas em Lisboa.


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A Comissão das Festas nos Templos Pré-históricos dos Tambores, em Chãs, à semelhança dos anos anteriores, uma vez mais vai  organizar a celebração do Solstício do Verão, a decorrer a partir do meio da tarde do próximo dia 21, com a  participação do Grupo Lua Nova-Gaiteiros De Mogadouro   e o apoio especial da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, sem o qual teria sido inviável o brilhantismo musical da celebração, além do apoio, que se espera da Junta de Freguesia  e  da já habitual colaboração da Foz Côa Friends Associação  bem como da amável compreensão dos proprietários dos sítios



SEDE BEM-VINDOS

Vinde, e sede bem-vindos  - Vinde Ver esses antigos sacrários!
Vinde Visitá-los! - Vinde ver esses calmos e míticos  lugares
repletos de silêncio, de solidão e de  rocha,
povoados  por ígneos perfis, fulminadas pedras,
que ora surgem isoladas e se destacam
nas vertentes rochosas, no cimo de duríssimas escarpas,
ora se amontoam, encasteladas, quase se diluem e confundem,
desfiguradas, por toda a vasta mancha acidentada,
tisnada e calva, da erma paisagem!

Vinde, pois, estender o vosso olhar sobre os grande espaços abertos,
onde as mais poderosas energias da terra e do cosmos
se fundem e expandem, subtilmente,
vos saúdam e acolhem, alegremente,
para que, assim, bem recebidos,
nos altares daqueles puríssimos ares,
possais contemplar o que é divino,
aquilo que,  a todos, fala  a linguagem da imortalidade,
a silenciosa voz das coisas sublimes,
generosa dádiva que, a todos
por igual, é oferecida!  
JTM



 
 As cerimónias evocativas, começam a partir do meio da tarde da  próxima quinta-feira, dia 21, com uma cerimónia mística que evocará sacrifícios e rituais celtas, junto ao antiquíssimo altar de pedra localizado no patamar da vertente rochosa de uma zona castreja. E a leitura de poemas alusivas à estação estival
Depois de uma arruada pelas ruas da aldeia, que terá início às 17, 30 horas, pelo Grupo Lua Nova, Gaiteiros de Mogadouro, seguir-se-á  às 18 horas, o cortejo celta, pelo antigo caminho romano, desfilando até ao Maciço dos Tambores, já conhecido pelo planalto dos Templos do Sol, por aqui se situarem alguns dos mais belos calendários solares da humanidade,  erguidos pelos povos, que, nos períodos  do Neolítico e Calcolítico, por aqui se refugiaram, se abrigaram,  de que existem abundantes vestígios, culutando os seus deuses, festejando  e orientando a sua vida, simples e humilde, em estreita ligação com a natureza e o ritmo das estações do ano

 Com a primeira paragem no altar sacrificial  da Pedra da Cabeleira de N~ª Srª, e, deste santuário rupestre, rumando à Pedra dos Poetas, no recinto do qual  serão lidos poemas de vários poetas, alusivos à cerimónia evocativa e onde, às 20.45, os participantes, poderão  testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício. justamente no momento em que  o sol se despede do maior dia do ano, na margem esquerda  da colina sobranceira ao magnifico vale da ribeira centeeira,


ALINHAMENTO SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO

Esta extraordinária imagem,  configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar  projectando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e poderá repetir-se,  todos os anos,  ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, caso as condições atmosféricas o permitam. 

A partir do ponto onde o sol então se pôs ( e  voltará a pôr-se) começa o Verão e, de igual modo,  a grande estrela-fiel inicia o movimento aparente da sua declinação para o Hemisfério Sul – E, até atingir esse ponto extremo, no Solstício do Inverno, distam vários quilómetros: ou seja, desde o ponto do horizonte, onde ele se vai pôr, em  perfeito alinhamento com a crista do esférico bloco e o centro do pequeno círculo que se encontra cavado, a alguns metros a oriente, na mesma laje da sua base de apoio.

Porém, o enorme megálito que a mesma imagem documenta, deverá ser observado segundo a posição que parece ter sido ali erigido, retocado e direccionado.  Feita a observação noutro ângulo, deforma-se e chega mesmo a parecer um estranho busto – Porventura, configurando, sabe-se lá, senão um outro simbolismo ou interpretação, ainda não decifrada.


