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(Post atualizado )
CELEBRÁMOS ESTA MANHÃ, DIA 20 DE MARÇO O EQUINÓCIO DA
PRIMAVERA – COM TEMPO VENTOSO E GÉLIDO – 6º abaixo de zero mas com sob a bênção
de um nascer do sol auspicioso, mas com o coração em festa.
Alice Vieira Parabéns e Felicidades pelos teus 75 anos
de vida - Celebrámos
esta manhã, pelas 07.00, com um esplendoroso
nascer do sol, mas com um tempo muito
gélido e ventoso, o Equinócio da Primavera 2018, junto ao gracioso portal do
altar sacrificial do Santuário da Pedra da Cabeleira de Nª Srª, arredores da
aldeia de Chãs, no Monte dos Tambores, Concelho de Foz Coa, com uma singela
homenagem à escritora, poetiza e jornalista portuguesa, Alice Viera, uma das
figuras mais importantes da literatura infantojuvenil, com quase uma centena de
obras publicadas, traduzidas em várias línguas.
Coincidência duplamente feliz: por um lado, por coincidir com o primeiro dia
da primavera, e, por outro lado, por se comemora hoje o dia internacional da
Felicidade – E, que, no fundo, tem sido este um dos principais objetivos da grande
paixão de Alice Viera pela escrita: ou seja, de tornar mais feliz o coração dos
adolescentes e dos jovens, com as suas
maravilhosas histórias
Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, passa no equador celeste. A palavra de origem latina aequinoctium agrega o nominativo aequus (igual) com o substantivo noctium, genitivo plural de nox (noite). Assim significa “noite igual” (ao dia), pois nestas datas dia e noite têm igual duração, t
O Equinócio da Primavera, 2018, ocorre no dia 20 de Março às 16h15min. Esta estação prolonga-se por 92,79 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Junho às 11h07min. Os instantes estão referenciados à hora legal. http://oal.ul.pt/equinocio-da-primavera-2018/
O Equinócio da Primavera, 2018, ocorre no dia 20 de Março às 16h15min. Esta estação prolonga-se por 92,79 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Junho às 11h07min. Os instantes estão referenciados à hora legal. http://oal.ul.pt/equinocio-da-primavera-2018/
Escritora, jornalista, dramaturga e poetiza. De seu nome, Alice de
Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca: nasceu em Lisboa, a 20 de Março
de 1943. Os seus livros marcaram várias gerações e foram traduzidos para várias
línguas, como o alemão, o búlgaro, o castelhano, o galego, o catalão, o
francês, o húngaro, o holandês, o russo, o italiano, o chinês, o servo-croata,
o coreano
Nélson Mateus teve a ideia de
publicar um livro de homenagem à Alice Vieira. "Retratos Contados: Alice
Vieira 75 Anos" – Trata-se de uma obra que faz uma viagem
retrospetiva da vida desta escritora, com suporte numa entrevista feita pelo autor, reportando as várias fases da sua vida:: Alice criança, Alice
Escritora, Alice Jornalista, Alice Mãe, Alice Avó, Alice Mulher…, não
esquecendo a Alice que viveu em Paris, a Alice que se apaixonou na primeira vez
que viu Mário Castrim,
A Casa da Imprensa e a
Editorial Caminho, associa-se ao aniversário da escritora, com uma sessão
especial do lançamento do livro Retratos contados • Alice Vieira • 75
anos, de Nélson Mateus, com apresentação de Fernanda Freitas e a presença do
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do ministro da Cultura, Luís
Filipes Castro Mendes, e da homenageada, a escritora Alice Vieira.
A sessão realizar-se-á na Terça-feira, 20 de Março, às 18:00 horas, no Salão Nobre da sede da Casa da
Imprensa, R. da Horta Seca, 20, em Lisboa
Se as condições atmosféricas o permitirem, os participantes "poderão ali viver momentos de raro esplendor, alegria e misticismo, tal como, em tempos idos, os antepassados, que ali se fixaram, os teriam vivido, quando ali celebravam e saudavam os seus ídolos. Num local Sagrado de cura, cruzado pelas energias bem-fazejas terrestres, que os homens da era da pedra lascada edificaram, cultuaram e veneravam com o seus ritos ancestrais - 40º 59´ 39.94" N - 7º 10´ 35-46" W
A meteorologia, que, tão
chuvosa e fria tem andado, em Março, parece fazer uma pausa ou conceder-nos uma
trégua benigna, na celebração do primeiro dia da Primavera, com abertas de um
sol radioso, sem chuva por aquelas bandas e, assim, desse modo, ali
podermos prestar a nossa singela homenagem a uma das mais
importantes escritoras portuguesas, começando por ler estes
seus belos versos
Desenho
No papel branco
desenharei um Sol
bem amarelo
e no alto dum monte
um enorme castelo
entre campos lavrados
e povoarei a terra
de cavaleiros e de soldados.
