Em 2018 o Equinócio da Primavera ocorre no
dia 20 Vamos estar, frente ao altar sacrificial do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nª Srªa para celebrarmos o Equinócio da Primavera. tal como temos vindo a fazer, nas estações do ano, desde há vários anos, junto a um dos calendários pré-históricos que existem no maciço dos Tambores, Templos do Sol
No Equinócio do Outono 2017, lemos poemas de José
Augusto Margarido e de Manuel Daniel, poetas desta nossa região e um outro do
antigo Egipto, evocando o Olho de Hóros, de autoria do faraó Faró Akhenaton – - Cujo registo aqui lhe deixamos
- Agora, no Equinócio da Primavera, não deixaremos também de ler poemas de
outros poetas - Se puder, não deixe de partilhar connosco tão
auspiciosos momentos. que esperemos sejam brindados com uma linda manhã
Venha, pois, descobrir e viver momentos de rara beleza e de esplendor! Partilhar connosco da alegria e do brilho de um espetáculo solar de sublime transcendência, que a leitura de uns belos versos vêm ainda mais sublimar -
Podendo desfrutar de uma imagem verdadeiramente invulgar aos olhos rendidos e pasmados de quem queira gozar do privilégio de se postar frente ao eixo do monumental megálito, assistindo e vendo abrir-se através de uma graciosa câmara, em forma de uma surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam de Olho de Hórus, o piscar faiscante de um feixe de luminosos raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo, lhe pudesse ofertar o mais belo cristal ou manjar dos deuses
Venha, pois, descobrir e viver momentos de rara beleza e de esplendor! Partilhar connosco da alegria e do brilho de um espetáculo solar de sublime transcendência, que a leitura de uns belos versos vêm ainda mais sublimar -
Podendo desfrutar de uma imagem verdadeiramente invulgar aos olhos rendidos e pasmados de quem queira gozar do privilégio de se postar frente ao eixo do monumental megálito, assistindo e vendo abrir-se através de uma graciosa câmara, em forma de uma surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam de Olho de Hórus, o piscar faiscante de um feixe de luminosos raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo, lhe pudesse ofertar o mais belo cristal ou manjar dos deuses
Aqui lhe deixamos as imagens de uma das mais
surpreendentes maravilhas herdadas das antigas civilizações do megalitismo, dos
raríssimos calendários solares, que ainda persistem da pré-história
Dia 20 de Março às 16h15min., entra o Equinócio da Primavera, 2018 - Instante marca o início da Primavera no
Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,79 dias até ao próximo
Solstício que ocorre no dia 21 de Junho às 11h07min. Os instantes estão
referenciados à hora legal.
Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente,
passa no equador celeste. A palavra de origem latina aequinoctium agrega o nominativo aequus (igual) com o substantivo noctium, genitivo plural de nox (noite). Assim significa “noite igual” (ao dia),
pois nestas datas dia e noite têm igual duração, tal é a ideia que permeia
a sociedade.s datas dia e noite têm igual duração, tal é a ideia que permeia
a sociedade.
DOS LUSÍADAS
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
e outra terra acharás de mais verdade,
lá quase junto donde o Sol ardendo
iguala o dia e noite em quantidade.
Ali tua frota alegre recebendo,
Um Rei, com muitas obras de amizade,
Gasalhado seguro te daria
E, pera a Índia, certa e sábia guia.”
DOS LUSÍADAS
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
e outra terra acharás de mais verdade,
lá quase junto donde o Sol ardendo
iguala o dia e noite em quantidade.
Ali tua frota alegre recebendo,
Um Rei, com muitas obras de amizade,
Gasalhado seguro te daria
E, pera a Índia, certa e sábia guia.”
Sussurrava o deus Mercúrio em
sonhos a Vasco da Gama: que fugisse de Mombaça e se acercasse de Melinde, mais
norte e próxima do equador onde o dia iguala a noite, guiando-o prá Índia.
Lusíadas, canto II, estância 63.
Se as condições atmosféricas o permitirem, os
participantes "poderão ali viver momentos de raro esplendor, alegria e
misticismo, tal como, em tempos idos, os antepassados, que ali se fixaram, os
teriam vivido, quando ali celebravam e saudavam os seus ídolos. Num local
Sagrado de cura, cruzado pelas energias bem-fazejas terrestres, que os
homens da era da pedra lascada edificaram, cultuaram e veneravam com o seus
ritos ancestrais - 40º 59´
39.94" N - 7º 10´ 35-46" W
O referido templo
sacrificial, que parece desafiar as leis do equilibro e da
gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de
apoio, ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em
forma de altar - Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro
do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos
dos Tambores na vertente granítica do fértil
e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de
água que, depois de correr de sul para Norte e penetrar a
leste no apertado e íngreme canhão das ladeiras dos picos, vai desaguar
ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das
gravuras paleolíticas do Vale Sagrado
O monumental calendário
solar, quando observado da retaguarda, configura a insólita imagem
de um gigantesco crânio pronto a ser decepado, como
que, evocando, certamente, bárbaros ritos ancestrais - ,
abrindo-se, todavia, em forma de auspicioso leque, no
seu frontispício voltado a poente, atravessado, na sua
base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de
comprimento, iluminada pelo seu eixo no momento em que o Sol começa a
elevar-se por detrás do recinto amuralhado, como que assinalando,
astronómica e matemáticamente, o primeiro dia dos dois ciclos das estações do ano, os equinócios do Outono e da Primavera.
