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domingo, 11 de dezembro de 2016

Dia Internacional da Montanha – Efeméride que dificilmente se compadecerá com a hipocrisia dos que fazem da montanha o exibicionismo dos seus egoísmos e desmedidas vaidades – “O Bruno vem ali em baixo, temos que o deixar” – E deixaram mesmo, nas neves eternas do Trono do Deuses - Alpinista João Garcia, não é exemplo a seguir


O CORPO DO ALPINISTA BRUNO CARVALHO, REPOUSA NOS GELOS ETERNOS, HÁ 10 ANOS - O ENIGMA DA SUA MORTE NO TRONO DOS DEUSES”,- ABANDONADO SOZINHO À SUA CORAGEM E À SUA SORTE - 

PARTIRAM QUATRO MAS UM FICOU LÁ SEPULTADO NAS NEVES ETERNAS - 14 DE SETEMBRO DE 2006João Garcia, irá partir, para o Shisha Pagma, com uma equipa portuguesa de 4 alpinistas: Hélder Santos, Rui Rosado, Bruno Carvalho e Ana Santos Silva, sendo esta a primeira vez que o alpinista terá um elemento feminino na escalada de uma montanha desta altitude. http://hardmusica.blogspot.pt/2006/09/joo-garcia-vai-escalar-o-shisha-pangma.html

"O Bruno vem ali em baixo, temos que o deixar" - E lá o deixaram num percurso solitário e gelado, sem apoio e altamente arriscado. - A singela homenagem no dia Internacional da Montanha, de se recordarem os heróis perdidos na montanha -  E também oportunidade para questionarmos, se João Garcia, o chefe da Expedição, será um exemplo a seguir - - Num dia destes é a vez de aqui denunciarmos as falsas escaladas, ao Pico Cão Grande, em S. Tomé, por duas equipas estrangeiras, em 2005 e 2016

02/11/2006 - Death on Shishapangma  (Morte no Shishapangma)"Bruno Carvalho Morreu na descida" foi a mensagem que recebemos, hora de realizar a atualização ....

Bruno Carvalho, escalando a equipe liderada por João Garcia, juntou-se a Rui Rosado e a um Sherpa (não está claro qual cúpula neste momento). Em uma jogada corajosa, a expedição liderada por João chegou à montanha tarde e fez uma tentativa em Shishapangma com pouco apoio e poucas reservas em caso de problemas. Bruno Carvalho aparentemente foi o último a cimeira e foi o último a descer, sozinho, como os outros foram em frente ..... Infelizmente Bruno Carvalho está morto esta noite  .Excerto da tradução Google. de Death on Shishapangma

"O BRUNO VEM ALI EM BAIXO, TEMOS QUE O DEIXAR" - E LÁ O DEIXARAM PARA SEMPRE  - Ouça o video e reflita


"Seis da manhã!.. A duas horas do cume Schichapangma!...Nascer do sol!... Não sei quantos graus negativos!...O Bruno vem ali em baixo e nós temos que o deixar!..." 

 É VERDADE, LÁ O DEIXARAM PARA SEMPRE- Expedição Portuguesa ao Shisha Pangma .."Ali, amigo não empata amigo".. João Garcia ao Jornal Record 24 de Nov.2006 - - - Num destes dias  vamos também desmascarar as falsas escaladas  do Pico Cão Grande, em S. Tomé, por duas equipas estrangeiras 
Jorge Carvalho, pai do Bruno Carvalho, na Homenagem nos Templos do Sol

Como é possível que uma tal afirmação tenha passado despercebida na reportagem de uma televisão: -"Seis da manhã!.. A duas horas do cume Schichapangma!…Nascer do sol!… Não sei quantos graus negativos!…O Bruno vem ali em baixo e nós temos que o deixar!..." -  Alpinista português morre depois de alcançar o Trono dos Deuses . 

O caso sempre me pareceu mal explicado, porém, longe de imaginar que pudessem existir tantas e flagrantes contradições no que foi publicamente afirmado e divulgado


Mas o Bruno não devia estar longe, pois, ouve-se, em fundo, outra voz que o incentiva: é João Garcia - a voz da hipocrisia ou do fingimento: - "Eh Brunooo!!!..

O que o Bruno não terá ouvido foi talvez a voz da covardia - que o abandonou à subida e à descida - Corajoso e determinado, não desistiu e, solitariamente, alcançou o cume, pagando com a morte os escassos momentos de glória do seu ousado desafio. Completaram-se no passado dia 31 de Outubro, dez anos sobre a fatídica aventura.

OS ERROS COMETEM-SE PELA INSENSATEZ  E IMPRUDÊNCIA

Declarações de João Garcia, na altura da tragédia: - Lamenta a perda de "um amigo" mas, ao mesmo tempo, descalça a bota, dizendo que "não é a primeira vez que um alpinista morre e o alpinismo continua" - Mas que grande novidade! ."A tragédia aconteceu por uma sucessão de erros que cometemos e não adianta ficar procurando respostas agora” - Sim, Garcia, nestas coisas, não costuma perder muito tempo e passa logo a outra. Segundo ele, só duas coisas mudaram em sua vida depois do acidente: “A vontade de escalar continuou. O que mudou foi que fiquei famoso em Portugal e ganhei um aspecto mais feioso”, O que não disse é que, a partir daí, a parada bancária também aumentou!

Quando se confunde o contacto com uma natureza selvagem mas bela, elevada à brancura imaculada das nuvens e do azul puro dos céus, bem como o espírito de superação com as adversidades do meio ambiente, a uma prova de contra-relógio, recordes com fins meramente egoístas e comerciais, relegando e desprezando sentimentos de solidariedade, algo há de perverso na prática desportiva daquele que já foi considerado o mais arrojado, épico e nobre desafio nas mais altas e inóspitas montanhas da Terra.

Pelo que se vê, na mente de João Garcia o que prevalece é a competição: - é mostrar que ele é o maior dentre os maiores a escalar montanhas ! - Afirma que a escalada "é um desporto colectivo até ao último acampamento, é individual daí até ao cume. Nessa altura, cada um está por si" - Claro que, cada um tem que caminhar com as suas pernas, carregar a mochila, pegar na sua picareta e agarrar-se com os seus braços e fazer valer a sua técnica, resistência e habilidade!

Amputado - Escalou o Evereste
Pois é: - mas o alpinismo não é nenhuma prova de contra-relógio, para se saber quem é o primeiro a cortar a meta É certo que a nível individual também já se vai praticando esse despique. Mas, seja como for, nada deverá substituir-se aos fraternos laços de companheirismo e de solidariedade humana.

Bruno Carvalho, com os seus 31 anos, era considerado o mais expansivo e optimista da expedição. Além dos Himalaias, já havia pisado os cumes das ilhas Britânicas e dos Andes" . O herói da montanha acreditava que ele e os seus companheiros conseguiam "ir e voltar sãos e salvos, que todos os cinco cheguemos ao cume…” Infelizmente enganou-se: - foi abandonado e a sorte não esteve ao seu lado.Shisha Pangma - SIC Online.


A ESSÊNCIA DO VERDADEIRO ALPINISMO NÃO É A COMPETIÇÃO MAS O PRAZER E O DESFRUTE DA MONTANHA

"Nesses momentos experimenta-se a verdadeira essência humana. Quando o objetivo é alcançado a recompensa é uma incrível sensação de bem estar, impossível de ser descrita por palavras. A necessidade que temos por aventuras leva milhares ao redor do mundo a praticar montanhismo, de pessoas simples a reis. Ao contrário do que muitos pensam, o montanhismo é uma atividade nobre, enriquecedora, e que proporciona o surgimento de grandes amizades e o auto-conhecimento. Graças a necessidade de aventura e curiosidade exploratória, o ser humano evoluiu, e mais que nunca, o homem urbano precisa ter algum tipo de ligação com suas origens naturais, além de desafios, e isso corre em nossas veias, em algumas pessoas com mais intensidade"..Montanhar - Montanhismo.

O desporto alpino é admirável e continuará a ser uma das modalidades de alto risco - João Garcia merece consideração e respeito por esse facto - Mas deve compreender que, o homem, mesmo desafiando corajosamente as suas quase inacessíveis alturas, é menos que um cristal de neve efémero perante a sua grandeza. Mas que tem em si a centelha da vida, que é talvez de todos o maior milagre da Natureza.

