POR FIM LÁ SE ABRAÇARAM ATÉ AO DELÍRIO
QUASE SUFOCADO - - Benfica 2 - Aves 0 - Águias da Luz cortam asa arrebitada ao
Desportivo das Aves, com metralha de Jonas e Rúben Dias, mas só depois de terem
tomado novo fôlego no duelo da segunda parte e nos últimos 20 minutos finais é
que, por fim, lá conseguem suster a respiração aos voos dos denudados e
atrevidos visitantes: até ali foi sofrer a valer, num principio de uma noite de
sábado, que, embora brumosa e carregada de pesadas névoas pelas alturas, por um
temporal iminente, nem era chuvosa nem fria, no entanto, dando ares de estar
predestinada a provocar alguns calafrios nas aspirações da equipa de Rui
Victoria, que já trazia na manga cinco triunfos consecutivos, e, cujo
desenrolar dos sucessivos insucessos,em ataques e contra-ataques, mais parecia
confinar-se ou enguiçar-se num inglório empate de que a averbar a desejada meia
dúzia, não obstante as claques benfiquistas nunca abrandarem a toada
entusiástica
Mas a verdade é que, entre os
artilheiros, havia um Jonas em campo, sempre inspirado, de olho e de pontaria
fisgada para a desfeitear a gaiola defendida por Adriane Facchini, o que
conseguira, finalmente, ao minuto 71º, logrando furar, com um tiro certeiro, as
malhas que pareciam impenetráveis a todo e qualquer esforçado assédio.
Três minutos depois, surgiria o momento
de Rúben Dias quebrar as asas de vez ao Desportivo das Aves, elevando a caçada
para um resultado mais tranquilizador, já que, nos minutos seguintes, ninguém
mais na Luz duvidaria que os três , pontos estavam no papo encarnado, logrando,
assim, entretanto, pressionar e encurtar para dois pontos a distância que os
dragões levam sobre águias, que, neste domingo vão ter que defrontar o Paços de
Ferreira em campo adversário
ECOS DA IMPRENSA
Mas por partes.
Antes de mais convém referir que a
formação de Rui Vitória entrou em campo a jogar bem, naquele futebol
rendilhado, de passe curto e desmarcação, que recebe aqui, toca a ali e muda-se
para acolá, de trocas de posição constantes. Um futebol que é um gosto.
Zivkovic recuava e libertava Grimaldo, que
ficava com o corredor livre porque Cervi jogava por dentro, enquanto do outro
lado André Almeida jogava por dentro e criava superioridade por troca com João
Carvalho. Um futebol criativo e bem disposto, portanto.
O problema é que a imaginação no processo
criativo não encontrava continuidade no último passe, pelo que o Benfica
dominava, tinha a bola, chegava facilmente ao último terço, mas não conseguia
criar perigo. Uma, e outra, e mais outra vez. -
Continua em http://www.maisfutebol.iol.pt/liga/desportivo-aves/benfica-desp-aves-2-0-cronica
Nenhum comentário:
Postar um comentário