Em 2001 - Era Busch - E, agora, em 2017 ?... Como será?!..
MATARAM OSAMA BIN LADEN -MAS FICOU VIVO OUTRO PIOR - VEJA-SE O RASTO DE MORTES E DESTRUIÇÃO NO IRAQUE E AFEGANISTÃO... DESDE O PAI GEORGE H.W.BUSCH AO FILHO GERORGE W. BUSH - QUEM É QUE PROVOCOU E MATOU O MARTIRIZADO POVO DO IRAQUE?...Soldado americano massacra 16 civis afegãos....
OSAMA BIN LADEN, SE VIVO ERA UMA AMEAÇA, MORTO AINDA VAI SER MUITO MAIS - MATARAM-NO, NÃO PARA ACABAREM COM O TERRORISMO (AQUELE QUE SE OPÕE A UMA OUTRA FACE DE TERROR) OU COM O OBJECTIVO DE SE FAZER JUSTIÇA, MAS SIMPLESMENTE POR VINGANÇA AO ORGULHO FERIDO - PORQUE SÓ UM TOLO NÃO VÊ NO CALDEIRÃO EM QUE SE METERAM.....Bin Laden morto por tropas dos Estados Unidos [....Bin Laden não estava armado quando foi morto -..
O que é que
a Europa e os Americanos (pretensos donos do Mundo) têm a ver com a vida
interna de outros povos, tal como o Iraque, Líbia, Síria, o Afeganistão? - Ou mesmo até com as diatribes de outro louco a oriente! Para lhe fazer subir ainda mais adrenalina da sua loucura? - Pelos vistos, é o que se deseja.
Já não bastava a tragédia que infligiram ao materializado povo iraquiano, ainda se foram meter em mais outro atoleiro. Vão sair de lá sem honra e sem glória. Não resolvem problema algum e vão deixar atrás da precipitada e criminosa invasão, morte, miséria e destruição. Maiores ameaças para as nações beligerantes. E bastante mais instabilidade naquela zona do planeta. - Estas palavras foram escritas neste site em Dezembro de 2008
Já não bastava a tragédia que infligiram ao materializado povo iraquiano, ainda se foram meter em mais outro atoleiro. Vão sair de lá sem honra e sem glória. Não resolvem problema algum e vão deixar atrás da precipitada e criminosa invasão, morte, miséria e destruição. Maiores ameaças para as nações beligerantes. E bastante mais instabilidade naquela zona do planeta. - Estas palavras foram escritas neste site em Dezembro de 2008
Se os amigos
do Bin Landen e outros seus seguidores nos coçarem a roupa ao pelo(até poderá
não ser agora) não estranhem: eles não fariam mais do que dar cumprimento a um
dos provérbios bíblicos mais antigos: olho por olho, dente por dente
Em verdade vos digo: - Depois de uma Besta ter sido corrida à sapatada, deixando para trás um rasto de milhares de mortos e de sangue, será que outra vem tomar-lhe o lugar?...Quezilhenta e ainda mais ameaçadora e sedenta de destruição e morte?
Penso que era pelo menos chegada a altura
do longo pesadelo do Iraque ter servido de lição, não apenas aos que se aliaram
ao invasor americano como aos que agora estão apostados em prosseguir nos
mesmos erros: nas suicidicas incursões pelos ermos vales e montanhas agrestes
do Afeganistão - Mas, pelos vistos, é tal a teimosia e a miopia dos parceiros
da Nato que de nada valem as mortes inglórias, os morticínios (direta
ou indiretamente) perpetrados noutros palcos sangrentos e conflitos violentos!
- Por isso, não se estranhe o que de grave e catastrófico se possa
avizinhar!... Por aquelas paragens e pelo médio-oriente - Muito por culpa do
grande aliado americano e de outros ódios ancestrais entre judeus e árabes.
A BESTA DE 2017 - É MAIS PERIGOSA QUE A DE 2001
Transformado e de braços erguidos aos céus no seio da Pedra Vaginal |
Escrevi os versos (que a seguir transcrevo parcialmente) em Março de 2001 sob o pseudónimo de Luis de Raziell, a que já me referi neste site, acrescentando: "Penso que o ano 2OO1, (ironia das ironias, o tão badalado e o tão profetizado Ano da Odisseia do Espaço), vai ser, certamente, um ano para esquecer - o ano de todas as odisseias “ - E foi! – com o 11 de Setembro – E o 2017, que odisseias nos trará?!.. -Maldito sete - quem não se lembra da queda da ponte de Sete Rios, naquele mesmo ano?
Aí está um tal freguês! - Emergiu no novo continente,
têm sotaque predominantemente americano
e fala fluentemente o inglês! É rico,
poderoso,
os cofres do seu país abarrotam de milhões!
É o chefe supremo, não de uma qualquer nova igreja,
acabada de emergir - e que, à falta de autenticidade,
se imola na fogueira com os seguidores -, mas
o grande patrão de sofisticadas armas
de destruição à escala global!
Vejam bem a máxima ambição,
a tirania do omnipotente maltês!
- Vejam a desfaçatez do poder
da Grande Besta! Os crimes
que o Anticristo
vai cometer!…
Silêncio! - Ó Céus, Ó estrelas, Ó longínquo Firmamento!
Chegou o “messias”, a parda sombra que vem substituir-se
a Cristo!
Se achais que a Hora é Alta, então declamai, lá bem do
alto, dos Infinitos,
e com todo o vosso esplendor, a chegada do vosso
preclaro emissário,
ao pobre planeta Terra! Sim, se for essa a Vossa
Suprema Vontade,
dai-me ao menos um claro sinal, para que eu me não
afunde,
me não perca ainda mais, em negras e funestas
lucubrações!
Fazei com que, eu, simples humano, ouça o eco
entoado pelas trombetas dessa eventual glória!
das trombetas de todos os arcanjos bíblicos,
sim, do coro entoado por todos os deuses adorados
pela idolatria cristã e católica, ou vozoaria
teocrática
de outras grandes religiões, que,
enquanto pregam jejuns, invocando um santo Deus,
proclamado-o, elevando os olhos aos céus,
erguendo, numa das mãos livros sagrados,
agitando a cruz do amor e da paz,
na outra, ó blasfémia das blasfémias!,
fomentam o ódio, a opressão, a mentira,
brandem a força da espada, agitam a cólera da guerra!
Em verdade, como sabeis, Ó Suprema Inteligência,
a grande maioria dos credos, perverteu-Vos,
querendo fazer de Vós, o Homem à Vossa semelhança
- e o Homem é tão só, a ínfima molécula de um Todo -
Por isso, aí está, ó maldição das maldições!
Ó ironia de todas as ironias!
Ó vil tirania, ó vil pecado!
Aí está, e uma vez mais, de regresso,
o bárbaro horror das religiões,
tal como nos tempos
mais retrógrados da cristandade!
Mostrando a sua pérfida
máscara,
tal como assim a mostrara,
a cruel e sanguinária
história das religiões!
Vejam só! Ó homens que a
santa ignorância amordaçou!
Ó pobres de espírito que as
igrejas alienaram!
Vejam tamanha vilania: um
simples mortal,
querer substituir-se a Deus:
quer imitar a Sua
Omnipresença!..
E, vejam mais! Vejam
sobretudo o desplante,
o arrojo, a descarada
hipocrisia do seu furor!
Agora, em vez da cruz, ou da
Bíblia,
não é que, esse mesmo
impostor,
vem fortemente artilhado!
Exibindo o seu colossal
arsenal à flor dos mares,
à superfície erma dos
desertos,
atravessando vastas estepes,
contornando altas e inóspitas
montanhas,
atravessando os ares de todos
os continentes e oceanos,
sim, tão poderoso é, que,
para ele, já não há barreiras
ou quaisquer fronteiras, que
se lhe oponham!
Vai aonde quer, ou
simplesmente sonha! Ninguém o intimida!
É, sem dúvida, na actual
epopeia do Planeta,
entre todas as superstições
do passado,
e no conceito das nações mais
oprimidas,
mas ainda conscientes, da sua
cultura e tradições,
e entre todas as visões
horrendas, e primárias,
a mais apocalíptica,
terrífica e destruidora!