O respeito pela vida humana - do companheiro ou do peregrino que segue pelo mesmo trilho - deve estar acima do espírito de conquista e de todas as ambições de mero egoísmo e de vaidade.Aliás, felizmente, muitas destas imagens o documentam. Vão em fila, cada um com o seu ritmo mas não longe dos olhos uns dos outros e como que irmanados por um sentimento comum e caminheiro de minúsculas formigas
 que não despegam da margem do precipício e do seu vertiginoso carreir
o.Figuras Emblemáticas do MontanhismoReinhold Messner ...The Quest for all 14 8000 Meter Peaks Summits: 8000 meter peaks


NEGÓCIO LUCRATIVO PARA OS QUE BUSCAM PROMOÇÃO E OS QUE SE SERVEM DELES


"Vindo aos milhares do mundo inteiro, principalmente dos países desenvolvidos, esses homens e mulheres enfrentam a grande altitude, com um custo alto, tanto financeiro como físico, num punhado de picos – sempre os mesmos – a começar com o Everest. (...) “O aumento acelerado, desde a década de 1980, do culto do desempenho e de um individualismo exacerbado nos submete a um tipo de imposição social, uma pressão à autor-realização. As pessoas buscam tornar-se heróis ordinários nas expedições".Everest, um negócio lucrativo - Le Monde ....... Dilema Ético na Montanha
.
A atitude na escalada do Everest está novamente detestável”, disse Hillary ao diário “New Zealand Herald”. “Minha expedição nunca haveria deixado um homem morrer sob uma rocha. Isso nunca ocorreria, seria uma catástrofe de nosso ponto de vista...Encerra-se o circo trágico do Everest - AltaMontanha.c

A BANALIZAÇÃO E DESSACRALIZAÇÃO DO EVAREST 
-Veja como funciona a escalada do Monte Everest

“Cinquenta anos atrás, vencer 8850 metros do Monte Evarest era um desafio para poucos. Desde que em 1953 o neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tensing Norgay chegaram pela primeira vez ao cume, "os recordistas passaram a ser alpinistas com dificuldades físicas". "Só no ano 2006, segundo estimativas da página web mounteverest.net, 500 pessoas subiram o cume do Everest, elevando o número de ascensões 3000. Agora já ascendem a 4000.

Em 1998, a equipe de uma instituição de protecção à natureza, "retirou 1,2 toneladas de dejectos" dos dois primeiros acampamentos do Everst. Para evitar tal poluição, o governo nepalês agora exige aos alpinistas ( além de uns largos milhares para a licença) um depósito de US$ 4 mil, que é reembolsado se eles trouxerem de volta a mesma quantidade de equipamento e suprimentos que levaram

O MAIS EXACERBADO INDIVIDUALISMO A QUERER DAR LIÇÕES À EQUIPA LIDERADA POR CARLOS QUEIROZ - 05/02/2013 Seleção Nacional - Português que gritou por Messi explica porque o fez

E andou Garcia a querer dar lições de moral ao colectivo nacional de Cristiano Ronaldo!..- O que o egoísmo exacerbado do alpinista João Garcia, não fez pelo Bruno Carvalho, fez a generosidade e a abnegação de um casal brasileiro, de alpinistas, para lhe salvarem a vida - Que desistiram da sua escalada ao Evarest para o socorrerem .
Veja 23/06/99..

Longe vão os tempos heróicos das escaladas em busca da descoberta e por razões cientificas; o risco tornou-se, na actualidade, um bem consumível - e os bancos sabem porquê:Alpinista português João Garcia vale seis milhões de euros Mesmo assim ainda há os que desafiam o impossível : - aAlpinista amputado alcança o topo do mundoNepalês o mais velho a escalar monte Everest até já os miúdos de 13 anos, por via da fama, se atrevem a ir ao Evarest - Alpinista de 13 anos subiu o Everest - João Garcia, receando talvez ser desconsiderado ou diminuído na sua vaidade, não gostou que o rapaz tivesse cometido tal ousadia e veio para os media a criticar a aventura. .

MAS QUE ADMIRAÇÃO JOÃO GARCIA NÃO SE PREOCUPAR COM O CORPO DO MALOGRADO COMPANHEIRO: SE ELE NÃO ARRISCA A VIDA PELOS VIVOS, QUANTO MAIS PELOS MORTOS !... 

"
Mantenho a minha convicção: não se arrisca uma vida para trazer um corpo, que era o que estava aqui em causa. Nós podíamos congelar. Íamos ficar mutilados para satisfazer uma família? E não é bem uma família, porque eu falei com a mãe do Bruno e ela disse-me: “João, o Bruno está onde sempre quis estar”. A mulher dele diz o mesmo. O pai, que via o Bruno de ano a ano, é que está a fazer alarido e eu não vou discutir as reais motivações dele. A verdade é que nós não tínhamos capacidade"

 
ESCALADA DE JOÃO GARCIA AO SHISHAPANGMA - COM GROSSOS RABOS DE FORA..." STOP PRESS, STOP PRESS "

Diz o jornalista que acompanhou a expedição 
(corroborado por Garcia - autor da Mais Alta Solidão )que, Bruno Carvalho, morreu no dia 31 de Outubro "terça-feira à tarde na sequência de uma queda".Shisha Pangma - SIC Online - BlogsPorém, a notícia só foi divulgada para o acampamento base a meio da manhã do dia 1 de Novembro, hora local - "A comunicação rádio, às 10 da manhã (1 Novembro) caiu que nem “uma bomba” diz o jornalista da SIC, Aurélio Faria -

Mas então porquê esse silêncio?!..Por que razão se dá a notícia, dando a expedição como bem sucedida e depois se pede para se corrigir a noticia: STOP PRESS, STOP PRESS" - Sim, é o que ressalta em Death on Shishapangma publicado no Evarest News - Certamente é porque existirá algo que terá sido ocultado e que não corresponderá ao que foi declarado aos órgãos de comunicação social portugueses. É pelos menos a impressão com que ficamos. Ou será que se optou por dar uma notícia sem primeiro ter-se a certeza de confirmada a informação recolhida?!...blog da expedição.

De facto, pairam 
lacunas e contradições graves, que suscitam muitas interrogações e que carecem de ser esclarecidas morte do Alpinista Bruno Carvalho e a falta de apoio dos companheiros -. - Escalada de violência para João Garcia Alguns dos blogs onde o comportamento de João Garcia é questionado - Contamos voltar ao assunto - Entendemos que o abandono de Bruno carvalho, é um caso grave, que devia ser objectivo de investigação policial - Vamos aprofundar o assunto em próximas postagens.


JOÃO GARCIA , DEFENDE QUE, PARA CADA HERÓI, TEM QUE HAVER 500 SERVOS 

 Isso foi noutro tempo e por razões bem diferentes: agora, cada um na equipa quer também ser o protagonista do seu esforço e da sua vontade.
 
"Há 50 anos" - diz João Garcia - "havia uma hierarquia bem definida, uma pirâmide que tinha na base 500 pessoas a trabalhar, para que duas fossem ao cume. No nosso caso, éramos seis e os seis queríamos ir lá acima. Houve duas pessoas (Ana Silva e Hélder Santos) que tiveram o bom senso de concluir que não estavam em condições de ir ao cume e, por razões de saúde, nem sequer tentaram a ascensão. Os outros quatro foram ao cume e, na descida, houve um que caiu e morreu. Há 50 anos seria completamente esquecido." Jornal Record - 24 de Nov 2006
.

OS ACIDENTES NA ALTA MONTANHA SÃO FREQUENTES E NINGUÉM ESTRANHARIA SE SE DISSESSE A VERDADE - MAS O INDIVIDUALISMO E O EGOÍSMO EXACERBADO TEM SIDO A CAUSA DE MUITOS DESSES ACIDENTES   - GARCIA  CONTRATOU UM SHERPA A PRETEXTO DE PODER APOIAR OS COMPANHEIROS, MAS QUE USOU, DO PRINCÍPIO AO FIM, EM PROVEITO PRÓPRIO  ."Só pus a bandeira de Portugal por uma questão de educação

MAS QUE ADMIRAÇÃO JOÃO GARCIA NÃO SE PREOCUPAR COM O CORPO DO MALOGRADO COMPANHEIRO: SE ELE NÃO ARRISCA A VIDA PELOS VIVOS, QUANTO MAIS PELOS MORTOS !... 

"Mantenho a minha convicção: não se arrisca uma vida para trazer um corpo, que era o que estava aqui em causa. Nós podíamos congelar. Íamos ficar mutilados para satisfazer uma família? E não é bem uma família, porque eu falei com a mãe do Bruno e ela disse-me: “João, o Bruno está onde sempre quis estar”. A mulher dele diz o mesmo. O pai, que via o Bruno de ano a ano, é que está a fazer alarido e eu não vou discutir as reais motivações dele. A verdade é que nós não tínhamos capacidade"

NAS ESCALADAS DE JOÃO GARCIA - DOIS  COMPANHEIROS FICARAM PELO CAMINHO

"The news was being let out as to late summits on Shishapangma, but we got the news that the success might not be success again... A climber did not make it back. STOP PRESS, STOP PRESS..."Bruno Carvalho Died in the descent" was the message we got, time to hold the update..".

O segundo acidente que ocorre com João Garcia - O primeiro foi em  "Pascal died on the descent after summiting with Joao. While other climbers in the team turned back, Joao and Pascal keep going and reached the Summit of Everest. Pascal wanted to slow down and spend more time at up high on the way up, but Joao wanted to push on and set up high camp (which was not yet set up); they pushed on.... Joao set up camp 3 and Pascal arrived a couple of hours later at around 8pm. At midnight they left for the summit of Everest without oxygen!  - Death on Shishapangma


MUITAS DÚVIDAS POR ESCLARECER  - Diz o jornalista que acompanhou a expedição (corroborado por Garcia - autor da Mais Alta Solidão )que, Bruno Carvalho, morreu no dia 31 de Outubro "terça-feira à tarde na sequência de uma queda".Shisha Pangma - SIC Online - BlogsPorém, a notícia só foi divulgada para o acampamento base a meio da manhã do dia 1 de Novembro, hora local "A comunicação rádio, às 10 da manhã (1 Novembro) caiu que nem “uma bomba” diz o jornalista da SIC, Aurélio Faria –

Mas então porquê esse silêncio?!..Por que razão se dá a notícia, dando a expedição como bem sucedida e depois se pede para se corrigir a noticiaSTOP PRESS, STOP PRESS" - Sim, é o que ressalta em Death on Shishapangma publicado no Evarest News - Certamente é porque existirá algo que terá sido ocultado e que não corresponderá ao que foi declarado aos órgãos de comunicação social portugueses. É pelos menos a impressão com que ficamos. Ou será que se optou por dar uma notícia sem primeiro ter-se a certeza de confirmada a informação recolhida?!...blog da expedição.
De facto, pairam lacunas e contradições graves, que suscitam muitas interrogações e que carecem de ser esclarecidas morte do Alpinista Bruno Carvalho e a falta de apoio dos companheiros
 -. - Escalada de violência para João Garcia Alguns dos blogs onde o comportamento de João Garcia é questionado - Contamos voltar ao assunto - Entendemos que o abandono de Bruno carvalho, é um caso grave, que devia ser objectivo de investigação policial - Vamos aprofundar o assunto em próximas postagens.


O Bruno era o único que tinha levado máquina fotográfica analógica, de slides, e quando nós revelámos o último rolo, em Katmandu, estávamos magoados, é óbvio, mas também foi com alegria que verificámos que ele tinha ido ao cume. Ele tirou várias fotos, com os símbolos dos vários patrocinadores, estava com discernimento e, com certeza, muito feliz por ter atingido o cume dos seus sonhos"

Resgate de Bruno Carvalho

DIAS DEPOIS VÊM ENTÃO OS DETALHES -12H-15- "Bruno atinge os 8012 metros já depois do horário de segurança, mas com margem de tempo suficiente para descer aos 6900 metros, ainda com luz do dia! - Visão - 9 de Nov

Diz o jornalista que acompanhou a expedição (corroborado por Garcia - autor da Mais Alta Solidão )que, Bruno Carvalho, morreu no dia 31 de Outubro "terça-feira à tarde na sequência de uma queda".Shisha Pangma - SIC Online - Blogs.

RESGATE DO CORPO DO BRUNO CARVALHO - FICOU  EM ÁGUAS DE BACALHAU - O BANCO SERVIU-SE DA IMAGEM DE BRUNO - E ATÉ NA MORTE MAS NÃO DESPENDEU MAIS UM CÊNTIMO - OS MORTOS NÃO TÊM CONTA ABERTA E SÓ SE FOREM SANTOS (NA PERSPECTIVA CATÓLICA)É QUE FAZEM MILAGRES


Bruno Carvalho partiu na flor da vida. O seu corpo não foi resgatado e repousará para sempre nas neves gélidas daquelas longínquas e inóspitas paragens. Argumenta-se de que é da tradição: a de que, quem faz este tipo de desafios, parece ir já mentalizado para se entregar de corpo e alma à montanha - Poderá haver quem não se importe - parta disposto a tudo, apenas pensando receber em troca a glória ou a bênção de escalar tão altas montanhas e em manifesto desprendimento para os cifrões bancários - Mas, também, não menos verdade é o facto de que, muitos dos corpos que ali jazem, não foram devolvidos às suas famílias, pelas dificuldades e gastos que a operação acarreta - Parece ter sido o caso do Bruno. Fez-se um grande alarido mas tudo não passou de espectáculo mediático e de servir os interesses do milenium bcp que acabou por não mexer uma palha.Alpinismo:Resgate de português em marcha.Alpinistas chineses vão tentar recuperar corpo de Bruno Carvalho.....Operação inédita para resgatar corpo de alpinista - AltaMontanha.com.

....VENCE-SE SEMPRE QUANDO A VONTADE É DECIDIDA" - Cesare Maestri

Alpinista português morre depois de alcançar o Trono dos Deuses

"Bruno Carvalho, com 31 anos, era um dos valores confirmados do alpinismo português.

Considerado pelos companheiros, o "mais expansivo e optimista da expedição"Ao partir do
 acampamento base, evoca os seus desejos "três coisas: que a minha saúde se mantenha assim…Voltar lá para casa…e que o dia mais ou menos bom se mantenha (…) voltar a casa!… Partiu para a sua mais ambicionada aventura mas já não voltou a casa. Nem o seu corpo foi resgatado.


Longe vão os tempos heróicos das escaladas em busca da descoberta e por razões cientificas; o risco tornou-se, na actualidade, um bem consumível - e os bancos sabem porquê:Alpinista português João Garcia vale seis milhões de euros Mesmo assim ainda há os que desafiam o impossível : - Alpinista amputado alcança o topo do mundoNepalês o mais velho a escalar monte Everest até já os miúdos de 13 anos, por via da fama, se atrevem a ir ao Evarest - Alpinista de 13 anos subiu o Everest - João Garcia, receando talvez ser desconsiderado ou diminuído na sua vaidade, não gostou que o rapaz tivesse cometido tal ousadia e veio para os media a criticar a aventura. .

Os mortos não contam para as campanhas publicitárias. E, os condecorados, na perceptiva geral, não costumam ser os que morrem, mas os que ostentam a sua fama à custa do infortúnio de outros.

..
As montanhas fazem parte do mesmo todo: da Obra da Natureza! - Esta não tem fronteiras e nem se alicerçam em milionários patrocínios da banca: - quem a glorifica abnegada e desinteressadamente só poderá encontrar um único laço - O sentido da Harmonia, da grandeza e da Inteligência Universal. - Não sendo conspurcados os sublimes objectivos, vale a pena o arrojo, o desprendimento e todo o sacrifício para viver tão bela experiência - Não sou de todo alheio: tive a percepção na conquista ao Pico Cão Grande, em São Tomé - de que darei algumas notas e registos fotográficos na parte final deste post


Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise  - Navegador solitário e alpinista 


MINHA SINGELA HOMENAGEM AOS VERDADEIROS HERÓIS



ABANDONO E TRAGÉDIA - ESCALADA PARA A MORTE NO SHISHA PANGMA AO NASCER DO SOL - Excertos de anteriores postagens que editamos neste site

Claro que ninguém pode culpar, João Garcia, pela morte do Bruno Carvalho - pois os acidentes mortais nos Himalaias são frequentes - mas pergunta-se: será que, se ele tivesse procedido de outra maneira, que  o seu companheiro teria tido tão trágico destino?!... É bem possível que não.

Na sua qualidade de líder da expedição, parece não ter previsto nenhuma forma de assistência para superar um problema, uma eventualidade.

Claro que, se fosse menos egoísta e tivesse sido mais cuidadoso com a segurança, revelasse outro sentido de companheirismo e de espírito de equipa (pois deixou o companheiro para trás e nem uma corda lhe estendeu e, o sherpa, que fora contratado para apoiar os menos experientes, usou-o para seu proveito: serviu-se dele unicamente para lhe carregar o saco! - Revelando o maior desprezo pelas dificuldades e justas ambições dos seus companheiros - Dois deles, a Hélder Santos e Ana Santos, desistem do último lanço, regressam ao acampamento base - João Garcia, Rui Rosado e Bruno Carvalho, arrancam pela madrugada em direcção ao cume. Ao nascer do sol, o Bruno, vai um pouco mais atrasado(meia-hora) mas é o bastante para que, João Garcia e Rosado, o desprezem - Mas o Bruno lá vai na sua passada e no seu ritmo, não desiste e alcança o cume - Garcia e Rosado dizem que o atingiram. E que fizeram lá a sua festa - Mas, se a fizeram, não só não esperaram pelo companheiro como o perderam de vista. E, no entanto, ele alcançou o cume - As provas do trio (Garcia, Rosado e Sherpa) são duvidosas.

No nosso modesto ponto de vista, não acreditamos nas suas afirmações. Enquanto os auto-retratos do Bruno (recuperados da sua câmara, falam por si. Porém, como tivemos oportunidade de referir, esse não é o aspecto para nós mais importante- mas o aparente abandono a que terão votado o companheiro . O jovem alpinista ( de 31 anos) na última comunicação, que se conhece diz : "estamos a optar por cruzar aqui a pendente para ir ao cume principal … mas o cume principal ainda é um bocado longe!..vamos a ver se lá chegamos… Estamos a 7900 metros mais ou menos". Ora, os outros, seguiram em frente ou cruzaram a pendente?... A reportagem não esclarece. ... E o sherpa foi lá mesmo ao cume principal?!... Ou terão dado meia volta?... Pois, segundo relatam, o Sherpa, nesse dia, queria voltar a casa: estaria ele pago para correr o risco (de passar pelo chamado "fio da navalha" do Shisha Pangma - considerada a parte mais perigosa e difícil?... E, se ele se recusasse a ir lá, Garcia estaria disposto a prescindir da sua muleta?.... Veja-se atentamente o vídeo da expedição (a partir do 23.52 Expedição Portuguesa ao Shisha Pangma e extraiam-se daí as conclusões... O Bruno Carvalho era considerado "a alma de qualquer expedição!”.Mesmo assim houve quem não tivesse alma para se juntar à sua alegria na concretização do seu sonho - e vergonhosamente o abandonasse! - Vindo a ser encontrado morto, mais tarde.

INDIVIDUALISMO ATÉ QUE PONTO...

O alpinista João Garcia contrata uma Sherpa para ajudar os companheiros na expedição ao Shisha Pangma, mas arranca com ele em toda a escalada, deixa-os para trás e despreza as suas dificuldades - Claro, sempre ia mais aliviado da carga - um dos quais viria a ser encontrado morto

A
 notícia só seria, porém, dada no dia seguinte. Desconhecem-se os contornos do que verdadeiramente se passou. A única versão é a de Garcia e do Jornalista que o  acompanhou. Mas suscita muitas interrogações .QUE GRANDE CAMARADA E LÍDER!! - COM O NURO SEMPRE DE FLANCO , NÃO ADMIRA: "Ali, amigo não empata amigo. Para se ter uma noção, no dia anterior, na chegada aos 7.000 metros, cheguei eu e o Nuro e montámos as tendas, que tínhamos acarretado. Uma hora depois chegou o Bruno, duas horas depois chegou o Hélder e três horas depois chegaram o Rui Rosado e a Ana. Isto é, eles estiveram a gerir energia, porque a seguir há o dia do cume" - - Agora imagine-se o que não teria acontecido lá para cima! 


Bruno Carvalho

Oh! mas que estranha aventura é essa!
Que sagrado ou ímpio altar é esse!
que pede a quem o venera,
a quem, tão arrojado, a ele se eleva,
tão brutais sacrifícios?!
– E tu, ó Bruno! (não duvido),
tendo plena consciência desse alto risco,
nem por isso vacilaste! Não hesitaste!
Escarpando o agudo e magnifico cume!
Acedendo à morada dos deuses,
templo de claridade e de grandeza!

Indiferente à hora e ao instante! – Embora sabendo,
de antemão, o preço que poderias pagar
por uns escassos instantes de glória,
não lhe voltaste a cara! – Enfrentaste-o,
mesmo até aos píncaros da sua mais altiva imponência,
até ao ponto onde poderia ser mais fatal a sua beleza!


Nada te conseguiu demover!

DIZEM QUE FORAM ENCONTRAR O CORPO ÀS 16 DA TARDE, MAS SÓ COMUNICARAM A OCORRÊNCIA AO ACAMPAMENTO BASE NO DIA SEGUINTE ÀS 10 HORAS - DIZEM QUE FOI PORQUE NÃO HAVIA BATERIA NAS PILHAS

Houve pilhas para comunicarem e dizerem o que lhes apeteceu, enquanto tudo lhes corria de feição – Mas já não havia bateria quando era necessário comunicarem com o acampamento base, darem conhecimento imediatamente à família e, sobretudo, comunicarem  com as autoridades. Pois, se nessa tarde encontraram o corpo o bruno morto, quem diz que não seria possível resgatar o corpo de helicóptero?

 DEIXOU O COMPANHEIRO SEPULTADO NAS NEVES ETERNAS DOS LONGÍNQUOS HIMALAIAS E AINDA POR CIMA É INDECOROSO PARA COM A FAMÍLIA ENLUTADA 



CASAL BRASILEIRO SACRIFICOU A ESCALADA PARA SALVAR A VIDA DE JOÃO GARCIA - MAS ELE NÃO FEZ O MESMO PELO COMPANHEIRO QUE LÁ FICOU

.Reposição de excertos do poste editado neste site em Julho de 2010 - 

"Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou pôr em perigo a vida de qualquer ser vivo"..."e se encontram livres das limitações do egoísmo"... "desfrutam o prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo"

Paulo
 Coelho (Brazilian) and Helena Coelho (Brazilian) wife of Paulo, are credited with helping Joao part of the way back down. It must have been very difficult to be with an emotional Joao during those hours. Thank You Paulo & Helena ! Good Deed: The Georgian doctor that treated Joao after Joao descended. The Georgian doctor refused to accept any payment for his services. Good Deed: The Italian climbers and unknown sherpas who climbed back up to attempt to find Pascal and (you would assume) Tadeusz, only to arrive a little late. They saw Pascal fall to his death. EverestNews.com is sure others also deserve positive press from their actions. We say Thank You again to all who assisted.


MAIO 1999 - "O casal Paulo e Helena não sabe quando poderá fazer nova investida no Everest. Dos 100 alpinistas desta temporada no lado tibetano, eles eram os únicos sem patrocínio. Gastaram 40.000 reais do próprio bolso, ficaram sem dinheiro, mas se orgulham de ter no currículo o salvamento de um colega. Esse comportamento é uma raridade em grandes altitudes. Uma prova disso é que, no acampamento, quando buscaram companhia para ir atrás de Garcia, ninguém se prontificou. Um italiano ainda afirmou: "Esqueçam, ele já deve estar morto".

Eu teria muita honra em continuar a defender o nome e a capacidade de Portugal, mas as pessoas não compreendem. A partir de agora irei com estrangeiros” 24 de Nov. Record - Declarações de João Garcia ao Record, em reacção à morte de Bruno Carvalho


Mensagem enviada a Paulo e Helena:

(...) João Garcia deve andar, certamente, muito enganado com a prática e o verdadeiro espírito de quem ama e desafia a montanha: já deixou dois companheiros pelo caminho e, porventura, o mesmo poderá acontecer, numa outra escalada que eventualmente venha a organizar(talvez não com portugueses, porque ele jurou não o voltar a fazer) mas com algum alpinista de outra nacionalidade que desconheça o seu individualismo. Ainda por cima, é provocador para com a dor e o luto da família que perde o seu ente querido - Sim, o Bruno perdeu avida, ao que parece, muito por culpa da forma leviana e irresponsável como organizou e liderou a referirda expedição. Pois compreenderão que o espírito de quem abraça e arrisca a vida em escalar picos ou altas montanhas, não se compadece com a pressa daqueles que visam apenas a fama e bater recordes de competição - em que a vida dos outros parece não ser o bem mais precioso - Correm para a montanha não pelo espírito de desafio com a sua adversidade e de contemplarem a sua beleza - mas na ânsia egoísta de nomeada e mostrarem currículo.

Shihsa Pangma - A montanha que vós bem conheceis e que tem servido até de vossa preparação - venho, pois, dar-vos os meus parabéns e um grande abraço de afecto e de reconhecimento pela vossa opção de vida - ou antes, por terdes conseguido conciliar a vossa vida profissional com tão sincero e expressivo amor à montanha. A luta maior do Paulo é o cancro mas eu acredito que a força de vontade dele - que o tem feito escalar as maiores montanhas da Terra - o há-de ajudar a sobrepor-se à doença . Meu pensamento estará com a sua coragem e as vossas preces. - Parabéns pela vossa determinação - e ainda pela vossa tão enternecedora generosidade, abnegação e alto heroísmo. 

Sei que, ambos, sacrificaram a vossa escalada para socorrem o alpinista português João Garcia, na escalada ao Evarest, em que também participáveis, nas expedições de Maio de 1999 . É talvez um pouco tarde, mas só agora tomei conhecimento. Sem dúvida, um gesto de elevado heroísmo e de generosidade. Eu já falei do vosso gesto nas minhas anteriores postagens, onde me referi ao exacerbado egoísmo e individualismo de Garcia: que, em vez de prezar a solidariedade e o companheirismo, de fazer da escalada um reforçar de convívio, de amizade e de fraternidade, deu-nos o mais deplorável exemplo de fingimento e de hipocrisia. Não se importando de deixar para trás (quer à subida quer à descida) um elemento da sua equipa na expedição que liderou ao Shisha Pangma - E vejam: ainda mal havia nascido o sol! - Já se ouvia naquele silêncio e pureza da montanha, tão desumana expressão: O Bruno vem lá em baixo… nós temos que o deixar

E, de facto, deixaram-no mesmo - Lá ficou sepultado para sempre.Pelo que se vê, na mente de João Garcia o que prevalece é a competição: - é mostrar que ele é o maior dentre os maiores a escalar montanhas ! - Afirma que a escalada "é um desporto colectivo até ao último acampamento, é individual daí até ao cume. Nessa altura, cada um está por si" - Claro que, cada um tem que caminhar com as suas pernas, carregar a mochila, pegar na sua picareta e agarrar-se com os seus braços e fazer valer a sua técnica, resistência e habilidade!

