TEMPLOS
DO SOL - NO MONTE DOS TAMBORES - CRUZAMENTO DE ESPIRITUALIDADES E DE
CULTURAS - DESDE OS TEMPOS IMEMORIAIS ATÉ AOS NOSSOS DIAS
NÃO
PRIVILEGIAMOS CREDOS OU RELIGIÕES MAS O AMOR E RESPEITO PELA NATUREZA, A
SALVAGUARDA DOS VALORES DO PATRIMÓNIO ANCESTRAL, O CULTO DA
FRATERNIDADE, DA CONVIVÊNCIA, DA TOLERÂNCIA E DO CONHECIMENTO
- Já por aqui passaram os mais diversos estudiosos e pessoas de várias religiões ou crenças: desde os Hare Krishna- à .PFI Federação Pagã Portugal, que realizou o seu XI encontro anual de paganismo no Solstício do Verão -.Ano 2007 - Portugal - Pagan Federation International........FESTIVAL SOLSTICIAL COM A PRESENÇA DE PAGÃOS Partilhamos do espírito iconémico. Estamos abertos a todos que vierem por bem -
- Já por aqui passaram os mais diversos estudiosos e pessoas de várias religiões ou crenças: desde os Hare Krishna- à .PFI Federação Pagã Portugal, que realizou o seu XI encontro anual de paganismo no Solstício do Verão -.Ano 2007 - Portugal - Pagan Federation International........FESTIVAL SOLSTICIAL COM A PRESENÇA DE PAGÃOS Partilhamos do espírito iconémico. Estamos abertos a todos que vierem por bem -
This is the wonderful land of the
temples of the sun and the Sacred Valley Coa - These are the places where
primitive men, erected fabulous solar calendars on giant granite boulders - and
also the area (perimeter) where men of the Upper Paleolithic, they entered
fantastic pictures on slate plaques - As Gravuras Paleolíticas do
Vale do Côa - ..
Esta é a maravilhosa terra dos templos do sol e do
Sagrado Vale do Côa - Estes são os lugares onde os homens primitivos, ergueram
fabulosos calendários solares em gigantes pedras de granito - E também a área
(perímetro) onde os homens do Paleolítico superior, inscreveram fantásticas
gravuras em placas de xisto - Património da Humanidade.As Gravuras Paleolíticas do Vale do Côa.
NO IMENSO COSMOS SOMOS APENAS UM MINÚSCULO GRÃO DE AREIA MAS PERTENCEMOS AO MESMO TODO! AO SUPREMO UNIVERSO MARAVILHOSO!- PORÉM A VIDA HUMANA É BREVE, QUASE ETERNOS SÃO OS ASTROS MAS SÓ A INTELIGÊNCIA UNIVERSAL É PERENE - GLÓRIA AO SOL E A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE! - SEDE
BEM-VINDOS A UM DOS MAIS PRIMITIVOS CALENDÁRIOS SOLARES, ESFERA SIMPLES
EM PEDRA GRANÍTICA LASCADA, MAS TALVEZ DOS MAIS BELOS TEMPLOS QUE
GLORIFICAM E CELEBRAM A ESPLENDOROSA LUZ QUE TUDO ANIMA E VIVIFICA.
O Solstício de Verão, o dia mais
longo do ano para o Hemisfério Norte, ocorreu,
astronomicamente, às 11h07min, de hoje, marcando o início da estação, a mais
quente apesar da Terra vir a estar o mais
longe do sol a 6 de Julho). – Segundo o Observatório
Astronómico de Lisboa, neste
dia, 21 de junho de 2018 o disco solar despontou acima do horizonte às 06:11:46 horas e pôr-se-á às 21:04:53
horas em Lisboa.
Um pouco antes, cerca das 23.45, os raios solares, se não desse a circunstância de as condições
atmosféricas, terem sido adversas e toldado o céu, os participantes nas cerimónias
evocativas, poderiam testemunhar momentos
de sublime beleza, de grande simbolismo
histórico e místico, com a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício - também já
conhecida pelo Stonehenge Português, sim, defronte a um dos mais belos calendários pré-históricos,
geralmente designados como alinhamentos sagrados, importantíssimo legado dos povos que
por estas penhascos graníticos, se refugiaram e cultuaram os seus deuses, sobranceiro
a um fértil e aprazível vale, erguido a escassos metros da vertente do Castro
do Curral da Pedra, numa área também conhecida
por Mão-Cheia, que, segundo o estúdio Moisés Espírito Santos, que, por
duas vezes, aqui deslocou, comporta ancestral simbologia solar.