É, sim, a verdadeira
ascensão, não do mito,
mas da besta em pessoa: Ele
é, pasme-se!,
embora ostentando aparência respeitável,
sãos princípios democráticos,
religiosa postura credível,
eis, senão quando, a mais
dura realidade, a mais pura encarnação
do lendário Anti-Cristo: a
tal temível aparição concebida
pelo já longo e entranhado
temor, perpetuado nas consciências,
que se deixaram manipular,
que consentiram deixar varrer
e dessacralizar das suas
almas,
a genuína crença divina,
a Suprema Verdade do Deus
Original!
Pois bem, os que querem um
Deus
de carne e osso, à sua imagem
e semelhança humana,
pois aí têm, um tal freguês!
- Emergiu no novo continente,
têm sotaque predominantemente
americano e fala fluentemente o inglês!
É rico, é poderoso, os seus
cofres abarrotam de milhões!
É o chefe supremo, não de uma
qualquer nova igreja,
acabada de emergir - e que, à
falta de autenticidade,
se imola na fogueira com os
seus seguidores -, mas
o grande patrão de sofisticadas esquadras
de invencíveis aviões e vasos de guerra,
último grito da tecnologia e
da ciência,
em todo o tipo de armas ditas
convencionais
e destruição maciça, planetária,
global!
E vejam bem, como ele, o
hipócrita, procede!
Não é que, esse omnipotente
maltês - máxima ambição terrena! -,
além de invejar e querer
derrubar o poder de outros deuses menores,
para, com total impunidade,
lhes sacar os recursos naturais,
ainda por cima os quer ver reduzidos a cinzas!
- Vejam, a sua desfaçatez, o
seu descaramento!
Se as menos, as massas,
genuinamente, os considerassem,
seja por merecido respeito,
seja por temor
ou opressiva submissão,
mas, não, a Ocidente, nada de
novo!
- Sobretudo lá pelas américas
do novo mundo,
após destroçados que foram os
antigos cultos,
profanados, há muito, que
estão os altares
das autênticas civilizações
indígenas,
pela senha e barbárie dos
colonizadores.
Contrariamente a um Oriente,
ainda místico e
contemplativo,
na realidade o que acontece é
que,
lá, é tal já o vazio e a
descrença
nos seus líderes e nos fundamentos
da sua própria religiosidade,
que, a bem dizer,
se não é hoje é amanhã; se
não é mais cedo, é mais tarde,
a uns mais a outros uns
menos,
todos os seus chefes, vão
passando
pelo triste labéu de
palhaços, de fantoches!
Porventura, é por essa razão,
que,
sobretudo, lá pelo grande
império do vil metal,
os tais senhores,
todo-poderosos,
para desviarem as atenções e
disfarçarem
o despudor em que assentam
os seus ínvios
propósitos expansionistas,
todos, sem excepção, vão
ludibriando,
interna e externamente,
isto, quando não se envolvem,
directa ou indirectamente,
em terríveis guerras,
em fomentadores do terrorismo
mundial,
e, depois, com que lata, se
arvoram em guardiães da Humanidade!
Porém, eis a crucial questão:
até quando?!.. Talvez mais cedo,
que eles, alguma vez, o sonhem, ou imaginem...
Aproveito para aqui recordar um grande poeta português, que teve a coragem de ser poeticamente inconveniente com os poderes instituídos: - com o rei, a igreja e a sociedade burguesa, que, por esse facto, tendo caído em desgraça, acabou os últimos anos da vida a mendigar, vivendo em casa de várias pessoas que dele se apiedavam ou mesmo nos jardins públicos
E, nada mais apropriado que transcrever alguns dos seus versos do livro Anti-Cristo
“Existe o vasto Espaço antigo e inominado
onde giram os sóis, nas múltiplas e várias
viagens através do cosmo constelado,
quais sementes de luz, grãs de eternas searas
Mas não existe o Céu e o trono ensanguentado
do teu Cristo e do Ansião das grandes barbas claras.
Não: não é a Matéria a forma pecadora,
o barro obscuro e vil, a lama resignada,
a passiva e brutal escrava sonhadora,
em ânsias sensuais, nas trevas fecundada.
Não é a besta fera, a qual com cio chora,
- como os agudos ais de uma mulher violada!
Não: não é pecado e ter amores,
sob a tenda da luz dos astros, aos relentos,
nas relvas outonais, entre cheirosas flores
da laranjeira, ao mole espreguiçar dos ventos!
Não é pecado a mar a luz, os sons, as cores:
Nas pacificações: nos enternecimentos!
(…)
Amor não é o monstro excepcional e sério,
fera d’lhos azuis, corcel da Assolação.
Amor é esse ai espiritual, sidéreo,
que atenua e absolve o mal da Criação.
Amor é toda a Ilha Imensa do mistério.
Vale mais um ar d’amor que o Cálice da Paixão.
Amor é esse vinho estranho de delírios,
essa força vital de rubro magnetismo,
que enternece a pantera e os corações dos lírios,
os íntimos dos sóis e os íntimos do abismo.
Amar é mais que a Cruz e a esponja dos martírios!
Teu óculo, ó mulher, é mais que um Catecismo!
Não: o Homem não é o barro antigo humano
que amassou certo Oleiro olímpico de génio:
nem é também o herói do drama eterno e insano,
sob os olhos dos sóis, num trágico proscénio.
É apenas um ser um mamífero e bímano:
um composto de sais, carbone, e de hidrogénio
Não: não é a mulher a carne proibida
que o Solitário foge e o Ermita nem ver quer:
nem o fruto do mar da árvore da Vida,
o fruto de Satã e a flor de Lúcifer.
Não: não és tenebrosa, ó Carne apetecida!
Não: não és o pecado, ó carne da mulher!
Porque odiais a Carne, ó Santos solitários,
que fostes habitar nas celas dos mosteiros,
nos ruivos areais, nas covas, nos calvários,
cavados de jejuns, longos anos inteiros?
Porque vos revolveis chorando, ó visionários!
Nas noites das visões, nos rudes travesseiros?
Nos ruivos areais, que aprumo o sol calcina.
a Carne dá visões: o sangue abra e estua!
Nas grandes solidões a febre que alucina
mais aguça o aguilhão da Carne branca e nua.
Perpassam as visões d’encarnação divina:
- d’olhos transcendentais: testas cor da lua!
A Ciência não é o fruto que o destino
gera na terra a fim de nos envenenar.
É a hóstia do sol sonoro e purpurino,
ilha transcendental, a lua no alto mar.
Ciência quer dizer broquel diamantino.
Vale mais o A-B-C que a Hóstia do Altar!
em prantos nulos, vãos, servis. Ineficazes.
Viver é palpitar do amor sublime e terno,
que a borboleta, ao sol, picando nos lilases.
Morrer não é subir aos pés do Padre Eterno,
morrer exprime só: dissolução de gases.
Morrer não é subir no meio da legião
dos louros serafins, com palmas triunfais,
aos católicos céus azúis da tradição.
junto à Virgem Maria, entre áreas musicais.
Morrer importa só – uma deslocação
de forças, de calor, de gases, de sais.
Padre! o passado, eu sei! Tem ogivas sagradas,
e em nobres corações históricas raízes,
mitras pontificais, rainhas sepultadas,
santos feitos em pó, frias imperatrizes:~
e as altas Catedrais, como rendas lavadas,
parecem ao luar brancas sobrepelizes!
(....)
que vem varrer a terra, o raio nunca visto.
Venho cheio de pó, cansado, todo imundo.
Em toda a parte o mal! Em toda a parte o Cristo!
Sou quem trago a sentença escrita contra o mundo,
e que açouto o cavalo em sangue do Anti-Cristo!
“Sou quem trago comigo os rotos esquadrões
da plebe esguedelhada , anónima, assassina.
Sou quem hei-de varrer reis e religiões,
a indignação de baixo, a cólera, ferina.
Já chegou à justiça o sangue das Nações!
- A pé! a pé! a pé! A cotovia trina!
“Papas, bispos, e réis, peitos de diamante!
como não chorareis ouvindo o grande abalo?