1.25 -"Temos que ter a noção que a 8000 m de altitude com 30º negativos. Nós não podemos parar muito tempo senão arrefecemos! A máquina que produz calor e que nos aquece é o organismo. Mas só produz esse calor se nós estivermos em movimento! - Se parámos meia hora congelamos" Resgate de Bruno Carvalho. - Mas esperou 4 horas no topo do Evereste pelo companheiro que depois morreria estatelado e ele safou-se porque um casal brasileiro, sacrificou a sua escalda, preferindo salvá-lo. - Quis ser o primeiro de uma expedição de 100 alpinistas, em vez de acompanhar a sua progressão, quis arvorar-se em exibicionista - E então como é possível acompanhar um cego ou um amputado?

MAS PÔDE PARAR 4 HORAS NO CUME DO EVERESTE! - À espera que Pascal chegasse .

O regresso foi feito já durante a noite, e, a complicar ainda mais a situação, as condições atmosféricas agravaram-se subitamente, surpreendendo-os na zona tecnicamente mais difícil e o belga sentiu-se mal e voltou a ficar para trás
, acabando por se estatelar num precipício - No dia seguinte, depois de ele próprio ter andado à deriva e a precisar que o ajudassem é que queria voltar a subir - mas era tarde de mais: Pascal já tinha morrido. Se já lá levaram um cego (veja-se o maravilhoso exemplo no vídeo atrás) e um amputado e esperaram o tempo que foi necessário, por que razão ele teve necessidade de ir tão apressado?!... Não teria sido preferível (em vez de lá ficar aquele tempo parado) ajudar o companheiro e procurar não se distanciar tanto? - Assim, obrigou-o a forçar uma escalada e, se o avanço não fosse tão grande, haveria pelo menos a possibilidade de voltar ao acampamento e encetar a escalda no dia seguinte com outra segurança ou a adiá-la para outra oportunidade.

Garcia só não morreu por muita sorte e porque teve duas almas generosas a renunciarem à sua escalada e a socorrem-no. Mas ele não fiz isso com o Bruno: abandonou-ou à subida e à descida - Pelos vistos, a escalada de João Garcia ao Evarest não é norteada pelos mesmos objectivos que, por exemplo, os casal Coelho, que o safou.

"O Casal Coelho chegou a ir ao Everest em 1998, incluído na expedição de Pascal Debrouwer (Bélgica), mas acabou não escalando a montanha. Aqui é necessário dar uma explicação sobre as atividades montanhísticas de Paulo e Helena. Oficialmente eles foram tentar o Everest em 1991, 1997, 1998, 1999, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007. Onze vezes ao todo. Para o casal, contudo, a contabilidade é bem diversa. Eles diferenciam as reais tentativas de outras idas nas quais apenas desfrutaram o contato com o Everest, sem tentar efetivamente chegar ao cume".A História do Himalaísmo Brasileiro - Parte V - AltaMontanha.com-.

GARCIA DISTANCIOU-SE SEMPRE DE PASCAL - quer à subida quer à descida - Depois, quando a tragédia se abateu - talvez porque a consciência lhe terá pesado, já estava pronto a voltar para trás - só que despertou tarde e a más horas para os riscos inerentes à falta de espírito de equipa e de companheirismo - A seguir um excerto do que foi dito num dos relatórios do EverestNews.

.It has been confirmed then that Pascal fell, approx. 1000 meters, from other climbers who saw him fall. The point on the mountain of the fall varies in the reports to EverestNews.com.
* A few other bits and pieces: Joao Garcia fearing the possible loss of his friend wanted to go back up for Pascal by ALL reports. Numerous climbers finally convinced Joao to abandon the idea of going back up after he just came down and let others go to attempt to help Pascal.

HÁ, NO ENTANTO, QUEM NÃO DEIXE DE COLOCAR O DEDO NA FERIDA EM EXPOR OS PORMENORES...

MAIO 1999(...)"Pascal morreu na descida depois da escalada com João. (...) Pascal quis abrandar (...) mas João queria empurrar e montou um acampamento alto (que ainda não fora criado) (....) João montou um acampamento 3, e Pascal chegou um par de horas mais tarde, em torno de oito horas. .(...). Eles começaram a descer, ele foi ficando escuro (…) João seguiu em frente deixando atrás Pascal de novo ... João chegou ao acampamento alto, mas em péssimas condições. Pascal não volta ... poloneses no dia seguinte encontraram Pascal abaixo o primeiro passo, mas não poderia despertá-lo. Como o dia começou quente, Pascal acordou e começou a descer a montanha (...) Ele foi visto caindo da montanha por outros alpinistas - tradução Google...Death on Shishapangma

Everest
Capítulo 14 - EVEREST 1999 (8.850m)
.. In A História do Himalaísmo Brasileiro - Parte V - AltaMontanha.com-

(...) "O Casal Coelho chegou a ir ao Everest em 1998, incluído na expedição de Pascal Debrouwer (Bélgica), mas acabou não escalando a montanha. (...)
O lusitano João Garcia partiu ao cume no dia 18 de maio de 1999, pisando-o por volta das 2 da tarde do dia 19. Ficou no cimo aguardando Pascal Debrouwer, que lá só chegou muito tarde, pelas 16:00h. Na descida anoiteceu antes de eles atingirem o Segundo Escalão (que é a parte mais tecnicamente complexa da aresta nordeste). Para piorar as coisas, Pascal, acometido do mal agudo da montanha, ficou para trás e se perdeu. Não tendo como descer na escuridão, João Garcia dormiu ao relento, encolhido ante temperaturas congelantes. Mesmo debilitado, no dia seguinte resolveu procurar Pascal, sem saber que a esta altura ele já havia morrido (alguns montanhistas viram o belga cambalear e desabar para a morte face norte abaixo)(...)

João Garcia
"Nessa altura da história os brasileiros passam a ter papel crucial. Sabendo dos problemas com João, o Casal Coelho abdica do cume para auxiliar o colega em apuros; 'nosso grande desafio era salvar a vida do João, por isso desistimos de tentar chegar ao topo' (Revista Veja de 23 de junho de 1999). Paulo e Helena sobem mais de uma vez até encontrá-lo, por volta da meia-noite, e o conduzem até o campo de altitude. Depois conseguem trazê-lo, precariamente, até o base avançado. Paulo ainda contrata um grupo de escaladores tibetanos para descê-lo até um local onde pudesse ser  evacuado de jipe para o hospital."

(...)Dessa expedição a lição que fica é o humanismo, a solidariedade, que vale mais do que mil cumes, gesto que não passou despercebido, tendo o casal angariado o merecido prêmio Fair Play Prize da Unesco. Helena, na volta ao Brasil, ainda deu mais uma demonstração bonita, procurando em suas declarações sempre preservar o alpinista lusitano, enfatizando que não o tinham salvado, mas apenas prestado alguma ajuda (Aventura e Ação 94, de 2002, p. 40)"A História do Himalaísmo Brasileiro - Parte V - AltaMontanha.com

SUBIR À MONTANHA NÃO É O MESMO QUE COMPETIR NUM RALY - EIS AINDA ALGUNS EXCERTOS DA REVISTA VEJA - DAS HORAS DE PESADELO COM QUE SE CONFRONTOU O O CASAL COELHO -

Fomos e a uns 150 metros achamos João 
(Garcia) vindo. Ele estava super stress, cansado, mas reconheceu a voz do P (Paulo). Agarramo-nos a ele e trouxemos para a barraca. Demos líquido, aspirina, luvas na mão, tiramos as meias molhadas, voltamos a colocar as botas. Congelados nariz, mãos, pés. Era quase meia-noite". - Excerto do diário

(..)Paulo Rogério Coelho e Helena Coelho, ambos professores em São Paulo. O casal arriscou a vida para salvar a de um outro alpinista, João Garcia, que estava morrendo congelado perto do topo da montanha. Garcia foi o primeiro português a chegar ao pico do Everest, a 8848 metros de altitude, em 18 de maio. Ao tentar descer, começou a delirar e ficou doze horas perambulando sem rumo no gelo. Foi encontrado pelos brasileiros rastejando, já quase sem sentidos, com a ponta dos dedos e o nariz congelados e em processo de necrose. Paulo e Helena desistiram de sua quarta tentativa de alcançar o cume para conduzir o colega português 750 metros montanha abaixo, onde encontraram atendimento médico. ..

Foram 32 horas de horror e desespero. Garcia e um companheiro de escalada, o belga Pascal Debrouwer, saíram do acampamento situado a 7000 metros, na madrugada de 17 de maio, para chegar ao cume sem garrafa de oxigénio. Paulo e Helena, que estavam a caminho desse acampamento, seguiam pelo rádio os passos da dupla. Para percorrer os 1848 metros que faltavam até o topo, Garcia e Debrouwer pretendiam caminhar o dia e a noite toda e atingir o objetivo por volta das 12 horas do dia seguinte. Depois, seria preciso voltar ao acampamento no máximo entre 6 e 8 horas da noite. O plano, porém, não funcionou.