Numa cerimónia simples,
mas prenhe de esplendor e magia, às 07.00 da manhã, precisamente no momento em
que a graciosa gruta em forma semicircular é atravessada pelos raios solares do
nascer do sol. Num espetáculo, verdadeiramente deslumbrante a quem tem o
privilégio de o contempla
O
convite é dirigido não só à população da aldeia e às gentes do concelho
e redondezas, convidando-as evocar as festas dos ciclos da natureza dos
seus antepassados, como também a todos quantos se interessem pelo
estudo e pesquisa do passado longínquo da História do Homem e das
particularidades desta região, cheia de misticismo e de um passado
riquíssimo, contribuindo com o seu testemunho e partilhando num
acontecimento de rara beleza e significado
Venha pois conhecer e contemplar a réplica da imagem e o poder energético
do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história
ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico
e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"
“
DOS LUSÍADAS
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
e outra terra acharás de mais verdade,
lá quase junto donde o Sol ardendo
iguala o dia e noite em quantidade.
Ali tua frota alegre recebendo,
Um Rei, com muitas obras de amizade,
Gasalhado seguro te daria
E, pera a Índia, certa e sábia guia.”
Tom Graves, o autor de Agulhas
de Pedra - A Acupunctura da Terra , famoso livro de investigação, sobre a
influência da terra na alma e vida do ser humano, deslocou-se, propositadamente, da Austrália, em 2008, para estudar os Templos do Sol e para aqui também confirmar a sua teoria de que «Em toda a parte existe uma interação
entre as pessoas e o lugar – e o lugar também tem as suas escolhas.» .
O famoso escritor inglês desloca – se com frequência aos chamados pontos nodais ou
lugares Sagrados da Terra que, desde que desapareceram as antigas civilizações
que os cultuavam, têm praticamente permanecido escondidos dos olhares profanos।
Em Portugal, já visitou o Cromolech de Almendres no Alentejo e alguns menires
da região de Sintra ।Mas agora há mais um
local que passou a fazer parte do seu roteiro: o Santuário Rupestre da Pedra da
Cabeleira de Nossa Senhora e a Pedra do Sol
Defende que os lugares
sagrados são centros para os quais muitas das linhas de água convergem umas com
as outras e também com os centros padrões de linhas acima do solo, à semelhança
do que acontece com as artérias do corpo humano।
E, por isso, acredita que tais lugares não foram escolhidos por obra do acaso।
Designadamente, mamoas, menires, círculos de pedra, dólmenes e outras
estruturas megalíticas, assim como os altares das igrejas da Pré-Reforma। http://www.vida-e-tempos.com/2008/10/tom-graves-veio-da-australia-para.html
Outros investigadores,
partilham igualmente desta opinião – Referindo que,
“a realidade prática
confirma que se encontram redes em todos os grandes santuários de todas as
religiões, assim como nos mais importantes centros megalíticos. Essas energias,
concentradas numa igreja ou sob um menir são a expressão das forças da Terra e
do Céu, que se exprimem segundo um esquema universal. Os lugares fortemente
afectados no plano geomagnético permitem uma ressonância particular com a
energia cósmica que o homem, por intermédio de antenas de pedra, sejam elas um
menir ou mesmo um campanário, irá captar, associando-a a um esquema
complementar à energia telúrica, criando assim uma entidade vibratória que
restabelecerá o equilíbrio.
Na realidade, o
equilíbrio do homem passa pela captação das energias telúricas e energias
cósmicas, estabilizando as duas no seu centro. Não é o homem um microcosmos,
reflexo na terra do macrocosmos? Como micro-universo, tem o seu próprio centro,
e quem o encontra torna-se estável, numa relação de harmonia entre o Céu e a
Terra.” – Eduardo Amarante http://eduardoamarantesantos.blogspot.pt/2012/08/a-geobiologia-e-rede-magnetica-do.html
OUTRO DOS CALENDÁRIO ESTÁ ALINHADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DO VERÃO
Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros de Lua-Nova Mogadouro , - Evocando tradições ancestrais, e, num tempo em que há 168 milhões de crianças a trabalhar no mundo e cerca de 1,4 milhões de crianças correm o risco de morrer de fome, lembrando o extraordinário exemplo de solidariedade do Padre Américo – Fundador da Obra dos Meninos da Rua
MAIS PORMENORES EM
OUTRO DOS CALENDÁRIO ESTÁ ALINHADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DO VERÃO
Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros de Lua-Nova Mogadouro , - Evocando tradições ancestrais, e, num tempo em que há 168 milhões de crianças a trabalhar no mundo e cerca de 1,4 milhões de crianças correm o risco de morrer de fome, lembrando o extraordinário exemplo de solidariedade do Padre Américo – Fundador da Obra dos Meninos da Rua
ALINHAMENTO SAGRADO COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO DE VERÃO - Esta
extraordinária imagem, configurando uma gigantesca esfera terrestre ou a
esplendorosa configuração de um enorme globo solar projetando os seus
dourados raios, a poente, foi registada, pela primeira vez, cerca das
20.45 horas do dia 21 de Junho de 2003 e repete-se todos os anos, ao fim
do dia mais longo do ano e à mesma hora, desde que as condições
atmosféricas o permitam.