.A PEDRA DO SOLSTÍCIO - VISTA DO QUADRANTE NORTE OU DO QUADRANTE SUL TOMA A FORMA DE UM ESTRANHO CRÂNIO



Amuleto, em osso e ainda em excelente estado de conservação que se calcula com mais de 5000 anos, encontrado pelo autor deste site, a cerca de 200 metros do Templo Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, apontado ao nascer do sol dos equinócios


HOMENAGEM A JÚLIO POMAR  NAS CERIMÓNIAS EVOCATIVAS   DO SOLSTÍCIO DO VERÃO, DIA 21,  Aldeia de Chãs, V. N. de Foz Côa  -    

Associada à exposição de uma vasta coleção das suas obras, de diferentes fases, patente no Museu do Côa,  até ao principio de Agosto,  assinalando  os 25 anos sobre a descoberta das gravuras e os 70 anos de carreira de Júlio Pomar com a exposição "Incisão no Tempo", composta por  duas centenas de trabalhos de diferentes fases do pintor - Durante a qual serão feitas referências ao livro editado, no passado dia 7, no Altlier-Museu Júlio Pomar de autoria de Irene Flunser Pimentel

A obra, prevista ainda em vida do pintor, foi apresentada no passado dia 7, no  Atelier-Museu Júlio Pomar,  com a presença de autora, seguida de uma sessão de autógrafos, a cujo lançamento tivemos o prazer de assistir e de ali fazermos alguns registos de reportagem, ouvindo Irene Flunser  Pimental, a sua mãe, uma anciã de origem suíça, admiradora e colecionadora de muitas obras de Júlio Pomar, assim como do seu filho, o Arquiteto, Rui Pimentel, outro apaixonado pela obra e a figura de Júlio Pomar, do qual também nutrimos grande admiração, tendo-o o entrevistado por várias vezes, nomeadamente nos anos 80 e princípios da ´década de 90.

A historiadora, vencedora do Prémio Pessoa 2007, descreve, na obra, os contextos político, social e cultural da vida de Júlio Pomar (1926-2018), dando importância às suas facetas de crítico, historiador e teorizador da arte.

Pintor e escultor, falecido no passado dia 22 de maio, em Lisboa, Júlio Pomar é considerado um dos criadores de referência da arte moderna e contemporânea portuguesa, tendo o seu desaparecimento gerado muitas reações de personalidades da cultura e da política lamentando a "imensa perda" para o país.
Inicialmente, Irene Flunser Pimentel foi convidada pelo Atelier-Museu Júlio Pomar "a partilhar, em modo oral, como numa conferência ou conversa informal, aspetos sobre o modo como se exerciam a censura e repressão, conducentes a diversos apagamentos históricos, sobre os quais se desconhece, em concreto, o modo como aconteciam", recorda a diretora do Atlier-Museu, Sara Antónia Matos, num texto sobre o lançamento da obra.

"Dada a extensão e profundidade da investigação que se materializou em vertente escrita, o Atelier-Museu convidou Irene Flunser Pimental a publicar o seu estudo, que teve como ponto de partida a figura de Júlio Pomar, aspirando assim contribuir para dar a compreender estes processos históricos, de apagamento e distorção, postos em prática pelos regimes de repressão quase sempre através de canais invisíveis, e que não raras vezes continuam a efetivar-se por outras vias, nomeadamente o silêncio a que são votados certos assuntos incómodos ou pouco consensuais", acrescenta, no texto.

A autora do livro - editado pelo Atelier-Museu e pela Sistema Solar - detém um vasto currículo sobre o período e instituições do Estado Novo, garantindo o acesso aos arquivos da Torre do Tombo, onde se encontram os dossiers e os arquivos da PIDE, polícia política do tempo do regime de Oliveira Salazar.

O Atelier-Museu Júlio Pomar foi aberto em 2013, num edifício em Lisboa perto da residência do artista, com um acervo de cerca de 400 obras, que este doou à Fundação Júlio Pomar, de pintura, escultura, desenho, gravura, cerâmica, colagens e ‘assemblage’. https://24.sapo.pt/vida/artigos/livro-julio-pomar-o-pintor-no-tempo-de-irene-flunser-pimentel-e-lancado-hoje


Trata-se. Pois,  de uma singela homenagem, associando-nos, ao mesmo tempo,  ao espírito da exposição, patente no Museu do Côa,  que celebra 70 anos de carreira de Júlio Pomar com a exposição "Incisão no Tempo", juntando duas centenas de trabalhos de diferentes fases do pintor, datadas dos anos 70 do século passado, em que o pintor explora as entradas de touros e campinos, numa figuração de certo modo, semelhante às existentes nas gravuras do Côa”, explicou à Lusa, a curadora da exposição, Sara Antónia Matos, diretora do Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa.

Ao longo das várias salas do museu estão expostas cerca de 200 peças da coleção do Atelier-Museu, que preserva, investiga e divulga a obra de Júlio Pomar, datadas de diversas fases do percurso do artista e que dão conta dos seus 70 anos de carreira. Museu do Côa celebra 70 anos de carreira de Júlio Pomar até 5 de


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