(…)Garcia só chegou aos 8.300 metros ao meio-dia e, pelo rádio, avisou que tinha perdido Debrouwer. "Ele ficou desesperado, pegou uma garrafa de oxigénio e resolveu subir outra vez, atrás do amigo", conta Helena. "Pelo rádio, apelamos para que ele desistisse da ideia, mas não teve jeito". Segundo Helena, uma equipe polonesa chegou a ver Debrouwer sentado no gelo em estado de semiconsciência, mas preferiu seguir em frente sem ajudá-lo. Pouco depois, outra equipe viu-o sair do estado de torpor, caminhar em ziguezague e, num passo em falso, despencar num precipício.

(…) Desde as 20 horas, Paulo e Helena faziam rondas para tentar resgatar Garcia. "Íamos gritando o nome dele e procurando pegadas fora da trilha, na direção do precipício", conta Paulo. À meia-noite eles, finalmente, encontraram o alpinista português. O frio e a baixa oxigenação reduziram a irrigação das extremidades do corpo de Garcia.

"ESQUEÇAM...ELE JÁ DEVE  ESTAR MORTO..."

Os dedos das mãos e dos pés e o nariz estavam pretos, congelados. Os tecidos começavam a necrosar. Em estado de choque, ele mal falava. Os brasileiros arrastaram-no até a própria barraca, onde lhe deram chá, sopa e aspirina. Depois esperaram amanhecer para levá-lo até a Base Avançada, a 6.400 metros, onde havia um médico. "Nosso grande desafio naquele momento era salvar a vida do João", lembra Helena. "Por isso, desistimos de tentar chegar ao topo".

Na semana passada, internado no Hospital Universitário de Zaragoza, na Espanha, Garcia ainda se recuperava das queimaduras provocadas pelo frio. Paulo e Helena chegaram a São Paulo há três semanas. O casal não sabe quando poderá fazer nova investida no Everest. Dos 100 alpinistas desta temporada no lado tibetano, eles eram os únicos sem patrocínio. Gastaram 40.000 reais do próprio bolso, ficaram sem dinheiro, mas se orgulham de ter no currículo o salvamento de um colega. Esse comportamento é uma raridade em grandes altitudes. Uma prova disso é que, no acampamento, quando buscaram companhia para ir atrás de Garcia, ninguém se prontificou. Um italiano ainda afirmou: "Esqueçam, ele já deve estar morto". In Veja


.Na verdade, de que valia João Garcia ir procurar o companheiro Pascal, depois de o ter deixado para trás isolado - Aliás, tanto à subia como à descida - Manter o ritmo de escalada não significa perder o companheiro de vista ou através de meios de comunicação e a horas de distância - já não bastou esse infeliz exemplo, Garcia e fez a mesma coisa com Bruno Carvalho..


PAULO ROGÉRIO PINTO COELHO E HELENA GUIRO PACHECO PINTO COELHO - TAMBÉM JÁ ESCALARAM O SHISHA PANGMA - QUE USARAM SOBRETUDO COMO MONTANHA DE PREPARAÇÃO E ACLIMATAÇÃO PARA ESCALAREM O EVAREST


Capítulo 8 - SHISHAPANGMA 1997 (8.027m)
"O Shishapangma - também grafado costumeiramente Shisha Pangma e Xixabangma - é a décima quarta montanha mais elevada do planeta, com 8.027m segundo medições mais acuradas. Alguns mapas dão a ela 8.047m e a colocam em 13º lugar, à frente do Gasherbrum II (8.035m), mas esta altitude não é aceita por todos.
(...)
.Shisha Pangma
O Shishapangma tem uma particularidade interessante. A rota tradicional leva os montanhistas até o cume central (Shishapangma Central), 17 metros mais baixo que o cume principal. De lá é necessário fazer travessia por uma aresta exposta, em mais ou menos uma hora de caminhada, até o ponto culminante.
A maior parte dos escaladores, ou por falta de informação (há uma ilusão de ótica de que o cume central é mais alto do que o principal), ou por cansaço ou por má-fé, dão meia volta neste ponto mais baixo, e isso se reflete estatisticamente
(...)
Paulo Rogério Pinto Coelho e Helena Guiro Pacheco Pinto Coelho, ou carinhosamente Casal Coelho, tencionando escalar o Everest, resolveram primeiro ir ao Shishapangma fazer aclimatação e assim poupar tempo no Chomolungma.

Chegaram ao Shisha em abril de 1997, sem carregadores, cozinheiros ou sherpas. Como o período de escalada normal desta montanha é o segundo semestre, o casal a pegou completamente vazia, deserta, inteirinha para eles. Somente os dois e uma imensidão de gelo e rocha para desbravar.
Oito dias após finalmente uma expedição germano-italiana aportou, quebrando um pouco a solidão dos brasileiros. Subiram e desceram várias vezes a rota normal até 7.000m, máxima quota atingida. Embora não tenham fixado cordas, efetivamente foram eles que abriram caminho nesta temporada.
Tendo em vista que o objetivo principal não era fazer cume, mas apenas aclimatar (eles tinham apenas duas semanas para dedicar ao Shisha), deram a expedição por encerrada no dia 25 de abril de 1997 e partiram rumo ao Everest - Excerto A História do Himalaísmo Brasileiro - Parte IV - AltaMontanha.com

RODRIGO GRANZOTTO PERON - AUTOR DO HIMALAÍSMO BRASILEIRO - DIZ QUE PAULO COELHO E HELENA COELHO CULTIVAM UM ESTIO SIMPLES E MUITO PESSOAL NAS SUAS ESCALADAS

.EVEREST 1997 (8.850m)
Paulo Coelho e Helena Coelho têm definitivamente aventura circulando nas veias. Após conquistar inúmeras montanhas no Brasil e nos Andes, partiram para desafios mais distantes e mais elevados, na amplidão do Himalaya. De todos os predicados que atraem tantos admiradores, alguns sobressaem: a grande humildade; o humanismo, participando do auxílio e resgate de vários alpinistas em apuros; e o amor incondicional à montanha.
Everest
Nessa segunda ida ao Everest abandonaram o estilo da expedição de 1991 e começaram a forjar o alpinismo que é a marca registrada deles até hoje: escalada a dois (apenas o casal), leve, com pouca estrutura, sem grandes patrocinadores, por fair means, sem oxigênio suplementar ou sherpas, seguindo com fidelidade as regras do montanhismo enquanto esporte. Excerto de História do Himalaísmo Brasileiro - Parte IV - AltaMontanha.com

.Paulo Coelho, 56 anos, físico e alpinista  -"Ele descobriu o câncer de próstata em 1999. Tratou-se e continua praticando alpinismo com a mulher, Helena. Há 30 anos, eles encaram as montanhas mais altas do mundo. Sem guia, sem tubos de oxigênio, sem carregadores de bagagem. O esforço para escalar os 8.850 metros é a resposta de Paulo ao câncer



Escalei o Everest umas oito vezes. A última foi em abril. É a montanha mais alta do mundo. O maior desafio do alpinista, em termos de altitute. Fui com minha mulher, Helena. Sem levar oxigênio extra, sem guia, carregando nossa própria bagagem, do jeito que achamos que é a forma mais correta de subir uma montanha. Chegamos a 8.400 metros de altitute. O Everest tem 8.850. Vamos voltar porque ainda falta um pedacinho a ser feito. Nenhum brasileiro fez o que gostaríamos de fazer. Mas a gente vai continuar tentando. Somos persistentes.

O Everest é um grande desafio, mas o câncer é mais difícil que ele. Convivo com a doença desde 1999, quando recebi o diagnóstico depois de fazer exames de próstata. A notícia foi como uma paulada, uma pancada na cabeça. Mas a fé em Deus me ajudou muito. Sou católico. Rezei, fiz tudo a que tinha direito. Só não fiz promessa.

A radioterapia e a quimioterapia me deixaram fragilizado. Não apenas fisicamente. Minhas reações psicológicas mudaram. Fiquei depressivo, intolerante, duro. Cheguei a pensar que nunca mais pudesse escalar. Mas, na virada do milênio, fomos para o Aconcágua. Foi difícil para mim, tinha enfrentado uma radioterapia forte algum tempo antes. Mesmo assim, continuei fazendo pelo menos uma escalada por ano.

Meu médico é mais que médico. Ele é meu gerenciador de qualidade de vida. Sabe que o esporte é muito importante para mim. Então ele tenta administrar o tratamento de forma que eu não tenha de abrir mão de meu prazer. Se eu não pudesse mais escalar, seria uma perda enorme. Seria como se um grande companheiro tivesse morrido.

Quando subo uma montanha, tenho a sensação do gol. É uma realização. O resultado de um ano de treino e planejamento. Volto da escalada, descanso para me recuperar fisicamente e já recomeço a treinar pensando na próxima. É uma coisa sem fim. Às vezes chego ao topo de uma montanha e de lá avisto outra com um caminho legal. Dá uma vontade de terminar aquele serviço e depois já pegar o outro.

