expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Solstício do Inverno 2016 – Da Noite mais longa ao mais pequeno do ano – Que entrou gelado e coberto por denso nevoeiro – Celebrado ao nascer do sol, surpreendentemente com algumas abertas, durante a breve cerimónia, que decorreu junto a antiquíssimo alinhamento solar, situado na área envolvente do Castro do Curral da Pedra, aldeia de Chãs, Foz Côa . - Que A Luz do Sol Abençoe a Humanidade e lhe traga a tão desejada harmonia e Paz - Foi o nosso voto

Jorge Trabulo Marques - Jornalista e Investigador



Não deixe de ler - depois deste nosso apontamento - o desenvolvido artigo que editamos, acerca deste evento, em http://www.vida-e-tempos.com/2016/12/celebracao-do-solsticio-do-inverno-dia.html

O início do 1º dia do Inverno, no Hemisfério Norte, ocorreu,  hoje  às 10.44 de 21 de Dezembro de 2016 – Nós  saudámo-lo  às 08.30 -  Cerimónia breve e simples, a escassos metros de um antigo castro e quase no topo da colina mais alta da Mancheia-Tambores,  no entanto,  nem por isso destituída de  expressivo significado 

Claro  não íamos a contar com  as simpáticas presenças das já tradicionais celebrações dos equinócios e do solstício do Verão, noutros alinhamentos sagrados, existentes nesta mesma área, pois as manhãs do Inverno não costumam ser muito apelativas a festejos, além de que ainda o temos em estudo.. Talvez um dia ali possam comparecer mais pessoas: mas também não é esta a nossa preocupação, a de pretendermos dessacralizar o que deve ser visto apenas por quem verdadeiramente o aprecie e o compreenda.



A manhã esteve realmente muito fria – gelada - e pouco convidativa mas nem por isso nos inibiu de nos levantarmos cedinho e de ali comparecermos, certos de que, sairíamos, dali com renovas energias e com alma em festa – E foi esta a experiência, que ali pudemos viver, com António Lourenço: quer pela ampla e dramática beleza, que se contempla deste local, quer pela força telúrica que parece sentir-se emanar ainda dos escombros das ruínas do povoado circundante ao antigo castro, que ali se ergue num dos pontos mais altos da vertente sobranceira à margem direita do maravilhoso vale da Ribeira Centeeira - ou seja, num dos sítios mais  altaneiros da funda depressão tectónica do Graben de Longroiva - que se estende de sul para Norte para depois de passar pelo estreitíssimo e acidentado canhão dos Piscos e desaguar na foz do Rio Côa, junto à qual existe um dos mais famosos núcleos de gravuras do paleolítico.



Nos primeiros minutos, com o horizonte envolto por denso e gélido nevoeiro, tudo parecia fazer crer que o inicio do Inverno ia fazer jus ao tempo gelado que o caracteriza – Contudo, pouco depois, como por ação milagrosa do Grande Astro Luminoso dos Céus, este mostrou o seu brilho e a sua esplendorosa luz, por entre algumas névoas e todo o recinto foi iluminado, com os raios solares em perfeito alinhamento com a crista do menir em forma fálica, ao qual demos o nome de " Phallus Impudicus", por nos ter feito lembrar uma exótica espécie de cogumelos, que ali descobrimos naquele mesmo dia – Curiosamente, este ano, nem sequer vimos um para amostra, mas também não era esta a nossa preocupação

Durante a breve cerimónia, foram lidos poemas de dois  poetas da nossa região – De autoria de Orlando Marçalo, poeta e escritor, com vários livros publicados, mas com edições esgotadas, natural de vila Nova de Foz Côa, versos , extraídos do se livro Mocidade Florida, editado em 1910. E do poeta contemporâneo, Manuel Daniel, advogado, natural do concelho de Meda, residente em Vila Nova de Foz Côa, desde há muitos anos, onde goza de gerais simpatias, quer pela sua importante obra literária, que se reparte por  vários géneros, quer pela sua vida profissional e pela dedicação à causa pública – Os lindíssimos poemas, com o titulo, Inverno,  foram extraídos do seu livro “A Porta do Labirinto”.



Este vídeo é alusivo à cerimónia,  no dia de ontem, que realizámos na  véspera do solstício  do Inverno, com uma linda manhã de sol, se bem que muito fria e com algumas manchas de nevoeiro, ainda por desfazer nas partes mais baixas  das canadas e do vale - Atendendo às inconstâncias do tempo, que geralmente se faz sentir por esta altura, tomámos a iniciativa de anteciparmos  a celebração, aproveitando a visibilidade de um céu límpido, receando que as condições atmosféricas não fossem as mesmas – E, realmente, foi o que se verificou: Inverno entrou realmente, com cara de Inverno – deu-nos  uns flashes de um esplendoroso sol, ainda durante a cerimónia, tal como trás referimos, mas depois, além dos nevoeiros,   também o céu se cobriu de nuvens

DA NOITE MAIS LONGA AO DIA MAIS PEQUENO DO ANO NO HEMISFÉRIO NORTE – Que a Luz da Manhã  ilumine  e abençoe em paz e Harmonia Universal a Humanidade, com verdadeiro espirito de Natal  - Este era o nosso desejo, quando editámos este vídeo, pouco depois da meia-noite do dia de hoje  - E, de facto, lá estivemos, à hora prevista, 08.00 TMG no recinto da  Pedra “Phallus Impudicus"  - Inseridos no espírito de  uma das celebrações mais antigas da humanidade - Em Honra ao Deus Sol ou, ao Pai Sol, tal como o catolicismo assim já o definiu 



Nenhum comentário: