Não deixe de ler - depois deste nosso apontamento - o desenvolvido artigo que editamos, acerca deste evento, em http://www.vida-e-tempos.com/2016/12/celebracao-do-solsticio-do-inverno-dia.html
O início do 1º dia do Inverno, no Hemisfério Norte, ocorreu, hoje às 10.44 de 21 de Dezembro de 2016 – Nós saudámo-lo às 08.30 - Cerimónia breve e simples, a escassos metros de um antigo castro e quase no topo da colina mais alta da Mancheia-Tambores, no entanto, nem por isso destituída de expressivo significado
Claro não íamos a contar com as simpáticas presenças das já tradicionais celebrações dos equinócios e do solstício do Verão, noutros alinhamentos sagrados, existentes nesta mesma área, pois as manhãs do Inverno não costumam ser muito apelativas a festejos, além de que ainda o temos em estudo.. Talvez um dia ali possam comparecer mais pessoas: mas também não é esta a nossa preocupação, a de pretendermos dessacralizar o que deve ser visto apenas por quem verdadeiramente o aprecie e o compreenda.
Claro não íamos a contar com as simpáticas presenças das já tradicionais celebrações dos equinócios e do solstício do Verão, noutros alinhamentos sagrados, existentes nesta mesma área, pois as manhãs do Inverno não costumam ser muito apelativas a festejos, além de que ainda o temos em estudo.. Talvez um dia ali possam comparecer mais pessoas: mas também não é esta a nossa preocupação, a de pretendermos dessacralizar o que deve ser visto apenas por quem verdadeiramente o aprecie e o compreenda.
A manhã esteve realmente muito fria – gelada - e pouco convidativa mas
nem por isso nos inibiu de nos levantarmos cedinho e de ali comparecermos,
certos de que, sairíamos, dali com renovas energias e com alma em festa – E foi
esta a experiência, que ali pudemos viver, com António Lourenço: quer pela
ampla e dramática beleza, que se contempla deste local, quer pela força
telúrica que parece sentir-se emanar ainda dos escombros das ruínas do povoado
circundante ao antigo castro, que ali se ergue num dos pontos mais altos da
vertente sobranceira à margem direita do maravilhoso vale da Ribeira Centeeira
- ou seja, num dos sítios mais altaneiros da funda depressão tectónica do Graben de
Longroiva - que se estende de sul para Norte para depois de passar pelo
estreitíssimo e acidentado canhão dos Piscos e desaguar na foz do Rio Côa,
junto à qual existe um dos mais famosos núcleos de gravuras do paleolítico.
Nos primeiros minutos, com o horizonte envolto por denso e gélido
nevoeiro, tudo parecia fazer crer que o inicio do Inverno ia fazer jus ao tempo
gelado que o caracteriza – Contudo, pouco depois, como por ação milagrosa do
Grande Astro Luminoso dos Céus, este mostrou o seu brilho e a sua esplendorosa
luz, por entre algumas névoas e todo o recinto foi iluminado, com os raios
solares em perfeito alinhamento com a crista do menir em forma fálica, ao qual
demos o nome de " Phallus Impudicus", por nos ter feito lembrar uma exótica espécie de cogumelos, que ali descobrimos naquele mesmo dia – Curiosamente,
este ano, nem sequer vimos um para amostra, mas também não era esta a nossa
preocupação
Durante a breve cerimónia, foram lidos poemas de dois poetas da nossa região – De autoria de Orlando Marçalo, poeta e escritor, com vários livros publicados, mas com edições esgotadas, natural de vila Nova de Foz Côa, versos , extraídos do se livro Mocidade Florida, editado em 1910. E do poeta contemporâneo, Manuel Daniel, advogado, natural do concelho de Meda, residente em Vila Nova de Foz Côa, desde há muitos anos, onde goza de gerais simpatias, quer pela sua importante obra literária, que se reparte por vários géneros, quer pela sua vida profissional e pela dedicação à causa pública – Os lindíssimos poemas, com o titulo, Inverno, foram extraídos do seu livro “A Porta do Labirinto”.
Este vídeo é alusivo à cerimónia, no dia de ontem,
que realizámos na véspera do solstício do Inverno, com uma linda
manhã de sol, se bem que muito fria e com algumas manchas de nevoeiro, ainda
por desfazer nas partes mais baixas das
canadas e do vale - Atendendo às inconstâncias do tempo, que geralmente se faz
sentir por esta altura, tomámos a iniciativa de anteciparmos a
celebração, aproveitando a visibilidade de um céu límpido, receando que as
condições atmosféricas não fossem as mesmas – E, realmente, foi o que se
verificou: Inverno entrou realmente, com cara de Inverno – deu-nos uns flashes de um esplendoroso sol, ainda
durante a cerimónia, tal como trás referimos, mas depois, além dos nevoeiros, também o céu se cobriu de nuvens
DA NOITE MAIS LONGA AO DIA MAIS PEQUENO DO ANO NO HEMISFÉRIO NORTE – Que a Luz da Manhã ilumine e abençoe em paz e Harmonia Universal a Humanidade, com verdadeiro espirito de Natal - Este era o nosso desejo, quando editámos este vídeo, pouco depois da meia-noite do dia de hoje - E, de facto, lá estivemos, à hora prevista, 08.00 TMG no recinto da Pedra “Phallus Impudicus" - Inseridos no espírito de uma das celebrações mais antigas da humanidade - Em Honra ao Deus Sol ou, ao Pai Sol, tal como o catolicismo assim já o definiu
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