Na primeira escalada ao Everest depois do tratamento, meu corpo estava fraco. Subi devagar, tive tremores, mal-estar, não cumpri exatamente meus objetivos. Mas não tive medo de morrer ali

Com a montanha, eu consigo negociar. Com o câncer, não. No ano passado, ele voltou. Isso me fez repensar a vida. Passei a encarar tudo com mais serenidade, com mais calma. Vi que não valia a pena me estressar com pequenas coisas. Não sou um Super-Homem, tenho limites. Percebi que o câncer virou um sócio. Um sócio com quem tenho de lidar para o resto da vida. Voltei a tomar os remédios da quimioterapia. Estou tocando numa boa.

No Everest, não penso no câncer. Penso na vida. O visual lá de cima é maravilhoso. É estar num ambiente incrível, com pessoas legais do mundo todo. É isso que se leva da vida. Tenho um conhecido que não gosta de tirar retrato. O que interessa para ele é o que fica guardado na memória. Eu também tenho esse modo de encarar a vida. No Everest, convivemos com pessoas de outras culturas, gente do monastério budista ali perto. Escalamos pelo lado do Tibete, que é mais barato.

A doença é mais difícil que o Everest. Com a montanha, consigo negociar. Com o câncer, não tem negociação. No ano passado, ele voltou

Certa vez, no final de uma expedição, decidimos passar no monastério para doar alimentos. Mas a estradinha desbarrancou no meio do gelo. Nunca vou esquecer da cena dos monges que vieram ajudar. Da alegria deles enquanto trabalhavam. Era uma satisfação genuína. Não estavam felizes por causa da carga. Os monges com aquelas roupas, carregando pedras pesadas, refazendo a estrada numa alegria incrível. Essa experiência me marcou. Se não fosse o alpinismo, eu não a teria vivido.
O alpinismo tem riscos. Mas há riscos num monte de coisas na vida. Ainda não sabemos qual montanha será nosso próximo desafio. Só sabemos que teremos um desafio. Certamente vai aparecer algo legal no ano que vem. Não temos patrocinadores. Acho que eles percebem que nosso espírito não é de chegar ao cume a qualquer preço. Nosso estilo é outro.

Então juntamos o dinheiro e vamos. Por isso, só podemos saber o destino perto da data da viagem. Só aí podemos saber se vamos conseguir ir ou não. Até hoje fizemos muitas viagens. Gostamos de escalar tanto em rocha quanto em gelo. Estamos sempre escalando por aí. Brasil, Cordilheira dos Andes, Alpes, Himalaia... Enquanto a carcaça estiver agüentando, vou tocando. Quero viver muitos e muitos anos Oncoguia - Eles sobreviveram ao câncer.


.VALE A PENA TENTAR....

O destino é o caminho

Suponhamos, então, que você tenha cumprido todos os planos, autoavaliações, mudanças de percurso. E chegue à tão sonhada meta. O que vem depois? Maria Helena quer o mestrado. Para Aníbal, cada descoberta no laboratório lhe ocupa com um mundo de novas perguntas. E para quem compra uma casa? Ainda tem a reforma, o jardim. E para quem escalou o Everest? A montanha é a mais alta do mundo, o que haverá depois dela?

Os alpinistas Paulo e Helena Coelho – ele, 57 anos, ela, 56 – não têm dificuldade em responder: “A gente vai mudar de montanha. Já escalamos o Aconcágua (a maior da América, na Argentina), o Cho Oyu (a sexta maior do mundo, no Himalaia), o Kilimanjaro (maior da África), o Mont Blanc (maior dos Alpes). A gente volta sempre ao Everest só porque ainda não chegou no cume”, diz Helena. “É isso que nos move, o desafio. No dia em que não tiver mais nenhum desafio na vida, ela não tem mais sentido”, completa Paulo.

.O detalhe é que o desafio desse casal tem 8.850 metros de riscos e dificuldades. Primeiro, o dinheiro: só a autorização para subir a montanha custa cerca de 10 mil dólares. Depois, muito treino – musculação, corrida, pedalada, técnicas de escalada. Tudo para enfrentar o frio de até 30 graus negativos, carregar 20 quilos de equipamento e comida nas costas, montar a barraca nos três acampamentos do caminho, descongelar o gelo para beber água, manter-se pendurado numa corda com ventos de até 120 km/h. Ah, e ainda escalar. Fora o treino mental: “A gente também faz ioga, que é importante pra manter o controle emocional”. Além de tudo, ainda tem o imponderável: o tenebroso clima do Himalaia. “Lá, durante um mês você vai ter uns dois dias de tempo ideal para a escalada ao cume. Às vezes, nem isso”, conta Paulo.

Melhor arriscar

A sobrevivência de Paulo e Helena não depende de conquistar o topo do Everest – ao contrário. Tão pouco ficarão ricos ou famosos. Simplesmente são apaixonados. Para muita gente, dedicar-se tanto a objetivos sem resultados práticos é loucura. Mas e se ninguém investisse? “Escolha qualquer projeto ousado e inovador na arte ou na ciência, no mundo esportivo ou empresarial: há uma profusão de razões lógicas e objetivas para não embarcar nele”, diz o economista Eduardo Giannetti em outro livro, Autoengano.- Excerto de - .Vale a pena tentar | Revista Sorria*.

.É VERDADE QUE A MORTE DE UNS PODE SER A FAMA OU A GLÓRIA DE OUTROS - JOÃO GARCIA DE IGNORADO A CITADO

Pascal Debrouwer was an interesting climber. A climber we have gotten to know well along with his partner Joao Garcia. Pictures of Pascal and Joao can be seen on our site here. (EverestNews.com does not usually post pictures of the News Page because many have problems loading the page.) One interesting picture is of Pascal with the North Face of Everest in the background. Pascal Debrouwer was also married, with one child. He was an independent, organizer of mountain travel, responsible of "Montagnes du Monde" in Belgium. He spoke French, English and Dutch. He had been an expedition leader and/or lead climber on several expeditions attempting mountains such as Cho-Oyu (8201m) in 92, Dhaulagiri (8167m) in 94, Annapurna (8091m) in 96, Everest (8846m) in 97. He planned an Manaslu fall 99 expedition. He was an young man, with an interesting future. His death is big news in Europe with radio and TV coverage May599.

MAS PASSAR A SER ASSIM TÃO FAMOSO!  - Com maior currículo entre os 


QUE DIZER DE UM AMPUTADO QUE ESCALOU O EVERESTE?


Pois é: - mas o alpinismo não é nenhuma prova de contra-relógio, para se saber quem é o primeiro a cortar a meta É certo que a nível individual também já se vai praticando esse despique. Mas, seja como for, nada deverá substituir-se aos fraternos laços de companheirismo e de solidariedade humana.

Bruno Carvalho, com os seus 31 anos, era considerado o mais expansivo e optimista da expedição. Além dos Himalaias, já havia pisado os cumes das ilhas Britânicas e dos Andes" . O herói da montanha acreditava que ele e os seus companheiros conseguiam "ir e voltar sãos e salvos, que todos os cinco cheguemos ao cume…” Infelizmente enganou-se: - foi abandonado e a sorte não esteve ao seu lado.Shisha Pangma - SIC Online.

 O MAIS BELO EXEMPLO DE CORAGEM E DE SOLIDARIEDADE - NUMA CONQUISTA À MAIS ALTA MONTANHA DA TERRA - PARAM QUANDO TÊM QUE PARAR... HOUVE TEMPO PARA TUDO - E ATÉ PARA LEVAR O INCRÍVEL E DESTEMIDO CEGO Erik Weihenmayer AH - AH! E DEPOIS CHEGAM AO CUME UNS ATRÁS DOS OUTROS E HÁ AINDA AQUELE ABRAÇO DO TAMANHO DO MUNDO!



PELA PERDA E PELA DOR
Texto ao lado - In Record

MAS ..
 "vale" seis milhões de euros....E JÁ FOI AGRACIADO COM UMA DAS MAIS ALTAS DISTINÇÕES PORTUGUESAS.condecorados alpinista João Garcia e banqueiro...
O MARAVILHOSO DE UM CEGO QUE ATINGE O CUME DO EVERESTE


 
...

 UM CEGO LOGROU ATINGIR O CUME DO EVERESTE

 Em 25 de maio de 2001, Erik Weihenmayer se tornou a única pessoa cega a atingir o cume do Monte Everest. Em 2008 ele subiu Pirâmide Carstensz, na ilha de Papua Nova Guiné, completando os Sete Cumes, o ponto mais alto em todos os continentes. Essa conquista fechou o circuito em uma viagem de 13 anos que tinha começado com a sua subida de 1,995 Mt. McKinley. Ele é acompanhado por uma empresa seleto de apenas 150 alpinistas ter realizado a façanha.Erik Weihenmayer |

-SÓ LÁ PODÍAMOS IR NOS TRÊS MESES DA GRAVANA - UMA CONQUISTA PALMO A PALMO E COM OS MEIOS MAIS ARTESANAIS 


....Diz Eric Shinpton. no livro " A Conquista do Evarest": "Ouvia-se, com frequência, a afirmação de que, infelizmente, após a conquista do Evarest, não restaria qualquer ponto da superfície da terra que o homem não tivesse pisado. Nenhum explorador concordou jamais com tal afirmação; e, para um montanhista, ela constitui um disparate" (...) "Parte dos que foram vencidos pertencem ao grupo dos que menos dificuldades oferecem.Muitos, de tantos que restam, exigirão muito mais trabalho e perícia." (...) Há milhares de outros. A grande maioria não tem nome. Nem se lhe conhece a altitude.(...) Alguns deles são bem mais difíceis de qualquer dos gigantes."