A
partir do ponto onde o sol então se pôs ( e voltará a pôr-se) começa o
Verão e, de igual modo, a grande estrela-fiel inicia o movimento
aparente da sua declinação para o Hemisfério Sul – E, até atingir esse
ponto extremo, no Solstício do Inverno, distam vários quilómetros: ou
seja, desde o ponto do horizonte, onde ele se vai pôr, em perfeito
alinhamento com a crista do esférico bloco e o centro do pequeno círculo
que se encontra cavado, a alguns metros a oriente, na mesma laje da sua
base de apoio.
Porém,
o enorme megálito que a mesma imagem documenta, deverá ser observado
segundo a posição que parece ter sido ali erigido, retocado e
direcionado. Feita a observação noutro ângulo, quer do lado sul ou do
lado norte, deforma-se e assemelha-se a um estranho busto. Porventura,
configurando, sabe-se lá, senão um outro simbolismo ou interpretação,
ainda não decifrada.
MAIS PORMENORES EM
"Vai-te ao longo da costa discorrendo,
e outra terra acharás de mais verdade,
lá quase junto donde o Sol ardendo
iguala o dia e noite em quantidade.
Ali tua frota alegre recebendo,
Um Rei, com muitas obras de amizade,
Gasalhado seguro te daria
E, pera a Índia, certa e sábia guia.”
Sussurrava o deus Mercúrio em
sonhos a Vasco da Gama: que fugisse de Mombaça e se acercasse de Melinde, mais
norte e próxima do equador onde o dia iguala a noite, guiando-o prá Índia.
Lusíadas, canto II, estância 63.
"Como é bela tua aurora no horizonte do
céu,
Ó Aton vivo, iniciador da vida!
Quando te ergues no Oriente,
Enches o universo de tua beleza.
És belo, grande, brilhante, alto acima
da terra,
Teus raios envolvem a terra e tudo que
criaste.
És Rá e os tem todos cativos;
Uniste todos pelo teu amor
Embora estejas longe, teus raios estão
sobre a terra;
Embora sejas alto, os rastros de teus
passos são o dia.
Quando repousas no horizonte ocidental
do céu,
A terra está na obscuridade como a
morte;
As pessoas dormem em seus quartos,
Envolvem a cabeça,
Suas narinas param de funcionar,
Ninguém vê seu vizinho,
Tudo o que lhes está sob a cabeça pode
ser roubado.
E não sentem.
Estão os leões saem de seu covil,
As serpentes picam...
O universo esta em silencio,
Aquele que o fez repousa no horizonte.
(...)"
A PRIMAVERA
Da alta desmesura dos céus
desce o novo dia,
A manhã desperta por entre as sombras,
Engalanada e alegre, à humanidade sorri,
À humanidade suavemente penetrada de júbilo.
Nova vida deseja abrir-se ao porvir,
Parece querer cobrir-se de inumeráveis flores
O grande vale, a Terra, sinal de dias felizes,
Afastando da Primavera os signos dolorosos
A manhã desperta por entre as sombras,
Engalanada e alegre, à humanidade sorri,
À humanidade suavemente penetrada de júbilo.
Nova vida deseja abrir-se ao porvir,
Parece querer cobrir-se de inumeráveis flores
O grande vale, a Terra, sinal de dias felizes,
Afastando da Primavera os signos dolorosos
Friedrich
Hölderlin
Friedrich
Hölderlin
Nasce a 20
de Março de 1770 em Lauffen, junto ao rio Neckar e falece a 7 de Junho de 1843
em Tübingen. Durante todo o século XIX ficou praticamente esquecido. Friedrich
Nietzsche, porém, tem por ele uma grande admiração . Chama-o o seu “ liebling
Dichter.” É já em pleno século XX que a sua poesia é redescoberta e valorizada.
Hoje, Hölderlin é considerado um dos maiores poetas líricos da poesia alemã e
universal. A sua obra tem na literatura alemã do fim do século XVIII princípios
do XIX uma posição autónoma ao lado do Romantismo e do Classicismo de Weimar (
Goethe, Schiller ), então em voga.
Em 1807,
Hölderlin enlouquece para sempre. Nos próximos 36 anos, até à data da sua
morte, a 7 de Junho de 1843 , Hölderlin vai ficar entregue aos cuidados de um
dos seus grandes admiradores (e sua esposa), o carpinteiro Ernst Zimmers.
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