Às nuvens darei
a forma de gente
(e haverá quem pense
que são gente a sério…) e
ouvir-se-á
pela noite fora
os uivos dos lobos
até vir a aurora
que desfará o medo
e o mistério…
in Rimas Perfeitas, Imperfeitas
e Mais-que-Perfeita
NO PRIMEIRO DIA DA PRIMAVERA VAMOS PRESTAR SINGELA
HOMENAGEM AO SOL DA POESIA - Alice Vieira – Uma vida plena de 75 anos e 40 por
amor à poesia e ao coração dos jovens -As boas lembranças surgem quando menos
se espera: tive conhecimento, há dois dias, através de um convite da Casa da
Imprensa, que ia ser apresentado o livro, "Retratos Contados: Alice
Vieira 75 Anos" por Nélson Mateus , no dia 20 de Março - E eu que
andava às voltas de que poemas íamos ler nesta celebração - pois bem - mas
que luminosa ideia!
Tinha comigo uma breve entrevista, ainda por editar, num encontro casual
da última feira do livro, com Alice Vieira, pensei logo para comigo: é
justamente a altura de fazer as duas coisas - Não comuniquei à escritora
nem à editora esta minha intenção, pois o meu propósito e dos
amigos que organizam comigo as celebrações nos Templos do Sol, é que
a poesia ali se solte à amplidão daqueles espaços e suba ao altar com
devoção e paixão - E estou certo de que, se o sol nos brindar, que
vamos viver uma bela manhã de Primavera.
Venha pois conhecer e contemplar a réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"
O templo sacrificial, que parece desafiar as leis do equilibro e da gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio, ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar - Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na vertente granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para Norte e penetrar a leste no apertado e íngreme canhão das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado
O monumental calendário solar, quando observado da retaguarda, configura a insólita imagem de um gigantesco crânio pronto a ser decepado, como que, evocando, certamente, bárbaros ritos ancestrais - , abrindo-se, todavia, em forma de auspicioso leque, no seu frontispício voltado a poente, atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, iluminada pelo seu eixo no momento em que o Sol começa a elevar-se por detrás do recinto amuralhado, como que assinalando, astronómica e matemáticamente, o primeiro dia dos dois ciclos das estações do ano, os equinócios do Outono e da Primavera.
Numa cerimónia simples, mas prenhe de esplendor e magia, às 07.00 da manhã, precisamente no momento em que a graciosa gruta em forma semicircular é atravessada pelos raios solares do nascer do sol. Num espetáculo, verdadeiramente deslumbrante a quem tem o privilégio de o contempla
Alice Vieira – Uma
vida plena de 75 anos e 40 por amor à poesia e ao coração dos jovens
Encontrámos-la numa sessão de autógrafos, na Feira do Livro, em Lisboa, o ano passado, numa das bancas da sua editora – Num dia muito movimentado, como geralmente acontece com este certame cultural da cidade, que tem vindo a ser exposto ao longo das duas alamedas do Parque Eduardo. A tarde era esplendorosa de sol mas, com o ruído ambiente de uma destrambelhada sinfonia, mais nos perturbava a qualidade do breve apontamento que aproveitámos para registar, na sequência do casual e amável diálogo que nos concedeu
Quando lhe
perguntamos qual a hora do dia em que se sentia mais tentada a escrever, confessou-nos
que prefere escrever de manhã – E compreende-se que assim seja, que a alma de poeta goste de sentir a força e a luz
do raiar do dia, porém, as muitas ocupações, em que se desobra, fazem com que
escreva mais à noite. Quando ao número de livros que publicou, pelo que
depreendemos, já vão acima dos 80 ou noventas e tais, pelo que, quando a pergunta
surge inopinadamente, talvez seja mesmo de se lhe perder a conta mas não o de se esquecer
do grande trabalho, que todos os livros
lhe dão, assim como do intenso amor a
que todos vota, independentemente do seu êxito comercial.
Naturalmente, que,
para uma autora, tão multifacetada e produtiva, nunca deixará de ter novidades na
oficina do seu lar ou já no prelo para oferecer aos seus vastos leitores, que
continuam a ser apreciados, tanto por jovens como por aqueles que já foram
jovens e se habituaram a gostar dos seus livros e a recomendá-los aos filhos ou
aos seus netos – E, deste modo, a deixar um lastro de indeléveis mas de
inapagáveis recordações, cujo eco lhe vai dar, com certeza, o maior alento e estimulo â sua grande paixão pela
escrita.
Alice Vieira – Uma
vida plena de 75 anos e 40 por amor à poesia e ao coração dos jovens
DESDE QUE TIVEMOS A FELICIDADE DE DESCOBRIR A EXISTÊNCIA DOS VÁRIOS CALENDÁRIOS SOLARES PRÉ-HISTÓRICOS, EXISTENTES - EM 2001 - Tem sido nossa preocupação e dos amigos que têm colaborado nas celebrações dos ciclos das estações, que temos associado a momentos de poesia.