A CONQUISTA DO CÃO GRANDE - 1970 - 1975 - NUNCA ANTES ESCALADO
Tal como tivemos oportunidade de referir, não somos totalmente inexperientes no alpinismo - A escalada- na companhia de um são-tomense - a um dos picos mais difíceis de África - nunca antes escalado - e da qual narramos alguns dos episódios numa anterior postagem - ALPINISMO VERTICAL -deu-nos a perceber o valor do companheirismo e do espírito de equipa - coisa que, Garcia, parece desprezar - Já deixou dois pelo caminho. E, no entanto, já houve quem desistisse para lhe salvar a vida - Nem mesmo assim lhe terá servido de exemplo e de emenda. 


BRUNO CARVALHO - A GRANDE LIÇÃO DE FORÇA DE VONTADE E DE HEROICIDADE! .morte do Alpinista Brun....o Carvalho e a falta de apoio dos .....24horas Newspaper : Cadáver de companheiro de João Garcia nunca .

Cesare Mastri - In "A minha Vida é Trepar" - "Muitos me perguntaram porque subo sozinho. Talvez possa responder, claramente, citando as palavras de Edgar Lee Masters extraídas da antologia de Spoon River: Dar um sentido à vida pode levar à loucura mas uma vida sem sentido é a tortura
da inquietação e do vão desejo, é uma barca que anseia por mar mas o teme"

O DESPUDOR DE UM BANCO  QUE SÓ ENXERGAVA CIFRÕES E ÊXITO MAS ALGUMA VEZ SE PODERIA FALAR DE ÊXITO ONDE A IMACULADA NEVE FOI MANCHADA DE  SANGUE E MORTE?!...- E LÁGRIMAS - POR AQUELES QUE TÊM CORAÇÃO!

Mas ao Millennium bcp - o suporte financeiro das vaidades de João Garcia, parece ter contado apenas esta noticia: "(...)a equipa da expedição do João Garcia chegou ao cume do Shisha Pangma, cumprindo com êxito mais uma etapa do programa "Á Conquista dos Picos do Mundo"Shisha Pangma - Millennium bcp.

JOÃO GARCIA SUSTENTA-SE NA DESCULPA EGOÍSTA DE QUE, NO CHAMADO ATAQUE AO CUME, NÃO SE PODE PARAR, QUE NÃO SE PODE ESPERAR PELO COMPANHEIRO, SOB PENA DE SE MORRER CONGELADO 
COM ESSE CEGO INDIVIDUALISMO, ENTÃO POUCOS, LÁ TERIAM CHEGADO - "Reduzir uma montanha e todas as suas belezas naturais a uma pista de corrida vai contra a liberdade de movimento que tantos alpinistas apreciam"

SIC Online - Blogs"Sujeitos a temperaturas de 30 graus negativos," - diz Garcia - "temos consciência de que os fatos não produzem calor, apenas o conservam. Se abrandarmos o ritmo ou pararmos, podemos congelar e morrer. Aqui, não se vive, sobrevive-se. Todos estávamos conscientes do que íamos fazer, somos maiores de 30 anos."

Que pusesse os olhos nesta expedição ao Shishapangma 
Project Himalaya | 2003 Shishapangma Summit photo galler " e em tantas outras! - Quase sob o cume, a 7950 m, em vez de prosseguirem, aguardaram pelos mais atrasados "tomámos um passo para trás no tempoe contornaram as dificuldades por outro percurso: - "Sílvio (italiano) e Andrew tentou cruzar da esquerda para levar todos para o cume verdadeiro" (...) "A partir deste ponto usámos 170m de corda para chegar ao cumetradução

O QUE NÃO DEVE É (EM MOMENTO ALGUM) TROCAR-SE UM CUME POR A VIDA DE UM COMPANHEIRO - Mas sim progredir-se com calma e segurança; nunca perder de vista um elemento de equipa e deixá-lo para trás desamparado.
 
NA PERSPECTIVA DO INDIVIDUALISTA JOÃO GARCIA, LÁ NAS ALTURAS, CADA UM TEM QUE OLHAR POR SI Ali, amigo não empata amigo -  



HOMENAGEM A BRUNO CARVALHO - NOS TEMPLOS DO SOL  - 

 Com a presença de seu pai, Jorge Carvalho, no Maciço dos Tambores - Morreu ao descer do chamando "Trono dos Deuses" - Abandonado  pelo líder da expedição que não respeitou as suas justas aspirações e optou por não acompanhar a sua progressão ou ao menos tê-lo ao alcance da vista: fez a sua escalada e esteve-se nas tintas para o companheiro que seguia um pouco mais atrasado. Peço-lhes desculpa se estou a ser injusto mas este é o meu sentimento e não  vou ocultá-lo. Contudo, desde já me pontifico a publicar (neste site) qualquer comentário ou esclarecimento que queiram acrescentar - seja quem for.E vou imediatamente ao que gostaria de aproveitar para dizer ao principal responsável da fatídica expedição: - Na verdade, João Garcia, fala de um lamentável erro - mas o maior erro (julgo eu) foi e continua a ser o seu extremado individualismo
Lamenta a perda de um amigo" mas, ao mesmo tempo, descalça a bota, dizendo que "não é a primeira vez que um alpinista morre e o alpinismo continua" - Mas que grande novidade! ."A tragédia aconteceu por uma sucessão de erros que cometemos e não adianta ficar procurando respostas agora” - Sim, Garcia, nestas coisas, não costuma perder muito tempo e passa logo a outra. Segundo ele, só duas coisas mudaram em sua vida depois do acidente: “A vontade de escalar continuou. O que mudou foi que fiquei famoso em Portugal e ganhei um aspecto mais feioso”, O que não disse é que, a partir daí, a parada bancária também aumentou!

Quando se confunde o contacto com uma natureza selvagem mas bela, elevada à brancura imaculada das nuvens e do azul puro dos céus, bem como o espírito de superação com as adversidades do meio ambiente, a uma prova de contra-relógio, recordes com fins meramente egoístas e comerciais, relegando e desprezando sentimentos de solidariedade, algo há de perverso na prática desportiva daquele que já foi considerado o mais arrojado, épico e nobre desafio nas mais altas e inóspitas montanhas da Terra.

Pelo que se vê, na mente de João Garcia o que prevalece é a competição: - é mostrar que ele é o maior dentre os maiores a escalar montanhas ! - Afirma que a escalada "é um desporto colectivo até ao último acampamento, é individual daí até ao cume. Nessa altura, cada um está por si" - Claro que, cada um tem que caminhar com as suas pernas, carregar a mochila, pegar na sua picareta e agarrar-se com os seus braços e fazer valer a sua técnica, resistência e habilidade!

Pois é: - mas o alpinismo não é nenhuma prova de contra-relógio, para se saber quem é o primeiro a cortar a meta É certo que a nível individual também já se vai praticando esse despique. Mas, seja como for, nada deverá substituir-se aos fraternos laços de companheirismo e de solidariedade humana.

Bruno Carvalho, com os seus 31 anos, era considerado o mais expansivo e optimista da expedição. Além dos Himalaias, já havia pisado os cumes das ilhas Britânicas e dos Andes" . O herói da montanha acreditava que ele e os seus companheiros conseguiam "ir e voltar sãos e salvos, que todos os cinco cheguemos ao cume…” Infelizmente enganou-se: - foi abandonado e a sorte não esteve ao seu lado.Shisha Pangma - SIC Online.





 O MAIS BELO EXEMPLO DE CORAGEM E DE SOLIDARIEDADE - NUMA CONQUISTA À MAIS ALTA MONTANHA DA TERRA - PARAM QUANDO TÊM QUE PARAR... HOUVE TEMPO PARA TUDO - E ATÉ PARA LEVAR O INCRÍVEL E DESTEMIDO CEGO Erik Weihenmayer AH - AH! E DEPOIS CHEGAM AO CUME UNS ATRÁS DOS OUTROS E HÁ AINDA AQUELE ABRAÇO DO TAMANHO DO MUNDO!

 UM CEGO LOGROU ATINGIR O CUME DO EVERESTE




 Em 25 de maio de 2001, Erik Weihenmayer se tornou a única pessoa cega a atingir o cume do Monte Everest. Em 2008 ele subiu Pirâmide Carstensz, na ilha de Papua Nova Guiné, completando os Sete Cumes, o ponto mais alto em todos os continentes. Essa conquista fechou o circuito em uma viagem de 13 anos que tinha começado com a sua subida de 1,995 Mt. McKinley. Ele é acompanhado por uma empresa seleto de apenas 150 alpinistas ter realizado a façanha.Erik Weihenmayer |

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