Alemanha, arremessa ao Reno o teu aguante.
Tu, Igreja, renega antes que cante o galo.
- Justiça, mostra já do teu dedo flamejante!
. Vingança, vai selar o teu feroz cavalo”
Eis que chega o Anti-Cristo – um certo sublevado
que alguns chamam blasfémia, outros insurreição:
que uns chamam Heresia: outros treva e pecado:
Anti-Cristo a Escritura e o apóstolo João.
Eis que chega o insurgido, - aquele rebelado
que a madre-igreja chama a boca do dragão.
O Anti-Cristo não pinta as tristes sujidades
que são hoje a delicia e a lepra de Paris.
abandona o pulhismo e lama das cidades
aos Juvenais a quem o escândalo bendiz.
Enterra o bisturi noutras realidades,
e deixa a Besta d’Ouro e a Vénus Meretriz!
Também não vos celebra, ó lágrimas choradas
por noites imorais nas mesas das tabernas!
Não sobe do bordel as lôbregas escadas.
Não desce do assassino às íntimas cavernas
Cita o Tirano, o deus das barbas prateada,
ao frio das gerações modernas.
Mas mais que contra o Eterno, o Velho Solitário,
que faz do alto dos sóis lutar os batalhões,
move um processo novo a esse Ente extraordinário,
que agitou na Judeia a plebe, as multidões
até ser cravejado em cima de um calvário,
- por uma sexta-feira, ao pé de dois ladrões
(…)
“
António Gomes Leal. Nasceu na praça do Rossio, freguesia da Pena, em Lisboa, filho natural de João António Gomes Leal (m. 1876), funcionário da Alfândega, e de Henriqueta Fernandina Monteiro Alves Cabral Leal. Frequentou o Curso Superior de Letras, mas não o concluiu, empregando-se como escrevente de um notário de Lisboa.[2] Durante a sua juventude assumiu pose de poeta boémio e janota, mas, com a morte da sua mãe, em 1910, caiu na pobreza e reconverteu-se ao catolicismo.[3] Vivia da caridade alheia, chegando a passar fome e a dormir ao relento, em bancos de jardim, como um vagabundo, tendo uma vez sido brutalmente agredido pela canalha da rua. No final da vida, Teixeira de Pascoaes e outros escritores lançaram um apelo público para que o Estado lhe atribuísse uma pensão, o que foi conseguido, apesar de diminuta.
Em 1875, publica o seu primeiro volume de poesias, Claridades do Sul. Em 1881, funda, mais uma vez ao lado de Magalhães Lima, o jornal O Século, onde assegura a rubrica "Carteira de Mefistófeles", que publicará importantes artigos de teorização sobre a poesia moderna. É também nesse ano que publica o panfleto A Traição, dirigido contra o rei D. Luís e visando a sua passividade perante a possibilidade da venda de Lourenço Marques aos ingleses. Por causa desse texto, onde apelida o rei de "salafrário", "assassino e ladrão", é preso. Depois da morte da mãe, em 1910, converte-se ao catolicismo, mas cai na miséria e no alcoolismo, acabando a viver da caridade alheia e de uma pensão do Estado, reivindicada por um grupo de escritores, à frente dos quais estava Teixeira de Pascoaes. Apesar de Gomes Leal ter sido reconhecido em vida essencialmente como poeta social e satírico, a sua "arte compósita", assim lhe chamou Vitorino Nemésio, assinala uma renovação na expressão poética portuguesa, abrindo caminho à poesia
Gomes Leal põe em cena o Anticristo e várias figuras da história cristã, como Jesus, Madalena, Barrabás, Ezequiel, etc. No final, a morte do Padre Eterno, o suicídio da Virgem Maria e as blasfémias dos santos e dos mártires espelham a crise religiosa do poeta. As duas versões, de 1886 e 1907, apresentam, no entanto, grandes diferenças: a primeira exalta a revolta da ciência contra o sobrenatural; a segunda, acrescentada de "Teses selvagens", anuncia a conversão do autor ao catolicismo, que se concretizará em 1910. António Gomes Leal – Wikipédia, a enciclopédia livre
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