No Equinócio do Outono 2017, lemos poemas de José Augusto Margarido e de Manuel Daniel, poetas desta nossa região e um outro do antigo Egipto, evocando o Olho de Hóros, de autoria do faraó Faró Akhenaton – - Cujo registo aqui lhe deixamos - Agora, no Equinócio da Primavera, contamos ler alguns poemas de Alice Vieira - Se puder, não deixe de partilhar connosco tão auspiciosos momentos. que esperemos sejam brindados com uma linda manhã
Venha, pois, descobrir e viver momentos de rara beleza e de esplendor! Partilhar connosco da alegria e do brilho de um espetáculo solar de sublime transcendência, que a leitura de uns belos versos vêm ainda mais sublimar -
Podendo desfrutar de uma imagem verdadeiramente invulgar aos olhos rendidos e pasmados de quem queira gozar do privilégio de se postar frente ao eixo do monumental megálito, assistindo e vendo abrir-se através de uma graciosa câmara, em forma de uma surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam de Olho de Hórus, o piscar faiscante de um feixe de luminosos raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo, lhe pudesse ofertar o mais belo cristal ou manjar dos deuses
Venha, pois, descobrir e viver momentos de rara beleza e de esplendor! Partilhar connosco da alegria e do brilho de um espetáculo solar de sublime transcendência, que a leitura de uns belos versos vêm ainda mais sublimar -
Podendo desfrutar de uma imagem verdadeiramente invulgar aos olhos rendidos e pasmados de quem queira gozar do privilégio de se postar frente ao eixo do monumental megálito, assistindo e vendo abrir-se através de uma graciosa câmara, em forma de uma surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam de Olho de Hórus, o piscar faiscante de um feixe de luminosos raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo, lhe pudesse ofertar o mais belo cristal ou manjar dos deuses
Aqui lhe deixamos as imagens de uma das mais surpreendentes maravilhas herdadas das antigas civilizações do megalitismo, dos raríssimos calendários solares, que ainda persistem da pré-história
Dia 20 de Março às 16h15min., entra o Equinócio da Primavera, 2018 - Instante marca o início da Primavera no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,79 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Junho às 11h07min. Os instantes estão referenciados à hora legal.
A vida de Alice mudou no Verão de 1968 – Confessou ao jornal PÚBLICO , em Setembro passado.
A jornalista e escritora Alice Vieira
descobriu a tranquilidade da Costa Nova no ano em que assumiu um amor que, à
época, era um escândalo. O mar continuou a fazer parte da sua v
Foi o Verão que mudou
a vida de Alice Vieira e o ano não podia ser mais simbólico: 1968. Em Maio, a
jornalista do Diário Popular estava em Paris onde tudo se
passava, as greves dos estudantes, as ocupações de fábricas por parte dos
trabalhadores, e a vida de Alice era um turbilhão que culminou com o regresso a
Portugal em Junho e na sua ida para a Costa Nova.
PUB
“Vivíamos o Maio de 68 em Paris e, de repente, largo
tudo para voltar à pátria… Tinha-me zangado com as pessoas… Amores!”, resume,
sentada na sala da sua casa de Lisboa, rodeada de livros, fotografias, jogos e
pequenas colecções como as dos faróis ou dos presépios. Em 1968 não era fácil
estar apaixonada por um homem mais velho 23 anos e casado. “Nem a minha
família, nem a dele nos falavam.” Por isso, esteve em França três anos –
“arranjei maneira de ser correspondente” do jornal. “Quando mandávamos peças [notícias],
não [notícias], não passavam na censura,
não passava nada…”
Antes ainda da chegada
à Costa Nova era preciso chegar a Lisboa e o coração de Alice estava tomado
pelo desassossego, sem saber se o namorado a esperaria no aeroporto. "Não
havia telemóveis e vivia-se uma greve geral." A TAP decidiu pegar nos
passageiros de Paris, metê-los num autocarro e viajar até Bruxelas onde
apanhariam o avião para Lisboa. Alice e Mário Castrim, o jornalista e crítico
de televisão, podiam ter-se desencontrado e esse era o maior medo da jovem de
25 anos, que o partilhou, durante o voo, com uma perfeita desconhecida. “Estava
desesperada e não sabia se ele estaria à minha espera. A minha cara era tão
estranha que a senhora que estava ao meu lado perguntou-me o que se passava.”
Depois de contar a sua história, a companheira de viagem, que era mulher do
embaixador português em Paris, fez a jornalista prometer-lhe que se o namorado
não estivesse à sua espera “ia com ela para casa”. Afinal, Alice, “menina de
boas famílias lisboetas”, como se autodefine, não falava com a família e não
podia regressar a sua casa. E se, acrescentou então Fedora Mathias, mãe do
ex-embaixador Marcello Duarte Mathias, alguma coisa não correr bem,
“telefone-me”. Continuar a ler em https://www.publico.pt/2017/09/01/sociedade/noticia/a-vida-de-alice-mudou-no-verao-de-1968-1783960
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