Trata-se, com efeito, de um imponente bloco granítico de forma
arredondada, com três metros de diâmetro e a configuração do globo solar e da
esfera celeste, que se supõe ter sido posto de observação astronómico e local
de culto por antigos povos que habitaram a área - Desde o neolítico e
calcolítico, civilizações das quais existem abundantes vestígios
A extraordinária imagem, que ali se então se contemplaria, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e poderá repetir-se, todos os anos, ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, caso as condições atmosféricas o permitam.
A extraordinária imagem, que ali se então se contemplaria, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando os seus dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das 20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e poderá repetir-se, todos os anos, ao fim do dia mais longo do ano e à mesma hora, caso as condições atmosféricas o permitam.
A partir do ponto
onde o sol então se pôs ( e voltará a pôr-se) começa o Verão e, de igual
modo, a grande estrela-fiel inicia o movimento aparente da sua declinação
para o Hemisfério Sul – E, até atingir esse ponto extremo, no Solstício do
Inverno, distam vários quilómetros: ou seja, desde o ponto do horizonte, onde
ele se vai pôr, em perfeito alinhamento com a crista do esférico bloco e
o centro do pequeno círculo que se encontra cavado, a alguns metros a oriente,
na mesma laje da sua base de apoio.
Porém, o enorme
megálito que a mesma imagem documenta, deverá ser observado segundo a posição
que parece ter sido ali erigido, retocado e direcionado. Feita a observação noutro ângulo, deforma-se e chega
mesmo a parecer um estranho busto – Porventura, configurando, sabe-se lá, senão
um outro simbolismo ou interpretação, ainda não decifrada.
A sessão,
evocativa, culminaria, então, junto a esse impressionante megalítico com a exibição de sons celtas, a leitura de
poemas, cânticos e louvores às forças da Natureza। Ao mesmo tempo que, entre a distante
cordilheira da outra margem, o nostálgico globo se despede, como que em
perfeita harmonia com os últimos raios que vão tingindo de ouro o arco superior
da majestosa e antiquíssima réplica terrestre
De mãos dadas com a ciência e as tradições ancestrais.
Com astronomia e astroarqueologia, etnografia, história, linguística e
arqueologia: a importância dos primitivos calendários solares, a relação do
homem aos ciclos da natureza, à fertilidade da terra e ao culto do Sol - E o
seu amor à arte, à poesia, à música, ao místico e ao sagrado.
Como já vai sendo habitual, o convite é extensivo, não só à população da aldeia, do concelho e da região, mas também a
estudiosos, investigadores, aos adoradores do sol e a todos aqueles que se
interessem em aprofundar o passado histórico e cultural destas terras, em
celebrar os ciclos da natureza, as tradições e os seus cultos ancestrais
E, de
facto, vários especialistas, de reputada craveira, já por aqui passaram e nos
deram valiosos contributos. Desde Adriano Vasco Rodrigues - quem primeiro se
debruçou sobre a importância do referido monumento, a António Sá Coixão - a que o nosso
concelho deve o levantamento da carta arqueológico dos principais sítios de
reconhecido interesse, bem como importantes escavações, a Manuel Pires Daniel, advogado,
Poeta, Drmaturgo, Ensaista e Escritor; Do Prof.Máximo Ferreira – Astrónomo e Director do Centro de Ciência
Viva de Constância; Do Dr.
Albano Chaves - Linguista, a quem devemos a descoberta do alinhamento do (1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves e
Tivemos também o prazer de contar com a presença do
Eng. Gustavo Duarte, por várias vezes, atual Presidente da C.M. de V. N. de Foz Côa, do qual
temos recebido dedicado apoio, bem como a colaboração do Prof. Dr. Moisés Espírito
Santo, que nos ofereceu um interessante ESTUDO INÉDITO; ao
radiestesista Tom Graves que VEIO DA AUSTRÁLIA PARA ESTUDAR AS PEDRAS DO SOL. E AO DR.LIMA GARCIA E À ASSOCIAÇÃO
CULTURAL PAGÃ DE.. PFI - PORTUGAL .. A PRESENÇA DE PAGÃOS IBÉRICOS.Actor João
Canto e Castro, Jorge Carvalho e Gonçalo Barata; Mila Simões de Abreu, que já
aqui trouxe uma verdadeira embaixada de investigadores; Extinta Companhia de
Dança de Lisboa, Amalgma; Hare Krishna, Quorum Balleth, entre outras
participações Os técnicos
do Parque Arqueológico, que nos acompanharam nos primeiros eventos e cuja
Directora do PAVC, Alexandra Lima, já nos garantiu disponibilidade de
cooperação।
Nesta
região, onde as chuvas, geralmente
escasseiam, a despedida da Primavera,
teve um final de tarde e um principio da noite,
assolado por fortíssima tempestade tropical, com toda a metralha
sinfónica de trovões e relâmpagos, a rasgarem fulgurantemente os ares, atroando
espaços a fora, como há muito por aqui não testemunhara, porém, horas depois, o
tempo acalmou e a manhã do primeiro e mais longo dia do Verão, até raiou
esplendorosa e banhada de luz: o sol, no seu movimento aparente, foi curvando o
azul da transparente e luminosa abóbada
celeste, até que, ao aproximar-se o meio da tarde, os novelos de nuvens brancas e de um escuro azul, pousadas nos distantes horizontes, se foram erguendo
e estendendo pela imensidade dos céus, com os
sinais evidentes que o cenário do dia anterior se iria repetir
Porém, conquanto
não passassem de uns pequenos chuviscos e
de algumas grossas gotas de água, que caíram sobre o planalto onde a aldeia se situa, no
entanto, receando o fantasma das trovoadas que pairavam, em tom de grave ameaça, por quase todos os quadrantes, o bastante para que, depois
da arruada pela aldeia, com a bela animação
do Grupo de LUA
NOVA - GAITEIROS DE MOGADOURO , à cautela não pudéssemos realizar o tradicional cortejo celta, desde o adro até à
Pedra do Sol e acabássemos por ficar junto
ao altar sacrificial do Santuário da Pedra da Cabeleira de Nª Srª, abrigados
pela acentuada inclinação do seu frontispício –Sim, do antiquíssimo e imponente
calendário solar, onde decorrem as celebrações dos equinócios do Outono e da
Primavera, cujos raios solares atravessam a sua graciosa gruta, em forma de
semi-arco, ao raiar do primeiro dia dessas estações, prefigurando o emblemático Olho
de Hórus um
símbolo mitológico do Antigo Egito, representando o Deus egípcio do sol
nascente, ou seja, a personificação da luz que tinha como inimigo Seth, o deus da desordem e da
violência – Resta saber em que circunstâncias foi importado e em que época e a relação
havida entre as ancestrais culturas mediterrânicas e europeias,
nomeadamente, neolíticas, calcolíticas e as sucessivas civilizações seguintes,
da idade do bronze e do ferro, com este espantoso símbolo Olho
de Hórus – Wikipédia, Tendo aqui decorrido as cerimónias evocativas, que havíamos agendado para as celebrações,
junto a outro templo solar, com a leitura de poemas de Manuel Daniel, Fernanda de Castro, Alexandre Herculano, Dinis da Cruz e Silva, Maria Assunção Carqueja, já falecida, esposa do Pof. Adriano Vasco Rodrigues, bem como a leitura de um excerto do livro JÚLIO POMAR O PINTOR NO TEMPO, de autoria de Irene Flunser Pimentel, em homenagem ao grande pintor português falecido no passado dia 22 de Maio, do qual estão patentes duas centenas de obras no Museu do Côa, até ao próximo dia 5 de Agosto..
Ainda há texto por editar
COLABORAÇÕES:
- Nomeadamente, da Câmara Municipal. presidida pelo Eng. Gustavo Duarte
- E a compreensão dos proprietários dos sítios: - Teresa Marques O apoio dos indispensáveis companheiros e amigos, desde a
primeira hora, António Lourenço, Amélia Lourenço, José lebreiro, da Associaçao Foz Côa Friends Agostinho. Carla e Mnauel Coelho
Adriano
Vasco Rodrigues, que se vê na imagem ao lado, numa das visitas em que
nos deu o prazer de o acompanharmos aos Tambores (antes da descoberta
dos calendários solares, mas que acabaria por ser ele o grande
inspirador), sem dúvida, uma referência nos Templos do Sol. Para além do
arqueólogo, etnógrafo e historiador, atrevemo-nos mesmo a dizer que é
também o místico, o profeta e o adivinho. Foi ele que trouxe à luz do
conhecimento científico os primeiros contributos do Santuário Rupestre
da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, a que já nos referimos em
postagens anteriores - Sem os quais, dificilmente teríamos sido
entusiasmados a desvendar os segredos, que a dita pedra ainda guardava.
Ainda há texto por editar
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